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Conteúdo enganoso atraiu as pessoas com ameaças de multas ou promessas de benefícios.
Estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgado nesta semana mostra que a Meta lucrou com a recente onda de fake news em torno do Pix. A empresa recebeu pagamentos para impulsionar a divulgação de anúncios fraudulentos que mencionavam a falsa “taxação do Pix” e o sistema Valores a Receber, do Banco Central.
O conteúdo citava políticas públicas e se apropriou de imagens do governo e de empresas públicas, como a Caixa Econômica Federal, para obter informações sensíveis e dinheiro de vítimas. O alcance das publicações foi ampliado pela ferramenta de anúncios do conglomerado de redes sociais, que controla Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp.
Um vídeo falso do ministro Fernando Haddad (Fazenda), feito por inteligência artificial, levantou uma onda de desinformação ao fazer circular o dado mentiroso de que haveria taxação do Pix. A crise alcançou um estágio elevado quando o deputado Nikolas Ferreira (PL) publicou um vídeo sobre o assunto.
No material, visualizado mais de 300 milhões de vezes, o deputado comenta uma norma da Receita Federal para fiscalizar transações via Pix acima de R$ 5.000 em fintechs. A identidade de Ferreira também foi usada na aplicação de golpes virtuais, em conteúdos gerados por IA.
Também foram usadas imagens de outras pessoas famosas, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o presidente Lula (PT) e o jornalista William Bonner. Essas pessoas tinham a imagem associada a formulários que pediam transferências via Pix e dados sensíveis como o CPF.
UFRJ identificou mais de 1 mil anúncios fraudulentos
A Meta permite que usuários paguem a partir de US$ 5 por semana para impulsionar seus posts. Isso ocorreu no caso dos anúncios fraudulentos em relação ao Pix. Quanto mais o usuário pagar, mais pessoas visualizarão a peça golpista. A BBC mostrou que parlamentares de oposição, por exemplo, gastaram R$ 18 mil em anúncios contra o monitoramento do Pix.
Entre os dias 10 e 21 de janeiro, foram identificados 1.770 anúncios fraudulentos impulsionados no Facebook e no Instagram, segundo nota técnica do NetLab.
A coordenadora do estudo da UFRJ, professora Marie Santini, disse que o medo e a dúvida das pessoas podem ter sido motores da engrenagem que favoreceu os golpistas. “É possível que os estelionatários tenham se aproveitado de medo, dúvida e desconfiança causada na população devido à enxurrada de desinformação para atrair vítimas a clicarem em seus anúncios”, afirma.
Os anúncios fraudulentos identificados pelo NetLab atraíam as pessoas com ameaças de multas ou com promessas de benefícios. Páginas que usavam a identidade visual do Governo Federal sem permissão, o que configura crime de acordo com o Código Penal, fizeram 40,5% das propaganda fraudulenta.
O estudo da UFRJ mostra que o número de anúncios enganosos cresceu após o governo voltar atrás em relação às novas normas do Pix, revogando a instrução normativa da Receita Federal. ICL.
Deputada alcança mais de 5 milhões de visualizações em questão de horas.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) publicou um vídeo em resposta à narrativa de Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre as fake news relacionadas à portaria da Receita Federal sobre o Pix.
A publicação de Erika Hilton já acumula mais de 5 milhões de visualizações no Instagram e mais de 1 milhão no X.
Hilton afirma que a fake news de que o governo cobraria imposto sobre o Pix é uma cortina de fumaça carregada de desinformação, criada para esconder os ataques da base bolsonarista contra os trabalhadores brasileiros.
“O que o governo queria era aumentar para 5 mil reais [o limite de fiscalização] na tentativa de constranger e coibir criminosos, quadrilhas, pessoas que fazem movimentações de montantes financeiros bilionários muito acima de seus salários. E talvez seja isso que a extrema direita quer esconder. Talvez sejam esses os medos da extrema direita”, afirma Hilton.
“O governo está preocupado em combater a desigualdade, promover cada vez mais políticas que consigam dar dignidade aos trabalhadores e trabalhadoras do nosso país. E talvez seja essa a outra coisa que eles queiram esconder: a sua dignidade, os seus direitos, algo que eles sempre odiaram. Porque, para que os super ricos continuem aqui em cima, é preciso que os trabalhadores e os super pobres continuem produzindo toda essa riqueza. E esse sim é o verdadeiro interesse da extrema direita”, conclui a parlamentar.
Estão mentindo pra você.
O Pix é só uma cortina de fumaça. pic.twitter.com/CCwKCKizED— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) January 18, 2025
Ministro Fernando Haddad revogou medida da Receita Federal, após críticas da sociedade e da oposição, instigada por aliados de Bolsonaro.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (17/1) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está “por trás” da crise envolvendo o monitoramento de transações via Pix, que havia sido anunciado pela Receita Federal e acabou revogado, após ampla repercussão negativa.
“Tenho para mim que o Bolsonaro está um pouco por trás disso, porque o PL financiou o vídeo do [deputado] Nikolas, o [marqueteiro] Duda Lima foi quem fez a produção do vídeo. E eu penso que o Bolsonaro tem uma bronca com a Receita pelas questões conhecidas”, disse Haddad em entrevista à CNN.
E completou: “A Receita Federal descobriu o roubo das joias, a Receita Federal abriu investigação das rachadinhas, a Receita Federal abriu a investigação sobre os mais de 100 imóveis comprados pela família Bolsonaro sem uma notável fonte de renda”.
“Os Bolsonaros têm uma bronca com a Receita. Foram investigados, mas eles têm um problema com a Receita. Eles não escolheram a Receita Federal, na minha opinião por outra razão. Eles ficaram com lupa nos atos burocráticos da Receita que são tomados há mais de 20 anos”, completou o ministro.
Haddad x Flávio Bolsonaro
Na quarta-feira (15/1), Haddad deu a seguinte declaração: “Não podemos colocar a perder os instrumentos que o Estado tem de combater o crime. As rachadinhas do senador Flávio foram combatidas porque a autoridade identificou uma movimentação absurda nas contas do Flávio Bolsonaro. Agora o Flávio Bolsonaro está reclamando da Receita? Ele não pode reclamar da Receita, ele foi pego pela Receita”.
Em seguida, o ministro defendeu o trabalho do Fisco e disse que o governo precisa de “instrumentos” para combater o crime organizado.
Mesmo sendo graduado em picaretagem, não foi a presença minúscula de Nikolas, mas o texto fake que ele leu sobre o PIX que, com a mão invisível dos algoritmos conseguiu viralizar na internet.
Isso aconteceu muito mais pela popularidade do PIX do que pelas armadilhas funestas que os vigaristas armaram.
A desinformação, ou as mentiras sobre cobrança de taxa do PIX comem solta na internet ha muito tempo.
Nem isso foi original no vídeo de Nikolas.
Esses pulhas enfiaram o pé na jaca na parceria com vigaristas donos das big techs.
Outra coisa.
Segundo o BC, as transações com PIX diminuíram no começo do ano, e registraram uma queda de 15,3% nas primeiras duas semanas de janeiro em relação ao mesmo período de dezembro de 2024.
Lógico que Nikolas que só vota contra os pobres e trabalhadores, fez isso, em primeiro lugar, pra detonar essas pessoas e ainda tentar desgastar o governo. Mas o refluxo contra ele, ta pesado e vai piorar na justiça. A ver.
Tratamento burocrático da medida pela equipe econômica está entre as críticas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se irritou com a condução da crise que culminou com a revogação da norma da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações via Pix, segundo relato de aliados.
Dentro e fora do Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o governo sofreu uma derrota para a oposição, após uma sucessão de erros, no debate sobre a fiscalização do Pix.
Entre os pontos criticados, está o fato de uma medida dessa magnitude ter recebido um tratamento burocrático da equipe econômica, sem a definição de uma estratégia de comunicação.
O presidente e a Casa Civil afirmam que não tinham conhecimento da medida até a repercussão nas redes sociais. A principal pecha que a oposição busca colar no governo é de que é uma gestão que gosta de impostos e de taxar. Nos últimos dias, viralizaram vídeos e publicações críticas ao governo quanto à medida do Pix.
O principal deles é o do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), em que ele afirma que o governo “só está pensando em arrecadar, sem te oferecer nada” e fala em “quebra de sigilo mascarado de transparência”. O vídeo registra mais de 200 milhões de visualizações no Instagram.
No vídeo, o parlamentar afirma que o Pix não seria taxado com a norma da Receita, mas diz “não duvidar” que o sistema de pagamento possa ser tributado no futuro e argumenta sobre os possíveis impactos das regras para profissionais autônomos e MEIs (microempreendedores individuais).
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) chegou a afirmar nas redes sociais que iria à Justiça contra Nikolas por causa “das fake news que espalhou sobre o Pix”.
Após reuniões descritas como tensas, Lula fez um cálculo político ao revogar a norma. Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha defendido o mérito da medida até a manhã desta quarta-feira (15), quando teve a primeira reunião com o presidente, pesou o argumento de que uma campanha publicitária já não seria mais suficiente para deter a onda críticas à medida, fake news e a prática de crimes contra a economia popular, com aplicação de golpes.
Além disso, o governo foi avisado sobre o risco de aprovação de decreto legislativo para a derrubada da norma, caso mantida.
A contragosto, o presidente aceitou o recuo — comemorado pela oposição — para estancar o clima de desconfiança na população e o risco de fuga de dinheiro do sistema financeiro.
O ministro-chefe da Secom, Sidônio Palmeira, é apontado como um dos principais defensores da revogação, com o apoio de Rui Costa (Casa Civil) — que conversou sobre o tema antes de entrar de férias, na quarta-feira (15).
Revogação de norma do Pix dividiu governo
Segundo esses aliados, diante da repercussão nas redes sociais e nas ruas, Haddad já não apresentava forte resistência à proposta de revogação da norma, mas fazia ponderações em favor de sua manutenção aliada à edição de uma medida provisória sobre o tema.
Antes da revogação, houve uma proposta para a realização de um pronunciamento em rede nacional para explicar a medida.
O tema é o primeiro a opor Haddad e Sidônio, desde que o marqueteiro tornou-se ministro palaciano, na véspera. No passado, o marqueteiro defendeu a inclusão da isenção do Imposto de Renda para quem ganhar até R$ 5.000 no anúncio de pacote de corte de gastos — e também saiu vitorioso.
Na véspera do recuo, o secretário da Receita Federal, Robson Barreirinhas, defendeu a manutenção da medida em entrevistas. “O que vai acontecer se eu revogar hoje? Eu vou prejudicar diretamente o pequeno contribuinte e vou dar um presentão para os criminosos”, disse.
O anúncio feito no Palácio do Planalto por Haddad, Jorge Messias (AGU) e Barreirinhas.
O martelo foi batido à tarde após duas reuniões que contaram com a presença de Haddad e Sidônio. À tarde, Messias e Barreirinhas se juntaram ao grupo.
Entre os erros listados por aliados do presidente, está o fato de o Ministério da Fazenda não ter definido uma estratégia antes da instituição da norma. Diante da repercussão, aliados do presidente reconheceram ter sofrido uma derrota já na largada.
Mas o recuo dividiu o governo. Parlamentares que integram a base governista se queixaram da decisão após terem defendido publicamente a regra.
Sob reservas, um ministro afirma que o episódio deixa uma lição para o governo de que é preciso ficar atento para a construção de narrativas negativas antes da adoção de medidas de impacto. Com ICL.
Justo no dia que a gangue bolsonarista espalhou mentiras sobre o PIX, na vida real, tivemos a maior alta do IBOVESPA em um só dia desde 5 de maio de 2023 (+2,91%)
A federação de mentirosos deve ter ficado de estomago virado.
O Ibovespa acabou fechando o pregão desta quarta-feira com alta parrudaça de 2,81%, aos 122.650,20 pontos, ganho de 3.351,53 pontos.
Detalhe fundamental: É a maior alta em um só dia desde 5 de maio de 2023 (+2,91%).
Terroristas econômicos da Faria Lima, deram com os burros n’água.
Dólar cai ainda mais. Teve nessa quarta, baixa de 0,35%, encerrando as negociações a R$ 6,0252.
Os pilantras que espalharam mentira sobre Pix não podem ficar sem punição, até porque foi formada uma quadrilha de deputados bolsonaristas com bandidos comuns para dar golpe em inocentes sobre o Pix.
Isso é caso de polícia.
Crime que atingiu principalmente os mais pobres e devem ter produzido gargalhadas de Nikolas Ferreira, Eduardo e Flavio Bolsonaro, conhecidos vigaristas que atuam contra a sociedade no parlamento em benefício dos grande milionários.
O motivo, todos sabemos. ódio de pobre e cachê de propina dos ricos.
Ministro da Fazenda disse que o governo irá editar uma medida provisória (MP) para garantir que o Pix não será taxado.
O governo federal decidiu recuar em relação à norma da Receita Federal sobre monitoramento das movimentações financeiras, incluindo o Pix, após uma onda de fake news e de repercussão negativa em torno do assunto. A nova decisão foi confirmada pelo secretário da Receita Federal, Robison Barreirinhas, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira (15).
“Nos últimos dias pessoas inescrupulosas distorceram um ato da Receita, causando pânico. Apesar de todo o nosso trabalho, esse dano é continuado. Por isso, decidi revogar esse ato”, disse ele.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo irá editar uma medida provisória (MP) para garantir que o Pix não será taxado e reforçar a gratuidade e o sigilo. “A MP equipara pagamento com PIX a pagamento em dinheiro”, disse o ministro.
Além disso, a MP vedará cobrança de valor diferente entre dinheiro vivo e Pix. “Não queremos contaminação de fake news para discutir o que está na lei. Quer discutir o texto de lei, vamos discutir. Mas inventar pretexto para querer mais uma vez manipular a opinião pública e deixar dúvida no ar enquanto tramita a medida provisória”, disse o ministro da Fazenda. “O estrago está feito por esses inescrupulosos, inclusive senador e deputado federal agindo contra o estado brasileiro”.
O assunto cresceu e ficou polêmico após a Receita Federal decidir ampliar a fiscalização sobre as movimentações financeiras de consumidores e empresas. O órgão passou a exigir que as chamadas fintechs notifiquem movimentações globais a partir de um determinado valor — algo que já era cobrado dos bancos tradicionais. A Receita passou a receber dados das operadoras de cartão de crédito (carteiras digitais) e das fintechs para movimentações acumuladas acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas. Isso vale tanto para o Pix como para outras formas de transferência de recursos.
No caso dos clientes dos bancos tradicionais, que já tinham movimentações informadas, o limite foi alterado de R$ 2 mil para R$ 5 mil, que será o valor uniforme para todas as instituições financeiras. No caso de pessoa jurídica, o patamar foi elevado de R$ 5 mil para R$ 15 mil.
‘Pix: revogação da norma é para evitar distorção’
Sobre a repercussão negativa, o ministro da Fazenda disse que “essas pessoas vão ter que responder pelo que fizeram, mas não queremos contaminar a tramitação da MP, até que de fato se esclareça no Congresso o que aconteceu nos últimos dias sobre uma coisa séria que a Receita está fazendo”.
Haddad também afirmou que uma lei de 2001 garante à Receita Federal e às receitas estaduais uma série de informações. “Vamos dialogar com os governos estaduais para ter um regramento que atenda o país, não a esse ou aquele governo”, disse.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, acrescentou que o objetivo da MP é “blindar o Pix de mentiras”. “Em razão desses crimes e golpes, determinamos que a AGU ainda hoje notifique a PF para a abertura de inquérito. Para investigar os autores da desordem da informação. É crime contra a economia popular. Estamos notificando também a Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor”.
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