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Estadão, Alexandre Schwartsman e a lógica do “se está bom, é porque está ruim”

Ás vezes, tem-se a impressão de que se está lendo um jornalão brasileiro de cabeça para baixo e assistindo televisão plantando bananeira, tal o nonsense que o jornalismo econômico e político produzem nas gloriosas redações para agradar a banca;

Então, essa turma cai num dilema diante dos olhos da sociedade. Ou são cães de guarda da oligarquia em prontidão permanente, ou são incompetentes.

Particularmente, acreditamos que eles cumpram esses dois papéis, já que os interesses do andar de cima produzem falácias, muitas vezes cômicas, tal o barata voa que enfrentam quando a coisa não sai como previsto.

A frase lapidar de Alexandre Schwartsman, no Estadão, é uma pérola. “Se o país continuar crescendo a 3%, vai ter dificuldade com a inflação”

Sim, esta é a manchete que sintetiza o pensamento do ex-Santander. É dele também, que foi um entusiasta do golpe contra Dilma, a falácia virtual de que ela caiu por ter reduzido os juros ao menor patamar da história, de forma artificial, sem nunca explicar de que cartola tirou esse coelho do que seria queda de juros de forma artificial.

Assim, Alexandre Schwartsman, agora, banca um jogador brasileiro que estava em campo naquele fatídico 7 a 1 que o Brasil tomou da Alemanha, tentando desqualificar a vitória germânica com frases de filosofia de para-choque de caminhão, inspiradas num bêbado de fim de noite. Mas, pelo menos, mesmo bancando o ridículo, mostrou para a patrãozada que tentou alguma coisa para desqualificar o PIBão do governo Lula.