Tem tanto medo que deseja que Lula fique encarcerado até o fim de seus dias — algo que está proibido no Brasil, segundo a Constituição.
Ora, mas o que é a Constituição para o general Heleno?
Se Moro fez o que fez, por que não ele também?
Está lá no artigo 5º, inciso XLVII: não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada (…); b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis.
A cena ocorreu num café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto na manhã desta sexta, dia 14.
O vídeo curto foi distribuído por WhatsApp pela assessoria de Bolsonaro, o que significa que a turma queria que a coisa circulasse.
Sabujo, Heleno explicava por que chama Bolsonaro de “senhor”.
“O presidente, eleito pelo povo, merece o respeito de toda a sociedade”, afirma, e começa a perder a linha.
“Um presidente da República desonesto tem que tomar uma prisão perpétua.”
Um estafeta segura um microfone próximo ao sujeito, que se empolga e eleva o tom de voz.
“É o cúmulo ele ainda aventar a possibilidade da facada ser uma mentira”, prossegue, apoplético.
“E será que o câncer dele foi mentira? E o câncer da dona Dilma? Foi mentira? Alguém teve peito de dizer isso para ele?”
Soquinhos na mesa pontuavam a indignação fajuta.
Heleno é tão covarde que nem sequer cita o nome do ex-presidente, como se isso fizesse com que ele se materializasse à sua frente.
Lula é o Voldemort do pequeno Heleno Potter, Aquele Cujo Nome Não Deve Ser Pronunciado.
Na verdade, o diminuto chefe do GSI preferiria dar outro jeito em Lula, como faziam seus pares na ditadura.
O soldadinho tem paúra não só de Lula, mas da democracia, e não sai da prisão mental perpétua em que se meteu.
Assista ao vídeo:
*Por DCM