Ano: 2020

BOLSONARO E TRUMP, IRMÃOS SIAMESES: Libertação de Bennon prova que o fascismo não será fácil de ser vencido.

O que a mídia como um todo, incluindo a brasileira, não compreende é que o fascismo, uma vez iniciado, não é de fácil solução, já que seu surgimento se dá sempre em tempos d forte crise e, não por acaso, dificulta ainda mais a solução. Na medida que a crise econômica gera a crise social e o empobrecimento da classe média, a solução pelo ódio sempre parece o mais apropriado, surge disso, as medidas nacionalistas e logo após, as medidas sectárias dentro das próprias nações. A lógica, no final, é apontar o dedo para as minorias institucionais como culpados da situação.

Nos EUA, como bem colocou o candidato democrata Joe Biden, a tempestade perfeita de trêz fortes crises ameaçam a democracia, não só por lá, mas no ocidente como um todo. Trump, assim como Bolsonaro, são fruto desse mesmo ódio gerado por um longo período de crise, por aqui, “bombada” pela Lava Jato e a mídia, que embarcou nessa aventura.

O grande catalizador e fomentador desse ódio foi o estrategista informacional Steve Bennon. Foi dele que saiu a ideia do uso indiscriminado de Fake News e uma extensa rede de difamação contra opositores e o próprio sistema eleitoral. Nesse sentido, Trump e Bolsonaro são irmão siameses.

Bennon, preso por fraude, pagou uma fiança de US$ 5 milhões, o que é “merreca” para os grupos que financiam esse ódio que hoje estão no poder. Em sua saída, disse:

“Eu não vou recuar. Isso foi um ataque político”, disse Bannon em seu podcast, prometendo contra-atacar. “Todo mundo sabe que eu adoro uma briga.”

É óbvio que Bennon vai reagir e sua fala mostra que não haverá luta fácil contra o neo-nazismo ou neo-fascismo mundial, até por que, essa guerra se dá em um campo minado de crise sanitária, econômica, política e institucional (nos EUA).

A queda do fascismo se dará, fundamentalmente, se Trump não se reeleger. Caso Biden seja eleiro, certamente, Bolsonaro também reduzirá sua força e será obrigado a mudar o discurso, reduzindo o ódio e adotando medidas populistas, como forma de reeleger em 2022. Nada será fácil.

Mas, vale uma ressalva. O crise faz renascer o ódio e esse mesmo ódio realimenta a crise, caso esse círculo vicioso não for combatido, a espiral tem grande potencial de levar o planeta a conflitos muito mais sérios que as bravatas de Trump contra China, por exemplo. Vide o nazismo e a Segunda Guerra Mundial.

Bolsonaro impede entrada de Médicos Sem Fronteiras em áreas indígenas com Covid-19

Organização humanitária tenta atuar em 11 comunidades do Mato Grosso do Sul.

O governo federal impediu que a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) prestasse assistência para prevenir e detectar casos suspeitos de Covid-19 em sete aldeias da tribo indígena Terena, no Mato Grosso do Sul.

A organização apresentou um plano de trabalho para atuar em comunidades indígenas da região de Aquidauana e Anastácio, em Mato Grosso do Sul, com atendimento a cerca de 5 mil pessoas.

O Ministério da Saúde, no entanto, autorizou a ação apenas na aldeia de Aldeinha, não listada pela entidade, com cerca de 400 indígenas, informou a organização na última quinta-feira 20.

De acordo com os indígenas, o veto partiu da Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena), vinculada ao Ministério da Saúde, que é presidida por Robson Santos da Silva, um coronel da reserva do Exército. Pela legislação brasileira, ações de saúde em terras indígenas precisam ser autorizadas pela União.

Em suas redes sociais, a coordenadora executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Sonia Guajajara, afirmou que 93% das mortes de índios provocadas pelo coronavírus em Mato Grosso do Sul se concentram na etnia Terena.

Em menos de um mês, o aumento de mortes foi de 580%, segundo Guajajara. “A proibição da Sesai sobre o trabalho da MSF pode agravar os casos de contaminação na região”, declarou.

Diante à negativa inicial, a MSF apresentou uma nova proposta de trabalho para atuar em apoio aos indígenas. A organização afirma que incluiu a aldeia de Aldeinha, conforme autorização do Ministério, e incluiu mais três, além das sete anteriores, totalizando onze aldeias, e ampliando a capacidade de atendimento para cerca de 6 mil pessoas.

“A nova proposta prevê a realização de ações coordenadas com o DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) de MS, contemplando visitas a comunidades com profissionais de saúde, com foco na prevenção e detecção de casos suspeitos de Covid-19, encaminhamento dos doentes para tratamento e apoio em saúde mental para comunidades e trabalhadores de saúde locais”, afirma a organização em nota publicada em seu site oficial.

“A proposta de MSF é atuar de forma flexível e coordenada com as autoridades locais. Vale também assinalar que a organização tem plena consciência da necessidade de evitar a expansão do contágio em territórios indígenas. MSF possui rigorosos protocolos de prevenção e controle de infecções que vem aplicando com êxito durante seu trabalho de combate à COVID-19 em todo o mundo”, acrescentou a MSF.

Ao portal UOL, o assessor jurídico da APIB, Eloy Terena, disse que o pedido de ajuda partiu dos próprios caciques porque “a Sesai não está tendo condições de atender a demanda”.

Com o impasse, os profissionais de saúde de MSF estão parados na região, aguardando uma solução.

A MSF faz um apelo em sua nota. “Esperamos que as autoridades ouçam os pedidos das comunidades atingidas e autorizem imediatamente o ingresso de nossas equipes nos territórios. Nossa experiência com a doença nos impele a pedir urgência na emissão da autorização e superação de obstáculos administrativos para que mais vidas possam ser salvas”.

Segundo a prefeitura de Aquidauana, são 648 casos de infecção pelo novo coronavírus nas comunidades indígenas, com 18 óbitos. Mesma quantidade entre moradores não índios.

 

*Com informações da Carta Capital

 

Russia poderá exportar vacina contra Covid-19 a partir de março.

Segundo ministro da Indústria e do Comércio da Rússia, a vacina contra Covid-19, produzida no país, poderá ser exportada a partir de março de 2021.

Na semana passada, a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a registrar uma vacina contra Covid-19, batizada de Sputnik V. A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya e atualmente está passando pela terceira fase dos testes.

A exportação da vacina russa contra o coronavírus pode começar em março de 2021, depois que sua produção na Rússia se estabilizar, disse aos jornalistas nesta sexta-feira (21) o ministro da Indústria e do Comércio, Denis Manturov.

“Com toda certeza, provavelmente será na primavera [a partir de março no hemisfério Norte] do próximo ano, se falamos de exportação. Será quando já alcançaremos um volume suficiente de produção em nosso país”, disse Manturov.

*Sputnik

A justiça vai cobrar explicações de Dallagnol por R$ 2,5 bilhões da Petrobras?

Nesta quinta-feira, acordamos com a notícia de que Steve Bannon, por ter desviado dinheiro de doação privada para a construção do tal muro entre México e EUA, foi preso. Mais tarde, chega a notícia de que ele pagou fiança no valor de US$ 5 milhões, ou seja, referente a aproximadamente R$ 25 milhões e responderá em liberdade por seu crime.

Já passa de um ano e meio que, assim do nada, caiu na conta de Deltan Dallagnol a bagatela de R$ 2,5 bilhões da Petrobras e até hoje ele sequer foi acionado pela justiça para dar explicações desse milagre que faz, como em um magnífico sonho, aparecer em sua conta, através de caminhos subterrâneos, essa montanha de dinheiro público que se transformaria em uma suposta fundação privada a ser gerida pelos procuradores da Lava Jato para, segundo eles, combater a corrupção, com o aplauso de Moro, já ministro da Justiça e Segurança Pública.

Para se ter ideia da gravidade do fato, é só imaginar o carnaval que a Globo faria se descobrisse que, ao arrepio da lei, R$ 2,5 bilhões desapareceriam dos cofres da Petrobras e, de forma esplendorosa, apareceriam na conta de Lula ou de Dilma. Imagina você adormecer e, quando acordar, dar de cara com esse montante em sua conta corrente em nome de um idealismo absoluto de combate à corrupção.

O que faria a fauna inteira do jornalismo de banco se um fantasma qualquer saísse das névoas assoviando e, por molecagem, colocasse essa grana toda na conta de Lula para ele criar um instituto?

Pois bem, Raquel Dodge, PGR na época, por pressão da sociedade, abortou a picaretagem e o STF, tomando ciência da malandragem, sequestrou os R$ 2,5 bi que repousavam na conta de Dallagnol à espera da melhor oferta de rendimento dos bancos.

Mas, e depois disso, o que aconteceu? Ficou elas por elas e não se fala mais no assunto, deixando os brasileiros boquiabertos com o corporativismo que, simplesmente, aboliu essa história tenebrosa que até hoje cheira a chulé nos anais da justiça paratatá.

Então, é assim? Esse absurdo de dinheiro público vai parar na conta de um procurador como uma azeitona na empada e a justiça ignora o fato, porque o procurador dos procuradores “equivocou-se” do caminho da legalidade dando uma rosca nos tentáculos do próprio Ministério Público para esse dinheiro azeitar a sua conta?

Quando já se ouviu falar numa história como essa em que um procurador federal se locupleta desse monumento de recursos públicos e sequer é incomodado pela justiça de seu país? Que belo tipo de justiça nós temos! Com que higiene moral a nossa bíblica justiça nos brinda com esses direitos particulares que os procuradores gozam nesse país?

Se isso não é um anacronismo “padrão supremo” do próprio sistema de justiça brasileiro a partir da graça do malfeitor, eu não sei o que é. A única coisa que sei é que essa história mofa, cheirando a podre dentro do STF e da própria PGR, sem que a sociedade seja devidamente informada no que deu essa belezura de picaretagem, foi devidamente encerrada.

Uma coisa é certa, Dallagnol não teve que pagar qualquer fiança como Steve Bannon para responder pelo crime em liberdade, porque, pelo jeito, a coisa foi amarrada de tal forma que esse absurdo que provocou azia na sociedade, sequer fosse considerado crime pela Corte da justiça nativa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Por US$ 5 milhões, Steve Bennon é libertado.

Preso na manhã desta quinta-feira (20) sob acusações de fraude e lavagem de dinheiro, Steve Bannon foi libertado após pagar uma fiança de US$ 5 milhões. Ele disse à justiça americana ser inocente das acusações. Ele está impedido pela Justiça de fazer viagens internacionais.

Bannon é ex-assessor formal do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e foi o principal articulador da campanha presidencial dos EUA de 2006. Trump se manifestou hoje sobre a prisão. Bannon também o grande ideólogo do movimento mundial da extrema direita, através do grupo “O Movimento”, que reúne líderes extremistas no mundo inteiro. Eduardo Bolsonaro era seu principal contato na América Latina.

Ele foi acusado de fraude contra centenas de milhares de doadores por meio de sua campanha para construção do muro na fronteira com o México. Bannon, junto com três de seus associados, foram indiciados por investigadores do Distrito Sul de Nova York.

De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, o grupo de líderes conservadores é acusado de fraude contra doadores de campanha, o que levou à arrecadação de “mais de US$ 25 milhões [cerca de R$ 142 milhões] para construir um muro ao longo da fronteira sul dos Estados Unidos”.

 

 

Derrota de Bolsonaro: Supremo considera ilegal dossiê do governo contra servidores e já tem maioria.

Ministros proibiram a produção desse tipo de documento por parte do Ministério da Justiça.

Seis dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram pela suspensão da produção de qualquer tipo de dossiê por parte do Ministério da Justiça sobre a vida pessoal e política de servidores públicos. Para a maioria da Corte, houve desvio de finalidade na elaboração do documento sigiloso sobre quase 600 servidores da área de segurança identificados como integrantes do movimento antifascista e opositores do governo do presidente Jair Bolsonaro. As informações teriam sido compartilhadas com autoridades estaduais e federais.

Há utilização das informações do poder do Estado, do Sistema Brasileiro de Inteligência, para separar quem o relatório de Inteligência acha que é a favor ou contra (o governo) e, partir dai, comunicar autoridades. Isso é extremamente perigoso e, a meu ver, há um desvio de finalidade. O que mais me preocupou, o que mais me parece desvio de finalidade é tentativa de órgãos de inteligência de tentar planilhar as preferências políticas e filosóficas de agentes policiais sem que eles tivessem praticado qualquer atividade ilícita. Não é essa a razão de existência dos órgão de inteligência — disse Alexandre de Moraes, na sessão desta quinta-feira.

Em uma democracia, ninguém deve temer represálias por apenas expressar uma opinião, uma crença, um pensamento não endossado por quem ocupa posição de autoridade. Um Estado Constitucional não admite que sejam as ações do Estado orientadas pela lógica do pensamento ideológico — afirmou Rosa Weber.

Além dos dois, votaram nesse sentido Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. Outros quatro ministros ainda se manifestarão. Celso de Mello está de licença médica e não participa do julgamento.

 

*Com informações de O Globo

Ou Bannon entrega suas sujeiras ou ficará preso para sempre, diz Brian Mier

O jornalista norte-americano Brian Mier comentou nesta quinta-feira (20), em análise na TV 247, a prisão do guru da extrema direita mundial Steve Bannon por crimes envolvendo desvio de dinheiro destinado para a construção de um muro dividindo a fronteira entre México e Estados Unidos. Mier avaliou que agora “ou Bannon cagueta pessoas da máfia dele, ou irá apodrecer na cadeia”. O conselheiro de Trump pode pegar até 20 anos de prisão.

Brian Mier ressaltou que Bannon é “chefe da ultra-direita e da supremacia branca estadunidense, também vinculado a extremistas na Europa”. O jornalista também relembrou que “ele foi coordenador de campanha do Trump e prestou assessoria ao clã Bolsonaro”.

“Bannon é envolvido no esquema do Cambridge Analytica, empresa que usa várias táticas para dar golpes em países de terceiro mundo, manipulando as redes sociais”. “Todas essas estratégias de amostragem de perfis e disparo em massa de fakes no Whatsapp, usada pelo bolsonarismo nas eleições presidenciais, vêm do Bannon”, resgatou.

Na visão do jornalista, a prisão de Bannon terá implicações importantes nas eleições presidenciais e faz com que Trump perca forças na campanha. “As chances de vitória de Trump diminuem com esse novo fato”.

 

*Com informações do 247

 

DURO GOLPE NO FASCISMO: A prisão de Steve Bennon foi a melhor notícia para a democracia brasileira, em 2020.

Se houve uma pessoa chave na disseminação de estratégias de informação de rede e criação de campanhas que levaram a extrema-direita ao poder nos EUA, na Inglaterra e no Brasil, essa pessoa se chama Steve Bennon. Bennon, guru de Trump, foi o que primeiro compreendeu a dinâmica da crença na verdade do que é publicado em sites, com cara de jornal sério.

Utilizando a dinâmico do “se está na Internet, é verdade”, o guru extremista fez da notícia falsa em larga escala o que foi chamado de “pós-verdade”, pela mídia americana, na vitória de Trump.

Sua estratégia foi muito bem aplicada no teste do Brexit, que levou a uma espécie de autodestruição econômica e do tecido político do Reino Unido, na França, levou a extremista de direita Marine Le Pen ao segundo turno, nos EUA, elegeu Trump e com um vasto histórico de vitórias, foi procurado pelo clã Bolsonaro, que aproveito o ambiente “lavajateiro”, para oportunizar a extrema-direita no Brasil.

Sua prisão é a imagem do esquema de fraudes realizadas no processo de eleitoral, não só americano, mas, em demais países. Como Fake News não está previsto em nenhum código eleitoral ou legal de qualquer país, é óbvio que a corte americana fez a mesma operação para prender Al Capone, condenação por um crime conexo. Obviamente, é o caminho das pedras para o Brasil. Marielle e Queiroz são o mapa da mina.

No campo eleitoral, sem a assessoria de Bennon, a estratégia fica parada no tempo e com diversas operações contra o sistema de notícias falsas e disseminação de ódio fica sem atualização, o que levará a certa dificuldade de articulação na tentativa de reeleição de Bolsonaro, em 2022.

A prisão de Bennon, portanto, configura como mais que necessária ao sistema político brasileiro e, obviamente, de todo o planeta. Sua desarticulação pode devolver à ONU, Uniesco, Painel do Clima, OMS e OMC, a importância que sempre tiveram, na regulação das relações internacionais. Trata-se da imobilização do guru do ódio e do apocalipse sistêmico, que poderia nos levar à implosão dos séculos XX e XI, nos levando a anos pré revolução científica e industrial, nas relações sociais.

Flávio Bolsonaro foge da acareação com Paulo Marinho

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) informou que não poderá comparecer à acareação (confronto de versões) com o empresário Paulo Marinho no dia 21 de setembro por falta de disponibilidade na agenda. A informação foi publicada pelo jornal O Globo e confirmada pela assessoria do senador.

A data foi sugerida pelo MPF (Ministério Público Federal), que pretende colocar os dois frente a frente para falar sobre as suspeitas de vazamento de informações da Operação Furna da Onça, realizada em novembro de 2018. Marinho diz que Flávio foi informado com antecedência sobre a operação, o que o senador nega.

Segundo a defesa do senador, o agendamento de uma data para a acareação será avaliado no caso de um convite formal ou intimação do MPF. A sugestão do dia 21 de setembro, por sua vez, não poderá ser atendida por falta de disponibilidade.

Em julho, Marinho já havia “provocado” Flávio e dito que estava à disposição do MPF para a acareação, bastando marcar hora, data e local. “Reafirmo tudo que relatei nos meus três depoimentos. Já o senador assumiu que esteve na minha casa na reunião do dia 13/12/18, mas não soube de nada. Francamente, senador!”, escreveu o empresário em uma rede social.

Entenda o caso

Paulo Marinho acusa o senador de ter tido acesso antecipado a uma ação da Polícia Federal contra seu ex-assessor parlamentar, Fabrício Queiroz. A denúncia de Marinho, feita em maio à Folha de S.Paulo, foi classificada por Flávio como uma “invenção de alguém desesperado e sem votos”.

Marinho, que é presidente do PSDB no Rio de Janeiro e suplente de Flávio no Senado, também é pré-candidato à prefeitura da capital fluminense.

O tucano já prestou três depoimentos, sendo dois à PF e um ao MPF. Flávio também falou ao MPF, e admitiu ter pedido e realizado uma reunião com Marinho em dezembro de 2018 — mas negou o vazamento de informações sobre a Operação Furna da Onça. Um trecho do depoimento do senador foi divulgado em 31 de julho pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo.

“É uma situação que vai acontecendo. A imprensa atirando pedra em mim, eu tinha que me defender, procurar um advogado. Foi essa a intenção (de se reunir com Marinho), porque o Marinho eu tinha a percepção de que era uma pessoa bem relacionada no mundo jurídico. Então fui consultá-lo pra ver se ele tinha uma pessoa para indicar”, disse Flávio.

Paulo Marinho foi um dos principais apoiadores da candidatura de Jair Bolsonaro à presidência em 2018, chegando a emprestar um imóvel para que o então deputado federal pudesse gravar programas eleitorais e conceder entrevistas.

 

*Com informações do Uol

OUTRA DERROTA DE BOLSONARO: Senado derruba veto que congelava salários de servidores em 2021.

Em mais uma derrota ao governo Bolsonaro no mesmo dia, o Senado derrubou o veto do presidente, Jair Bolsonaro, que congelaria o salário dos servidores públicos até o final de 2021. A sessão marcou 42 votos contra Bolsonaro e Paulo Guedes a 30 votos a favor.

O veto continua sem acordo para ser votado e mantido na Câmara dos Depuados, o que amplia a chance de que seja derrubado de forma definitiva pelo congresso.

A medida era vista como fundamental pela equipe econômica bolsonarista, para reduzir o rombo criado pelo golpe de 2016, nas contas públicas.

Assim, os servidores públicos poderão reivindicar aumento salarial em 2021, caso o veto também caia na Câmara.