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“Extermínio de crianças por Israel é nazista. Repito, NAZISTA”, diz presidente colombiano

Gustavo Petro se referia a um ataque israelense em Deir el-Balah, na Faixa de Gaza.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, voltou a fazer duras críticas a Israel por conta do bombardeio indiscriminado contra a Faixa de Gaza, qalificando as ações do regime como nazistas.

“Eles dizem que isso não é nazista. Mesmo que a consciência ocidental não goste destes fatos, o extermínio de 5.300 meninos e meninas palestinos é nazista, repito NAZISTA”, escreveu Petro na rede social X.

A postagem faz menção a um ataque israelense em Deir el-Balah, no centro de Gaza. Quase 200 pessoas foram mortas em menos de dois dias desde o reinício dos ataques de Israel a Gaza, segundo a emissora Al Jazeera.

 

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“Se for preciso suspender relações com Israel, suspenderemos”, diz presidente colombiano

Israel suspende exportações à Colômbia e Gustavo Petro diz que seu país “não apoia genocídios”; Entenda a crise diplomática.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, usou as redes sociais neste domingo (15) para anunciar que não descarta cortar relações com Israel. A declaração vem num contexto de rusgas entre o mandatário colombiano e o estado judaico por conta da guerra que atinge o povo palestino com graves violações de direitos humanos. As rusgas, iniciadas por discursos do colombiano contrários à guerra, escalaram para o anúncio do corte de exportações israelenses ao país da América Latina que motivou a recente declaração de Petro.

“Se for preciso suspender relações com Israel, suspenderemos. Não apoiamos genocídios. Convoco a América Latina a uma solidariedade real com a Colômbia. Não se insulta o presidente colombiano. E se não formos capazes disso, o desenvolvimento da história é quem dirá a última palavra como na Grande Guerra do Chaco”, escreveu o mandatário, lembrando do conflito que envolveu a Bolívia e o Paraguai na década de 1930.

O presidente colombiano enfatizou a necessidade de Israel e Palestina se sentarem à mesa de negociações e trabalharem rumo a uma solução de dois Estados. Ele fez comparações históricas entre a situação em Gaza e atrocidades passadas. Em um comunicado postado no X, anteriormente Twitter, ele disse: “Gaza hoje aparece destruída ou mais do que o gueto de Varsóvia depois de ser destruído pela barbárie nazista em resposta à insurreição judaica e socialista naquele campo de concentração”.

“Nos convocaram para a guerra. Convocaram a América Latina para entregar máquinas de guerra e homens para ir aos campos de combate. Mas se esqueceram que eles mesmos invadiram os nossos países por várias vezes, os mesmos que hoje falam em lutar contra invasões. Se esqueceram que por petróleo invadiram o Iraque, a Síria e a Líbia. Se esqueceram que as mesmas razões que expressam para defender Zelensky são aquelas com as quais deveriam defender a Palestina. E se esqueceu que para cumprir as metas de desenvolvimento sustentável era preciso parar todas as guerras”, discursou Petro em vídeo que publicou nas redes sociais.