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Servidores federais de19 categorias podem paralisar atividades por reajuste

Bolsonaro está cada vez mais encalacrado. Ano eleitoral e ameaça de greve por todos os lados, além das pesquisas indicarem a vitória de Lula no primeiro turno. Durma com um barulho desse.

Entidades do funcionalismo federal planejam mobilização a partir de 18 de janeiro e discussão de greve a partir de fevereiro, informa a Folha.

Ao menos 19 categorias de servidores podem começar a paralisar atividades para elevar a pressão contra o governo por reajustes salariais, após a sinalização do presidente Jair Bolsonaro (PL) de que apenas policiais seriam atendidos em 2022.

O Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado) afirma que os sindicatos dessas categorias apoiam seus trabalhadores a suspenderem os trabalhos em três dias —em 18, 25 e 26 de janeiro (calendário aprovado pelo Fonacate em 29 de dezembro).

Assembleias ainda precisam ser feitas nos próximos dias para confirmar as adesões, o que é esperado em boa parte dos casos pelos dirigentes do fórum. Além das paralisações já planejadas, os servidores vão discutir em fevereiro uma possível greve.

De acordo com levantamento do Fonacate, discussões sobre paralisações envolvem auditores da Receita, funcionários do Banco Central, servidores da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), auditores e técnicos da CGU (Controladoria-Geral da União) e do Tesouro Nacional, servidores da Susep (Superintendência de Seguros Privados), auditores do trabalho, oficiais de inteligência e servidores das agências de regulação.

Também integram a lista analistas de comércio exterior, servidores do Itamaraty, servidores do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), defensores públicos federais, especialistas em políticas públicas e gestão governamental, auditores fiscais federais agropecuários, peritos federais agrários, além de servidores do Legislativo, do Judiciário e do TCU (Tribunal de Contas da União).

Em alguns casos, a suspensão dos trabalhos já está confirmada.

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Com mais de 50% de perda salarial, servidores federais planejam greve no início de 2022

Mobilização começou após reajuste concedido pelo governo Bolsonaro apenas aos profissionais da Polícia Federal.

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) “declarou guerra aos servidores públicos federais que não usam farda”. A constatação é de sindicatos, associações e fóruns que reúnem trabalhadores do serviço público federal, informa o Brasil de Fato.

Em protesto contra o reajuste concedido no Orçamento de 2022 apenas aos profissionais da Polícia Federal, diversos grupos de funcionários do Executivo federal têm se mobilizado para construir uma greve no início de 2022.

Informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que os servidores federais tiveram 50% de perda salarial e não tiveram reajuste nos últimos cinco anos.

As queixas contra a reserva de R$ 1,7 bilhão no Orçamento para beneficiar policiais, atingiu diversos setores do funcionalismo, incluindo servidores de áreas como a tributária, de saúde, de diplomacia, de política monetária e do Ministério Público.

Entidades como a Fonacate (Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado) e a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) já fizeram manifestações públicas sobre o tema.

Servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além de carreiras médicas e da Previdência, também pedem reajustes.

“Em 2022 os desafios serão imensos, a começar pela urgência em construir a Greve Geral para derrotar este projeto de congelamento salarial e desmonte dos serviços públicos, somente na unidade e luta de todos/as derrotaremos este governo nazifascista”, disse a Fenasps, em comunicado.

Os posicionamentos se somam ao movimento iniciado na Receita Federal, em que os servidores aprovaram indicativo de paralisação de atividades, operação padrão na aduana, meta zero (quando atividades não são completadas) e deixar de fazer o preenchimento de relatórios gerenciais.

Os pedidos de exoneração na Receita chegaram a 635 e, agora, atingem o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que perdeu 44 dirigentes. De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), o Brasil tem 7.950 auditores, sendo 6.071 analistas e 2.938 em funções comissionadas, ou seja, que não são servidores de carreira.

Os pedidos de dispensa dos cargos de chefia não significa que os servidores abandonaram a carreira. Apenas o posto de comando fica vago, o que significa a paralisação, no caso do Carf, de diversos julgamentos de recursos analisados pelo órgão. Em nota, o sindicato da categoria anunciou que pode culminar na paralisação completa dos servidores.

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