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Vídeo: Fake news da Jovem Pan provoca revolta ao relacionar morte de jovem à vacina pfizer

Apresentadores Guilherme Fiuza e Cristina Graeml fizeram campanha contra a vacinação de adolescentes.

Em edição do programa bolsonarista “Os Pingo nos is”, da Jovem Pan, os apresentadores realizaram uma dura campanha contra a vacinação contra o novo coronavírus, ao comentar a decisão do Ministério da Saúde, após repercussão negativa, de voltar atrás na decisão contra a vacinação de adolescentes.

O apresentador Guilherme Fiuza criticou a vacinação de adolescentes. Segundo ele, está acontecendo uma “oscilação de diretrizes, o que não inspira confiança na população, em relação à vacinação de adolescentes, com as vacinas que ainda estão em desenvolvimento”. Precisa ter “prudência”.

Pegando carona nos ataques de Fiuza, a jornalista bolsonarista Cristina Graeml começou a criticar a vacinação em adolescentes e começou a citar o nome de supostas vítimas da imunização contra a Covid-19

Assista:

https://youtu.be/HfODScQp9jQ

*Com informações do 247

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Política

Ato em São Paulo tem cartaz com ‘e-mails da Pfizer’ a Bolsonaro

Manifestantes que irão participar do ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) estão concentrados hoje à tarde em frente ao MASP, na avenida Paulista, em São Paulo. A via está bloqueada nos dois sentidos.

Em meio aos cartazes, há até uma reprodução dos “e-mails da Pfizer” endereçados ao presidente, em referência ao vídeo do humorista Rafael Chalub, que ironizou as supostas ofertas de vacina ignoradas por Bolsonaro na pandemia.

“É uma tentativa de tornar lúdico algo que a gente vê no cenário político. Isso serve lembrar as pessoas que a gente já estaria vacinado se Bolsonaro tivesse feito o trabalho dele”, disse Patrick Aguiar, 20 anos, estudante de Gestão Pública da USP.

A concentração ainda conta com um carro de som, faixas pedindo o impeachment, bandeiras de partidos de esquerda, de integrantes do movimento negro e de apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Com um cartaz onde se lê a mensagem “Ele não”, o pastor evangélico Márcio Pereira, 61, ostentava uma camisa com mensagem de apoio ao SUS e pedindo pela saída de Bolsonaro.

“O evangélico prega amor, justiça social e respeito à diversidade. Bolsonaro é o contrário disso. E representa um governo irresponsável, que não investiu na prevenção”, lamentou.

*Com informações do Uol

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Documentos da CPI da Covid revelam que Guedes agiu para atrasar vacinas

Temor fiscal em negociação com Pfizer ajudou a retardar compra de imunizante e abriu porta da Saúde para tratativas suspeitas.

Segundo reportagem de William Castanho, Mateus Vargas e Bernardo Caram, Folha, documentos da CPI da Covid expõem contradições do time do ministro Paulo Guedes (Economia) sobre a elaboração da MP (medida provisória) das vacinas. Negacionismo e preocupação com risco fiscal atrasaram a compra com a Pfizer.

A CPI da Covid no Senado quer saber por que um dispositivo que facilitava a aquisição de vacinas da Pfizer e da Janssen foi eliminado da MP publicada em janeiro. Uma das minutas autorizava a União a assumir riscos e custos de eventuais efeitos adversos dos imunizantes, exigência das farmacêuticas.

Em resposta à comissão, a pasta de Guedes disse que só foi chamada a se manifestar na sanção, em março. Porém documentos mostram a participação do Ministério da Economia em debates de minutas em dezembro.

Planalto e Economia se alinharam contra exigências da farmacêutica americana. A resistência abriu a porteira da Saúde para a série de negociações suspeitas na aquisição de imunizantes. ​

O presidente Jair Bolsonaro e Guedes temiam, além de eventuais efeitos colaterais, a ameaça de judicialização. Futuras ações poderiam aumentar o passivo financeiro da União.

A decisão do governo de cortar o artigo retardou o negócio. O contrato com a Pfizer só foi assinado em 19 de março graças a uma lei de iniciativa do Congresso que permitiu repassar o ônus ao poder público.

​Nesse intervalo: 1) um cabo da PM negociou com a Saúde para fornecer vacina da AstraZeneca e disse ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose; 2) a pasta cogitou comprar Coronavac pelo triplo do preço; 3) um servidor relatou pressão atípica na aquisição da indiana Covaxin. Todos os três casos foram revelados pela Folha.

A Saúde ainda contratou, nesse período, dez milhões de doses da Sputnik a cerca de US$ 12 por unidade, por meio do laboratório União Química, enquanto governadores do Nordeste compraram a mesma vacina do Fundo Russo de Investimento Direto por cerca de US$ 10.

Em despacho enviado à CPI, o secretário-executivo adjunto da pasta comandada por Guedes, Miguel Ragone de Mattos, afirmou que “a manifestação do Ministério da Economia relativa à referida medida provisória restringiu-se à fase de sanção do projeto de lei de conversão nº 1, de 2021, no sentido de não haver na matéria tratada competência afeta”.

Parecer jurídico da Saúde recomendava a avaliação do dispositivo da responsabilidade da União pelo Ministério da Economia, “eis que a matéria insere-se dentre sua área de competência”​. A análise nunca foi feita.

O documento assinado por Marcilândia Araújo, coordenadora-geral de Assuntos de Saúde e Atos Normativos do Ministério da Saúde, ainda lembrou que dispositivo equivalente já existia na Lei Geral da Copa, na qual o governo assumiu responsabilidades relacionadas ao torneio e ficou autorizado a oferecer garantias e contratar seguros.

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A montanha de mortos que a política oficial de Saúde fabricou também escondia uma máquina corrupta

CPI acerta, tira apuração do hospício e exibe caso de Polícia e de política.

Reinaldo Azevedo – A CPI da Covid é digna de todos os aplausos. Tem tudo para ajudar o país a sair do pântano da loucura e da mistificação, ainda que sejam muitos os problemas. A apuração da comissão começou no escaninho da psiquiatria e hoje, como é evidente, está no da Polícia e no da política, sem que, por óbvio, aquele outro deva ser abandonado. “Não entendi, Reinaldo”. Eu explico tudo depois de um parágrafo, que segue abaixo, com uma digressão que nos aproxima do tema.

É preciso tomar cuidado para que o necessário “outro lado” da notícia ou dos embates ideológicos não degenere em “outro-ladismo”. E, nesse caso, quando menos se espera, lá estamos nós, da imprensa, a ouvir o que os fascistoides têm a dizer contra as suas vítimas, não é? Ou, então, destacam-se em excesso aspectos negativos laterais de quem faz a coisa certa, num esforço de demonstrar ao tribunal (i)moral dos fascistoides que nós, do jornalismo, não temos lado. Os decentes têm: o da democracia, o do estado de direito, o do direito à vida, o do devido processo legal. Dito isso, observo: é claro que a CPI comete erros aqui e ali, e estes devem ser apontados. Mas cuidado para não confundir um exagero retórico ou outro, ou um estilo mais áspero, com agressões à ordem legal. A CPI se comporta dentro das regras do jogo. Agora retomo o fio do primeiro parágrafo.

NEGACIONISMO COMO QUESTÃO PSIQUIÁTRICA

A comissão foi instalada para apurar as (ir)responsabilidades do governo na crise de oxigênio no Amazonas e as ações e omissões do governo federal que acabaram resultando no morticínio em curso, já com quase 543 mil óbitos enquanto escrevo.

Ainda que se pudesse desconfiar, não havia sinais evidentes de que a formidável montanha de mortos que a política oficial de Saúde fabricou também escondia uma máquina corrupta não apenas no sentido moral ou ético. À medida que os depoimentos avançaram e que se seguiram determinados rastros e fios soltos, o que temos hoje?

O Ministério que transformou a compra das vacinas da Pfizer quase num jogo de esconde-esconde negociava celeremente com toda sorte de vagabundos e bucaneiros. Ou por outra: os que tinham credenciais para vender vacinas reais ao governo eram tratados com indiferença. Aqueles que emanavam o cheiro da safadeza e da negociata eram recebidos como pessoas dignas.

Vale dizer: com ou sem a interferência do então ministro Eduardo Pazuello — e isso precisa ser investigado —, é inegável que a máquina ministerial que ele montou manteve negociações que o próprio Fernando Coelho, líder do governo no Senado, classifica de “constrangedoras”. Os milhares de mortos, assim, não são consequência de um negacionismo irresponsável e anticientífico apenas. Há mais do que isso. Cifras bilionárias fazem parte da rotina de desastres.

Só para lembrar: faz hoje um mês que o país ultrapassou a marca simbólica dos 500 mil mortos. Ontem, dia 18, contaram-se 542.262 óbitos. Ao fim desta segunda, roçaremos nos 544 mil. Entendam: numa fase de declínio de contaminações e óbitos, ainda perecem quase 45 mil pessoas em um mês. Vale dizer: ainda caem 204 aviões de 220 lugares num prazo de 30 dias — quase sete por dia! Isso dá a dimensão da tragédia.

QUAL O TAMANHO DO LUCRO?

Tanta desgraça gerou também prosperidade em certos casos, com as suas inevitáveis pusilanimidades. A farmacêutica Vitalmedic, por exemplo, um dos maiores produtores de ivermectina no país, bancou um anúncio publicitário de um grupo autointitulado “Médicos Pela Vida”, que fazia a defesa do tratamento precoce, endossando a pregação de Bolsonaro.

Pois é. Reportagem da Folha informa que, em 2019, a empresa vendeu 5,7 milhões de caixas do medicamento. Em 2020, 75,8 milhões. Se a empresa lucrar R$ 1 por caixa, estamos falando num ganho extra de R$ 70,1 milhões — que não teriam entrado nos cofres não fosse o incentivo oficial ao uso de um medicamento comprovadamente ineficaz e sua distribuição na rede oficial de saúde.

O anúncio dos tais doutores é mentiroso. Afirma, por exemplo, que, “dentre as abordagens disponíveis na literatura médica para a COVID-19, existe o chamado ‘tratamento precoce'”. Fake news. Não existe. Alega que coquetel de remédios vinha evitando evolução para fases mais graves da doença. Não. Algumas drogas, que nem estavam no kit, atuam para minimizar sintomas, sem interferir na carga viral. E a coisa segue por aí.

Uma indústria literalmente multimilionária acabou fornecendo as drogas — lei de mercado? — que o governo promoveu. No caso da Vitalmedic, como se vê, a coisa não se resumiu a “vendo o que querem comprar”. Financiou-se a divulgação de uma informação que a ciência e os fatos consideram falsa.

Bolsonaro, todo serelepe na sua saída do hospital, já tem uma nova droga de estimação e estipulou um novo padrão para que alguém seja considerado corrupto. Tratarei do assunto em outro post.

Uma coisa é certa, caras e caros leitores: não podemos descartar o fator psiquiátrico na tragédia ainda em curso. Mas resta evidente que a hipótese da loucura, descasada de interesses muito objetivos, já pode ser desconsiderada. Há sandice também? Claro! A corrupção corrói instituições e gera malefícios à população, como sabemos. De todo modo, há muitas maneiras de enfiar a mão nos cofres públicos sem gerar a morte imediata de pessoas. O que se vê no caso? Enquanto o Ministério da Saúde havia se tornado praça de negócios obscuros, brasileiros iam morrendo às pencas. Sim, há traços de psicopatia no conjunto da obra.

Parece-me a cada dia mais evidente, no entanto, que estamos falando de pessoas que viram numa tragédia humanitária sem precedentes na história do país a chance de engordar o seu caixa, recorrendo à fraude e ao engodo, pouco importando quantos morreriam nessa trajetória.

E essa revelação, desde já, devemos à CPI. Havendo erros, que sejam corrigidos. Mas são laterais, e a comissão já tem em seu histórico o acerto essencial: revelou quem é essa gente, o que ela quer e quais são seus parâmetros éticos e morais.

*Reinaldo Azevedo/Uol

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Política

Brasil recusou vacina da Pfizer mesmo com a promessa de devolver pagamento caso houvesse falha na entrega

Documentos entregues à CPI da Covid e obtidos pela TV Globo mostram que, em agosto de 2020, a Pfizer se comprometeu a reembolsar o Brasil por qualquer pagamento antecipado caso não conseguisse cumprir com o contrato de fornecimento de 30 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.

A informação, divulgada no “Fantástico”, consta em uma correspondência enviada pela embaixada do Brasil nos Estados Unidos — onde está localizada a sede da farmacêutica — ao Ministério das Relações Exteriores, à época comandado por Ernesto Araújo.

Nela, segundo a reportagem, os diplomatas brasileiros confirmam que a Pfizer “se comprometeria a devolver ao governo brasileiro todo e qualquer pagamento antecipado, na hipótese em que a empresa não consiga honrar a obrigação de entregar a quantidade acordada da vacina”.

A correspondência foi enviada em agosto de 2020. O Brasil só fecharia acordo com a farmacêutica sete meses depois, em março deste ano.

Na última sexta-feira (11), o “Jornal Nacional” já havia revelado que apenas em 24 de fevereiro o governo federal decidiu pedir informações às embaixadas do Brasil no exterior sobre os contratos com a Pfizer e com a Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson que também produz uma vacina contra a covid-19.

Segundo os registros, o pedido do Itamaraty tinha como objetivo avaliar se as cláusulas impostas pelas farmacêuticas — já definidas por membros do governo como “leoninas” — eram bem aceitas no exterior. Dezoito embaixadas responderam, informando que a maioria dos países aceitou as exigências.

As imposições contratuais das farmacêuticas têm sido usadas pelo governo para justificar a demora em fechar a compra dos imunizantes. Em maio, à CPI da Covid, o CEO da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, disse que a empresa fez três ofertas ao Brasil ainda em agosto do ano passado — todas ignoradas pelo governo federal.

Se um dos acordos tivesse sido fechado, segundo estimativa de Murillo, o Brasil teria recebido cerca de 18,5 milhões de doses até o segundo trimestre de 2021.

Governo disse “não” ao Covax

O governo brasileiro recebeu uma proposta por parte da aliança mundial de vacinas, a GAVI, que administra o consórcio Covax Facility, para aderir ao plano de imunização global com acesso a 86 milhões de doses. Mas, depois de longas negociações, o Brasil optou por comprar apenas 43 milhões, suficiente para imunizar só 10% da população — o mínimo que o país poderia estabelecer na parceria com a entidade.

As informações sobre a oferta, reveladas com exclusividade por Jamil Chade, colunista do UOL, fazem parte de um telegrama sigiloso entre o Itamaraty, em Brasília, e a missão do Brasil em Genebra, naquele momento liderado pela embaixadora Maria Nazareth Farani Azevedo.

Os documentos integram centenas de telegramas que a CPI da Covid recebeu ao solicitar dados e troca de mensagens do Itamaraty com seus postos no exterior. Dezenas deles, porém, estão sob sigilo.

Procurados, nem o Itamaraty e nem o Ministério da Saúde explicaram o motivo pelo qual não seguiram a proposta sugerida pelo consórcio.

*Com informações do Uol

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Biden exclui Brasil de doação de 500 milhões de doses da vacina da Pfizer

Doses serão distribuídas a 92 países de baixa e média renda.

Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (10) a doação de 500 milhões de doses da vacina da Pfizer a 92 países de baixa e média renda. O Brasil, assim como outros países da América do Sul, não está na lista. Segundo comunicado do governo Biden, o Brasil não foi incluído por ser considerado capaz de comprar as próprias vacinas.

Os imunizantes serão distribuídos por meio da aliança Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Países da África, Oriente Médio e Ásia são os principais da lista. Eles receberão as doses até o próximo ano.

Além do Brasil, os Estados Unidos consideram que cerca de 80 países, como Argentina, Canadá e Reino Unido, também entram na lista dos que conseguem pagar as próprias vacinas.

Em maio, os EUA anunciaram uma outra doação de 80 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson, remessa que incluiu o Brasil. Um primeiro carregamento começou a ser distribuído semana passada, mas não se sabe quantas doses ficarão no Brasil – será preciso dividir 6 milhões delas com outros 14 países da América Latina.

*Com informações da Forum

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Política

Ministério da Saúde impõe sigilo de 10 anos sobre segundo contrato com a Pfizer, que é mais caro do que o primeiro

O Ministério da Saúde, comandado por Marcelo Queiroga, impôs sigilo de 10 anos sobre os documentos do segundo contrato para comprar vacinas da Pfizer. O contrato custou quase R$ 1 bilhão a mais do que o primeiro, apesar da quantidade de doses ser a mesma, 100 milhões.

O Ministério da Saúde impôs sigilo de 10 anos sobre os documentos do segundo contrato para comprar vacinas da Pfizer, segundo o portal O Antagonista. O contrato custou quase R$ 1 bilhão a mais do que o primeiro, apesar da quantidade de doses ser a mesma, 100 milhões.

Através da Lei de Acesso à Informação, O Antagonista pediu ao ministério os pareceres que embasaram a dispensa de licitação para a segunda compra das vacinas. A pasta respondeu, nesta quarta-feira, 9, que os documentos “encontram-se com restrição no acesso”, conforme obrigações de confidencialidade assinadas com a farmacêutica, informa a reportagem.

“As referidas cláusulas impõem confidencialidade das informações por 10 (dez) anos após o vencimento ou a rescisão do mencionado contrato, em consonância com o preconizado no artigo 22 da Lei 12.527/2011, a Lei de Acesso à Informação”, acrescentou a secretária-executiva do ministério.

“Ressalta-se que as cláusulas de confidencialidade foram condições impostas pelas farmacêuticas para assinatura dos contratos, havendo previsão que possibilita a não entrega das vacinas, caso as informações sigilosas sejam publicizadas, podendo levar, em último caso, à própria rescisão contratual por parte das aludidas farmacêuticas”.

Bolsonaro recusou vacina quando a Pfizer venderia ao Brasil com 50% de desconto

Jair Bolsonaro ignorou proposta da Pfizer de vender a vacina contra a Covid-19 por US$ 10 a dose, quando o valor chegava a US$ 20 em outros países.

O governo de Jair Bolsonaro considerou caro o preço cobrado pela Pfizer e deixou de comprar em agosto de 2020 até 70 milhões de doses, que poderiam ter sido entregues pela farmacêutica a partir de dezembro.

A vacinação antecipada teria evitado mortes e os prejuízos bilionários provocados pelo fechamento da economia.

Com o atraso nos contratos, as primeiras doses da Pfizer só chegaram ao Brasil em abril. Oito meses se passaram entre a primeira oferta e a entrega.

Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, considerou a proposta da Pfizer como “agressiva” e disse que o preço da dose por US$ 10 era muito caro, valor pelo qual meses depois o próprio Pazuello autorizou comprar.

*Com informações do 247

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Bolsonaro recusou vacina a 50% do valor pago por EUA e União Europeia

Pfizer, ignorada pelo governo brasileiro, ofereceu doses a US$ 10 cada uma; valor chegava a US$ 20 em outros países.

O governo Jair Bolsonaro recusou vacinas da Pfizer no ano passado à metade do preço pago por Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia.

Consideradas caras em agosto de 2020 pelo então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, até 70 milhões de doses da Pfizer poderiam ter sido entregues a partir de dezembro por US$ 10 cada.

A vacinação antecipada teria evitado mortes e os prejuízos bilionários provocados pelo fechamento da economia.

Com um PIB (Produto Interno Bruto) total de R$ 7,4 trilhões em 2020, os R$ 30 bilhões agora previstos pelo Ministério da Saúde para a vacinação brasileira correspondem a um dia e meio de um hipotético lockdown nacional —desconsiderando domingos e feriados.

O valor equivale a 10% do auxílio emergencial pago em 2020 e é menos do que os R$ 44 bilhões previstos neste ano para compensar o fechamento da economia.

EUA e Reino Unido já imunizaram cerca de 40% da população com duas doses das várias vacinas adquiridas e têm economias funcionando quase livremente. Ambos pagaram cerca de US$ 20 pelas doses da Pfizer, o dobro do valor recusado pelo Brasil durante vários meses em 2020. Na União Europeia, as doses do laboratório norte-americano custaram US$ 18,60.

No Brasil, com o atraso nos contratos, as primeiras doses da Pfizer chegaram só em abril. Oito meses se passaram entre a primeira oferta e a entrega.

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), contabilizou 53 emails enviados pela Pfizer ao governo a partir de agosto cobrando resposta sobre a oferta dos 70 milhões de doses.

À CPI, Pazuello qualificou a proposta da Pfizer como “agressiva”, apontou entraves em cláusulas do contrato e disse ter considerado muito elevado o preço de US$ 10 por dose —valor acatado meses depois ainda na gestão de Eduardo Pazuello.

Antes das doses da Pfizer, a imunização ocorria com vacinas do Butantan e da AstraZeneca, mas em quantidades baixas. A vacinação brasileira com duas doses limita-se a 11% da população.

Na economia, isso trava principalmente o setor de serviços, responsável por 70% do PIB e dos empregos. Nos serviços atuam sobretudo os mais pobres e menos escolarizados, que dependem do trabalho fora de casa para obter renda.

Sem vacina, a ocupação desses trabalhadores caiu até 20% na pandemia, aumentando a desigualdade e a pobreza extrema a níveis de 15 anos atrás.

O colapso nos serviços levou a série histórica de desemprego do IBGE a um recorde: 14,7%, com 14,8 milhões de desocupados.

O Ministério da Saúde diz ter destinado R$ 30 bilhões para a contratação de mais de 660 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 —considerando no cálculo unidades que ainda não encomendou de fato.

Em dólares, portanto, o país está reservando cerca de US$ 9, em média, por dose.

De um modo geral, na comparação internacional feita pela Folha com base nas informações disponíveis, o Brasil está pagando preços compatíveis com a maior parte dos países (veja gráfico abaixo). A grande vantagem a favor do Brasil se dá justamente com o imunizante da Pfizer —o primeiro a ter sido oferecido (e ignorado) ao governo Bolsonaro.

Para Paulo Lotufo, epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, o Brasil perdeu “uma chance de ouro de emplacar logo com a Pfizer a preços convenientes”.

“A Pfizer percebeu que estaria na frente [na corrida das vacinas], mas precisaria muito do Brasil porque seria um local de aplicação imediata, uma vitrine maior do que Israel acabou sendo, com a vantagem de o SUS ser bom pagador e único no país”, diz Lotufo.

“Qualquer que fosse o preço da vacina oferecida ao Brasil, valeria a pena. Seja pelo impacto em vidas, pelas colossais perdas de uma economia fechada ou o custo de R$ 1.500 ao dia de um paciente internado em uma UTI Covid”, diz Eder Gatti, infectologista especialista em imunização.

Segundo Gatti, nos últimos anos o Ministério da Saúde deixou de realizar estudos para aferir o custo-benefício na compra de vacinas, a exemplo do que fez em 2006 para adquirir imunizantes contra o rotavírus —causador da DDA (doença diarreica aguda) e da gastroenterite aguda. Gatti diz que o Reino Unido, por exemplo, tem quase obsessão com esse tipo de cálculo.

Segundo Martin Weale, economista no King’s College, em Londres, a economia potencial com o fato de o Reino Unido ter acelerado seu programa de compra de doses e a vacinação pode ser estimada em cerca de 300 bilhões de libras (R$ 2,1 trilhões) ao ano, já descontado o gasto com todo o processo de imunização.

O total leva em conta não só a perda potencial de 220 bilhões de libras (R$ 1,6 trilhão) em termos de PIB causada pelo abre e fecha da economia, mas as vidas e gastos adicionais poupados pelos sistemas de saúde e educação.

Para acelerar a vacinação, o Reino Unido pagou US$ 37 por dose da Moderna, embora tenha limitado essa compra a 17 milhões de unidades.

Para Benedic Ippolito, pesquisador especializado em preços de medicamentos no American Enterprise Institute, em Washington, “o custo das vacinas é muito pequeno em relação ao potencial contrafactual [o estrago econômico causado por lockdowns]”. “É como dar de ombros e dizer: ‘OK, esse preço pode estar alto. Mas essa é uma pandemia única e podemos lidar com a questão dos valores depois’.”

Israel informou ter pago há muitos meses US$ 23,50, em média, por imunizantes da Pfizer e da Moderna e já vacinou cerca de 60% da população com duas doses.

*Folha

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Email entregue à CPI revela alerta da Pfizer a Bolsonaro já em março de 2020 sobre soluções para a pandemia

Presidente mundial da empresa informou mandatário brasileiro sobre esforços para combater Covid-19.

Com assunto “COVID-19-Pfizer Update”, um email do presidente mundial da Pfizer foi enviado à chefia de gabinete da Presidência da República no dia 17 de março de 2020 informando ao presidente Jair Bolsonaro medidas em andamento para ajudar no combate da pandemia.

O email, ao qual a Folha teve acesso, foi entregue à CPI da Covid do Senado em caráter sigiloso. A mensagem foi enviada aos endereços [email protected], [email protected] e [email protected]. Pedro César era o chefe de gabinete de Bolsonaro na época. Hoje, ele é subchefe para assuntos jurídicos da Presidência.

A comunicação ocorreu seis dias depois de a OMS (Organização Mundial de Saúde) decretar estado de pandemia no mundo.

No email, Albert Bourla, CEO da Pfizer, se dirige diretamente a Bolsonaro e informa que a empresa, naquele momento, já buscava soluções contra o vírus para ajudar o mundo durante “tempos sem precedentes”. Diz ainda que anexou documento com os principais pontos de compromissos adotados naquele momento.

O texto foi encaminhado com cópia para, além do gabinete presidencial, a chefia de gabinete do Ministério da Saúde, o gabinete da secretaria-executiva da pasta e o embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster.

“A Pfizer continua a manter suprimentos de medicamentos críticos hospitalares e está em busca de soluções médicas contra a Covid-19. Ela também anunciou um plano de cinco compromissos para avançar nesse processo”, diz o email.

A existência ou não de respostas do governo a Pfizer se tornou um dos temas centrais da CPI.

A Folha revelou que uma série de emails entregue pela Pfizer à CPI da Covid em caráter sigiloso mostra a insistência da farmacêutica para negociar vacinas com o governo e a ausência de respostas conclusivas do Ministério da Saúde à proposta apresentada pela empresa no meio do ano passado.

No intervalo de um mês, de 14 de agosto a 12 de setembro de 2020, quando o presidente mundial do laboratório mandou carta ao Brasil com uma oferta de doses de vacina, foram ao menos dez emails enviados pela farmacêutica discutindo e cobrando resposta formal do governo.

*Com informações da Folha

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Renan Calheiros: “Bolsonaro nunca quis vacina”

ReutersPor Por Ricardo Brito e Maria Carolina Marcello, Tudo indica que o governo apostou na imunidade de rebanho, disse à Reuters o relator da CPI da Covid do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL), ao afirmar que o presidente Jair Bolsonaro nunca quis comprar vacinas e ainda estimula aglomerações, tendo inclusive adotado uma postura reincidente em determinadas condutas.

“Acho que tudo leva nessa direção”, disse Renan sobre a aposta na imunidade de rebanho.

“O presidente primeiro negou a doença, chamou de gripezinha, depois ele foi contra o isolamento, o lockdown, depois minimizou o uso da máscara e estimulou uma aglomeração. Por que isso? Porque a imunização de rebanho, a imunização natural, ela pressupõe que o vírus se propague, então você tem que promover aglomerações, essa propagação do vírus, para que, pelo contágio de parcela considerável da população, você possa consequentemente imunizá-la”, acrescentou.

“Por isso ele (Bolsonaro) nunca quis vacina… falou que estava sentado (em cima) do cheque de 20 bilhões de reais dado pelo Congresso Nacional e que não compraria vacina nenhuma, nenhuma e quem mandava era ele. Agiu dessa forma em relação à Pfizer”, reforçou.

Em entrevista exclusiva, Renan disse que, por essa razão, o governo advogou pelo tratamento precoce com cloroquina e ivermectina, gastando inclusive recursos públicos. “Não há como dar outro nome a isso, a essas constatações como imunidade de rebanho”, ressaltou.

O relator afirmou que, no momento, não há como se responsabilizar criminalmente o presidente Jair Bolsonaro por eventuais erros no enfrentamento da pandemia no país.

“Até agora não há (elementos para responsabilizar o presidente), apesar das evidências das provas de tudo o que está comprovado e tudo que foi postado, que foi publicado em Diário Oficial, dito, repetido. Ainda ontem (quinta) presidente repetiu algumas coisas que fizera lá atrás e pelas quais está sendo investigado”, disse.

Entretanto, Renan ressalvou que a CPI está apenas começando, tendo acesso a informações e provas, dando o direito ao contraditório. Destacou que, embora avalie que não há dúvidas sobre a atuação do presidente, é óbvio que elas precisam ser provadas “em todas as suas etapas”. Avaliou que a comissão vai fazer um relatório conclusivo do tamanho que a sociedade brasileira espera dele.

“A CPI tem buscado documentos, atos publicados no Diário Oficial, também declarações, também ordens que foram dadas, tudo isso vai ter o seu valor para efeitos da prova.

“Mas nós vamos investigar seja em qual direção for e vamos juntar tudo o que for necessário para que, se houver necessidade da responsabilização, que ela aconteça com muito critério, com muito rigor”, destacou. Segundo ele, a CPI apura se houve o cometimento de crime sanitário e crime contra a vida.

Para o relator da CPI, o objetivo principal da investigação é agilizar o calendário de investigação, com a correção de erros e omissões praticadas e avançando na imunização.

“Qual o problema maior do governo? É que o presidente da República reincide todos os dias”, disse Renan, ao considerar que isso minimiza o papel de cada um, citando os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, defensores de medidas de isolamento social.

Procurado pela Reuters, o Planalto não se manifestou de imediato.

Por outro lado, Renan disse que já está “absolutamente clara” a responsabilização penal do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Em tom de ironia, disse que seriam necessárias 20 acareações para contrapor às declarações de Pazuello, o que seria improdutivo. Renan minimiza a necessidade de reconvocá-lo.

O senador não descarta, no entanto, que Pazuello possa ser chamado para explicar informações a partir do desdobramento de outros depoimentos.

“Quando você tem acesso, em função da presença de alguém, à comprovação de um determinado aspecto da investigação, você já tem aquilo. Então, muitas vezes, você trazer alguém para minimizar aquela prova que você já constatou não é assim muito estratégico”, avaliou.

GUEDES

Assunto recorrente na CPI, levantado pela primeira vez por Mandetta em depoimento à comissão, Renan também abordou o aconselhamento paralelo, ou como preferiu classificar, um “Ministério da Doença” em contraposição ao Ministério da Saúde.

Questionado, o relator disse que ainda não há evidências da participação do ministro da Economia, Paulo Guedes, nesse grupo informal de aconselhamento do presidente da República nos assuntos da pandemia, razão pela qual não há motivos, por ora, para que ele seja convocado à CPI.

“Nós não temos evidências ainda da participação dele (Guedes) nesta consultoria paralela que deve ter sim existido nesse gabinete consultivo informal que se reunia no Palácio do Planalto”, disse o senador, acrescentando que “essas coisas estão se comprovando no dia a dia, inclusive através de depoimentos variados”.

EVITAR MENTIRAS

O parlamentar, que já presidiu o Senado quatro vezes, considerou que não deve ter sucesso a tática de senadores governistas de “dispersar” o alvo de investigação da CPI, que tem como objeto inicial a investigação da gestão federal de enfrentamento à pandemia e a crise sanitária que atingiu o Amazonas no início deste ano.

Parlamentares que atuam a favor do governo têm insistido da tese que a CPI tem intenções eleitorais e pretende atingir o presidente Jair Bolsonaro. Por esse motivo, pressionam para que as investigações também se estendam aos Estados. O tema foi objeto de um requerimento, do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), assinado por mais de 40 senadores, para ampliar o escopo da CPI e incluir Estados e municípios.

Por decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), o pedido de Girão foi anexado ao original, de Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que criou a CPI. Pacheco deixou claro, no entanto, que o Senado não pode extrapolar sua competência ou invadir atribuições locais, de forma que só poderá apurar o repasse de recursos federais aos entes.

“Os governistas juntaram ali (na comissão) 4 senadores que querem dispersar a investigação com relação ao presidente da República, querem investigar determinados governadores pela necessidade local”, afirmou Renan.

“Isso não vai acontecer”, acrescentou, ponderando que haverá investigação de indícios de desvios de recursos desde que eles já não estejam sendo investigados pelo Ministério Público ou pela Polícia Federal, para que não haja “redundância”.

Sobre as omissões e divergências nos depoimentos já prestados à CPI –o relator chegou a sugerir que o ex-secretário de Comunicação Social da Presidência Fabio Wajgarten fosse preso por prestar falso testemunho, mas o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM) rejeitou o pedido–, Renan alertou que esse será um problema que terá de ser enfrentado para coibir que outros depoentes se sintam confortáveis em não arcar totalmente com o compromisso de falar a verdade.

“Eu acho que esse é um dos problemas que a Comissão Parlamentar de Inquérito vai ter que administrar daqui para frente, porque a reiteração da mentira expõe a representação, expõe o Senado Federal, expõe a Comissão Parlamentar de Inquérito e minimiza a verdade que nós estamos buscando ali.”

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