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Nasa detecta objeto 27 mil vezes maior que a Terra se movendo pelo espaço

Descoberta sugere que massa é muito antiga

A NASA está rastreando um objeto misterioso voando pela Via Láctea a mais de 1,6 milhão de quilômetros por hora que pode estar prestes a ser lançado no espaço intergaláctico. Além disso, a massa, identificada pelo projeto Planet 9, é 27 mil vezes maior que a Terra.

A iniciativa, segundo o jornal britânico The Mirror, descreveu que a massa é similar em tamanho a uma pequena estrela e dezenas de milhares de vezes maior que a Terra, alguns anos atrás, e a chamou de CWISE. Atualmente, está voando ao redor da Via Láctea a mais de 1 milhão de milhas por hora. A velocidade e tão grande que poderia escapar da gravidade da galáxia e desaparecer no espaço intergaláctico.

A CWISE pode ter se originado de um sistema binário com uma anã branca que explodiu em uma supernova. Especialistas também acreditam que pode ter vindo de um aglomerado que entrou em contato com um par de buracos negros, dando início à sua viagem rápida.

Kyle Kremer, novo professor assistente do Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade da Califórnia, em San Diego, deu detalhes sobre o estudo. :

— Quando uma estrela encontra um buraco negro binário, a dinâmica complexa dessa interação de três corpos pode lançar essa estrela para fora do aglomerado globular — falou ao The Mirror.

A descoberta foi feita por meio de uma colaboração envolvendo voluntários, profissionais e estudantes. O Observatório WM Keck em Maunakea, no Havaí, analisou que ela tem menos ferro e outros metais do que outras estrelas. A descoberta sugere que a massa é muito antiga, datando de milhões de anos para as primeiras gerações de estrelas na Via Láctea.

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Imagens da Nasa mostram nuvem de gás poluente se movendo sobre a Terra

Mapa dinâmico foi produzido por estúdio de visualização científica e usa um modelo meteorológico de alta resolução com base em satélites

Imagens divulgadas pela Nasa (agência espacial dos Estados Unidos) no dia 23 de julho mostram uma densa nuvem de dióxido de carbono se movendo pela atmosfera da Terra. De acordo com a agência, as principais fontes do gás poluente que podem ser verificadas nas imagens são usinas elétricas, incêndios e aglomerados urbanos.

O mapa dinâmico foi produzido pelo Scientific Visualization Studio (estúdio de visualização científica), da Nasa, e usa um modelo meteorológico de alta resolução com base em satélites. Os dados usados para produzir as imagens foram coletados entre janeiro e março de 2020.

“Como formuladores de políticas públicas e cientistas, estamos tentando contabilizar de onde vem o carbono e como isso impacta o planeta,” diz Lesley Ott, cientista climática no Goddard Space Flight Center, da Nasa. “É possível ver [na imagem] como tudo está interconectado por esses diferentes padrões climáticos”, completou.

Segundo a cientista, nas regiões da China, Estados Unidos e Sul da Ásia as emissões do gás vêm, principalmente, de usinas de energia, indústria e veículos (carros e caminhões). Na África e na América do sul, as fontes são incêndios relacionados ao manejo do solo, queimadas controladas na agricultura, desmatamento e queima de petróleo e carvão.

“Não queríamos que as pessoas tivessem a impressão de que não havia dióxido de carbono nas regiões mais esparsas,” diz AJ Christensen, designer de visualização de dados senior no Goddard Space Flight Center. “Mas também queríamos realmente destacar as regiões densas, porque essa é a característica interessante dos dados. Estávamos tentando mostrar que há muita densidade sobre Nova York e Pequim”, afirmou.

O que é o dióxido de carbono?
O dióxido de carbono é a principal causa do aumento de temperatura na Terra, de acordo com cientistas. O gás está presente naturalmente na atmosfera terrestre, mas também é produzido com a queima de combustíveis fósseis e biomassa (matéria orgânica de origem vegetal ou animal). Quando o gás se acumula muito rapidamente e em grande quantidades na atmosfera, as temperaturas sobem.

Segundo pesquisadores do Goddard Institute for Space Studies (GISS), da Nasa, 2023 foi o ano mais quente já registrado.