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Em busca de um terceiro turno, mídia continua tratando um delinquente perigoso como um político qualquer

Ora, quando alguém fizer qualquer matéria sobre Bolsonaro, a primeira coisa que precisa ser dita é que o capitão foi expulso do exército por terrorismo, dentro e fora dos quartéis, o que faz desses oficiais, que adularam a presidência da República, alguém sem classificação, para dizer o mínimo.

Boa parte da grande mídia, que é antipetista, que assim já o é, antes mesmo da criação do Partido dos Trabalhadores, já que ela é cão de guarda da oligarquia, pega carona no discurso de Bolsonaro, de maneira enviesada para causar vertigem política nos brasileiros.

Assim, desaparece o terrorista, expulso do exército, o genocida, que cometeu uma série de práticas criminosas, matou mais de 700 mil brasileiros, que devolveu ao mapa da fome 33 milhões de brasileiros para transformar o Brasil na pátria dos acionistas, rentistas e dos banqueiros, dando a eles, em plena pandemia, recordes de ganhos nunca vistos. Daí o apoio quase total ao delinquente, vindo das classes economicamente dominantes.

Acho que seria um motivo para passar o dia dando a folha corrida desse sujeito, que tem um portfólio de crimes invejável, em quantidade e variedade.

destacando o papel dos quatro filhos que, assim como o pai, nunca trabalharam na vida, sempre mamaram deliciosamente nas tetas do Estado e se dizem conservadores ortodoxos, liberais convictos e sonhadores de um Estado transformado em Estadinho.

Mas a mídia brasileira quer, a fórceps, parir um Bolsonaro, que vive seus últimos horizontes na vida pública, com páreo para Lula, que hoje já tem 62% de aprovação de seu governo e que, se a projeção do mercado estiver correta, como prevê um crescimento de 10% do PIB, resultado dos quatro anos do governo Lula, certamente, o presidente da República alcançará os mesmos 87% de aprovação que teve após oito anos de seus dois primeiros mandatos.

O que se imagina é que a mídia brasileira descreve sua sinopse noveleira plantando bananeira, ´porque não consegue se libertar do ranço preconceituoso que sempre marcou a relação dela com um presidente de fato popular, sobretudo nas ações e que, portanto, muda efetivamente, qualitativamente, determinantemente a vida das camadas mais pobres da população.

Por isso, essa forçação de barra de tentar transformar uma manifestação inflada por números ridículos que, perto do que foi anunciado, apresentou um traque, numa espécie de terceiro turno para ver se empareda Lula, o que significa dar mais benefício aos ricos e menos aos pobres.