Mês: agosto 2020

Aras afirma ter provas de crimes cometidos pela Lava Jato.

“Não me dirigi em um evento acadêmico de forma se não pautado em fatos e provas. Fatos e provas que se encontram sob investigação da Corregedoria-Geral do MPF e do Conselho Nacional do Ministério Público. Caberá a eles apurar a verdade, a extensão, a profundidade e os autores, e os coautores, e os partícipes, de tudo que declarei. Porque me acostumei a falar com provas, e tenho provas, e essas provas já estão depositadas perante os órgãos competentes”, disse Aras.

O advogado de Lula, Cristiano Zanin reforça a fala de Aras e denuncia os procuradores da Lava Jato que, segundo ele, estariam plantando fake news contra o Procurador Geral da República por ser crítico à operação.

“O Procurador Geral da República  disse hoje que ele e seus familiares estão sendo atacados por notícias falsas plantadas por alguns colegas do MPF. Dá para imaginar o que fizeram com aqueles que defendiam o Estado de Direito durante o momento de ‘excepcionalidade’”, afirma Cristiano Zanin.

Zanin, especialista em low fare, já havia declarado em vídeo que o objetivo de Moro e da Lava Jato era de aniquilar a imagem de Lula. Agora, parece que isso tudo está ruindo de dentro para fora e essa implosão tem produzido uma reação dos procuradores da Lava Jato que imita o modus operandi do gabinete do ódio de Bolsonaro.

Nada a estranhar, senão um elemento de guerra que Moro conhece muito bem, já que fez parte do governo e do conjunto da obra que arquitetava uma variada forma de ataques a inimigos.

Neste caso, não há máscara a perder, até porque não há nada de sutil nessa forma de ação, ela apenas se confunde com o Palácio do Planalto que criou um tribunal supremo que berrava pelas redes sociais mentiras para formar consensos entre os bolsonaristas a partir de histórias criadas pela ação divina dos vigaristas comandados por Allan dos Santos, Carlos e Eduardo Bolsonaro.

O fundamental de toda essa questão é que Aras forneceu provas contra Moro e a Lava Jato ao CNMP. Isso foge de um julgamento simples simulado pelos olhos e nariz de quem fareja erros no adversário. Aras tem contra Moro, Dallagnol e demais procuradores, o que eles nunca tiveram contra lula, provas, elemento determinante para uma condenação.

As milícias de Curitiba, tão perigosas quanto as de Brasília, não encontram antídoto do próprio veneno que, agora, são obrigadas a engolir e partem para os ataques virtuais na base da fake news, revelando o desespero e, consequentemente, culpa no cartório.

Agora, que se sabe que há provas concretas contra a Lava Jato, sobretudo, as que Aras afirma que bisbilhotaram a vida de mais de 38 mil pessoas, informações guardadas em caixas de segredos, tudo parece caminhar para um desfecho em que ficará provado que a Lava Jato é uma organização criminosa, porque a acusação, agora, vem munida de provas.

 

*Da redação

Facebook recua e atende mandado do STF, bloqueando bolsonaristas no mundo todo.

Após a declaração de que não iria cumprir a determinação que bloqueava as contas de Luciano Hang, Roberto Jefferson, Allan Santos, Sara Winter e outros, no âmbito internacional, o Facebook decidiu recuar, já que a determinação de multa diária à rede social foi a saída encontrada polo relator do processo, ministro Alexandre de Moraes.

Diante a arrogância da maior rede social do planeta, Moraes determinou a responsabilização criminal de funcionário no Brasil, para que fossem removidas as contas. A rede social se manifestou, então:

Devido à ameaça de responsabilização criminal de um funcionário do Facebook Brasil, não tivemos alternativa a não ser cumprir com a ordem de bloqueio global das contas enquanto recorremos ao STF”, disse o Facebook em comunicado.

O não cumprimento da determinação, em ato arrogante do Facebook, quando afirmou não ser jurisdição da justiça brasileira, as contas de brasileiros abertas no Brasil, em nome de outros países, o ministro Alexandre de Moraes intimou o presidente do Facebook Brasil a cumprir imediatamente a ordem, sob pena de pagamento de multa de R$ 1,92 milhão, por não cumprimento da primeira ordem.

A legislação brasileira não responsabiliza plataformas conectadas, caso do Facebook, pelo conteúdo publicado por terceiros. Mas prevê punições caso elas descumpram decisões judiciais. É isso o que prevê o artigo 19 do Marco Civil da Internet (MCI), encarado como a “Constituição da Internet do Brasil”.

Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura, o provedor de aplicações de Internet somente poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições legais em contrário.”.

92 MIL MORTOS DE COVID-19: Com um genocida no poder, o povo foi a maior vítima da Lava Jato que elegeu Bolsonaro.

A vitória de Bolsonaro foi uma vitória da Lava Jato e toda a selvageria jurídica de Moro.

Quando se uniram no mesmo governo causando um frenesi na classe média verde e amarela, estava pronto um esboço preliminar do que viria pela frente. Entre o lobo e o cão estava guardado um vírus que se transmite com uma velocidade impressionante.

É nesse momento que se precisa ter uma visão de conjunto do que foi aquela armação produzida por uma espécie de monarquia jurídica chamada Lava jato.

Não dá para esquecer as cenas de Dilma sendo deposta, Bolsonaro exaltando Brilhante Ustra em seu voto pelo golpe, assim como ninguém esquece a cena de Lula sendo preso por Moro e, consequentemente, Bolsonaro vestindo a faixa presidencial.

Dias depois de sua eleição, aparece Moro ostentando sua grande vitória já empesteada de bolsonarismo, cercado de louvores pela mídia para anunciar que assumiria o super ministério no rastro de Bolsonaro.

Para a história foi um momento trágico de nossas vidas, porque o paralelismo entre a eleição de Bolsonaro e a tragédia que o país vive hoje, passa por um condutor obreiro chamado Lava jato.

Essa é a leitura que ficará para a história, uma ação com dois personagens icônicos da bandalha nacional remodelados pela grande mídia para se encontrarem num mesmo ponto e, juntos, produzirem inúmeros projetos de desmonte do país.

É exatamente nesse momento que se inicia a odisseia da tragédia brasileira, pois Bolsonaro sempre se achou um predestinado em apadrinhar o coronavírus depois de ser apadrinhado por Moro.

Foi na prisão de Lula que Moro deu a Bolsonaro um saco de carvão capaz de levá-lo ao apogeu político e transformar-se em presidente da República que se revelou um genocida mais violento do que sua violenta biografia.

Não adianta Moro tentar desabrochar uma personalidade, depois que saiu do governo, contrária à atitude criminosa de Bolsonaro diante da pandemia. Jamais Moro mostrou qualquer traço ou expressão de restrição às atitudes macabras de Bolsonaro. Ele manteve-se no governo mesmo diante de um projeto negacionista que marginalizava quem se dispusesse a salvar vidas e não os lucros empresariais.

Então, não há outro termo para tal equação, Moro é coautor do genocídio, pois teve uma longa rodagem no governo enquanto Bolsonaro construia uma organização com entidades comerciais para pressionar governadores e prefeitos a abrirem o comércio e espalhar o coronavírus como fogo em palha de milho.

A Lava Jato está misturada com esta trágica resposta do vírus contra os brasileiros, circulando como e aonde quer, farejando no ar as suas vítimas e sendo aplaudido por Bolsonaro, eleito por gangsters criados dentro do corpo do aparelho judiciário do Estado para colocar em prática o plano de não deixar o PT governar o país como queriam os brasileiros, já que a vitória de Lula no primeiro turno era anunciada por todas as pesquisas de opinião.

Não é preciso consultar nada e ninguém, pois o próprio desenho da história mostra que a Lava Jato saqueou a democracia para colocar de forma impiedosa um genocida como Bolsonaro na cadeira da presidência da República e produzir alguns degraus para que Moro, em seguida, alcançasse a apetitosa cadeira presidencial.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas