Ano: 2020

Coronavírus: Declarada a pandemia pela OMS; número de casos deve aumentar

Organização aponta que, nas últimas duas semanas, o número de casos fora da China aumentou 13 vezes e triplicou a quantidade de países afetados pela doença.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de Covid-19, o coronavírus, nesta quarta-feira (11). A entidade afirma que casos, mortes e números de países atingidos devem aumentar nos próximos dias.

A organização aponta que, nas últimas duas semanas, o número de casos fora da China aumentou 13 vezes e triplicou a quantidade de países afetados pela doença. “Atualmente, existem mais de 118 mil casos em 114 países e 4.291 pessoas perderam a vida”, divulgou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O representante da OMS acrescenta a “pandemia” não é uma palavra para se usar de forma descuidada e que, se mal utilizada, pode causar medo irracional ou aceitação injustificada de que a “luta acabou”. “Milhares estão lutando por suas vidas em hospitais. Nos próximos dias e semanas, devemos observar que o número de casos de Covid-19, o número de mortes e de países afetados deve aumentar ainda mais”, alertou.

Apesar dos números, Adhanom ressaltou que a situação não é de desespero. “Como eu disse na segunda-feira (9), olhar apenas o número de casos de coronavírus e o de países afetados não conta a história completa”, disse. “Dos 118 mil casos relatados de COVID19 em 114 países, mais de 90% estão em apenas quatro países e dois deles – China e Coreia do Sul – estão com suas epidemias em declínio significativo”, acrescentou.

A OMS pede para que os países encontrem um equilíbrio para garantir acesso à saúde para todos os infectados. “O mandato da OMS é a saúde pública. Mas estamos trabalhando com muitos parceiros em todos os setores para mitigar as consequências sociais e econômicas dessa pandemia”, finalizou.

A pandemia é declarada quando há a propagação mundial de uma nova doença, que afeta um grande número de pessoas e que tenha transmissão sustentada de novos casos nesses locais .

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

Bolsonaro usa a Secom para convocação de manifestação contra o STF e Congresso, mas diz que não é

Bolsonaro usa a Secom (Secretaria de Comunicação), ou seja, aparelho do Estado, para convocação de manifestação contra o STF e Congresso, mas diz que não é.

Serão atos de apoio a Bolsonaro, mas também são levantadas bandeiras contra o Congresso e o STF. O presidente defendeu as manifestações, chamando-as de “espontâneas” e “movimento pró-Brasil”, numa clara afronta de Bolsonaro, presidente da República, aos poderes legislativo e judiciário.

Não existe outra interpretação a ser feita. Algo de muito sério está para estourar contra o clã Bolsonaro e os caminhos podem ser pela CPMI das fake news, que pode derrubar o seu governo, já que Bolsonaro colocou em xeque a própria eleição e, consequentemente, o TSE.

A mesma receita foi usada quando Adriano da Nóbrega foi morto na Bahia, e Bolsonaro perguntou quem matou Adriano, quando, na verdade todos sabem quem tinha interesse em sua morte como queima de arquivo, já que o miliciano era ligado a Flávio Bolsonaro.

Lembrando que Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz serão julgados por um júri popular nos próximos dias.

Essa manifestação tem uma montanha de fatos escondidos por baixo do real motivo desse enfrentamento aparentemente gratuito, o que, na verdade, é que nesse regime de mentiras permanentes, o subsolo dessa montanha deve estar podre.

O que Bolsonaro quer é transformar o gado numa energia mecânica contra o que está para jorrar das toneladas de sujeira que o vulcão está prestes a cuspir numa enorme erupção.

 

*Da redação

 

 

Empresários bolsonaristas pagam até R$ 5 milhões por mês para ataques a STF nas redes

Empresários bolsonaristas gastam a quantia para insultar e constranger opositores de Bolsonaro nas redes e convocar atos pró-Bolsonaro, como o do dia 15.

O inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga Fake News já está adiantando e encontrou empresários bolsonaristas financiando ataques contra ministros do STF nas redes sociais. Bolsonaristas também estão pagando anúncios no Facebook para promover os atos pró-Bolsonaro e contra o Congresso e o STF, marcados para este domingo (15).

Os ataques virtuais contra ministros do STF e seus familiares, além de contra o próprio Judiciário e o Congresso, estão custando até R$ 5 milhões a cada mês, com despesas de robôs, que atuam com postagens automáticas, e produção de material para insultar e constranger opositores do mandatário nas redes sociais.

O inquérito na Suprema Corte tramita em segredo de Justiça. O Estadão obteve informações de que as investigações sobre Fake News contra os ministros e instituições públicas está adiantado e já teria identificado parte dos empresários aliados de Jair Bolsonaro e que financiavam a prática.

Além das Fake News, a apuração que foi aberta em março do último ano, também identificou as práticas de evasão de divisas, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal por parte de empresários bolsonaristas. O caso deve ser concluído em maio, segundo a reportagem do Estadão.

Outra reportagem, do Uol, revela também nesta quarta (11) que os bolsonaristas estão financiando postagens e anúncios no Facebook e no Instagram para convocar a população aos atos pró-Bolsonaro deste domingo (15).

“De acordo com a Biblioteca de Anúncios do Facebook, há desde postagens levantando a bandeira da prisão em segunda instância e sobre o controle do Orçamento da União até aquelas que atacam o Congresso e o STF, flertando com o fechamento dessas instituições e uma intervenção militar”, informou a reportagem.

Biblioteca de Anúncios do Facebook mostra postagens patrocinadas da página oficial de Luciano Hang que convocam para ato pró-Bolsonaro –

Os financiadores destas postagens são páginas de apoio a Jair Bolsonaro e os custos disso são indefinidos, porque não há limite de mínimo ou máximo para esse investimento. Entre as páginas encontradas pela reportagem do Uol, estão a do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan; o Sargento aposentado Sebastião Domingos Neto, o Tião Neto; o militar Sérgio Adriani de Barros, autor da página “QG Conservador Jair Messias Bolsonaro Minas Gerais”; e do “Movimento Conservador – Araraquara – SP”, do assessor do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), Rodrigo Ribeiro, que conta com 13.500 seguidores.

 

 

*Com informações do GGN

Bolsonarismo, uma seita criminosa

É bom não confundir quem votou em Bolsonaro com o bolsonarismo. Mesmo parte do gado tem uma relação muito mais próxima com a história do PSDB do que com Bolsonaro, mas o grupo que a todo momento, desde a eleição, tenta sabotar a democracia, e isso não é hipótese é fato consumado, é criminoso. Pior, é de capital importância para a sobrevivência de Bolsonaro na presidência da República.

Toda a campanha infame que eles produzem contra determinada pessoa, instituição tem um chefe que usa as redes sociais como alto falante, mas é um negócio.

Agora mesmo, o STF acaba de rastrear os empresários que patrocinaram o ataque ao Supremo e ao Congresso. Não se sabe no que vai dar, mas fatalmente isso vai ser desbaratado com consequências imprevisíveis, o que não deixa de ser uma perda no caixa da organização criminosa.

E não se fala aqui no que se refere à relação que a cada dia descobre-se ser mais estreita entre o clã e a milícia. O que está em questão é o gabinete do ódio de Eduardo Bolsonaro linkado com a mansão de Allan dos Santos que terá agora seu sigilo telefônico e fiscal quebrado pela CPMI das fake news.

Este, que é o principal soldado de guarda da milícia digital, funciona como uma espécie de interventor do departamento de espuma do bolsonarismo. É de lá, do QG de Allan dos Santos que partem as ordens de ataques a jornalistas, ministros do STF ou a qualquer um que eles julgam cruzar o caminho do “mito”.

O bolsonarismo também dá apoio ao leão de chácara da família Bolsonaro, Sergio Moro. O capanga da milícia tem sempre apoio em suas ações voltadas a proteger o clã vindas desse mesmo núcleo, o que mostra que Moro é parte ou compadre dessa organização que está sempre ao seu dispor nas horas de catarse.

O fato é que hoje o universo do crime se harmoniza e se universaliza através de um ponto central, que é o bolsonarismo, milícia, Queiroz, indústria de fake news, de assassinato de reputação, de incitação ao ódio e à agressão. Tudo está dentro da lógica de departamento do crime. E é com essa gente que Bolsonaro conta para atravessar as tempestades que se avolumam cada dia mais contra seu governo, sua família, e contra si próprio.

Bolsonaro não vai abrir mão de ampliar o seu braço armado com outras vertentes criminosas para seguir seu projeto de poder cada dia mais ousado e violento.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

Conexão Paraguai: O caso Ronaldinho, por Malu Aires

Os irmãos Assis já são velhos conhecidos de trambiques, evasão de divisas, fraudes fiscais maquiadas de filantropia e essas maravilhas que só craques da bola fazem e nunca pagam pelos crimes.

Por isso, a “paixão nacional”. Apaixonados, os brasileiros nem percebem que, a cada lance e drible, são feitos de IDIOTAS. Cada passe milionários de clube a clube, é equivalente a milhões de dólares em lavagem de dinheiro do crime organizado.

Novidade? Nenhuma. Mas a paixão é cega.

Pois bem.
Os irmãos pilantras foram ao Paraguai onde abririam nova ONG de fachada. Mandaram fazer documentos falsos para abertura da ONG fantasma. Marcaram encontro com a quadrilha especializada, num hotel de luxo ligado a um cassino (onde malas de dinheiro entram e saem). Foram recepcionados por uma agente pilantra que encomendou até evento de fachada, com crianças paraguaias, pra disfarçar o movimento.

Já estava tudo armado. O trio abriria uma “fundação” no Paraguai, para LAVAR DINHEIRO. Usando a pilantropia como disfarce, clubes, TVs (fábrica de ídolos de araque) e credenciais do governo brasileiro (Ronaldinho é embaixador do esporte, caso perguntem o que ele tanto conversa com o Bolso).

A quadrilha especializada em lavagem de dinheiro, opera com um Cassino (Il Palazzo) de um brasileiro (Nelson Luiz Belotti dos Santos), lavador de dinheiro conhecido do seu Moro, desde Banestado, passando por Farsa Jato.

O dinheiro entra no cassino, vira “sorte” no jogo e sai limpo – truque velhíssimo que ninguém contesta (muito menos seu Moro).

Seu Moro quis acompanhar o caso dos pilantras que apoiam o traste que todos os pilantras ajudaram a eleger (inclusive, o traste anda falando de cassinos, no Brasil). Seu interesse, na certa, é saber até onde essa história vai respingar na sua cara (de paisagem), com doleiros e lavagem de dinheiro, desde tenra idade no crime da super-toga.

Então, meus queridos, aquelas cenas dum craque se fodendo com algemas, não é só sobre falsificação de documentos. É sobre lavagem de dinheiro, crime organizado, golpe financeiro, uso de filantropia pra bandidagem milionária e participação de “empresários” na evasão de divisas.

Agora é torcer pelo Paraguai, para que a justiça de lá faça 7×0 no time de golpistas brasileiros. E que os irmãos pilantras padrão FIFA, depois desse péssimo lance, passem a bola pra gente descobrir quem é o juiz Moro na história dos crimes de lavagem de dinheiro no Brasil.

Ué, o que Moro tem a ver com isso?

Desde que vestiu a toga, o juiz malandro opera numa Vara que atende aos crimes da tríplice fronteira. Em todas as investigações sobre crimes financeiros, passando dinheiro (através de doleiros) pelo Paraguai, Moro atuou nos casos, embaralhando toda a investigação e mantendo os peixes graúdos longe dos holofotes e da justiça.

Moro foi chamado por Bolsonaro, por sua maior especialidade: lavagem de dinheiro.

Isso não é um governo. É crime organizado.

 

*Do facebook de Malu Aires

Caso Ronaldinho tem muitos mistérios a serem desvendados

Detido com documentos falsos em Assunção, no dia 4, Ronaldinho Gaúcho foi interrogado na quinta-feira, dia 5, e liberado pelo Ministério Público do Paraguai de qualquer acusação pelo porte de passaporte e identidade adulteradas. Mas um senador brasileiro teve o nome citado por ter relações com dois empresários ligados com a ida do ex-jogador para eventos sociais na capital paraguaia. Líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), foi citado pela empresária Dalía Angélica López Troche em entrevista à revista “Caras”, da Argentina, e ainda tem uma relação pessoal com Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que seria o responsável pelos documentos falsos do ex-meia e de seu irmão, Roberto de Assis Moreira.

Senador Eduardo Gomes (MDB-TO) foi associado aos empresários ligados a Ronaldinho.

Dalía era uma das quatro pessoas que estavam com Adriana Mendoza, que representou deputado paraguaio Freddy Tadeo D’Ecclesiis Giménez, em uma visita em maio de 2019. A assessoria do senador alega que houve apenas um cumprimento entre eles, mas que nunca aconteceu qualquer conversa ou outro contato entre as partes.

Já em relação a Wilmondes Sousa Lira, a assessoria confirmou que o senador tem contato com a família do acusado, que é de Tocantins. Eduardo Gomes é amigo pessoal do avó, dos pais e tios do do empresário, que foi acusado pelo MP paraguaio de fornecer os documentos adulterados entregues a R10 e Assis. Lira foi apontado pelos irmãos como o responsável pela obtenção dos passaportes e das identidades falsificadas. O homem estava na mesma suíte presidencial com a dupla no Hotel Yacht y Golf Club.

Ainda segundo a assessoria de imprensa do político, eles se encontram em eventos pessoais, mas “não possuem qualquer vínculo profissional ou de negócios”.

Ronaldinho Gaúcho com o político Oscar “Nenecho” Rodriguez e a empresária Dalia López Troche Foto: Reprodução / Instagram

Wilmondes depõe

Detido na noite de quarta-feira, Wilmondes Sousa Lira chegou ao Palácio da Justiça nesta sexta-feira para dar a versão sobre o caso. Segundo ele, a documentação foi solicitada por alguém ligado a Ronaldinho e seu irmão, Assis. A defesa do empresário alega que seu cliente não está envolvido com a confecção dos documentos e que ele foi apenas o intermediário do caso, sendo responsável por levar os documentos ao Brasil.

Os advogados não citaram nomes dos possíveis responsáveis, mas disseram que Wilmondes vai mencioná-los no depoimento.

Entenda o caso

O ex-astro do Barcelona e da seleção brasileira Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Roberto Assis foram detidos pela polícia do Paraguai na noite desta quarta-feira sob acusação de ter entrado no país usando supostos passaportes falsos.

Euclides Acevedo, ministro do Interior do Paraguai, informou que investigadores entraram na suíte presidencial do Hotel Yacht y Golf Club, onde Ronaldinho estava hospedado, e encontraram dois passaportes adulterados. Um estava em nome do ex-jogador e o outro no do irmão.

Ronaldinho chegou ao Paraguai nesta quarta-feira para o lançamento do seu livro “Gênio da vida” e participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.

Ronaldinho Gaúcho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Tanto o craque quanto o irmão e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, foram levados pelos agentes.

R10 e seu irmão não serão denunciados pelo Ministério Público do Paraguai pelo uso de documentos adulterados. A informação foi divulgada inicialmente pelo portal ‘ABC Color’ e confirmada pelo ‘Jogo Extra’. A alegação é de que a dupla foi enganada e agiu de “boa fé”.

“O senhor Ronaldo Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho, aportou vários dados relevantes para a investigação e atendendo a isso, foram beneficiados com uma saída processual que estará a cargo do Juizado Penal de Garantias”, afirmou o promotor Federico Delfino.

O Ministério Público decidiu pela acusação de três pessoas: o empresário Wilmondes Sousa Lira, apontado como responsável pela obtenção dos documentos adulterados, e as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Apolonia Caballero, responsáveis originais pelos números presentes nos passaportes de Ronaldinho e Assis.

Um dos critérios utilizados pela promotoria para liberar Ronaldinho e Assis foi o “critério de oportunidade”, recurso previsto nas legislação paraguaia quando suspeitos admitem o erro e não tem antecedentes criminais.

O caso ainda irá para o Juizado Penal de Garantias e a decisão final será feita por um juiz.

 

*Marjoriê Cristine/Extra

 

 

 

Vídeo: Lula deu a letra – PIB não vai crescer enquanto não falarem em investimento

Simples assim.

O diabo é que, num país que acredita que quem não trabalha deve ganhar rios de dinheiro com especulação e quem trabalha deve ganhar merreca, a crença é a de que o que produz riqueza é dinheiro e não trabalho, mão de obra, pesquisa, etc.

Essa não é uma das nossas mais lamentáveis heranças da escravidão?

Não eram os janotas, filhos da aristocracia cafeeira, que iam estudar no exterior, mas achavam que trabalhar era algo depreciativo?

Por isso nossos neoliberais são idiotas até para os padrões mais neoliberais mundo.

A crença cega dos gafanhotos nesse país é a de que dinheiro se ganha com exploração humana e não com a qualidade e quantidade do que se produz.

Isso, diante de uma realidade nua a crua forma: Estado chinês engoliu os EUA na guerra comercial no mundo.

Tudo por conta da produção, enquanto nos EUA a preocupação é a especulação que produziu a hecatombe financeira que está até hoje produzindo seus reflexos desde 2008 no planeta.

Lula, hoje, foi ao ponto: PIB não vai crescer enquanto não falarem em investimento.

Parece óbvio?

Mas não é para os tapados que santificam o mercado financeiro.

Lula, como sempre, foi cirúrgico: “Há uma tentativa de destruir o Estado. Vocês tão lembrados quando a FIESP colocava os patinhos perguntando quem ia pagar o pato? Por que eles não soltam os patinhos agora atrás do Bolsonaro?!”

E sapecou a real: “Cuidar dos pobres é barato. Incluir o pobre no orçamento não custa nada. E ainda dá retorno. Enquanto o rico custa caro e ainda dá golpe”

https://www.facebook.com/Lula/videos/636245423838053/

*Da redação

Ministro paraguaio diz que Moro, babá de Ronaldinho Gaúcho, pediu libertação do ex-jogador

“[Moro] Quis saber se ele e Assis poderiam ser libertados, e respondi que não depende de mim. Ele não gostou da prisão de Ronaldinho””, disse Euclides Acevedo, ministro do Interior do Paraguai.

Em entrevista ao canal C9N nesta segunda-feira (9), o ministro do Interior do Paraguai, Euclides Acevedo, disse que Sergio Moro, ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro especulou, durante telefonema, se o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, e o irmão, Assis, poderiam ser libertados.

“Falo seguidamente com o ministro Moro, temos muitos convênios. Ele me escreveu no sábado (7) e perguntou sobre a situação de Ronaldinho. Quis saber se ele e Assis poderiam ser libertados, e respondi que não depende de mim. (Moro) também perguntou se estão em um local seguro, e respondi que sim. Ele não gostou da prisão de Ronaldinho”, disse Acevedo.

Nos dias 26 e 27 de março, Sérgio Moro estará no Paraguai para ministrar uma palestra e participar de reuniões sobre segurança pública e cooperação penitenciária.

Prisão
Nesta terça-feira (9), a Justiça paraguaia negou pela segunda vez um pedido para que Ronaldinho e o irmão passassem e cumprir prisão preventiva em regime domiciliar.

Os advogados apresentaram um imóvel de um terceiro no valor de US$ 800 mil como garantia para que o juiz Gustavo Amarilla aceitasse a prisão domiciliar, mas ele considerou insuficiente.

Ambos estão detidos desde a noite de sexta-feira na penitenciária Agrupação Especializada da Polícia Nacional, em Assunção, suspeitos de utilização de passaportes falsos para entrar no país e lá devem permanecer.

 

 

*Com informações da Forum

Por que a Globo esconde que as reservas torradas por Bolsonaro foram deixadas por Lula e Dilma?

Por que a Globo e o restante da mídia fazem de conta que as reservas deixadas por Lula e Dilma são um fenômeno paranormal?

Porque assistimos nesse país o assassinato da verdade em nome do abandono da solidariedade em prol dos poderosos do mercado.

Como explicar que os governos do PT que a mídia diz que quebraram o país,  deixaram em caixa quase US$ 400 bilhões de reservas internacionais? São essas mesmas reservas que estão salvando um governo que prometia um crescimento de 4% do PIB depois das reformas trabalhista, teto dos gastos e da Previdência, quando a população vê acontecer justamente o oposto.

Como vão explicar reservas como essas deixadas por governos que eles martelam até hoje que quebraram o país, mesmo a economia chegando a ficar entre as seis maiores do mundo e só as classes C, D e E, ou seja, os pobres, virarem o 16º balcão de negócios do mundo?

Como magnificar as reformas de Temer e Bolsonaro e exigir mais reformas na base do “tudo, menos o PT” que, na verdade, sempre foi “tudo, menos os pobres”?

O próprio FMI disse nesta segunda-feira (9) que o Brasil, para ter o mínimo de credibilidade de investidores internacionais, tem que adotar medidas anticíclicas que deram certo com Lula e Dilma, que fizeram o país ficar numa posição oposta à que vemos hoje, em um dos lugares mais atraentes para investidores internacionais.

Como a Globo vai explicar que as medidas adotadas pelos governos Lula e Dilma, que geraram as reservas que estão sendo torradas, ocorreram nos governos que tiraram mais de 40 milhões de brasileiros da miséria e praticamente zeraram os índices de mortalidade infantil em decorrência da fome?

Se a Globo disser que o que está segurando um pouco o dólar são as reservas deixadas por Lula e Dilma, ela não terá como explicar a contradição do discurso de que eles quebraram o pais.

Paulo Guedes prometeu jorradas de investimentos no Brasil se a reforma da Previdência fosse aprovada, mas, ao contrário de sua promessa, no ano passado inteiro, o Brasil teve uma fuga de capitais no valor aproximado de US$ 42 bilhões e este ano, em apenas dois meses, já zarparam do país mais de US$ 45 bilhões, daí a disparada do dólar e a torra pelo governo de US$ 42 bilhões de reservas dos US$ 380 bilhões que Lula e Dilma deixaram.

A Globo e seus economistas tratam essas reservas como se fossem algo vindo de algum lugar divino, um presente dos deuses, que ninguém sabe de onde, pois não podem dizer que a economia só não está pior, graças a Lula e Dilma, senão, todo o discurso que amplia enormemente o ganho dos ricos, desaba.

A Globo jamais admitirá, porque é patrocinada pelo mercado que também é patrocinador do golpe através da compra de congressistas, assim como da prisão de Lula para tirá-lo da disputa à presidência, comprando praticamente o judiciário inteiro, o que dá uma noção de quanto esses caras estão ganhando para impor ao país uma “democracia de mercado”, que é o que ainda escora a múmia que governa e produz essa crise crescente que leva o Brasil ao caos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

Pum do palhaço: Fraude eleitoral, Drauzio e facada. Bolsonaro falou de tudo, menos da tragédia na economia

No dia em que o Brasil viu a Bolsa de Valores sofrer uma hecatombe, o dólar disparar, fazendo o governo torrar ainda mais as reservas deixadas por Lula e Dilma, além da decomposição da Petrobras, o palhaço Bolsonaro fez de tudo em seu picadeiro, arminha, continência, flexão de braços, chorou, falou na facada sem sangue, na fraude eleitoral sem provas, na manifestação do “povo” no dia 15 de março e mais uma série de baboseiras. Não tocou no assunto do coronavírus e, muito menos, no Brasil chegar ao recorde negativo divulgado pela agência que mede o risco-país e, consequentemente ficou mudo com a fuga recorde de capitais do país e a repulsa de investidores internacionais com o seu governo.

Esse é o Bolsonaro. E todas as vezes em que o caso Marielle se aproxima do seu cangote, ele, como um bom punguista, grita quem matou Marielle? Quem mandou lhe dar uma facada? Quem é Ronnie Lessa? Quem mandou matar Adriano da Nóbrega? E por aí vai.

Enquanto isso, banqueiros e milicianos ampliam seus negócios e lucros no país. Bolsonaro trabalha com certa habilidade nessas duas pontas, a milícia nua e crua do Rio das Pedras e a da Febraban na Avenida Paulista, tendo Moro como o guarda-costas do lado da milícia carioca e Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre somando forças em prol dos rentistas e banqueiros.

Bolsonaro não quis tomar conhecimento da tragédia econômica desta segunda-feira. É como se nada tivesse acontecido, como se não fosse presidente da República, melhor dizendo, como se não existisse Brasil.

Ninguém sabe até quando essa estratégia de Bolsonaro vai vingar. O fato é que Bolsonaro está totalmente encurralado, seja pelo avanço das investigações sobre a morte da Marielle e os celulares de Adriano da Nóbrega, assim como a delação premiada dos milicianos presos, como a economia que não sabe como dar o próximo passo de tão bêbada que está diante do caos econômico escancarado pela bolsa e a disparada do dólar e mais do PIB ridículo apresentado por Guedes.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas