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Vídeo: Vereador se nega a cantar o “hino racista” do Rio Grande do Sul e dá aula de história

A vereadora Comandante Nádia tentou passar uma descompostura em seu colega da bancada negra do PSOL e ouviu uma aula.

O vereador Matheus Gomes, da bancada negra do PSOL de Porto Alegre, deu uma aula de história à sua colega, a vereadora Comandante Nádia, durante a posse, nesta sexta-feira (1º), sobre o conteúdo racista do Hino do Rio Grande do Sul.

A vereadora tentou passar uma descompostura em Matheus e seus colegas de bancada que não se levantaram durante a execução do hino. O vereador pediu uma questão de ordem e afirmou:

“Nós, como bancada negra, pela primeira vez na história da Câmara de Vereadores, talvez a maioria daqui que já exerceram outros mandatos não estejam acostumados com a nossa presença, não temos obrigação nenhuma de cantar um verso que diz: ‘povo que não tem virtude acaba por ser escravo’”, disse.

Matheus disse ainda ser historiador, “faço mestrado na UFRGS, a nossa instituição, a Universidade Federal, é uma das mais importantes do nosso estado, fruto da luta de muitos de nós aqui, já reconhece a não obrigatoriedade das pessoas terem que tocar o hino devido a esse conteúdo racista dele em solenidades oficiais e acho que seria muito importante a Câmara de Porto Alegre também começar a se perguntar sobe esse tema”.

Ao final, o vereador completou: “Nós não temos obrigação disso e nós precisamos fazer um movimento na sociedade pra reverter a existência de uma frase de cunho racista no Hino do Rio Grande do Sul”.

 

*Com informações da Forum

*Foto: Facebook de Matheus Gomes

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

5 respostas em “Vídeo: Vereador se nega a cantar o “hino racista” do Rio Grande do Sul e dá aula de história”

bravo, correto , temos que deixar de aceitar oque nos diminui e nos mata.. O Brasil precisa ser uma Nação somos 90 Por Cento de não Brancos, isto quer dizer 90 por cento de mestiços.

Não conhecia a letra do Hino do RS, ao afirmar que o povo preto não tem virtudes por terem sido escravizados manifesta explícito racismo, quando terá sido escrito, antes ou depois da Abolição e República?

Temos que rever nomes de escolas públicas, ruas e praças, como a Av. Leomil, no centro do Guarujá, cujo homenageado foi traficante de escravos. Hino racista, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, não. É isso mesmo vereador.

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