Ano: 2020

Lula foi convidado pela ONU para discursar e diminuir a vergonha que o Brasil passou com Bolsonaro

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa nesta quinta-feira (24), às 10h, na abertura do Webinário “Educação e as Sociedades Que Queremos”. O indiano ganhador do Prêmio Nobel da Paz Kailash Satyarthi também discursa na abertura do encontro virtual. Participam ainda o diretor geral da ICESCO, Salim M. Al Malik, e a secretária executiva da Parceria Global para a Educação, Alice Albright. O Instituto Lula é um dos organizadores.

A relatora da ONU para o Direito à Educação, Koumbou Boly Barry, afirmou ao convidar o ex-presidente que “a experiência do Brasil na educação interessa ao mundo”, e que Lula foi um presidente “que tanto colaborou e colabora para o progresso mundial, fortalecendo laços entre povos”. Sobre o evento, Boly afirma: “Como diz o ditado africano: ‘Se você quiser ir rápido, vá sozinho, e se quiser chegar com segurança, vá com as pessoas’. O contexto do mundo atual exige a mobilização de todos os tomadores de decisão, todas as competências dos vários locais nacionais, regionais e internacional para enfrentar os desafios educacionais e até existenciais da humanidade.”

O ex-ministro da Educação e conselheiro do Instituto Lula, Fernando Haddad, também participa do seminário. Haddad fala na mesa “Políticas e Mecanismos para garantir uma educação de qualidade, igualitária e inclusiva para todos” que reunirá ministros de sete países.

Este encontro faz parte da iniciativa “Sociedades que queremos”, coordenada pela Organização do Mundo Islâmico para Educação, Ciência e Cultura (ICESCO), com o objetivo de disseminar conhecimento e implementar programas inovadores para construir sociedades saudáveis, pacíficas, prósperas, inclusivas e resilientes a partir de uma necessidade que se acelerou com o advento da pandemia causada pelo novo Coronavírus. Entre os parceiros estão a relatoria especial da ONU para o Direito à Educação (ACNUDH), a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e o Instituto Lula.

 

*Do Instituto Lula

 

Mundo quer distância do Brasil de Bolsonaro. Fuga de dólares e investidores internacionais é recorde

Quanto mais Bolsonaro taca fogo na Amazônia, mais isolado fica o Brasil.

Sua cobiça pelas terras demarcadas pelas riquezas que escondem, estão levando o país a um boicote internacional.

Entre janeiro e agosto deste ano, US$ 15,2 bilhões deixaram o Brasil. Esse é o maior volume para o período desde 1982.

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 87,3 bilhões da Bolsa brasileira entre janeiro e setembro de 2020. Trata-se de um volume corresponde a quase o dobro dos R$ 44,5 bilhões que saíram durante todo o ano passado inteiro.

Bolsonaro é a própria porta de saída dos dólares do país. Seus ataques à Amazônia e aos índios, de quem ele não consegue esconder o ódio fecundo, vão custar cada vez mais caros para o Brasil.

 

*Da redação

 

Para quem acha que a escravidão foi boa para os negros, culpar os índios pelos incêndios na Amazônia, seria fatal

Foi a aliança da mídia, com o dinheiro grosso e o judiciário, que alçou ao poder aquele troço miliciano que agora berrou ao mundo que tipo de ética e visão intelectual manda, explora e informa no Brasil.

Todos viram e ouviram muito bem o que Bolsonaro disse, ainda em campanha, no Clube da Hebraica, no Rio de Janeiro, sobre os índios e negros sob aplausos e gargalhadas do público presente.

“RIO – Sob protestos de cerca de 100 pessoas do lado de fora do clube Hebraica, na zona sul do Rio, e aplaudido diversas vezes no auditório lotado por outras 300, o deputado federal e cotado para disputar a Presidência da República em 2018, Jair Bolsonaro (PSC-RJ), prometeu que irá acabar com todas as reservas indígenas e comunidades quilombolas do País caso seja eleito em 2018.

Ele também afirmou que irá terminar com o financiamento público para ONGs e disse que, se depender dele, “todo mundo terá uma arma de fogo em casa” – “Onde tem uma terra indígena, tem uma riqueza embaixo dela. Temos que mudar isso daí” – “Eu fui num quilombo. O afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada. Eu acho que nem para procriador ele serve mais.

Mais de R$ 1 bilhão por ano é gasto com eles.(Estadão – 03 de abril de 2017)
Ontem ele só reproduziu na tribuna da ONU numa leitura oficial escritas por muitas mãos militares de seu governo o que ele já tinha dito quando candidato e que o STF não viu racismo em suas palavras.

Se hoje Merval e Gabeira são a própria imagem da crítica ao estorvo, foram eles também que cobriram de louros a vitória de Bolsonaro nas urnas em 2018, dizendo que ele era um lobo solitário que tinha engolido o PT pelas redes sociais.

Racismo, preconceito, violência, autoritarismo? Nenhum dos dois viram nada disso no então novo herói das redações nativas.

Bolsonaro, quando culpou os índios e mentiu, de cabo a rabo, em seu discurso horrendo proferido, através da ONU, para o mundo inteiro. foi apenas o velho Bolsonaro de guerra contra o PT que a mídia saudou, apoiou e, muitas vezes, vibrou com sua forma direta de se declarar racista.

Assim também fez com Sergio Nascimento, presidente da Fundação Palmares, usando-o para dizer que a escravidão no Brasil tinha sido benéfica para os negros.

 

*Da redação

 

Depois do discurso delirante de Bolsonaro na ONU, a ressaca. Relatório prevê déficit de 861 bilhões no Orçamento

O envio silencioso do relatório ocorre na semana seguinte à polêmica envolvendo o Renda Brasil e menos de 24 horas depois do discurso triunfalista de Bolsonaro na ONU.

De volta ao Brasil real, caricato e burlesco, o Ministério da Economia divulgou nesta terça, 22, na surdina, a avaliação bimestral do Orçamento com uma projeção de déficit de R$ 861 bilhões em 2020.

O envio silencioso, quase clandestino do anúncio do relatório, tradicionalmente feito com entrevista coletiva dos principais secretários que cuidam da área fiscal do governo, desta vez foi balbuciado, restringindo-se a um documento oficial lacônico e uma nota protocolar à imprensa divulgados pela pasta às 19h25, quando a mensagem de envio do relatório já havia sido publicada na calada da noite em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

No documento divulgado hoje, a Economia informou que sua expectativa para receitas em 2020 piorou R$ 9,725 bilhões, passando a R$ 1,446 trilhão.

Ou seja, o país das maravilhas que Bolsonaro vendeu, é uma fraude em todas as suas fantasias.

 

*Da redação

 

Após 5 anos, Lava Jato admite o que sempre soube, palestras de Lula eram legais

Poderia-se até dizer que a cabeça provinciana e medíocre dos lavajatistas de Curitiba não admitiam que um brasileiro fosse tão respeitado no mundo, sobretudo com uma trajetória iniciada na pobreza, para se tornar um dos mais importantes líderes mundiais.

O medíocre pensa de forma medíocre, pequena. Então, forma teorias a partir de sua própria limitação intelectual, arquitetando uma mesquinha história para dar asas à sua pequenez e, assim, tentar, através da arte da manipulação em parceria com a mídia, produzir no psique coletivo uma visão caseira do próprio mundo.

Lógico que esses mesmos incapazes, desde o princípio, sabiam que a denúncia que sustentavam era vaga pelo simples fato da imprensa internacional cobrir as palestras de Lula no exterior. Mas isso precisava ser negado para que o coro e o clima de linchamento levassem a acreditar que Lula era um corrupto.

Essa, na verdade, foi a estética oficial da Lava Jato na doentia perseguição ao maior presidente da história do Brasil que teve uma aprovação recorde depois de oito anos de condução do Brasil que o levou a um patamar inimaginável para o miolo mole dos medíocres de Curitiba.

Agora, chega a notícia de que, sem o pensionato do Jornal Nacional, a mentira teve que ser arquivada e o cabotinismo moral dos imorais, carregado de soberba, tem que enfiar o rabo entre as pernas e escrever com todas as letras que aquela acusação era típica de um inconsolável rancor de classe que os janotas e sinhás da Lava jato carregavam com eles contra Lula.

E só o fizeram porque a lei obriga ou sustentariam essa grosseira acusação para o resto da vida. Mas tiveram que, novamente, de frente para Lula, ajoelhar, enfiar a viola no saco e se confessarem incapazes até de mentir diante da grandeza e envergadura de um líder mundial.

A própria Lava Jato investigou a realização de todas as conferências e depois de cinco anos a Polícia Federal e o Ministério Público não conseguiram apresentar nem uma acusação inventada em torno das palestras. E arquivaram essa acusação.

Entretanto, depois de muito acusarem e insinuarem, quando não acham crime, não reparam o estrago, não pedem desculpas, não divulgam para a imprensa, não saem notícias na TV e rádios do mesmo jeito que fazem quando acusam.

Mas aqui no blog divulgamos a verdade amarga para quem quis difamar Lula.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Bolsonaro dá vexame na ONU, dólar sobe, investidores fogem do Brasil e país perde acordos internacionais

O clima de aversão a Bolsonaro no mundo por seu discurso fake na ONU, teve como consequência a desmoralização do Brasil e a desvalorização de nossa moeda frente ao dólar que fechou o dia a 5,47, com alta de 1,32%.

Discurso delirante do pária Bolsonaro na ONU ratifica preocupação de investidor. Essa foi a avaliação do “Observatório do Clima”

A entidade ambientalista que reúne mais de 50 Organizações Não-governamentais (ONGs) e movimentos sociais, foi direto na jugular do presidente que proferiu as maiores mentiras em seu discurso na ONU: “O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira, 22, foi “calculadamente delirante”, diz a nota.

Para o Observatório do Clima, a declaração de Bolsonaro “não foi voltada à comunidade internacional, mas sim à claque bolsonarista”

Em nota enviada ao Broadcast Político, a direção da entidade avalia que o discurso dá a “trilha sonora” para a saída de investidores internacionais e o cancelamento de acordos comerciais com países parceiros.

Para o secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, a fala de Bolsonaro ameaça a Economia ao não propor soluções aos problemas ambientais do País e acusar um “conluio inexistente entre ONGs e potências estrangeiras” contra o Brasil.

“Bolsonaro Não teve o objetivo real de prestar esclarecimentos sobre a situação do Brasil a parceiros comerciais e consumidores preocupados, muito menos de propor uma visão de País, como era a tradição, mas de combater a realidade e inventar inimigos imaginários. Bolsonaro usou a tribuna das Nações Unidas para fazer campanha à reeleição e não para promover o país”, completa a entidade.

 

*Da redação

 

Lula: O que deveria ser o discurso do Brasil na ONU

Por Luiz Inácio Lula da Silva

As únicas palavras sensatas do discurso de Jair Bolsonaro hoje na ONU foram as primeiras: o mundo precisa mesmo conhecer a verdade. Mas na boca de uma pessoa que não tem compromisso com a verdade até esta frase soa falsa.

O que se esperava ouvir hoje de um presidente são coisas simples, que estão indicadas no Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil, apresentado ontem pelo Partido dos Trabalhadores. Algo assim:

Senhoras e senhores desta Assembleia,O Brasil se envergonha de ter tido, ao longo desta gravíssima pandemia, um governo que ignorou a ciência e desprezou a vida, o que resultou em mais de 136 mil mortes e milhões de contaminados pela Covid.

Queremos anunciar que, a partir deste momento, vamos realizar testes em massa na população para conhecer as verdadeiras dimensões da pandemia e enfrentá-la.

Vamos recompor o Orçamento da Saúde para ter hospitais, médicos, enfermeiros e remédios; investir o que for necessário para salvar vidas.

Vamos manter o auxílio emergencial de R$ 600 e instituir o Mais Bolsa Família, para que este valor seja pago mensalmente a todas as famílias vulneráveis.

Os bancos públicos abrirão imediatamente crédito para as pequenas empresas. Retomaremos já as obras paradas para reativar a economia e gerar empregos.

O governo brasileiro nunca mais fará propaganda enganosa de remédios sem comprovação científica nem voltará a desmoralizar medidas coletivas de prevenção.

A partir de hoje, estamos decretando o Desmatamento Zero da Amazônia. Três anos de proibição total de queimadas e derrubadas, para que a natureza tenha tempo de se recuperar da destruição.

Convocamos as Forças Armadas para combater o incêndio do Pantanal, a começar pelos 4 mil hoje deslocados para fazer provocação militar irresponsável em nossa fronteira com a Venezuela.

Os povos indígenas são irmãos da natureza e guardiões do meio ambiente. Terão prioridade nas ações emergenciais de saúde. Seu território e suas culturas voltarão a ser respeitados, com a retomada das demarcações de reservas e terras indígenas.

Os cientistas e os agricultores brasileiros desenvolveram a mais avançada tecnologia para o cultivo de grãos e produção de proteína animal.

Este conhecimento, a partir de hoje, voltará a ser utilizado em benefício da segurança alimentar do planeta e do povo brasileiro, de maneira social e ambientalmente sustentável.
A partir de hoje está proibido em nosso território o uso indiscriminado de insumos e sementes que representam risco à saúde humana.

Não é preciso destruir para botar comida na mesa. É preciso, sim, entregar terra, tecnologia e financiamento a centenas de milhares de famílias que trabalham no campo para alimentar as cidades.

Estamos criando hoje um banco de terras públicas para retomar a reforma agrária no Brasil. E reativando o financiamento da agricultura familiar.

É desta forma, garantindo segurança alimentar para nossa população e produzindo com abundância, respeito ao meio ambiente e à saúde humana, que o Brasil quer contribuir para saciar a fome no mundo.

Senhoras e senhores,

Esta assembleia foi criada, ao final da mais devastadora guerra de todos os tempos, para construir a paz, promover a educação, a saúde, o trabalho digno, a produção de alimentos e o equilíbrio nas relações econômicas.

Passados 75 anos, não tivemos sequer um dia sem guerras. O colonialismo deu lugar a outro tipo de dominação, ditada pela concentração de capitais e a especulação financeira. O acesso à educação e saúde é uma miragem para a imensa maioria. As relações de trabalho regridem ao que eram no século 19.

E, vergonha das vergonhas: 800 milhões de crianças passam fome todos os dias, no mesmo planeta em que uns poucos privilegiados nem sabem como gastar – ou sequer como contar – suas inacreditáveis fortunas.

Como alertou papa Francisco: “Não há democracia com fome, nem desenvolvimento com pobreza, nem justiça na desigualdade”.

No Brasil, a partir de hoje, tudo que o estado fizer será no sentido de reverter séculos de desigualdade, o racismo estrutural que nos legou a escravidão, o patriarcado que discrimina as mulheres, superar o preconceito, a fome, a pobreza, o desemprego.

A partir de hoje o Brasil exercerá plenamente sua soberania, não para oprimir quem quer que seja, mas para promover a integração da América Latina, a cooperação com a África, relações econômicas equilibradas e democráticas entre os países, defender o meio ambiente e a paz mundial.

O Brasil quer para si o que deseja para todos os povos do planeta: soberania, autodeterminação, acesso compartilhado ao conhecimento, às vacinas e medicamentos imprescindíveis, regras justas de comércio, ação internacional efetiva para o desenvolvimento e o combate à pobreza no mundo.

O Brasil quer para todos democracia, paz e justiça.

*Publicado originalmente no site do Presidente Lula

 

Bolsonaro precisa decidir se o Brasil é cristofóbico ou é cristão conservador, os dois não dá

Em clara demagogia a sua base eleitoral evangélica, Bolsonaro chutou a constituição que afirma que o Brasil é um estado laico e sapecou: “Faço um apelo a toda a comunidade internacional pela liberdade religiosa e pelo combate à cristofobia”. Ele, que foi o primeiro a discursar no encontro anual internacional. A cristofobia seria perseguição moral e até física contra os cristãos.

Sem dizer o que é e para quem serve essa tal cristofobia a que se referiu, já que os evangélicos são hoje uma das principais forças políticas do país e sua bancada representa mais de 21% da Câmara dos Deputados.

No encerramento do discurso, o presidente afirmou que o “Brasil é um país cristão e conservador e tem na família sua base e desejou que “Deus abençoe a todos!”.

Já sobre a ocorrência de intolerância religiosa que, com frequência, atinge praticantes de religiões afro-brasileiras, com agressões e destruições de templos de umbanda e candomblé, o genocida de nada falou.

Para piorar, Bolsonaro, em discurso nonsense depois de denunciar a tal cristofobia, afirmou que “o Brasil é um país cristão e conservador e tem na família sua base”.

De família, a tirar pela sua, encrencada com a justiça por representar uma organização criminosa envolvida com a nata da milícia carioca, dizer que é sua base, disso ninguém duvida.

A foto em destaque de Bolsonaro sendo batizado no Rio Jordão pelo pastor Everaldo, preso por corrupção, mostra bem a que tipo de religião “cristã” ele se referiu em seu discurso para a ONU.

 

*Da redação

 

Fux mostra a que veio

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, decidiu retirar de análise em julgamento virtual um caso sobre a possibilidade de privatização de refinarias pela Petrobras sem aprovação legislativa, segundo informação do sistema de acompanhamento processual da corte.

Ainda não há previsão oficial para que o caso seja apreciado em Plenário, enquanto o julgamento virtual havia estabelecido data até 25 de setembro para uma decisão.

Mas a expectativa é de que o julgamento no plenário do Supremo ocorra ainda este ano, disse uma fonte próxima do presidente da corte, que falou sob a condição de anonimato.

“Aliás, a tendência é de que grandes casos sejam remetidos ao plenário físico”, acrescentou.

A retirada do processo do julgamento virtual ocorre após a Petrobras ter recebido três votos contrários às suas intenções de vender refinarias sem necessidade de aprovação do Congresso, dados pelos ministros Edson Fachin, o relator, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski.

As discussões sobre as desestatizações ocorrem em momento em que a Petrobras tem processos avançados para venda de refinarias na Bahia e no Paraná, em meio a planos que envolvem a alienação de um total de oito ativos de refino.

Para a analista da XP Investimentos Débora Santos, especializada em Poder Judiciário, a decisão de Fux dará maior flexibilidade ao STF para apreciar o caso de forma definitiva e esclarecer os temos e alcance de sua decisão.

Ela avaliou, no entanto, que apesar dos votos iniciais desfavoráveis a Petrobras deve conseguir maioria de votos para seguir adiante com o desinvestimentos nas refinarias.

Isso porque, afirmou, o STF já assumiu no passado uma postura mais flexível para a venda de ativos que não sejam “estatais-mães”, com maioria de votos. “Essa linha deve continuar agora”, projetou.

O julgamento no STF começou após pedido das Mesas-Diretoras da Câmara dos Deputados, do Senado e do Congresso, que argumentaram que a eventual venda das refinarias iria contra uma decisão anterior do STF no ano passado, segundo a qual seria necessário aval do Congresso para a venda de ativos de uma empresa-matriz.

DESINVESTIMENTO SEGUE

Em paralelo, a Petrobras informou na noite de terça-feira que promoverá uma nova rodada de ofertas vinculantes por sua refinaria no Paraná, que recebeu duas propostas com valores próximos.

A estatal disse em comunicado que o processo de venda do ativo conta com participação da Ultrapar, de um consórcio liderado pela Raízen –joint venture entre Cosan e Shell– e da chinesa Sinopec.

A Cosan confirmou em comunicado na noite de terça-feira que um consórcio liderado pela Raízen apresentou proposta pelo ativo, sem detalhar.

 

*Com informações do 247

 

Opinião unânime no mundo: Bolsonaro envergonha o Brasil na ONU

A opinião no mundo civilizado é uma só, Bolsonaro envergonha o Brasil. Cínico, mentiroso e submisso aos interesses dos EUA.

Em franca campanha lacaia de Trump, Bolsonaro fez um discurso na ONU que entrará para a história tal as patacoadas de um presidente desequilibrado social e mentalmente.

O máximo de elogio que Bolsonaro conseguiu foi ser classificado como pitoresco, sobretudo quando abriu seu leque de programas no mesmo discurso em que chama a Venezuela de ditadura e elogia ditaduras teocráticas de países do Oriente Médio e, para piorar, diz que o Brasil é um país cristão e não laico, como está na constituição.

Ninguém esperava elegância ou excelência no discurso de Bolsonaro, mas ele exagerou nas suas desagradáveis mentiras triunfais.

O país que, hoje, é que mais desmata no mundo, ganhou de Bolsonaro sinos de bronze como o que mais preserva a natureza,

No seu sonho magnífico, o genocida, que provocou, até aqui, 138 mil mortes de brasileiros por Covid-19, com seu sombrio discurso negacionista, dobrou a aposta na omissão das vítimas sem colocar freios nas lorotas, vendendo um país que está solapado economicamente como o novo oásis da humanidade.

O pobre animal está tendo o que merece do mundo, repúdio, até porque, com a globalização e o Brasil na beira do abismo, a fuga de capitais é recorde, assim como o real foi a moeda que mais desvalorizou no mundo, somado ao fato do Brasil voltar ao mapa da fome e a opção entre direitos e trabalho, proposta por seu governo, ter apresentado como resultado um “nem, nem”, ou seja, nem direitos, nem trabalho, apenas uma precarização generalizada dos trabalhadores que, naturalmente reflete no momento trágico da economia que o Brasil atravessa.

Não tem graça comentar a sua tentativa de culpar os índios pelas queimadas, já que o Brasil está na mira dos maiores organismos mundiais pela devastação que Bolsonaro está promovendo na Amazônia e no Pantanal para atender aos interesses de contraventores, madeireiros, garimpeiros grileiros e pecuaristas.

Enfim, Bolsonaro foi Bolsonaro, o mesmo vigarista que, até hoje, não respondeu por que o miliciano Queiroz depositou R$ 89 mil na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas