Uma pergunta com uma gigantesca interrogação está sendo feita pela sociedade: por que Carlos Bolsonaro, que é vereador no Rio de Janeiro, participou da reunião com a Pfizer no Palácio do Planalto, já que não possui qualquer cargo no governo?
Submeter o país inteiro a um vereador carioca esperando que ele resolva o problema da vacinação no Brasil, pelo simples fato de ser filho do presidente, não há sequer classificação, somente indignação.
Trata-se de um fato que nem é preciso a CPI investigar, é só convocar o Carlos Bolsonaro para esclarecer o que ele, como vereador do Rio, estava fazendo numa reunião entre a farmacêutica Pfizer e o governo federal.
Suas alegações se fundamentarão em quê? Quais são suas razões para defender ou censurar uma negociação que é de total responsabilidade do Palácio do Planalto?
Outra pergunta, que influência teve a opinião de Carlos Bolsonaro na aquisição ou não da vacina da Pfizer?
Que o governo Bolsonaro é caótico e irracional, não resta a menor dúvida, mas a participação de Carlos Bolsonaro numa reunião para decidir sobre a compra de vacina, é um escracho dentro de outro, principalmente porque não cabe na cabeça de ninguém que o pai não estava a par do fato e qual o significado disso, sob o ponto de vista legal.
O fato é que não tem outro caminho para a CPI que não seja o da convocação do próprio Carlos Bolsonaro para explicar esse absurdo. É necessário esclarecer esse fato para a população brasileira. Mais que isso, qual o peso de sua palavra para aceitar ou negar a compra da vacina que, por sua falta, centenas de milhares de brasileiros morreram quando poderiam ter sido vacinados.
Por tudo isso que está causando revolta na sociedade, Carlos Bolsonaro tem que depor na CPI do genocídio.
*Carlos Henrique Machado Freitas
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