Ano: 2020

A que horas a mídia voltará a falar do escândalo de corrupção na Secom, financiadora da propaganda nazista?

A secretaria de cultura, está longe de ser o centro da propaganda nazista do governo Bolsonaro.

Este é o principal papel do comandante da pasta da Secom – Secretaria Especial de Comunicação Social.

Comandante que foi pego com a boca na botija em grossa corrupção, Fabio Wajngarten já propôs boicotar as verbas publicitárias da Secom a quem desagradasse o governo.

O motivo dessa sua proposta nazista foi contra a Folha, em função de uma reportagem publicada pela Folha que informa que um ex-assessor do ministro do Turismo disse, em depoimento, que a candidatura de Jair Bolsonaro em 2018 se beneficiou das candidaturas laranjas.

Wajngarten não citou a Folha, mas passou seu recado.

A reportagem provocou profundo desconforto no alto escalão de Bolsonaro.

Moro, como sempre, foi ao Twitter dizer que Bolsonaro não está implicado de nenhuma forma no caso. Porém, não se pronunciou sobre o depoimento.

O que sumiu da mídia foi o caso do chefe da Secom que recebe dinheiro de agências e emissoras contratadas pelo governo Bolsonaro.

O caso está abafado enquanto a mídia toda discute o nazismo de Alvim.

A galinha dos ovos de ouro

A Secom é a responsável pela distribuição da verba de propaganda do Planalto e também por ditar as regras para as contas dos demais órgãos federais. Incluindo a pasta da cultura, sobretudo seus editais, como o anunciado por Alvim.

Wajngarten está no cargo desde abril de 2019, mas se manteve como principal sócio da FW Comunicação e Marketing.

A FW tem contratos com ao menos cinco empresas que recebem do governo, entre elas, a Band e a Record, cujas participações na verba publicitária da Secom vem crescendo.

A legislação proíbe integrantes da cúpula do governo de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões.

Em 2019, a Band, por exemplo, pagou R$ 9.046 por mês (R$ 109 mil no ano) à empresa do chefe da secretaria por consultorias diversas. O valor mensal corresponde à metade do salário de Wajngarten no governo (R$ 17,3 mil).

Os valores foram confirmados à Folha pelo próprio Grupo Bandeirantes.

Sob o comando de Wajngarten, a Secom passou a destinar para Band, Record e SBT fatias maiores da verba publicitária para TV aberta.

Bolsonaro jamais quis comentar esse escândalo debaixo de seu nariz e abandonou uma coletiva quando lhe pediram explicação sobre o caso.

A fonte do financiamento da propaganda nazista, a Secom, é a mesma de um outro escândalo maior envolvendo o chefe da pasta e, pelo jeito, o próprio Bolsonaro.

A maior afinidade do partido e governo de Bolsonaro com os nazistas é que a corrupção era generalizada em todo o partido do Hitler.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Quando você mata dez milhões de africanos, você não é chamado de “Hitler”

Leopoldo II foi Rei da Bélgica de 1865 a 1909, data de sua morte. Ele comandou o Congo de 1885 a 1908, quando cedeu o controle do país ao parlamento belga, após pressões internas e internacionais.

Olhe para essa foto. Você sabe quem é?

A maioria das pessoas não ouviu falar dele.

Mas você deveria. Quando você vê seu rosto ou ouve seu nome, você deveria sentir um enjoo no estômago assim como quando você lê sobre Mussolini ou Hitler, ou vê uma de suas fotos. Sabe, ele matou mais de 10 milhões de pessoas no Congo.

Seu nome é Rei Leopoldo II da Bélgica.

Ele foi “dono” do Congo durante seu reinado como monarca constitucional da Bélgica. Após várias tentativas coloniais frustradas na Ásia e na África, ele se instalou no Congo. Ele o “comprou” e escravizou seu povo, transformando o país inteiro em sua plantação pessoal com escravos. Ele disfarçou suas transações comerciais como medidas “filantrópicas” e “científicas” sob o nome da Associação Internacional Africana. Ele usou o trabalho escravo para extrair recursos e serviços congoleses. Seu reinado foi mantido através de campos de trabalho, mutilações corporais, torturas, execuções e de seu próprio exército privado.

A maioria de nós não é ensinada sobre ele na escola. Não ouvimos sobre ele na mídia. Ele não é parte da narrativa de opressão repetida amplamente (que inclui coisas como o Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial). Ele é parte da longa história de colonialismo, imperialismo, escravidão e genocídio na África que se chocaria com a construção social da narrativa de supremacia branca em nossas escolas. Isso não se encaixa bem nos currículos escolares em uma sociedade capitalista. Fazer comentários fortemente racistas recebe (geralmente) um olhar de reprovação na sociedade “educada”; mas não falar sobre genocídios na África cometidos por monarcas capitalistas europeus está tudo bem.

Mark Twain escreveu uma sátira sobre Leopoldo chamada “King Leopold’s Soliloquy; A Defense of His Congo Rule” [Solilóquio do Rei Leopoldo; Uma defesa de seu mando no Congo], onde ele ridiculariza a defesa do Rei sobre seu reinado de terror, principalmente através das próprias palavras de Leopoldo. É uma leitura simples de 49 páginas e Mark Twain é um autor popular nas escolas públicas americanas. Mas como acontece com a maioria dos autores politizados, nós geralmente lemos alguns de seus escritos menos políticos ou os lemos sem aprender por que é que o autor os escreveu. A Revolução dos Bichos de Orwell, por exemplo, serve para reforçar a propaganda anti-socialista americana de que sociedades igualitárias estão fadadas a se tornar o seu oposto distópico. Mas Orwell era um revolucionário anti-capitalista de outro tipo – um defensor da democracia operária desde baixo – e isso nunca é lembrado. Nós podemos ler sobre Huck Finn e Tom Sawyer, mas King Leopold’s Soliloquy não faz parte da lista de leituras. Isso não é por acidente. Listas de leitura são criadas por conselhos de educação para preparar estudantes a seguir ordens e suportar o tédio. Do ponto de vista do Departamento de Educação, os africanos não têm história.

Quando aprendemos sobre a África, aprendemos sobre um Egito caricatural, sobre a epidemia de HIV (mas nunca suas causas), sobre os efeitos superficiais do tráfico de escravos, e talvez sobre o apartheid sul-africano (cujos efeitos, nos ensinam, há muito estão superados). Nós também vemos muitas fotos de crianças famintas nos comerciais dos Missionários Cristãos, nós vemos safáris em programas de animais, e vemos imagens de desertos em filmes. Mas nós não aprendemos sobre a Grande Guerra Africana ou o reinado de terror de Leopoldo durante do Genocídio Congolês. Tampouco aprendemos sobre o que os Estados Unidos fizeram no Iraque e Afeganistão, matando milhões de pessoas através de bombas, sanções, doença e fome. Números de mortos são importantes. Mas o governo dos Estados Unidos não conta as pessoas afegãs, iraquianas ou congolesas.

Embora o Genocídio Congolês não esteja incluído na página “Genocídios da História” na Wikipédia, ela ainda menciona o Congo. O que é hoje chamado de República Democrática do Congo é listado em referência à Segunda Guerra do Congo (também chamada de Guerra Mundial Africana e Grande Guerra da África), onde ambos os lados do conflito regional caçaram o povo Bambenga – um grupo étnico local – e os escravizaram e canibalizaram. Canibalismo e escravidão são males terríveis que certamente devem entrar para a história, mas eu não pude deixar de pensar sobre que interesses foram atendidos quando a única menção ao Congo na página era em referência a incidentes regionais, onde uma pequena minoria das pessoas na África estava comendo umas às outras (completamente desprovida das condições que criaram o conflito, e das pessoas e instituições que são responsáveis por essas condições). Histórias que sustentam a narrativa de supremacia branca, sobre a inumanidade das pessoas na África, são permitidas a entrar nos registros históricos. O homem branco que transformou o Congo em sua plantação pessoal, campo de concentração e ministério cristão – matando de 10 a 15 milhões de pessoas congolesas no processo – não entra na seleção.

Sabe, quando você mata dez milhões de africanos, você não é chamado de “Hitler”. Isto é, seu nome não passa a simbolizar a encarnação viva do mal. Seu nome e sua imagem não produzem medo, ódio ou remorso. Não se fala sobre suas vítimas e seu nome não é lembrado.

Leopoldo foi apenas uma das milhares de coisas que ajudaram a construir a supremacia branca, tanto como uma narrativa ideológica quanto como uma realidade material. Eu não pretendo dizer que ele foi a fonte de todo o mal no Congo. Ele teve generais, soldados rasos e gerentes que fizeram sua vontade e reforçaram suas leis. Ele era a cabeça de um sistema. Mas isso não nega a necessidade de falar sobre os indivíduos que são simbólicos do sistema. Mas nós nem mesmo chegamos a isso. E como isso não é mencionado, o que o capitalismo fez à África e todo o privilégio que as pessoas brancas ricas receberam do genocídio congolês permanecem escondidos. As vítimas do imperialismo, como costuma acontecer, são invizibilizadas.

 

*Geledés – Instituto da Mulher Negra

*O seguinte texto foi escrito por Liam O’Ceallaigh para a página Diary of a Walking Butterfly, em dezembro de 2010.

Thais Oyama: ‘Queiroz é homem de Bolsonaro e Flávio só presta favor ao pai’

O que todos os brasileiros já sabem, mas é sempre bom frisar.

Segundo Thais Oyama, autora do livro “Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”, Bolsonaro “sempre teve relação com a milícia, e a milícia sempre foi base eleitoral não só dele como de todos os três filhos dele no Rio de Janeiro”.

Em entrevista ao portal Uol, a jornalista Thais Oyama, autora do livro “Tormenta – O governo Bolsonaro: crises, intrigas e segredos”, que chega às bancas na segunda-feira (20), diz que o ex-PM Fabrício Queiroz é “homem” de Jair Bolsonaro e que Flávio só fez um favor ao pai ao empregá-lo em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

“No círculo mais íntimo do presidente eles dizem abertamente que o Queiroz era um homem do presidente e que Flávio Bolsonaro está na verdade prestando um favor para o pai, como um escudo. No círculo deles isso é tão sabido que ninguém tem coragem de desmentir”, diz a jornalista.

Segundo ela, Bolsonaro “sempre teve relação com a milícia, e a milícia sempre foi base eleitoral não só dele como de todos os três filhos dele no Rio de Janeiro”.

“Os milicianos estão com os Bolsonaros e não é desde ontem, mas nesse contexto. Uma relação espúria evidentemente, mas eles sempre tiveram e consideram normal, até porque sempre tiveram a tese de que “bandido bom é bandido morto” — mas para ele [Bolsonaro], essa relação tem outros contornos”, afirma.

Em relação a Carlos Bolsonaro, Thais Oyama diz que o filho 02 exerce maior influência sobre o pai por Bolsonaro nutrir um “sentimento de culpa” em relação a ele.

“Os relatos que eu ouvi apresentam o que está no livro, que ele teve esse episódio de ele [Carlos] apoiar o pai em detrimento da mãe, naquela eleição municipal no Rio, e a mãe acabou não sendo eleita. Ele tem essa fragilidade emocional, talvez psíquica, o que faz com que o pai tenha receios e o trate de forma diferente em relação aos outros filhos”.

 

 

*Com informações da Forum

 

Limpa Trilho do governo Bolsonaro, Alexandre Garcia não viu nada de errado na fala de Alvim

Contratado a peso de ouro como passador de pano oficial do governo Bolsonaro, Alexandre Garcia diz: Não entendi nada. Ele fala para as elites da Cultura.

Sem usar babador, Garcia foi mais longe:
Só os íntimos dos discursos de Goebbels descobriram que ele plagiou o nazista; ainda bem que avisaram os não-íntimos.

Alexandre Garcia que disputava a tapa com Augusto Nunes quem deixava os coturnos dos ditadores mais lustrados com a língua, tem uma folha corrida de fazer inveja nos mais renomados pelegos universais, mas nessa, ele perdeu a mão nas lambidas caninas ao chefe, convenhamos.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

Vaza áudio da deputada Carla Zambelli sobre compra de votos na reforma da Previdência

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) acaba de divulgar em suas redes sociais, um suposto áudio de uma deputada bolsonarista, que confessa que só teria recebido emendas do governo federal, por ter “votado a favor da reforma da previdência”.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) acaba de tornar público um áudio-bomba que mostraria a suposta compra de votos para a aprovação da reforma da previdência no governo de Jair Bolsonaro. No áudio a deputada Carla Zambelli (PSLS-SP) teria confessado ao secretário de saúde da cidade de São Carlos, que só conseguiu verbas para suas emendas, porque votou a favor da reforma da Previdência.

Sâmia disse em seu twitter: “Somado a diversas manifestações públicas de parlamentares e também do governo, o áudio de Carla Zambelli revela que a reforma da previdência só foi aprovada a partir da liberação de dinheiro público para compra de votos. Um verdadeiro esquema sujo de “toma lá, dá cá”.

 

*Com informações do Falando Verdades

O legado de Alvim: os prejuízos deixados pelo secretário que copiou discurso nazista

Demitido por Bolsonaro, secretário promoveu editais excludentes, perseguição e nomeações esdrúxulas.

Roberto Alvim, secretário de Cultura demitido nesta sexta-feira (17) por ode ao nazismo, deixou como legado editais excludentes, perseguição a “artistas de esquerda” e nomeações esdrúxulas, entre outras medidas à frente da pasta. Por ora, todas suas ações seguem em vigor.

Antes diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte (Fundação Nacional de Artes), o dramaturgo assumiu a Secretaria em 8 de novembro do ano passado, após nomeação de Jair Bolsonaro. A escolha do presidente foi consumada dias depois de Alvim atacar Fernanda Montenegro nas redes sociais, chamando a atriz de sórdida e mentirosa.

“A ‘intocável’ Fernanda Montenegro faz uma foto pra capa de uma revista esquerdista vestida de bruxa”, disse, em referência à capa da revista Quatro Cinco Um, que mostra a atriz vestida de bruxa numa fogueira de livros. “Então acuso Fernanda de mentirosa, além de expor meu desprezo por ela, oriundo de sua deliberada distorção abjeta dos fatos”, completou.

Ainda como diretor da Funarte, o dramaturgo tentou contratar a mulher, a atriz Juliana Galdino, sem licitação, para tocar um projeto de 3,5 milhões da Rede Nacional de Teatros – ele é investigado pelo ato desde dezembro passado. Também censurou a peça “Res pública 2023”, do grupo Motoserra Perfumada, sob a mera justificativa de “curadoria”.

Enquanto figura política, Alvim sempre inflou um embate discursivo contra o que ele chama de “satânico progressismo cultural”. Ele conclamou os “artistas conservadores” para formarem uma “máquina de guerra cultural” para acabar com o que ele classifica como arte de esquerda.

Horas antes de vir à público com o discurso que lhe gerou a demissão, Alvim havia participado de um vídeo, ao lado Bolsonaro, para anunciar uma série de editais para incentivo à cultura conservadora. Presidente e secretário prometiam rever a história do Brasil com os novos projetos.

Ainda não se sabe quais atos do ex-secretário serão descontinuados ou mantidos, mas o Brasil de Fato listou as principais medidas que ficam como legado de Roberto Alvim:

Prêmio Nacional das Artes

O Prêmio Nacional das Artes foi anunciado por Alvim como “marco histórico nas artes e na cultura do país”, na quinta-feira (16). É um dos atos dos quais o ex-secretário mais se orgulhou enquanto esteve no cargo. O vídeo que o derrubou foi feito justamente enaltecer o projeto.

Com a iniciativa, o governo pretende patrocinar obras no Brasil com R$ 20 milhões, em sete categorias de arte. O valor é destinado a cinco óperas, 25 espetáculos teatrais, 25 exposições individuais de pintura e 25 de escultura, 25 contos inéditos, 25 CDs de musicais originais e 15 propostas de histórias em quadrinhos. A dança não foi considerada uma categoria de arte pelo prêmio.

Mesmo com o valor ínfimo comparado a outros projetos culturais, Alvim se vangloriou do anúncio, dizendo que o prêmio “dignificaria” o ser humano e faria a arte brasileira “renascer”.

Edital de cinema

No mesmo vídeo, Alvim também anunciou um edital de cinema para “filmes sobre a independência do Brasil e sobre figuras históricas brasileiras, alinhados ao conservadorismo nas artes”. Os detalhes deste ponto em específico, no entanto, não foram esclarecidos. Ele disse que buscaria escolher filmes que promovessem um “cinema sadio”. O ex-secretário já havia adiantado que vetaria obras que não condissessem com sua posição ideológica, o que não seria censura, mas “curadoria”.

Fundação Palmares

Foi de Alvim a indicação do jornalista Sérgio Nascimento de Camargo para a presidência da Fundação Cultural Palmares, órgão governamental de promoção da cultura afro-brasileira.

Militante bolsonarista, Camargo é conhecido por atacar personalidades negras na internet e relativizar o racismo. Ele foi suspenso do cargo, em 4 de dezembro do ano passado, após a Justiça considerar que sua função na fundação era contrária ao seu discurso.

Casa de Rui Barbosa

O ex-secretário reverteu a indicação do cientista político Christian Lynch para um cargo de chefia da Fundação Casa de Rui Barbosa em razão de críticas ao governo Bolsonaro.

Como é concursado, Lynch seguiu na fundação, em outro cargo, contrariando a vontade de Alvim.

“Christian E. C. Lynch é servidor concursado da @casaruibarbosa desde 2014, o que me impede de dispensá-lo, mas não me impede de manifestar meu absoluto desprezo por suas ideias execráveis sobre @jairbolsonaro. Já tornei sem efeito sua nomeação para o cargo de confiança na FCRB”, escreveu, à época.

Funarte

O ex-secretário também é o autor da indicação do presidente da Funarte, o maestro Dante Mantovani, que relacionou o rock ao satanismo e disse que os Beatles queriam destruir a cultura ocidental, em seu canal do YouTube.

“O rock ativa a droga que ativa o sexo que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto por sua vez alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo”, disse, à época, o indicado de Alvim.

Homenagem a ídolos

No começo do ano, Roberto Alvim anunciou a Semana Margaret Thatcher e Ronald Reagan, a ser realizada na Casa Rui Barbosa, em maio.

A ideia de enaltecer os ídolos da direita na instituição que tem entre as principais funções “a preservação da memória nacional” foi comemorada pelo deputado Carlos Bolsonaro (sem partido). “O Secretário Especial de Cultura do Governo Bolsonaro, Roberto Alvim, anunciou para maio de 2020, a Semana Margaret Thatcher e Ronald Reagan, com apoio das embaixadas do Brasil em Londres e nos EUA”, anunciou o filho do presidente.

 

 

*Com informações do Brasil de Fato

Por que o post nazista de Olavo de Carvalho contra “marxistas” escrito hoje, não foi para o Jornal Nacional?

Olavo de Carvalho escreveu hoje um dos posts mais pesados, mais nazistas e assassinos que já se viu.

Isso não “deu o que falar”, mesmo sendo ele o principal guru nazista do governo Bolsonaro, tendo, inclusive, nomeado Roberto Alvim para  a pasta da cultura.

Babando ódio nazista, Olavo de Carvalho escreveu esse post:

“Atenção, senhor presidente da República, senhores ministros, senhores comandantes militares, senhores deputados e senadores: Depois de um século e meio da experiência histórica mais mortífera e sangrenta de todos os tempos, qualquer um que se declare “marxista” deve, excluída a hipótese de doença mental incapacitante, ser considerdo um canalha, uma mentalidade criminosa, um inimigo da espécie humana. Aceitar a convivência com esse lixo é um masoquismo inexplicável, uma desonra auto-imposta como se fosse obrigação normal, um sintoma de inconsciência suicida.”

 

*Da redação

Assessor de Paulo Guedes vira réu por fraude em fundos de pensão

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, aceitou nesta 6ª feira (17.jan.2020) denúncia oferecida pelo MPF (Ministério Público Federal) e tornou réu o assessor especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia, Esteves Colnago. Ele e outras 28 pessoas vão responder por supostas fraudes em fundos de pensão de empresas estatais e privadas. Eis a íntegra do despacho do magistrado de Brasília.

A investigação ocorre no âmbito da operação Greenfield, que apura irregularidades acerca de transações que geraram prejuízo de R$ 5,5 bilhões aos fundos Funcef (Caixa Econômica), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Valia (Vale), de 2011 a 2012. Leia a íntegra da denúncia.

Ex-ministro do Planejamento na gestão Michel Temer, Colnago participou do conselho deliberativo da Funcef (Caixa Econômica), à época.

A denúncia do MPF foi enviada à Justiça na última 5ª feira (9.jan), mesmo dia em que Colnago foi realocado dentro da equipe técnica do Ministério da Economia. Ele saiu do comando da Secretaria Especial de Fazenda e assumiu a chefia da Assessoria de Relações Institucionais da pasta, responsável principalmente pela interlocução com congressistas.

Em nota, o Ministério da Economia afirmou que Colnago está à disposição para prestar esclarecimento às autoridades e que as atividades exercidas por ele como membro do Conselho do Funcef respeitaram as normas legais.

 

 

*Com informações do Poder 360

a Emenda é pior do que o soneto: Regina Duarte é convidada por Bolsonaro para Secretaria de Cultura

A namoradinha do Brasil disse que vai dar a resposta amanhã.

Conhecida por suas posições de direita, diz estar animada com a possibilidade.

Lógico que essa informação de Mônica Bergamo vai colocar mais gasolina na fogueira porque Regina Duarte, em suma, é a variedade perfeita de aspectos para a unidade do plano de Bolsonaro para a cultura.

Comove ver, num intervalo tão curto de tempo, o nome de Regina Duarte ser o primeiro nos planos do criador da cultura da década, como dito na profecia nazista de Alvim.

Regina Duarte é praticamente o escapulário do espírito bolsonarista, ou seja, ela é imprescindível nesse governo, seja de modo simbólico, seja de modo prático, Regina trata dos assuntos da direita com um carinho desarvorado.

A última vez em que esteve em cena foi ao lado de Dória, trazendo o significado da estupidez humana que o governo do janota representa, posando ao lado dele de vassoura na mão como uma réplica de Jânio Quadros. Sem falar do seu ativismo na campanha de Bolsonaro.

Sim, é a mesma Regina Duarte que, na campanha de Fernando Henrique para prefeito de São Paulo, gravou um vídeo em prol de FHC, dizendo-se com medo dos nazistas, no caso do próprio Jânio, campanha esta que desembocou no maior vexame de FHC, que sentou na cadeira do prefeito antes da hora, possivelmente com os aplausos de Regina quando quem ganhou a disputa foi o próprio Jânio Quadros, o qual Regina, mais tarde, encarnou ao lado de Dória. Ou seja, nem durepoxi é mais modelar que a namoradinha do Brasil.

Regina Duarte não pode ver um nazista que já quer namorar e casar. Coitada da cultura brasileira!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Bolsonaro foi pressionado por embaixador de Israel para demitir Roberto Alvim

O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, falou diretamente com Jair Bolsonaro para expressar o incômodo da comunidade israelense no Brasil com a fala de Roberto Alvim inspirado em Joseph Goebbels, ministro de Hitler.

Jair Bolsonaro demitiu o secretário de Cultura, Roberto Alvim, por um vídeo com formato e discurso inspirado no ministro da Propaganda Nazista de Hitler, Joseph Goebbels, depois de ter sido pressionado pelo embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley.

Segundo a jornalista Mônica Bergamo, da Folha, Shelley falou diretamente com Bolsonaro para expressar o incômodo da comunidade israelense no Brasil com a fala de Roberto Alvim, o que deve ter sido decisivo na exoneração do secretário.

A colunista lembra que Yossi Shelley é próximo de Bolsonaro, a quem já acompanhou em jogos de futebol e cultos evangélicos. O governo brasileiro é fortemente ligado à comunidade israelense e ao próprio governo de Israel, de Benjamin Netanyahu.

 

 

*Com informações do 247