Mês: junho 2019

Associação de Juízes repudia Moro: “Não aceitaremos imputar a toda a magistratura nacional a prática das mesmas ilicitudes”

A Associação Juízes para a Democracia (AJD) repudia fortemente as declarações do Ministro da Justiça Sergio Moro e, por isso, divulgou nesta quarta-feira (19) uma nota de repúdio ao que Moro classifica como “absolutamente normal” e “muito comum” o contato privado de juízes com procuradores.

“Tais práticas não refletem, em absoluto, a conduta das magistradas e dos magistrados brasileiros que cumprem o seu dever funcional. Ao defendê-las, o Ministro promove uma inaceitável banalização do exercício distorcido da atividade judicante, ofensiva à sua dignidade, seriedade e respeitabilidade, que é também incompatível com a dignidade, a honra, o decoro e a transparência exigidos pelo Código de Ética da Magistratura”.

“Não aceitaremos, pois, que, para justificar sua conduta inapropriada, o Ministro tente imputar a toda a magistratura nacional a prática das mesmas ilicitudes”

Leia a íntegra do documento:

A AJD – Associação Juízes para a Democracia (AJD), entidade não governamental, de âmbito nacional, sem fins corporativos, que tem como um de seus objetivos estatutários a defesa dos direitos e garantias fundamentais e a manutenção do Estado Democrático de Direito, vem a público externar seu mais veemente repúdio às declarações do Ministro da Justiça e Segurança Pública, que, em repetidos pronunciamentos públicos, tem classificado como “absolutamente normal” e “muito comum” o contato privado de juízes com procuradores para tratar de questões e estratégias processuais em feitos sob sua responsabilidade, ampliando-se para atuações fora do próprio âmbito do processo, conforme se verifica no conteúdo das mensagens recentemente divulgadas pelo site The Intercept Brasil (https://theintercept.com/2019/06/18/lava-jato-fingiuinvestigar-fhc-apenas-para-criar-percepcao-publica-de-imparcialidademas-moro-repreendeu-melindra-alguem-cujo-apoio-e-importante/).

Tais práticas não refletem, em absoluto, a conduta das magistradas e dos magistrados brasileiros que cumprem o seu dever funcional. Ao defendê-las, o Ministro promove uma inaceitável banalização do exercício distorcido da atividade judicante, ofensiva à sua dignidade, seriedade e respeitabilidade, que é também incompatível com a dignidade, a honra, o decoro e a transparência exigidos pelo Código de Ética da Magistratura, cujo artigo 8º é claro ao estabelecer que “o magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito”. É inaceitável que o Ministro confunda a urbanidade na interação entre juízes e membros do Ministério Público, com a fusão de seus distintos papéis processuais, bem delineados em nossa Constituição. É ainda mais deplorável que o Ministro tenha a pretensão de subordinar a perene dignidade institucional da Magistratura ao sabor de estratégias ligadas a meros interesses individuais conjunturais. Não aceitaremos, pois, que, para justificar sua conduta inapropriada, o Ministro tente imputar a toda a magistratura nacional a prática das mesmas ilicitudes.

Brasil, 19 de junho de 2019.

 

*Do 247

“Tenho certeza que o juiz Moro condenaria o Moro de agora”, avalia jurista

Na opinião de Leonardo Yarochewsky, as contradições do ministro Sergio Moro ao tentar explicar os diálogos revelados, não seriam bem aceitas pelo ex-juiz de Curitiba

Desde que as primeiras reportagens do The Intercept Brasil foram publicadas, o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, tem dado diversas explicações para os diálogos revelados entre ele e o procurador Deltan Dallagnol. Nos últimos dias, ora Moro declarou não ver nada de errado nas conversas – confirmando assim o seu conteúdo –, ora contestou a veracidade dos diálogos. Em outras ocasiões ainda, alega que as mensagens podem ter sido adulteradas, e até já reconheceu que pode ter se “descuidado” em uma ou outra das mensagens trocadas com o procurador.

Para o jurista e advogado criminalista Leonardo Isaac Yarochewsky, em entrevista aos jornalistas Glauco Faria e Marilu Cabañas, na Rádio Brasil Atual, as contradições do ministro Moro não seriam bem aceitas pelo juiz Sergio Moro. “Se ele fosse réu, com tantas versões, já teria sido condenado. Tenho certeza que o juiz Moro condenaria o Moro de agora, se ele estivesse apresentando tantas versões inconsistentes. A cada hora ele apresenta uma versão. Uma hora os diálogos ocorreram, mas são produto de prova ilícita, outra hora ele questiona a autenticidade dos diálogos, outra hora os diálogos foram editados, outra hora ele não tem mais as mensagens”, avalia.

O jurista afirma que Moro deveria se afastar do cargo de ministro para que tudo fosse apurado, e assim haver a imparcialidade na apuração dos fatos. Ele pondera que, como ministro da Justiça, Moro é também o chefe da Polícia Federal, órgão que irá conduzir as investigações sobre o vazamento dos diálogos. Yarochewsky acha estranho, por exemplo, Moro não conseguir dizer se são verdadeiros ou não os diálogos revelados sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. “Uma coisa tão forte. Ele não sabe dizer se falou ou não isso?”

Segundo o advogado criminalista, a parcialidade de Moro é questionada há muito tempo, e as matérias do The Intercept Brasil só tem reforçado a suspeita. “A imparcialidade é um dos princípios fundamentais da jurisdição. A imparcialidade de um juiz está ligada umbilicalmente a função de julgar”, explica.

Para ele, os diálogos trazem à tona toda a imparcialidade e o comprometimento do juiz com uma das partes, no caso, o que sempre desejou retirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da disputa eleitoral. “ Sem imparcialidade, não há o mínimo para um julgamento justo. Então é lamentável que isso agora venha à tona em forma de transcrições de diálogos, que a gente já sabia e percebia pela conduta do ex-juiz e atual ministro.”

 

*Da Rede Brasil Atual

Bolsonaro autoriza trabalho aos domingos e feriados para 78 setores

Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, é no sentido de incentivar a geração de emprego

Trata-se de mais um golpe nos trabalhadores brasileiros, como se já não bastasse a indecente reforma trabalhista, agora, mais essa.

O governo vai autorizar, permanentemente, ou regularizar o trabalho de 78 setores da economia aos domingos e feriados. O número ainda pode ser alterado.

A justificativa do secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, é no sentido de incentivar a geração de emprego.

A pergunta é, que emprego? Quem vai gerar emprego num país em recessão e com um governo de Bolsonaro e uma equipe econômica batendo cabeça, indo de um lado para o outro sem saber o que fazer? Quer enganar a quem?

​Para Marinho, a medida vai atender necessidades de alguns setores. A portaria, assinada pelo secretário, lista os setores que serão atingidos pela medida.

E mais essa, a secretaria de Previdência e Trabalho também prepara um corte de 90% das normas de saúde e segurança no trabalho.

Gilmar Mendes diz a Moro: Não pode combater organizações criminosas se tornando uma

Gilmar Mendes, que já fez diversas críticas a Moro após o escândalo do vazamento das conversas secretas pelo Intercept Brasil, volta a criticá-lo e a força-tarefa.

“aquele que combate a corrupção não pode cometer crimes, os fins não justificam os meios”.

Em entrevista ao Uol, o Ministro declarou que: declarou que “não pode combater organizações criminosas tornando-se uma”. 

As mensagens sugerem que a Lava Jato não quis investigar suspeitas de corrupção envolvendo o instituto criado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) para não melindrá-lo e porque o caso poderia ajudar na defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mendes classificou o vazamento das mensagens como sério, mas diz que é necessário atentar ao que é revelado nos diálogos assim como a forma como eles foram obtidos e se são mesmo reais.

Estamos aguardando e esperando os desdobramentos. Junto com o debate da ilegalidade destes vazamentos, devemos apreciar a substância destas denúncias. Precisamos saber se houve irregularidades na condução do caso e quais irregularidades são essas com muito cuidado.

 

Hastag #RatoMoroTaMelindrado está bombando na internet

No momento em que Moro começou a dar explicações no CCJ no Senado, iniciou-se o tuitaço.

A hashtag #RatoMoroTaMelindrado subiu para primeiro lugar, na manhã desta quarta-feira (19), nos Trend Topics do Twitter no Brasil.

Moro compareceu hoje à CCJ no Senado, onde ainda está prestando esclarecimentos sobre a troca de mensagens com o procurador Deltan Dallagnol trazida à tona pelo Intercept Brasil com conteúdos que estarreceram não só o Brasil como o mundo. As mensagens comprovam um conluio entre o ex-juiz e procuradores para prender o ex-presidente Lula e mantê-lo na prisão para que o resultado das eleições saíssem de maneira favorável a Sergio Moro, como saiu, para a conquista da cadeira de Ministro da Justiça e Segurança Pública.

Várias das mensagens criticam tanto as ações de Moro contidas nos vazamentos quanto as suas explicações na CCJ. Veja abaixo:

https://twitter.com/delucca/status/1141337619286151168

Sem argumento para se defender, Moro está sendo massacrado no Senado

Hoje, quarta-feira (19), Sergio Moro está neste momento sendo interrogado no Senado sobre os últimos acontecimentos que, de certa forma, começam a colocar a história política do Brasil, afanada por ele, em seu devido lugar, com muitos prejuízos, é certo, mas com a esperança de que a história volte a seguir o seu caminho natural, como antes do golpe de 2016 que tirou Dilma da cadeira da Presidência da República para colocar um biltre em seu lugar que resultou no desmando, no desgoverno.

Em função disso, O Brasil vive hoje uma de suas piores crises econômicas, sociais e, consequentemente, de credibilidade perante o mundo, tendo como presidente um tresloucado, resultado do golpe e das tramas armadas para que Bolsonaro se elegesse.

E a história seguiu de maneira torpe, vil, com o luxuoso auxílio da “operação Lava Jato”, hoje um pejorativo. Sergio Moro e os demais procuradores envolvidos nessa trama asquerosa que tirou da eleição o ex-presidente Lula, injustamente preso, agiram como se a mentira fosse suficientemente forte para se sobrepor à verdade. Não! Mais cedo ou mais tarde, ela viria. E veio, meio tarde? Talvez, mas não o suficiente que não permita que se retome o fio da meada, os rumos do bem.

Agora, neste exato momento, Sergio Moro está lá no Senado, feito um rato acuado, sendo massacrado e sem argumento para se defender. Uma vergonha de se ver! Não há argumento que o defenda depois do escândalo do vazamento das conversas entre ele e os procuradores da força-tarefa, sobretudo com Dallagnol. Ao contrário do ex-presidente Lula, preso sem provas, no caso de Moro, as provas estão aí escancaradas pelo site The Intercept Brasil.

E desta, caros amigos, Moro não sairá.

The Intercept Brasil usa FHC para dar uma surra de galinha em Moro

Poucas horas após a imprensa publicar a declaração de FHC de que Lula deveria continuar preso, apesar de todas as escandalosas revelações do Intercept sobre a criminosa condução e parcialidade de Moro na Lava Jato, o site revela que FHC era um protegido de Moro e que o ex-juiz, hoje ministro da justiça, era mesmo o proprietário da operação Lava Jato.

FHC, segundo Moro, era um forte aliado político que não podia ser melindrado.

Sua cobrança a Dallagnol foi direta e incisiva, mesmo Dallagnol avisando a Moro que era tudo de mentirinha e que a a investigação do FHC era pra inglês ver, dizendo que era para passar um recado de imparcialidade.

Nem assim Moro concordou: Melindra alguém cujo apoio é importante.

E o Intecept mata a xarada:

“Essas revelações sugerem mais uma vez a parcialidade na Lava Jato, que tanto Moro quanto a força-tarefa negam veementemente. Na nota oficial divulgada pela força-tarefa em resposta à primeira série de reportagens do Intercept no último domingo, por exemplo, eles insistiram que seu trabalho sempre foi movido pela “imparcialidade da atuação da Justiça”. Em entrevista ao Estadão na semana passada, o ministro Moro disse que não via “[n]enhum viés político nas mensagens que me foram atribuídas.”

Mas, aqui, Moro estava explicitamente preocupado com investigações da Lava Jato contra um apoiador político de seu trabalho. E Dallagnol admitiu acreditar que outros procuradores da força-tarefa passaram adiante uma investigação que sabidamente não resultaria em processo, a fim de fabricar uma falsa percepção pública de “imparcialidade”, sem, no entanto, colocar FHC em risco.”

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

FHC foi protegido pela Lava Jato para fingir imparcialidade

Lava Jato fingiu investigar FHC apenas para criar percepção pública de ‘imparcialidade’, mas Moro repreendeu: ‘Melindra alguém cujo apoio é importante’

Sergio Moro não gostou do alvo tucano: ‘melindra alguém cujo apoio é importante’.

Um trecho do chat privado entre Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol revela que o ex-juiz discordou de investigações sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na Lava Jato porque, nas palavras dele, não queria “melindrar alguém cujo apoio é importante”. O diálogo ocorreu em 13 de abril de 2017, um dia depois do Jornal Nacional ter veiculado uma reportagem a respeito de suspeitas contra o tucano.

Naquele dia, Moro chamou Deltan Dallagnol em um chat privado no Telegram para falar sobre o assunto. O juiz dos processos da Lava Jato em Curitiba queria saber se as suspeitas contra o ex-presidente eram “sérias”. O procurador respondeu acreditar que a força-tarefa – por meio de seu braço em Brasília – propositalmente não considerou a prescrição do caso de FHC e o enviou ao Ministério Público Federal de São Paulo, segundo ele, “talvez para [o MPF] passar recado de imparcialidade”.

À época, a Lava Jato vinha sofrendo uma série de ataques, sobretudo de petistas e outros grupos de esquerda, que a acusavam de ser seletiva e de poupar políticos do PSDB. As discussões haviam sido inflamadas meses antes, quando o então juiz Moro aparecera sorrindo em um evento público ao lado de Aécio Neves e Michel Temer, apesar das acusações pendentes de corrupção contra ambos.

As conversas:

Moro – 09:07:39 – Tem alguma coisa mesmo seria do FHC? O que vi na TV pareceu muito fraco?
Moro – 09:08:18 – Caixa 2 de 96?
Dallagnol – 10:50:42 – Em pp sim, o que tem é mto fraco
Moro – 11:35:19 – Não estaria mais do que prescrito?
Dallagnol – 13:26:42 – Foi enviado pra SP sem se analisar prescrição
Dallagnol – 13:27:27 – Suponho que de propósito. Talvez para passar recado de imparcialidade
Moro – 13:52:51 – Ah, não sei. Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é importante

FHC foi citado na Lava Jato pelo menos nove vezes (1, 2, 3, 4 e 5, 6, 7, 8 e 9). Caso fossem investigados e comprovados, nem todos os possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente estariam prescritos.

Naquele dia, antes de responder a Moro, Dallagnol encaminhou a dúvida do juiz para um chat em grupo chamado Conexão Bsb-CWB, no qual estavam procuradores das duas cidades. Foi de Brasília, onde o caso tramitava, que ele recebeu a resposta de que a documentação foi encaminhada a São Paulo sem a análise sobre a prescrição.

Mais conversas:

Dallagnol – 11:42:54 – Caros o fato do FHC é só caixa 2 de 96? Não tá prescrito? Teve inquérito?
Sérgio Bruno Cabral Fernandes – 11:51:25 – Mandado pra SP
Sérgio Bruno Cabral Fernandes –11:51:44 – Não analisamos prescrição
Dallagnol – 13:26:11 –Emoji de positivo

Depois de comentar sobre o instituto de FHC, Pozzobon postou duas imagens no grupo.

A primeira é uma troca de e-mails de 2014 entre a secretária de FHC e dois interlocutores: um representante da Associação Petroquímica e Química da Argentina, a Apla, identificado como Manuel Diaz, e um empresário do ramo cultural, Pedro Longhi. A secretária fala para verificarem com a Braskem – empresa do ramo petroquímico controlada pela Odebrecht – qual a “melhor maneira para [a empresa] fazer a doação [para o iFHC]”.

A secretária dá duas opções para o que ela chama de “doação”. Uma delas seria fazer uma doação direta, ou seja, depositar dinheiro na conta bancária do instituto. A outra seria a contratação de um serviço não especificado. “Não podemos citar que a prestação de serviço será uma palestra do presidente”, afirmou. Manuel respondeu que poderia fazerser doação direta. Poucos dias depois, Helena Gasparian, então assessora de FHC, enviou outro e-mail à Braskem dizendo que o ex-presidente não iria comparecer ao evento.

Após enviar as imagens, Pozzobon sugeriu ao grupo aprofundar a investigação sobre as doações. Ao contrário da investigação referente aos recursos recebidos nos anos 90, esses fatos, se investigados, não estariam prescritos e poderiam apontar caixa 2 em campanhas do PSDB. Os procuradores reagiram com empolgação:

Mais conversas:

Paulo Galvão – 20:35:08 – porra bomba isso
Roberson – 20:35:20 – MPF Pois é!!!
Roberson – 20:35:39 – O que acha da ideia do PIC?
Roberson – 20:35:47 – Vai ser massa!
Paulo Galvão – 20:35:51 – Acho excelente sim Robinho
Roberson – 20:36:47 – Legal! Se os demais tb estiverem de acordo, faço a portaria amanha cedo/h6>

Roberson – 20:38:08 – Acho que vale até uma BA na Secretaria da iFHC que mandou o email. Ela é secretária da Presidencia!
Laura Tessler – 20:38:36 – Sensacional esse email!!!!
Roberson – 20:38:48 – Mais, talvez pudessemos cumprir BA nos três concomitantemente: LILS, Instituto Lula e iFHC

A euforia durou pouco, e os procuradores começaram a ponderar que o caso teria chance de ser enquadrado apenas como crime tributário – e que os argumentos de defesa de FHC poderiam também ser usados por Lula. O argumento: Lula também poderia alegar que os pagamentos feitos ao Instituto Lula e à LILS, sua empresa de palestras, não escondiam propinas ou caixa dois.

Mais conversas:

Diogo – 21:44:28 – Mas será q não será argumento pra defesa da lils dizendo q eh a prova q não era corrupção?
Welter – 21:51:24 – 149967.ogg
Roberson – 22:07:24 – Pensei nisso tb. Temos que ter um bom indício de corrupção do fhc/psdb antes
Dallagnol – 22:14:24 – Claro
Dallagnol – 22:18:00 – Será pior fazer PIC, BA e depois denunciar só PT por não haver prova. Doação sem vinculação a contrato, para influência futura, é aquilo em Que consiste TODA doação eleitoral

Mais conversas:

Dallagnol – 09:54:59 – Viram do filho do FHC?
Dallagnol – 09:55:01 – http://pgr.clipclipping.com.br/impresso/ler/noticia/6092614/cliente/19
Dallagnol – 09:56:20 – Creio que vale apurar com o argumento de que pode ter recebido benefícios mais recentemente, inclusive com outros contratos … Dará mais argumentos pela imparcialidade… Esses termos já chegaram, Paulo? Esse já tem grupo?
Paulo Galvão – 10:00:38 – Chegaram vários do Cervero, mas não sei se esse especificamente desceu
Paulo Galvão – 10:00:59 – Nos temos de qq forma todos os depoimentos na pasta
Dallagnol – 10:24:20 – Algum grupo se voluntaria? Eu acho o caso bacanissimo, pelo valor histórico. E recebendo naquela época pode ter lavagem mais recente pela conversão de ativos ou outro método como compra subfaturada de imóvel o que é mto comum…. Seria algo para analisar
Paulo Galvão – 10:26:33 – Deixa ver antes se desceu. Pode ter sido mandado p outro lugar, como os que foram p o rio (e isso é um dos temas q eu quero tratar na reunião)

FHC, o canalha, mesmo com fraude processual, defende que Lula fique preso

Não será ele o ex-presidente da próxima bomba do Intercept Brasil?

Em entrevista ao Portal Jota, Fernando Henrique Cardoso disse: “Mesmo que o Moro tenha se excedido, os fatos são vários. Não creio que o Supremo anule por causa disso”

Já o Ministro Gilmar Mendes disse que a fraude processual cometida por Moro leva à anulação do processo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sem o menor escrúpulo, próprio dele, defendeu que o ex-presidente Lula permaneça preso, mesmo que o ex-juiz Sergio Moro tenha cometido fraude processual ao se integral à equipe de acusação comandada pelo procurador Deltan Dallagnol.

“O ato de Moro ir para o governo está previsto em lei. Ele tinha que sair da magistratura para isso. E ele saiu. Pode criticar se foi certo ou se for errado, mas este é um julgamento político. Outra coisa é o fundamento para a prisão do Lula. O Lula, eu lamento, mas tem muitos processos e reiteradamente há fatos. Eu lamento, porque não tenho nenhuma satisfação de ver pessoa como Lula na cadeia. Mas se eu fosse juiz, ia julgar com os fatos. Mesmo que o Moro tenha se excedido, os fatos são vários. Não creio que o Supremo anule por causa disso”, afirmou FHC ao Portal Jota.

A próxima bomba vai atingir ex-presidente, diz Intercept Brasil

Façam as apostas.

O site The Intercept Brasil anunciou que serão divulgados nesta terça-feira (18) novos vazamentos relativos à Lava Jato. O site, fundado por Glenn Greenwald, comunicou que a nova reportagem tratará de um ex-presidente da República.

Em post pelo Twitter, o veículo fundado por Glenn Greenwald anunciado que a nova reportagem irá tratar de um ex-presidente da República.

As informações divulgadas até o momento mostram o ex-juiz Sérgio Moro e membros do Ministério Público Federal combinando ações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Moro aparece sugerindo pistas, pedindo novas operações da Lava Jato e pedindo que Deltan Dallagnol, Carlos Fernando dos Santos Lima atacassem Lula e a sua defesa pela imprensa.