Mês: novembro 2020

Na beira do barranco, Trump faz discurso de desesperado

A desconsolação de um bufão que viu seu chão evaporar.

Esse foi Trump em seu pronunciamento que, de tanta mentira típica de quem se vê numa situação sem saída com a derrota que lhe abraça, que canais de TVs americanas tiraram o mastodonte do ar.

Isso mesmo, de maneira inédita tiraram o Presidente dos EUA do ar.

Trump agrediu a democracia e a ameaçou quando sentiu que está chegando a hora de pedir o chapéu e sair do comando do país.

No final, nitidamente abatido e de cabeça baixa, Trump não consegue esconder a desesperença de se manter na Casa Branca.

Trump nitidamente cambaleando e com aura de crepúsculo, balbuciou uma misteriosa saída fora da democracia, mas não conseguiu elaborar algo que fizesse vibrar seus seguidores.

Na verdade, Trump não conseguiu esconder seu abalo. Nem o teatro que costuma utilizar como retórica foi capaz de impressionar. E se ele tentou emparedar a democracia, sua declaração soou mais como despedida de quem foi esmagado nas urnas.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Russomano, candidato de Bolsonaro, despenca ainda mais e está em 2º lugar com Boulos

Russomanno recua mais e empata em 2º com Boulos e França; Covas vai a 28% e se isola em 1º, diz Datafolha.

Candidato do presidente Jair Bolsonaro à Prefeitura de SP cai a 16% e tem rejeição de 47%.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se isolou na dianteira da corrida eleitoral na cidade, enquanto o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) agora empata na segunda colocação com Guilherme Boulos (PSOL) e com o ex-governador paulista Márcio França (PSB).

Esses são os achados da nova pesquisa do Datafolha sobre a disputa na maior cidade do país. Ela foi feita em 3 e 4 de novembro, ouvindo 1.260 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos.

Em relação ao levantamento anterior do instituto, de 20 e 21 de outubro, Covas subiu de 23% para 28%.

Já Russomanno perdeu quatro pontos, de 20% para 16%. Aqui, o que importa é tendência da curva: no início da campanha, em 21 e 22 de setembro, ele tinha 29%, indicando um derretimento análogo ao registrado pelo deputado nas eleições de 2012 e 2016, quando também saiu na frente na disputa.

Com isso, o nome do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na capital paulista agora empata matematicamente no segundo lugar com Boulos, que manteve os 14% da rodada anterior, e França, que oscilou de 10% para 13%.

As notícias para o deputado são ainda piores quando é examinada a rejeição a seu nome. Ela começou no fim de setembro em 21%, subindo nos levantamentos seguintes para 29% (5 e 6 de outubro) e 38% (20 e 21 de outubro). Agora, atinge 47%.

Já o prefeito tucano, que traz o desgaste de estar na cadeira para a disputa, viu o número de pessoas que dizem não votar nele de forma alguma oscilar de 31% para 25% no período. Rejeitam Boulos 22% e França, 14%.

No período, já com o horário eleitoral em plena vigência, Russomanno aprofundou seus laços com Bolsonaro, a despeito de advertências em contrário de seu time de campanha. Como o próprio Datafolha mostrou anteriormente, padrinhos não são bem vistos em São Paulo.

Isso vale, com sinal trocado, para Covas, que tem escondido o governador paulista, João Doria (PSDB), de sua campanha. O tucano no Palácio do Bandeirantes foi eleito prefeito em 2016 com Covas como seu vice, e legou o cargo ao disputar e vencer a eleição em 2018.

Isso mostra um quadro turvo para quem esperava uma clara antecipação do embate entre Bolsonaro e Doria, previsto para 2022 na disputa presidencial, no pleito paulistano. O presidente se expôs e está se dando mal até aqui, mas sem uma disputa direta com o tucano.

As principais mudanças em termos de perfil de apoio ocorreram para Russomanno. Sua intenção de voto entre jovens de 16 a 24 anos despencou de 20% para 9% da pesquisa anterior para cá. Ele é rejeitado por 56% desse grupo, por 60% dos que têm curso superior e por 66% dos mais ricos.

Covas segue com mais apoio entre quem tem mais de 60 anos (38%) e quem ganha mais de 10 salários mínimos (37%). Russomanno, ligado à Igreja Universal, pontua melhor no nicho evangélico (25%) e entre os mais pobres (24%) e menos instruídos (23%).

Boulos tem um pico de apoio igual, de 29%, entre os mais jovens e os que fizeram faculdade. Mantém uma cunha no eleitorado petista, o qual abocanhou parcialmente para si: 15% dos simpatizantes do PT dizem votar nele, ante 23% que preferem o candidato da sigla, Jilmar Tatto.

Já França tem uma base de apoio homogênea. Além de atacar a associação de Covas com Doria, ele tem centrado fogo também em Boulos como concorrente direto.

Tatto segue na rota do pior desempenho de seu partido na capital paulista desde os anos 1980 —em 1988, Luiza Erundina (hoje vice na chapa de Boulos) foi a primeira prefeita petista da cidade, iniciando uma era de alternância de poder primeiro com o malufismo, depois com o PSDB. Ele tem 6%, oscilação de dois pontos ante os 4% da pesquisa anterior, já feita sob o horário eleitoral. Em 2016, na esteira da crise do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), o partido foi dizimado nas capitais. O prefeito paulistano, Fernando Haddad, não chegou nem ao segundo turno no pleito vencido por Doria na primeira rodada.

O movimento em relação à sigla nas capitais se repete neste ano, e o PT tem investido mais em cidades maiores no interior, onde recolhe melhores intenções de voto.

Tatto encabeça o grande pelotão dos candidatos na lanterna. Ele é composto por Arthur do Val (o Mamãe Falei, do Patriota, 4%), Andrea Matarazzo (PSD, 3%), Joice Hasselmann (PSL, 3%), Levy Fidélix (PRTB, 1%), Orlando Silva (PC do B, 1%) e a dupla esquerdista Vera Lúcia (PSTU) e Antônio Carlos (PCO), que não pontuaram.

Com a proximidade do pleito, daqui a 10 dias, ganha importância o conhecimento do eleitor do número de seu candidato.

O Datafolha mostra que 45% sabem o número a digitar na urna, enquanto 44% não sabem. Erraram o número de seu candidato 6%, enquanto 5% dizem querer anular ou votar em branco, mas não sabem como.

Tatto, com 71% de conhecimento, é o candidato melhor posicionado no quesito. Depois dele vêm Boulos (64%), Covas (47%) e França (46%). Russomanno fica bem para trás entre seus eleitores, com 21% de ciência de seu número.

Os paulistanos também se dizem decididos sobre o voto, em sua maioria (57%). Aqui a opção é mais firme entre quem vota em Boulos (72%), ante 63% dos que apoiarão Covas, 50%, Russomanno e 45%, França, entre os candidatos mais bem pontuados.

Para 42%, pode haver mudança de intenção de voto. O prefeito Covas é o a mais lembrado como segunda opção, com 20% de citações. Depois vêm França (18%), Russomanno (13%) e Boulos (6%).

Entre aqueles que votam em Covas e podem mudar, a maior fatia iria para França (32%). Dos eleitores do ex-governador, 30% poderiam mudar para Boulos, enquanto quem apoia o candidato do PSOL poderia migrar (25%) para Tatto. Já os eleitores de Russomanno mudariam para Covas (24%).

A pesquisa foi contratada pela Folha e pela Rede Globo, e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o número SP-06709/2020.

 

*Com informações da Folha

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Depois da Jovem Pan e Record, agora é a Radio Guaíba e que Correio do Povo demitem Constantino. Já pode pedir música no fantástico

Depois da rádio Jovem Pan e da Record TV, o comentarista político Rodrigo Constantino também foi demitido da rádio Guaíba e do jornal Correio do povo – em ambos os veículos, ele tinha uma coluna semanal.

“Diante dos fatos recentes e em sintonia com a decisão tomada pelo Grupo Record, a Rádio Guaíba e o jornal Correio do Povo optaram por rescindir o contrato com o colunista Rodrigo Constantino, que ocupava espaços semanais na rádio e também no jornal”, anunciou o Correio do Povo em sua página oficial no Facebook.

As recentes demissões foram motivadas por uma live em que Constantino falava sobre o caso de Mariana Ferrer, humilhada durante julgamento em que acusava um homem de tê-la estuprada.

No vídeo, o comentarista disse que colocaria a filha de castigo caso ela fosse estuprada. Também afirmou que as feministas são “recalcadas, ressentidas, normalmente mocreia, vadia, odeia homem, odeia união estável, odeia casamento”.

 

*Informações: Ponte

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Vídeo: Evo faz chacota de Trump: se há fraude procure o Almagro, OEA

Ainda na Argentina, o ex-presidente da Bolívia Evo Morales, deu entrevista à RT para falar sobre seu retorno ao país plurinacional, o futuro governo de Luis Arce e as denúncias de fraude eleitoral que ressoa em seu país, mas também nos Estados Unidos.

O líder político boliviano confirmou que volta semana que vem: “De acordo com o que está programado pelos movimentos sociais, no dia 9 deste mês voltaremos à Bolívia”, disse.

Sobre a futura gestão do Movimento ao Socialismo (MAS), ele demonstrou confiança na fidelidade de Luis Arce ao socialismo e ao povo, e destacou que um dos planos será reativar “todas as construções de tantas obras paralisadas”. Pretende-se também “injetar títulos e recursos para fazer frente à crise econômica deixada pelo governo de fato”.

Da mesma forma, o dirigente latino-americano disse: “Dói que o que foi construído em 14 anos tenha sido destruído em um ano”, referindo-se à interrupção democrática de 2019.

Sem ilusões sobre os EUA , Morales disse que “nada muda” quem ganha .
O líder sul-americano fez um paralelo entre as eleições nos Estados Unidos e as eleições bolivianas, nas quais Morales venceu, mas a oposição denunciou irregularidades: “Quando a direita perde, eles acusam de fraude”, enfatizou.

Se valendo de ironia, Evo lembra a contradição da retórica estadunidense: “Se houver fraude, Donald Trump deve ir para Luis Almagro”. Este comentário se explica porque, antes do golpe contra Morales, o principal órgão internacional que havia argumentado que havia uma suposta fraude eleitoral na Bolívia era a Organização dos Estados Americanos (OEA), liderada por Almagro.

Além disso, o ex-presidente indicou que para a sociedade boliviana “nada muda” se Joe Biden ou Trump vencer. Em sua consideração, dentro dos Estados Unidos o povo não manda, “as transnacionais e o capitalismo mandam”. Assim, a única diferença entre os candidatos, segundo Morales, é que o republicano “é mais racista”.

Assista:

https://youtu.be/5ZTDvDPcwXY?t=26

 

*Tulio Riberiro/ÚLtimo Segundo

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Juiz suspende conta em que Mariana Ferrer denuncia estupro e outros casos de abuso sexual

Juiz também determinou suspensão de perfil em rede social enquanto influenciadora não se manifestar em ação sobre postagens; advogados dizem que publicações atacam ‘honra e imagem’ de André Camargo Aranha ao qualificarem-no de ‘estuprador’.

As postagens em que a influenciadora Mariana Ferrer, de 23 anos, denunciou ter sido estuprada no beach club Cafe de la Musique, em Florianópolis, estão fora do ar desde agosto deste ano. As exclusões foram realizadas pela própria rede social, o Instagram, após decisão judicial favorável obtida pelo empresário André Camargo Aranha, acusado em outro processo por abuso sexual contra a jovem.

A ação também determinou a suspensão temporária do perfil da influencer, para obrigá-la a se manifestar nos autos (em que é corré, junto do Facebook Brasil, responsável pelo Instagram). Na rede social, em que tem 838 mil seguidores, ela também costuma receber denúncias de casos de violência contra a mulher.

Originalmente, a ação chegou a requerer a remoção das contas de Mariana (também conhecida como Mari Ferrer) e, também, de uma advogada que a representou, o que foi revisto ao longo do processo.

O argumento apresentado pelos advogados do empresário é que as postagens trariam “informações confidenciais”, atacariam a “honra e a imagem do agravante” e seriam um “abuso no exercício do direito à liberdade de expressão”, “haja vista a divulgação e exposição no perfil, do processo criminal que corre contra o autor, (…) bem como exposição da qualificação e imagem do autor como ESTUPRADOR [destaque em letras maiúsculas feito pelos advogados].”

O relator da ação, o desembargador José Luiz Mônaco da Silva, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), deu parcial provimento à alegação e destacou que a “investigação corre sob sigilo externo, a agravada Mariana não está autorizada a adotar tal conduta, sob pena de comprometer a presunção de inocência prevista no art. 5º, inc. LVII, da Constituição”.

Na decisão, o juiz Pedro Luiz Fernandes Nery Rafael determinou a exclusão das postagens, a suspensão da conta enquanto a corré não se manifestar nos autos e a não publicação de novos conteúdos sobre o processo em que Aranha é acusado de estupro. Hoje, o perfil da jovem é visível na busca, mas está com as publicações fechadas para não seguidores.

“A ampla publicidade que se dá ao caso (que tramita sob segredo de justiça) pode se revelar algo extremamente danoso – e irreversível – ao autor. Por outro lado, a Justiça tem um tempo distinto do das vítimas. Por mais que estas sofram de justificada angústia e demandem resposta célere, devem entender que a análise de tais questões deve se dar sob a mais estrita prudência, ante os interesses envolvidos e a possibilidade de restrição de liberdade de uma pessoa por tempo considerável”, reiterou.

Após conseguirem a remoção do conteúdo, os advogados de Aranha, João Vinícius Manssur e André Oliveira de Meira Ribeiro, pediram a exclusão de outro perfil da influenciadora, dessa vez no Twitter, em que ela tem hoje 91,5 mil seguidores e no qual chegou a comentar sobre a remoção do conteúdo no Instagram.

Em uma das postagens, ela diz que a decisão foi “inaceitável”. “Não basta ser vítima de violência contra mulher, o homem que foi indiciado e denunciado pelas autoridades por estupro de vulnerável entrou na Justiça para remover minha conta do Instagram e silenciar a única voz que tenha para lutar por Justiça”, postou na época. Atualmente, as postagens estão privadas e de acesso exclusivo a seguidores autorizados.

No entendimento dos advogados de Aranha, as postagens estavam “incitando todos os seus seguidores a fazerem justiça”, ao marcar tribunais e o Ministério Público em postagens, e configuraram “agressões” e “ataques” contra o empresário. “Ela migrou para a rede social Twitter para continuar denegrindo a imagem do autor”, alegam.

Em julho, Mariana já havia se manifestado a promotores por e-mail para solicitar a quebra do segredo de Justiça do processo sobre crime sexual. “Desde sempre, peço que o processo seja quebrado o sigilo processual, pois da forma que está não me protege”, defendeu.

Nesta semana, o caso ganhou maior repercussão após uma reportagem do site Intercept Brasil veicular trechos em vídeo da audiência da ação em que Aranha responde por estupro. Nas imagens, o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho (que defende o empresário) diz que “jamais teria uma filha no nível” de Mariana e a chama de “mentirosa”.

A influenciadora alega ter sido dopada e estuprada em dezembro de 2018. O empresário chegou a ser denunciado pelo Ministério Público e teve pedido de prisão temporária aceito pela Justiça, mas que acabou suspenso em segunda instância. Nas roupas da jovem, a perícia encontrou sêmen de Aranha e sangue da jovem. A decisão da 3ª Vara Criminal de Florianópolis que inocentou o empresário é de 9 de setembro

Com o argumento de que a relação foi consensual, a defesa exibiu, na audiência, fotos sensuais feitas pela jovem antes do episódio, e sem qualquer relação com o fato. O advogado de Aranha chegou a dizer que Mariana tem como “ganha-pão” a “desgraça dos outros”. Apesar das intimidações, o juiz não o repreendeu suficientemente.

Em determinada altura da audiência, a jovem chegou a implorar ao magistrado por respeito. “Excelentíssimo, estou implorando por respeito, nem os acusados são tratados do jeito que estou sendo tratada, pelo amor de Deus, gente. O que é isso?”.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai averiguar o julgamento do caso. Se for confirmada a tolerância do juiz de Santa Catarina com a “tortura psicológica” durante a audiência, conselheiros admitem pedir “punição exemplar” ao magistrado.

O Senado decidiu também tomar providências. Em uma decisão unânime, os senadores aprovaram um voto de repúdio contra o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, o promotor Tiago Carriço de Oliveira, e o juiz Rudson Marcos, que absolveu o réu. A procuradora da Mulher do Senado, senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), informou ainda que pedirá a anulação da sentença.

 

*Com informações do Estadão

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Ex-assessora de Flávio Bolsonaro diz que foi chamada para reunião com Wassef em dia de depoimento ao MP

Luiza Souza Paes afirmou que foi orientada pelo advogado a não prestar esclarecimentos aos promotores.

Entre as revelações que Luiza Sousa Paes, ex-assessora do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), fez em seu depoimento ao Ministério Público do Rio (MP-RJ), está um encontro com Frederick Wassef, ex-advogado do senador, em um hotel na Barra da Tijuca, em dezembro de 2018. A reunião ocorreu no mesmo dia em que ela tinha sido chamada para prestar esclarecimentos na investigação. Segundo Luiza, ela foi orientada a não atender a convocação dos promotores.

Como o GLOBO revelou na quarta-feira, a ex-assessora admitiu que nunca atuou como funcionária do filho do presidente Jair Bolsonaro e que era obrigada a devolver mais de 90% do salário. Além disso, Luiza apresentou extratos bancários para comprovar que, entre 2011 e 2017, entregou, por meio de depósitos e transferências, cerca de R$ 160 mil para Fabrício Queiroz, ex-chefe da segurança de Flávio que é apontado como operador do esquema de desvios de salários. É a primeira vez que um ex-assessor admite o esquema ilegal no gabinete do parlamentar.

A reunião de Luiza com Wassef ocorreu no dia 20 de dezembro de 2018 em um hotel na Barra da Tijuca – justamente na mesma data na qual ela deveria prestar esclarecimentos ao MP. A ex-assessora revelou o episódio aos promotores e cedeu localizações de GPS que mostraram esse encontro. Quem a direcionou para a reunião foi o advogado Luiz Gustavo Botto Maia, que já atuou para Flávio Bolsonaro.

O MP-RJ já tinha verificado, nas mensagens apreendidas nos celulares em dezembro do ano passado, que, no dia 19 de dezembro de 2018, Luiza tinha recebido orientação de Botto Maia para não atender à convocação dos promotores e prestar depoimento no dia seguinte.

Luiza contou que encontrou Botto Maia em seu escritório e de lá seguiu com ele, no carro do advogado, para um hotel na Barra onde estava Frederick Wassef. No encontro, Wassef não se apresentou como advogado de Flávio. Afirmou que era “poderoso”, cobrava milhões nas causas em que atuava, mas estava fazendo a defesa de graça porque considerava que aquilo tudo era uma “covardia”. Também foi dito pelos advogados que não era para ela prestar depoimento porque nenhum assessor iria fazê-lo.

Wassef, como se sabe, era advogado de Flávio no procedimento e também atuava em outras causas da família Bolsonaro. Em junho, depois de um ano e meio escondido, Queiroz foi preso na casa do advogado em Atibaia , no interior de São Paulo. Após a prisão do ex-assessor de Flávio, Wassef deixou a defesa do senador.

Naquela época, em dezembro de 2018, Luiza, Queiroz e o pai da ex-assessora também passaram a combinar uma versão para um eventual e futuro depoimento no MP-RJ. Queiroz tinha pedido a ela que contasse aos promotores uma história parecida com o que foi relatada pelo subtenente Agostinho Moraes, outro assessor. Moraes disse que dava dinheiro a Queiroz para investimento na compra e venda de carros.

Dias depois do encontro com Wassef, o pai de Luiza comentou com ela, em mensagens de Whatsapp, sobre a entrevista que Queiroz concedeu ao SBT em 26 de dezembro de 2018: “…Você chegou a ver ou ouvir a entrevista do nosso amigo no SBT? Depois eu vou conversar contigo se você não ouviu. Se você tiver gravado aí manda pra mim porque eu queria ouvir. Ouvi um pedaço, mas não ouvi o teor inteiro. Que ali, pela parte que eu ouvi já muda algumas coisas bem interessantes. Isso deve ter sido orientação daquele maluco lá, né? …” Segundo Luiza, o “maluco” a que seu pai fez referência era a Wassef.

 

*Com informações de O Globo

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Record também demite Constantino por incentivar estupro

A notícia da demissão de Constantino foi dada pelo próprio em seu Twitter.

“Rodrigo Constantino
@Rconstantino

“A Record foi mais um veículo que não aguentou a pressão. O departamento comercial pede “arrego”, pois recebe pressão de fora, dos chacais e hienas organizados, dos “gigantes adormedidos”. Sim, perdi mais um espaço, mas sigo com minha total INDEPENDÊNCIA e com minha INTEGRIDADE.”

*Da redação

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Com favoritismo de Biden, Nevada e Geórgia podem definir eleições ainda hoje

As eleições presidenciais nos Estados Unidos podem ser decididas ainda hoje em favor do candidato democrata Joe Biden graças a dois estados que estão perto de definir suas contagens de votos: Nevada e Geórgia.

Embora ainda falte apurar os votos de cinco estados (ou seis, dependendo de quem faz a apuração), Biden pode se sagrar o novo presidente dos Estados Unidos se vencer em Nevada, com seis votos no Colégio Eleitoral, número suficiente para que o democrata atinja os 270 delegados necessários para se tornar o 46º presidente americano.

Os Estados Unidos não têm um órgão oficial que divulga, em tempo real, os resultados das urnas, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Brasil. Por isso, as projeções da imprensa são relevantes na divulgação da conquista dos delegados. Todos os veículos indicam que cinco estados ainda estão em aberto: Pensilvânia (20 delegados) Geórgia (16) Carolina do Norte (15) Nevada (6) Alasca (3).

Há dúvida sobre o Arizona, com 11 delegados (leia abaixo).

Até as 8h de hoje, Biden liderava com 264 votos, considerando que ele ganhou no Arizona. Já o presidente Donald Trump contava 214 delegados.

A expectativa é de que Nevada divulgue sua apuração por volta das 13h (horário de Brasília). Biden liderava no estado por menos de 1 ponto percentual na manhã de hoje.

Confirmando a vitória no Arizona e Nevada, Biden seria eleito independentemente do resultado nos demais estados.

Na Geórgia, com 16 delegados, Trump lidera com 0,5 ponto percentual. Ele também está vencendo na Carolina do Norte e na Pensilvânia, embora a diferença de 3 pontos percentuais para Biden já tenha sido de 14 pontos. O republicano é favorito para vencer no Alasca.

Para ser reeleito, o republicano precisa confirmar a vitória nesses quatros estados onde lidera, além de virar em Nevada.

 

*Com informações do Uol

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Com a queda da estátua patriarca de Trump, desaba o terraplanismo brejeiro

Se a mudança de comando dos Estados Unidos não terá a virtude de um vendaval revolucionário, aqui no Brasil a derrota de Trump reserva grandes destinos à nação, a começar por  sua própria imitação barata, Jair Bolsonaro, que tinha na composição de seu governo a cópia caricata do caricato Trump.

Trump construiu sua estátua proclamando guerra aos supostos globalistas por sugestão de seu guru marqueteiro.

Ávidos das lições de Steve Bannon, Bolsonaro e filhos com suas inteligências estreitas, repetiram, sem tirar nem por, a mesma metodologia para criar seu próprio curral medieval.

Na ponta das fantasias criadas por Bannon, o anticomunismo daria e manteria o trono de Trump e, consequentemente, no caso brasileiro, de Bolsonaro.

Com Trump nu e derrotado, o gênio brejeiro vai literalmente junto para o brejo, porque não se trata de cristalizar um sonho em ideia, e esta em ação. O paralelo de influência teocrática do bolsonarismo com o trumpismo tem a mesma fonte que secou, e se secou, não abastece mais o gado. E se esse discurso não serve mais como grande programa que mexeria com os corações da civilização americana, a ambição política de Bolsonaro foi reduzida a um toco.

Sem o assento central na maior economia do planeta, o discurso anticomunista usado estrategicamente por Trump no velho terrorismo psicológico dos liberais, Bolsonaro não tem como sobreviver de seus próprios destinos, por isso continua a agitação pelos jornalistas contratados por Bolsonaro denunciando uma suposta fraude eleitoral nos Estados Unidos com a vitória de Biden, porque, na verdade, sabem que a queda de Trump significa o vazio político de Bolsonaro e, consequentemente a queda desse generoso espaço que ergueu as contas bancárias de muitos jornalistas de aluguel aqui na terrinha.

Pior, ex-tucana, essa mesma turma não tem como fazer o caminho de volta e, junto com a direita brasileira, perdeu o caminho da roça.

Em outras palavras, com a derrota de Trump, há muito mais coisas em jogo aqui no Brasil do que se imagina.

Aquela lambança protagonizada por Rodrigo Constantino em sua apologia ao estupro, já é resultado da indigência nostálgica que a derrota de Trump causará no mundo desse jornalismo fretado por Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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MP do Rio denuncia mulher de Flávio Bolsonaro e filhas de Queiroz por rachadinha

Senador foi apontado como líder da organização criminosa, e ex-assessor, como o operador do esquema de corrupção.

Além do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e de seu ex-assessor Fabrício Queiroz, o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou mais 15 pessoas acusadas de participarem do pagamento de “rachadinhas” na Assembleia Legislativa fluminense (Alerj), como a mulher do senador, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, e o chefe de gabinete dele, Miguel Ângelo Braga Grillo.

A família do ex-assessor de Flávio também faz parte da lista de denunciados: a esposa de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar, e as filhas, Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz, que foram lotadas no gabinete de Flávio Bolsonaro como deputado estadual e faziam repasses sistemáticos de dinheiro para a conta do ex-assessor.

O primeiro núcleo de denunciados, ligado diretamente a Queiroz, também é formado por por vizinhos e amigos indicados por ele como Agostinho Moraes da Silva, Jorge Luis de Souza, Sheila Coelha de Vasconcellos, Marcia Cristina Nascimento dos Santos, Wellington Sérvulo Romano da Silva, Flávia Regina Thompson Silva e Luiza Sousa Paes.

Como o GLOBO revelou, Luiza Sousa Paes apresentou aos investigadores extratos bancários e disse ter sido orientada a devolver a maior parte do que recebia. Foi a primeira vez que um ex-assessor admite o esquema ilegal no gabinete do parlamentar.

Esses ex-assessores citados depositaram ao longo dos 11 anos R$ 2,06 milhões na conta bancária de Queiroz (69% do valor em dinheiro vivo). Além disso, sacaram R$ 2,9 milhões em espécie ao longo desse período.

No segundo grupo, constam Danielle Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, ex-mulher e mãe de Adriano Nóbrega, ex-capitão do Bope e líder do Escritório do Crime, milícia de Rio das Pedras, morto em fevereiro. Elas repassaram juntas para Queiroz um total de R$ 200 mil. Já as pizzarias de Raimunda ainda repassaram outros R$ 200 mil para Queiroz.

O corretor Glenn Dillard, responsável pela venda de dois imóveis ao senador, também foi um dos alvos da denúncia. Nas transações imobiliárias, o MP descobriu que o casal Flávio e Fernanda Bolsonaro declarou em cartório ter pago R$ 310 mil por dois apartamentos em Copacabana, em 2012. No entanto, o procurador dos proprietários, Glenn Dillard, depositou no mesmo dia da venda outros R$ 638,4 mil em dinheiro vivo na sua conta.

Ao todo o MP do Rio denunciou 17 pessoas.

 

*Com informações de O Globo

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