Ano: 2020

A paciência dos golpistas de Dilma com os crimes de Bolsonaro é coerente, ou não seriam golpistas

Duas coisas estão claras, assim como os golpistas combinaram derrubar Dilma sem qualquer crime, determinaram também que, mesmo diante de todos os crimes da família Bolsonaro, ninguém seria penalizado.

Assim, a ópera bufa chamada Brasil vai se transformando numa anedota mundial.

Bolsonaro não é o último negacionista da Covid-19, existem muitos outros imbecis como ele, alguns arrependidos, outros, como Trump, não. Mas ser contra vacina é exclusividade de Bolsonaro.

Comemorar a morte de alguém para azedar os estudos da vacina chinesa CoronaVac também é exclusividade do maníaco do Planalto.

Até aí, nada demais. Todas as declarações que Bolsonaro deu durante a sua vida pública, numa democracia de verdade, ele já estaria preso, sem falar de todos os crimes que envolvem sua família e que se transformaram num escândalo mundial.

Mas no Brasil, Moro, um herói de “combate à corrupção” forjado pelas redações da Globo, aceitou barganhar a cabeça de Lula por um cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública para fazer degrau rumo à cadeira presidencial.

Rodrigo Maia é o frasista do vazio, ora solta palavrórios com juras de amor a Paulo Guedes, por ordem dos banqueiros, ora faz sonetos sobre as falas criminosas de Bolsonaro sem qualquer eficácia para o que de fato interessa, a cassação do seu mandato.

Na verdade, Maia e Bolsonaro, assim como todos os políticos que o seguram no cargo, que estavam no Congresso no período em que Dilma foi golpeada, votaram por sua cassação, sem apresentar de fato qualquer crime.

O que se tem de concreto no Brasil hoje é a continuidade de um processo que culminou num golpe contra Dilma e que segue com a impunidade absoluta de um bandoleiro como Bolsonaro.

Tudo isso somado ao esteio dado pelos meritíssimos do STF e os militaríssimos das patentes mais altas das Forças Armadas que seguiram a rota do golpista general Villas Bôas.

Isso significa que o Brasil vive um golpe sobre o outro, melhor dizendo, a terceira geração de golpes que iniciou em 2016 contra Dilma, seguiu contra Lula e, agora, mantém Bolsonaro no poder, mesmo diante de uma interminável lista de escândalos e crimes que envolvem diretamente o presidente da República.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Russomanno e Crivella não assinam compromisso contra o trabalho escravo

Iniciativa prevê comprometimento em não promover empresas que tenham utilizado mão de obra escrava ou infantil e implementação de atendimento jurídico e social a trabalhadores migrantes brasileiros e estrangeiros.

Desde 2006, a iniciativa da Carta-Compromisso contra o Trabalho Escravo recolhe assinaturas de candidatas e candidatos a cargos no Poder Executivo que se comprometem a colocar o combate à escravidão contemporânea como prioridade em suas gestões. Como resultado, políticas públicas adotadas tiveram origem no documento, como a criação de planos municipais e estaduais para a erradicação dessa forma de exploração, além da aprovação de leis para o atendimento de vítimas.

Na edição de 2020, as 12 entidades — incluindo a Repórter Brasil — que atuam no combate à escravidão e organizam a iniciativa convidaram todos os que disputam as prefeituras de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, São Luís e Belém para endossarem o documento. Mas, a Carta-Compromisso está aberta para o endosso de candidatos de municípios de todo o país.

Até este momento, esta era a lista de quem haviam assinado a carta nessas cinco capitais:

São Paulo – Bruno Covas (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Jilmar Tatto (PT), Joice Hasselman (PSL), Márcio França (PSB), Marina Helou (Rede) e Vera Lúcia (PSTU)

Rio de Janeiro – Benedita da Silva (PT), Clarissa Garotinho (Pros), Eduardo Paes (DEM), Luiz Lima (PSL), Martha Rocha (PDT) e Renata Souza (PSOL)

Recife – Delegada Patrícia (Podemos) e Marília Arraes (PT)

São Luís – Bira do Pindaré (PSB), Neto Evangelista (DEM), Professor Franklin (PSOL), Silvio Antonio (PRTB) e Yglésio Moyses (Pros)

Belém – Cássio Andrade (PSB), Cleber Rabelo (PSTU) e Edmílson Rodrigues (PSOL)

Entre os primeiros colocados em São Paulo, a campanha de Celso Russomanno (Republicanos) foi contatada, mas ainda não assinou. No Rio, a campanha de Marcelo Crivella também não endossou em 2020 – o prefeito da capital fluminense havia assinado a versão da Carta-Compromisso na campanha de 2016.

Entre os primeiros colocados em Recife, João Campos (PSB) ainda não assinou. Em São Luís, Eduardo Braide (Podemos) e Duarte Júnior (Republicanos) também não. E, em Belém, Priante (MDB) e Thiago Araújo (Cidadania) também não.

Entre os compromissos, está o de não promover empresas que tenham utilizado mão de obra escrava ou infantil. E, por outro lado, apoiar aquelas que combatem a incidência desse crime em seus setores produtivos. Também está o de implantar atendimento jurídico e social aos trabalhadores migrantes brasileiros e estrangeiros. E apoiar uma política de atendimento aos trabalhadores resgatados com ações específicas voltadas à assistência psicossocial, à educação básica e profissionalizante e à reintegração socioeconômica.

Os candidatos prometem exonerar qualquer pessoa que ocupe cargo público de confiança sob responsabilidade dos eleitos que vier a se beneficiar desse tipo de mão de obra. E a renunciar ao mandato caso fique comprovado que foram responsabilizados por esse tipo de exploração em seus negócios pessoais.

Neste ano, a carta é uma iniciativa da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), da Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (Contar), da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), do Instituto Trabalho Decente, do Instituto Trabalho Digno, do Ministério Público do Trabalho, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da Repórter Brasil e do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait).

Mais de 55 mil foram libertados desde 1995 no Brasil

De acordo com o artigo 149 do Código Penal, quatro elementos podem definir escravidão contemporânea por aqui: trabalho forçado (que envolve cerceamento do direito de ir e vir), servidão por dívida (um cativeiro atrelado a dívidas, muitas vezes fraudulentas), condições degradantes (trabalho que nega a dignidade humana, colocando em risco a saúde e a vida) ou jornada exaustiva (levar o trabalhador ao completo esgotamento dado à intensidade da exploração, também colocando em risco sua saúde e vida).

Desde 1995, quando o Brasil criou seu sistema de combate à escravidão contemporânea, mais de 55 mil pessoas foram resgatadas em fazendas de gado, soja, algodão, café, frutas, erva-mate, batata, sisal, na derrubada de mata nativa, na produção de carvão para a siderurgia, na extração de caulim e de minérios, na construção civil, em oficinas de costura, em bordeis, entre outras atividades.

As cartas com as assinaturas dos candidatos podem ser encontradas nas páginas criadas para a Carta-Compromisso de 2020 no Facebook e no Instagram.

Compromissos assumidos pelos candidatos:

1) Combater o trabalho escravo e o tráfico de pessoas como uma das prioridades de meu mandato;

2) Atuar pela erradicação do trabalho escravo contemporâneo;

3) Não permitir influências de qualquer tipo em minhas decisões, que impeçam a aprovação de leis ou a implementação das ações necessárias à erradicação do trabalho escravo;

4) Efetivar as ações constantes do 2º Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, bem assim, se for o caso, as previstas em Planos Estaduais e Municipais, além de apoiar a implantação e/ou a manutenção de comissões municipais voltadas à erradicação do trabalho escravo;

5) Reconhecer e defender a definição de trabalho análogo ao de escravo presente no artigo 149 do Código Penal, caracterizado pelo trabalho forçado, pela servidão por dívida, por condições degradantes ou jornadas exaustivas;

6) Não promover empreendimentos ou empresas que tenham se utilizado de mão de obra escrava ou infantil, dentro ou fora do Município a que me encontro vinculado, bem como apoiar empresas para o desenvolvimento e a implementação de ações e medidas de combate ao trabalho análogo ao de escravo em suas cadeias de valor;

7) Apoiar articulações políticas destinadas à aprovação de leis que possam contribuir para a erradicação do trabalho análogo ao de escravo;

8) Buscar e assegurar medidas de proteção dos defensores dos direitos humanos e de líderes sociais que atuam no combate à escravidão e na defesa dos direitos dos trabalhadores;

9) Apoiar a criação e implantação de estruturas de atendimento jurídico e social aos trabalhadores migrantes brasileiros e estrangeiros em todo o território nacional;

10) Informar aos trabalhadores de seus direitos por intermédio de campanhas de informação, que incluam as entidades públicas competentes, e buscar a inclusão da temática do trabalho escravo contemporâneo nos parâmetros curriculares da rede pública de ensino municipal;

11) Apoiar a implementação de uma política de atendimento aos trabalhadores resgatados com ações específicas voltadas à assistência psicossocial, à educação básica e profissionalizante e à reintegração socioeconômica;

12) Buscar a aprovação ou a regulamentação de projetos de lei municipais que condicionem a formalização de contratos com órgãos e entidades da administração pública à declaração, pelas empresas contratadas, de que não utilizam trabalho análogo ao de escravo na produção de seus bens e serviços;

13) Apoiar o cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo, conhecido como a “lista suja”, mantido pelo Governo Federal desde 2003, cuja constitucionalidade foi reafirmada, em setembro de 2020, por decisão plenária do Supremo Tribunal Federal.

 

*Leonardo Sakamoto/Repórter Brasil

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Datafolha: Rejeição a Bolsonaro em SP chega a 50%, aprovação cai 6 pontos no Rio

Candidatos do presidente vão mal nas duas principais cidades do país; veja dados de Recife e BH.

A imagem do presidente Jair Bolsonaro piorou nos dois principais centros urbanos do país, São Paulo e Rio de Janeiro, aponta pesquisa do Datafolha.

Os levantamentos foram feitos nos dias 9 e 10, com margem de erro de três pontos para mais ou menos. Eles também ocorreram em Belo Horizonte e Recife, que registraram estabilidade na avaliação do presidente ante a rodada anterior, nos dias 3 e 4 passados.

Em São Paulo, a rejeição a Bolsonaro é de 50%, oscilação positiva sobre os 48% da pesquisa anterior. Já a aprovação oscilou para baixo, de 25% para 23%, com a avaliação regular estável (26% ante 27%).

Bolsonaro é mais bem avaliado (30%) entre os mais velhos, e tem maior rejeição (66%) entre os mais jovens.

Na cidade, seu candidato, o deputado Celso Russomanno (Republicanos), derreteu ao longo da campanha eleitoral. Ele a começou no fim de setembro na frente, com 29%, e marca agora 14%, um terceiro lugar numérico em situação estatística de empate com Guilherme Boulos (PSOL, 16%) e Márcio França (PSB, 12%).

Entre os eleitores de Russomanno, a aprovação de Bolsonaro mais que dobra, chegando a 50%, enquanto 27% o acham ruim ou péssimo. Assim, é possível dizer que a aposta do deputado fidelizou eleitores de nicho, mas o afastou do eleitorado mais amplo.

O líder da pesquisa, o prefeito Bruno Covas (PSDB, com 32% de intenções), vê 21% dos seus apoiadores aprovando Bolsonaro, enquanto 44% o rejeitam. Previsivelmente para eleitores de esquerda, só 1% dos que votam em Boulos acham o presidente ótimo ou bom, enquanto 88% o veem como ruim ou péssimo.

Já França, que acenou ao presidente no começo da campanha mas agora busca distância comedida, tem 44% de seus eleitores rejeitando Bolsonaro. O aprovam 29%.

No Rio de Janeiro, a piora da imagem do presidente se deu no lado da aprovação, que caiu seis pontos desde a semana passada, passando de 34% para 28%. A rejeição seguiu estável (41% para 42%), enquanto o contingente dos que o acham regular subiu de 25% para 29%.

Lá, o candidato do Planalto é o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), que está num distante segundo lugar na pesquisa com 14%. Entre seus eleitores, 66% apoiam Bolsonaro e 9%, o rejeitam.

Crivella está empatado tecnicamente com Martha Rocha (PDT, 11%), de quem 49% dos apoiadores dizem achar o presidente ruim ou péssimo, enquanto 23% o avaliam ótimo ou bom.

No terceiro lugar numérico está Benedita da Silva (PT, 8%), empatada tecnicamente com a pedetista e, no improvável limite da margem da erro, com o prefeito. De forma previsível, seu eleitor rejeita ainda mais o presidente: 70% de ruim/péssimo, ante 6% de aprovação.

No conjunto da população, Bolsonaro é mais bem avaliado por quem tem mais de 60 anos (34% de aprovação) e pior pelos mais ricos (61% de rejeição) e jovens (60%).

Na capital mineira, Belo Horizonte, o quadro é de estabilidade. Bolsonaro, que tinha sofrido uma queda de cinco pontos na pesquisa anterior sobre o resultado do começo de outubro, segue agora com a mesma aprovação (35%) e rejeição (38%) da semana passada.

Ali, ele recebe mais apoio de quem tem entre 45 e 59 anos (42%) e sofre maior rejeição de quem é mais rico (52%).

A corrida eleitoral é dominada pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD, 63% de intenções). Entre seus eleitores, o presidente é bem visto por 32% e mal, por 38%. Os segundos colocados têm uma posição antagônica de seus apoiadores, óbvia dadas as suas siglas.

João Vitor Xavier (Cidadania, 8%) tem 51% de ótimo e bom para o presidente no seu eleitorado. Já quem diz que vai votar em Áurea Carolina (PSOL, 6%) rejeita amplamente (82%) Bolsonaro, com apenas 6% de apoiadores que o aprovam.

Em Recife, outra situação análoga à da semana passada. A rejeição (45% ante 44% na rodada anterior) segue maior que a aprovação (27% ante 28%), com 27% (28% antes) achando o presidente regular.

Na cidade há disparidades claras entre o apoio a Bolsonaro e os líderes da pesquisa.

Na frente, João Campos (PSB, 29%) tem 22% de eleitores considerando o presidente ótimo ou bom e 45%, ruim ou péssimo.

Marília Arraes (PT, 22%) vê o previsível 81% de rejeição ao ocupante do Planalto entre seus eleitores, enquanto 5% o aprovam. Já Mendonça Filho (DEM), empatado tecnicamente com ela marcando 18%, tem eleitores mais bolsonaristas: 41% acham o presidente ótimo ou bom, ante 25% que o avaliam ruim ou péssimo.

Empatada tecnicamente com Mendonça, Delegada Patrícia (Podemos, 15%), tem uma base de apoio ainda mais pró-Bolsonaro: 51% de aprovação, 28% de rejeição. No conjunto da população, a imagem presidencial é melhor (32% de ótimo/bom) entre pessoas de 34 a 45 anos e pior (53% de ruim/péssimo) entre quem tem de 25 a 34 anos e os que cursaram ensino superior.

As pequisas foram encomendadas pela Rede Globo e pela Folha. Em São Paulo, seu registro no Tribunal Regional Eleitoral é o SP-05584/2020 e foram ouvidas 1.512 eleitores. No Rio, o número é RJ-02768/2020 e o universo é de 1.148 pessoas.

Em Belo Horizonte, 1.036 pessoas foram ouvidas na pequisa MG-03799/2020, mesmo universo entrevistado em Recife, cujo levantamento é o PE-03799/2020.

 

*Com informações da Folha

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Mundo bate recorde de casos e mortes diárias pela covid, diz universidade Johns Hopkins

A nova onda de contaminação pelo coronavírus que atinge principalmente a Europa e os Estados Unidos fez com que o mundo batesse recordes diários de casos e mortes ontem. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, instituição americana que é referência em estatísticas da pandemia, foram registrados nas últimas 24 horas ontem 666.053 novos casos de covid-19 e 12.241 mortes causadas pela doença.

As marcas quebraram recordes anteriores estabelecidos ainda na semana passada. Na sexta-feira (6), o mundo registrou 641.152 novos casos diários. Já na quarta (4), o planeta teve um recorde de mortes, com 11.031 óbitos computados pela universidade americana.

No total, desde o início da pandemia, a instituição já registrou 52.274.070 casos e 1.286.790 mortes em consequência do novo coronavírus. Os números diferem um pouco das estatísticas da OMS (Organização Mundial da Saúde).

De acordo com a OMS, o mundo tem até agora 51.547.733 casos confirmados e 1.275.979 mortes. Também segundo a organização, o último informe diário indica 530.118 novos casos e 10.177 óbitos causados pela covid-19.

A análise dos dados da Universidade Johns Hopkins aponta que a segunda onda da doença tem comportamento diferente no mundo. Os casos diários, que tiveram um pico de cerca de 360 mil no fim de setembro e ficaram próximos dos 300 mil em julho e agosto, agora são mais numerosos.

Por outro lado, a pandemia indica um grau de mortalidade menor, já que nos meses de julho e agosto o mundo já havia registrado picos de óbitos em torno ou até acima de 10 mil mortes diárias.

Lockdowns na Europa e explosão de casos nos EUA

As últimas semanas têm sido de apreensão e de tomadas de medidas mais restritivas por partes de governos europeus por causa da intensificação da pandemia no continente. Inglaterra, Irlanda, Alemanha, Portugal, França e Grécia são exemplos de países que decretaram lockdowns locais para tentar conter a transmissão.

Já nos Estados Unidos o presidente Donald Trump não tem tomado novas medidas em meio a uma explosão de casos, que tem sustentado uma média diária superior a 100 mil novas infecções. Ontem, o estado de Nova York restringiu o funcionamento de bares, restaurantes e academias.

Na África, as autoridades também demonstram preocupação com a piora da pandemia. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças, principal autoridade de saúde pública do continente, afirmou que a região teve um aumento médio de 8% dos novos casos de covid-19 em outubro.

 

*Com informações do Uol

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Huawei, chinesa, prepara ofensiva na Justiça, diante de ameaça de ser excluída do 5G no Brasil

O anúncio de que o governo brasileiro vai apoiar a chamada Clean Network (Rede Limpa, em tradução livre), programa dos Estados Unidos que, na prática, limita o avanço de empresas chinesas na tecnologia 5G, aumentou as preocupações na Huawei, principal fornecedora de equipamentos de rede do mundo.

Segundo fontes, a companhia já teria contratado um escritório especializado com atuação em Brasília para se preparar para um cenário de litígio.

Especialistas temem que ocorra, no Brasil, uma judicialização do leilão do 5G, previsto para o ano que vem. Na quarta-feira, a Suécia suspendeu o certame que faria depois de a Huawei obter uma liminar na Justiça suspendendo as restrições a sua participação.

Essa disputa poderia se repetir aqui, onde a chinesa tem pouco mais de 40% de participação no mercado de infraestrutura.

O argumento central do Clean Network é que as empresas chinesas não são transparentes quanto à segurança de sua tecnologia e que, por isso, seus equipamentos podem permitir vazamento de dados e espionagem.

Uma fonte ligada à Huawei lamentou um possível cenário de judicialização e politização do 5G no Brasil. Mas ressaltou que não serão medidos esforços para sua defesa, como ocorreu na Suécia.

A própria China já mostrou que não vai abrir mão da defesa de seus interesses. Na quarta-feira, o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, chamou de mentiroso o subsecretário americano Keith Krach.

Isso ocorreu após Krach, em Brasília, ter feito um apelo aos países aliados dos EUA para que se unam a fim de proteger dados e interesses de segurança nacional do “estado de vigilância do Partido Comunista Chinês e de outras entidades malignas”.

“Cheio de mentiras! Desavergonhado! As mentiras já são a figura dos oficiais do Departamento de Estado do governo dos EUA, que agora com suas próprias ações está ensinando ao mundo inteiro qual é o modelo e a forma da ‘democracia americana’”, disse o embaixador em uma rede social.

’Guerra fria tecnológica’

À noite, a embaixada chinesa afirmou, em nota, que a Clean Network “é discriminatória, excludente e política. É de fato uma ‘rede suja’, e sinônimo de abuso do pretexto da segurança nacional por parte dos EUA para promover guerra fria tecnológica e bullying digital.”

E afirma que os EUA, por muito tempo, “conduziram, em grande escala e de forma organizada e indiscriminada, atividades de vigilância e espionagem cibernéticas contra governos, empresas e indivíduos estrangeiros, além de líderes de organismos internacionais” — referência ao esquema de espionagem global revelado em 2013 por Edward Snowden.

 

*Com informações de O Globo

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Governo Bolsonaro vota contra projeto da OMS que garante saúde aos palestinos

O governo brasileiro votou contra a aprovação de uma resolução na OMS para garantir saúde aos palestinos em territórios ocupados, incluindo em Jerusalém Oriental e Golã. O projeto é interpretado como uma crítica direta ao governo de Israel, um aliado de Jair Bolsonaro.

O projeto foi aprovado por 78 votos a favor e apenas 14 contra, além de 32 abstenções. Além do Brasil, votaram contra a proposta os EUA, alguns países europeus e Austrália, além do próprio governo de Israel.

Essa não é a primeira vez que o Brasil rompe com uma postura tradicional de apoio aos palestinos. Na ONU, debates sobre direitos humanos também revelaram uma mudança na postura no Itamaraty do chanceler Ernesto Araújo.

Na América Latina, países como Uruguai e Costa Rica optaram pela abstenção, enquanto Paraguai, Peru, Argentina, Chile, México, Cuba e Bolívia votaram a favor da proposta.

O governo americano de Donald Trump também tomou a palavra para criticar a resolução. “Os Estados Unidos consideram que o atual projeto de decisão não cumpre o nosso objetivo comum de uma Assembleia Mundial da Saúde centrada puramente na saúde pública, e que se abstém de destacar países numa base política”, disse a delegação americana. “Pelo contrário, o projeto de decisão que temos diante de nós perpetua tal politização”, alertou.

Washington ainda acusou os autores da proposta de se recusar a dialogar para adaptar o projeto.

“Os Estados Unidos não podem deixar passar esta decisão sem objeção. Tal como está, essa decisão é insuficiente na sua tentativa de melhorar a saúde dos palestinianos, e não ajuda a fazer avançar a causa de uma paz duradoura e abrangente entre Israel e os palestinianos”, indicou.

 

*Jamil Chade/Uol

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A mídia, que apoiou Bolsonaro, está mais “antipetista” do que nunca

O ” antipetismo” está para a velha mídia industrial, como o “anticomunismo” está para o bolsonarismo, que é uma cópia do trumpismo.

Se para Bolsonaro, em sua caricatura de Trump, tudo o que não é espelho, é comunismo, para a mídia industrial, sobretudo a Globo, tudo o que não for mercado, é antipetismo.

E quem não é mercado? Os pobres, os trabalhadores. Mas como é feio atacá-los, ela ataca a esquerda, mas não de forma genérica, ataca o maior partido de esquerda do país, o PT. E se o ataque frontal da mídia ao PT se desgastou nos últimos cinco anos de Lava jato, com as descobertas da armação entre as redações, a Força-tarefa de Curitiba e o juiz corrupto e ladrão, o negócio agora é fazer de conta que não existem Dilma, Lula e o PT, o que significa não existir trabalhadores, desempregados, perda do poder de compra do salário mínimo e a volta da miséria de forma epidêmica.

Nesse ponto, a crítica da mídia a Bolsonaro é um bom negócio, pois assim não debate as questões centrais que afligem os brasileiros, como as reformas que pioraram muito a vida do povo, tanto que ela consegue criticar Bolsonaro resguardando a imagem de Paulo Guedes, que foi o principal motivo do seu apoio à eleição de Bolsonaro por Guedes ser a própria encarnação do neoliberalismo e, consequentemente, dos banqueiros.

Claro que isso, muitas vezes, torna-se uma grande piada. Num fato político de repercussão nacional, por exemplo, a Globo colhe declarações de políticos mumificados como FHC ou de uma “grande liderança”, de importância nenhuma, de um partido que só é lembrado quando citado pela mídia em suas manobras editoriais.

O negócio é manter o PT, Lula e Dilma fora dos assuntos ligados à política, a não ser para comemorar uma suposta perda de território político na agenda eleitoral, como estão agora tagalerando Cantanhêde e cia.

O fato é que não se sabe se essa estratégia é por burrice ou pela falta de uma agenda minimamente popular, ou que, pelo menos produza vertigem nos incautos.

Na verdade, o que a direita tem hoje, é isso. Se antes, ela usava o ataque ao PT com uma série de mentiras e fake news para tentar catapultar um tucano qualquer, agora, praticamente mortos, a mídia prefere fazer de conta que a esquerda brasileira também morreu, fato que não deixa de ser revelador, pois escancara a inanição porque passa o conservadorismo tropical.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Militares da ativa dizem que Bolsonaro faz Brasil virar piada

Interlocutores de militares da ativa disseram ao blog nesta quarta-feira (11) que eles não gostaram nem um pouco da fala do presidente Jair Bolsonaro na qual diz que, quando acaba a saliva da diplomacia, tem de ter pólvora.

Para esses militares, Bolsonaro transformou o Brasil em motivo de piadas e chacotas, gerando mais um mal estar para as Forças Armadas, que, segundo eles, jamais topariam entrar numa aventura bélica.

Durante discurso nesta terça-feira (10) no Palácio do Planalto, Bolsonaro citou ameaças feitas por Joe Biden de que poderia impor sanções econômicas ao Brasil caso não haja uma reversão no desmatamento na Amazônia.

Sem citar nominalmente o democrata, o presidente afirmou: “Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora senão não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem. Esse é o mundo. Ninguém tem o que nós temos”.

Antes dessa fala, Bolsonaro disse que um candidato a chefe de Estado fez a ameaça de impor sanções econômicas contra o Brasil caso o país não acabasse com os incêndios na Amazônia. No primeiro debate nas eleições americanas, Biden citou essa possibilidade.

Entre os militares da ativa, há um claro clima de desconforto com as posições do presidente da República. Eles já questionaram o fato de Bolsonaro ter colocado no Ministério da Saúde um general da ativa, Eduardo Pazuello. O ministro foi escolhido para fazer na pasta exatamente o que o presidente defende, independente de decisões técnicas e científicas.

Em relação às declarações desta terça, os militares se perguntavam se Bolsonaro não percebeu que fez uma alusão a um conflito militar com os Estados Unidos.

Segundo interlocutores dos militares da ativa, eles estão preocupados com os “rompantes” e “improvisos” do presidente que estão prejudicando a imagem das Forças Armadas.

Eles lembram que o presidente sempre usa o argumento de que os militares estão do seu lado em caso de alguma crise grave, mas tem tomado decisões que prejudicam as Forças Armadas.

Na avaliação destes militares, a continuar neste ritmo, Bolsonaro acabará forçando os colegas das Forças Armadas a repensarem se vale a pena seguir em seus cargos no governo. Pois, se permanecerem, é como se os militares dessem aval às polêmicas e confusões criadas pelo presidente da República.

 

*Valdo Cruz/G1

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Até quando Bolsonaro vai ridicularizar as Forças Armadas?

Aquele twitter do general Villas Bôas pressionando o STF para garantir a prisão de Lula e a vitória de Bolsonaro está saindo caro às Forças Armadas brasileiras. Mais que isso, nunca as Forças Armadas foram tão ridicularizadas, pior ainda, por um presidente da República e, muito pior, por um ex-tenente expulso do exército por suas bandalhas.

Resta perguntar ao general, à época, comandante do exército: já calculou quantas vidas custaram aquele pronunciamento no twitter pela política genocida de Bolsonaro? Respondo, mais 162 mil vidas de brasileiros por covid-19.

Ainda está valendo aquela parte do pronunciamento à nação em que o general diz que julgava compartilhar os anseios de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade, mesmo depois de saber de todos os rolos do clã Bolsonaro com uma organização criminosa de lavagem de dinheiro e roubo do erário através das tais rachadinhas?

O general deve saber que Bolsonaro, a quem ele enalteceu repudiando uma suposta impunidade de Lula, que o ex-tenente expulso do exército por terrorismo, mandou o filho Flávio entregar na prisão uma medalha de condecoração ao miliciano Adriano da Nóbrega, a quem Bolsonaro considerava um herói, reafirmando a sua declaração em 2020.

Certamente, o general Villas Bôas já ouviu falar no miliciano Fabrício Queiroz e também deve saber que ele nunca foi braço direito de Lula, mas sim de Bolsonaro, o beneficiado pelo tuíte do general. Também deve saber que o valor de R$ 89 mil, não foi depositado na conta de Marisa Letícia, mas na conta de Michelle Bolsonaro.

Mas como o general diz no twitter que mantinha-se atento às missões institucionais do exército brasileiro, o comandante-chefe das Forças Armadas deve saber que Bolsonaro até hoje não respondeu à pergunta do jornalista do Globo, “por que Fabrício Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle Bolsonaro?”.

E se Villas Bôas, como disse matéria do Conjur, pretendia intervir caso o Supremo Tribunal Federal concedesse habeas corpus a Lula, em nome de uma suposta estabilidade para fugir de um agravamento que cairia em seu colo, o general em seu recado ao STF no dia 03 de abril de 2018, não poderia imaginar que o Brasil viveria com Bolsonaro, o grande beneficiado por sua ação, o inferno que está vivendo. Generais não seriam humilhados publicamente por Bolsonaro e o exército brasileiro não seria ridicularizado de uma forma tão grotesca como Bolsonaro o ridicularizou nesta terça-feira quando sugeriu uma guerra com os EUA na base da pólvora, em nome, como sempre, dos interesses que envolvem os negócios de sua família na Amazônia.

É certo que, pela repercussão com piadas que surgiram nas redes sociais e ruas, as páginas da história julgarão não só a fala estúpida de Bolsonaro, mas também quem o ajudou a chegar aonde chegou.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Maricas é a PQP! Diz a Bolsonaro jornalista que perdeu o marido com Covid

É nisso que dá eleger um monstro que faz chacota com a morte de mais 162 mil brasileiros, das quais ele é o responsável por boa parte.

Vanda Célia Oliveira fez sua reflexão na rede social.

No Twitter:

“Há quase um mês,meu marido Alberto Coura morreu de seqüelas da Covid 19.Enfrentou a doença com valentia durante 84 dias na UTI. Desde então,sofro q/nem cachorro e luto prá ver se tbém não morro.Não gosto de ser rude,mas,hoje,peço licença p/dizer q/ ‘maricas’ é a puta que pariu”.

 

*Com informações do DCM

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