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Vídeo: Na obscenidade do ministro Queiroga, o retrato fiel do governo Bolsonaro

Visivelmente descontrolado e indecente, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez gestos obscenos a manifestantes que protestavam contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Nova Iorque na noite de segunda-feira.

Uma resposta de um governo sem respostas, nem para a morte, nem para pobreza, nem para a fome, o desemprego, o desmatamento, a corrupção e nem para violência.

Um dedo do meio de um ministro que, no fundo, é um slogan de um governo. Em pouco mais de dois anos e meio, o Planalto redefiniu a obscenidade e o gesto às vésperas da maior reunião diplomática desde o início da pandemia foi apenas a constatação da marca mais profunda da alma de um governo que profanou a república e o estado de direito.

Obsceno não é apenas o gesto de Queiroga pelas ruas de uma das principais cidades do mundo. Obsceno é usar a bandeira e o patriotismo oco como instrumentos de manipulação, enquanto o estado é sequestrado por interesses privados e familiares.

Obsceno é dizer que, em nome de Deus, crimes são autorizados. Obsceno é usar a religião como arma de poder, inclusive sobre o corpo da mulher. Obsceno é ensinar uma criança a fazer o gesto da morte, a homenagear torturadores, fazer apologia a ditadores e sucatear a cultura.

Obsceno é incentivar milícias, digitais ou não. Obsceno é dizer que não existe racismo.

Obsceno é o incentivo dado ao desmatamento que coloca nosso próprio futuro em risco. Obsceno é o apoio às atrocidades contra indígenas e ativistas no campo.

Obsceno é o uso da mentira como política de estado e ameaçar jornalistas, enquanto gabinetes do ódio são instaurados na total impunidade.

Obsceno é insultar líderes estrangeiros, queimar navios nos quais viriam a cura, mentir diante do mundo, zombar do outro, aplaudir a invasão ao Capitólio.

Obsceno é gargalhar dos mortos, minimizar a dor, não reconhecer o poder de um vírus, menosprezar a ciência e não mobilizar todas as forças para combater o inimigo. Obsceno é o número de quase 600 mil mortos e milhões de outras vítimas do desconsolo.

Obsceno é ameaçar a democracia todos os dias, atacar minorias e a Justiça. Obsceno é corromper poderes, grandes e pequenos, fechar o espaço cívico, impedir o diálogo com a sociedade civil e desmontar de forma deliberada uma nação.

Ao fazer os gestos que ficarão nos anais das participações do Brasil na ONU, Queiroga talvez tenha optado por ignorar que, diante de todas essas obscenidades, os insultados terão seu direito de resposta. Mais cedo ou mais tarde, a fraude que ocupa o poder neste momento terá encontro marcado com a história, com as urnas e, certamente, com a Justiça.

*Jamil Chade/Uol

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Urgente – vídeo: Contra todas as orientações, Bolsonaro vai liberar uso de máscara para vacinados e quem já foi infectado

Presidente, em discurso, afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vai assinar parecer neste sentido; medida pode esbarrar em decretos estaduais de governadores.

O presidente Jair Bolsonaro, em discurso durante evento do Ministério do Turismo no Palácio do Planalto na tarde desta quinta-feira (10), anunciou que pretende desobrigar o uso de máscara de proteção a pessoas que já foram vacinadas contra a Covid-19 ou que já tenham sido infectadas pela doença do coronavírus.

“Acabei de conversar com Queiroga e ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados para tirar esse símbolo que obviamente tem a sua utilidade para quem está infectado”, disse o titular do Planalto.

A medida contraria todos os protocolos utilizados ao redor do mundo para conter o avanço do coronavírus, já que a maioria da população deve estar vacinada – o que não é o caso do Brasil – para que se atinja um grau seguro de imunidade. Além disso, o presidente mente ao afirmar que máscara “tem sua utilidade para quem está infectado”, já que ela protege quem não tem a doença de se infectar. Além disso, já é comprovado que é possível uma pessoa ser infectada pela Covid-19 mais de uma vez.

O uso obrigatório de máscara em espaços públicos está previsto em Lei Federal aprovada no ano passado na Câmara. A decisão de Bolsonaro de desobrigar o uso da proteção para vacinados e para quem já foi infectado deve esbarrar em decretos estaduais, baixados por governadores, sobre o tema.

*Com informações da Forum

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Ministério da Saúde impõe sigilo de 10 anos sobre segundo contrato com a Pfizer, que é mais caro do que o primeiro

O Ministério da Saúde, comandado por Marcelo Queiroga, impôs sigilo de 10 anos sobre os documentos do segundo contrato para comprar vacinas da Pfizer. O contrato custou quase R$ 1 bilhão a mais do que o primeiro, apesar da quantidade de doses ser a mesma, 100 milhões.

O Ministério da Saúde impôs sigilo de 10 anos sobre os documentos do segundo contrato para comprar vacinas da Pfizer, segundo o portal O Antagonista. O contrato custou quase R$ 1 bilhão a mais do que o primeiro, apesar da quantidade de doses ser a mesma, 100 milhões.

Através da Lei de Acesso à Informação, O Antagonista pediu ao ministério os pareceres que embasaram a dispensa de licitação para a segunda compra das vacinas. A pasta respondeu, nesta quarta-feira, 9, que os documentos “encontram-se com restrição no acesso”, conforme obrigações de confidencialidade assinadas com a farmacêutica, informa a reportagem.

“As referidas cláusulas impõem confidencialidade das informações por 10 (dez) anos após o vencimento ou a rescisão do mencionado contrato, em consonância com o preconizado no artigo 22 da Lei 12.527/2011, a Lei de Acesso à Informação”, acrescentou a secretária-executiva do ministério.

“Ressalta-se que as cláusulas de confidencialidade foram condições impostas pelas farmacêuticas para assinatura dos contratos, havendo previsão que possibilita a não entrega das vacinas, caso as informações sigilosas sejam publicizadas, podendo levar, em último caso, à própria rescisão contratual por parte das aludidas farmacêuticas”.

Bolsonaro recusou vacina quando a Pfizer venderia ao Brasil com 50% de desconto

Jair Bolsonaro ignorou proposta da Pfizer de vender a vacina contra a Covid-19 por US$ 10 a dose, quando o valor chegava a US$ 20 em outros países.

O governo de Jair Bolsonaro considerou caro o preço cobrado pela Pfizer e deixou de comprar em agosto de 2020 até 70 milhões de doses, que poderiam ter sido entregues pela farmacêutica a partir de dezembro.

A vacinação antecipada teria evitado mortes e os prejuízos bilionários provocados pelo fechamento da economia.

Com o atraso nos contratos, as primeiras doses da Pfizer só chegaram ao Brasil em abril. Oito meses se passaram entre a primeira oferta e a entrega.

Em depoimento à CPI da Covid, o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, considerou a proposta da Pfizer como “agressiva” e disse que o preço da dose por US$ 10 era muito caro, valor pelo qual meses depois o próprio Pazuello autorizou comprar.

*Com informações do 247

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Gonzalo Vecina: ‘Todos os que morrerem a partir de maio têm o endereço de quem os matou: o Planalto’

O médico sanitarista afirma que o Brasil terminaria a vacinação em maio se tivesse adquirido os imunizantes no ano passado.

Se o Brasil tivesse comprado vacinas ofertadas já no ano passado, terminaria a imunização contra a Covid-19 em meados de maio deste ano, afirmou Gonzalo Vecina, médico sanitarista e fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Com o atraso na vacinação, a cobertura pode ser concluída somente em novembro, o que tende a gerar mais mortes em uma eventual 3ª onda da pandemia, apontou o especialista.

Para Vecina, o governo federal é diretamente responsável pelos óbitos por Covid-19 que ocorram a partir deste mês. Ele cita o caso do município de Serrana, no estado de São Paulo, que demonstrou controle da mortalidade por coronavírus após a vacinação.

Todos os brasileiros que morrerem a partir de maio têm o endereço de quem os matou: mora no Palácio do Planalto”, afirmou Vecina em entrevista ao programa Direto da Redação, no canal de CartaCapital no YouTube. “Se as vacinas tivessem sido compradas e aplicadas, em meados de maio nós teríamos derrubado a mortalidade.

Até o Brasil alcançar a cobertura vacinal, ele estima aumento de 350 mil a 400 mil mortos por Covid-19.

“Dos 450 [mil] que nós já temos, uma parte é devida ao não-isolamento social, ao uso inadequado desses medicamentos que estão aí. Isso é uma hipótese. A partir de agora, todas as mortes que ocorrerem são devidas a quem não comprou a vacina. Tem nome e endereço. E a população brasileira precisa ter consciência disso.”

Para ele, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, está se revelando um “bagre ensaboado”, em uma tentativa de fazer bom serviço na pasta, mas ao mesmo tempo se submetendo ao presidente Jair Bolsonaro. A opção por sediar a Copa América e a decisão de afastar a infectologista Luana Araújo do Ministério da Saúde, por exemplo, são evidências de que “nada melhorou”.

“Tudo piorou. Essa é uma característica desse governo: eles sabem piorar todos os dias.”

Cobertura vacinal não é um problema de agora

Vecina criticou também as políticas de austeridade fiscal adotadas desde o governo de Michel Temer (MDB), como a Emenda Constitucional 95, que instituiu o teto de gastos.

O médico afirmou que a cobertura vacinal vem caindo no Brasil desde 2016, contra doenças como pólio, sarampo e tuberculose, por falta de campanhas de vacinação. Também diz que houve paralisação no atendimento de pacientes com enfermidades mais complexas, como o câncer, devido à ausência de investimentos.

O Sistema Único de Saúde sofre reflexos até na atenção primária, diz o sanitarista, devido a um processo de desfinanciamento que vem desde “a PEC do Fim do Mundo”, como era conhecida a Emenda Constitucional 95.

Não existe país que resista à paralisia de gastos públicos por 20 anos numa população desse tamanho. Como é que pode ser chamado o conjunto de governantes que tomam uma decisão tão estapafúrdia? Foram idiotas, é o mínimo que posso dizer”, declarou o médico. “O SUS está sendo desmontado a céu aberto, e nós estamos concordando com isso.”

*Carta Capital

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Comunicação do Governo Bolsonaro priorizou economia à saúde no combate à pandemia, revelam documentos da CPI

El País – Relatório do Ministério das Comunicações mostra que campanha publicitária sobre vacina só ganhou força após investigação iniciada pelo Senado. Postagens mostram amplo incentivo à cloroquina.

Um extenso relatório elaborado pelo Ministério das Comunicações a pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia mostra que o Governo Jair Bolsonaro preferiu divulgar ações que o Executivo realizou na área da economia do que na de saúde durante o combate à pandemia de coronavírus entre os meses de março de 2020 e abril de 2021. Das 2.596 postagens do Governo em seus canais oficiais, 64% (ou 1.648) se referiam à preocupação do Governo com empregos, renda e auxílio emergencial, e 36% (948) tratavam de entregas feitas na área de saúde, dos repasses de verbas obrigatórios aos Estados e Municípios, das medidas de prevenção e da compra de vacinas. Os dados constam em um documento de 1.889 páginas recebido pela CPI no último dia 27 de maio.

Além disso, até o dezembro passado, havia mais publicações sobre cloroquina e outros ineficazes medicamentos no tratamento da doença do que sobre os imunizantes. O quadro só começou a mudar a partir de janeiro deste ano, quando a Anvisa autorizou o uso emergencial dos imunizantes Oxford/AstraZeneca e Coronavac. Até dezembro havia apenas 37 postagens tratando de negociações de vacinas ou criando narrativas de que o Governo Bolsonaro não era a favor do movimento anti-vacinacinação, apesar de pouco ter se esforçado para adquirir os imunizantes. Enquanto isso, outras 85 peças defendendo o kit covid, principalmente a cloroquina, já haviam sido produzidas. Em abril, quando o Supremo Tribunal Federal mandou o Senado Federal abrir a CPI da Pandemia, intensificou-se a produção de postagens sobre a vacinação. Foram 49. Ao total, no período documentado pelo Ministério da Comunicações, foram 142 peças tratando de vacinas.

Em uma primeira análise uma conclusão possível sobre a demora em se divulgar o tema vacinas poderia ser que a campanha de imunização ainda não havia iniciado e, por essa razão, não faria sentido se falar de vacinas. Mas quem atua com saúde pública entende que o ideal é iniciar as divulgações sobre a importância de vacinação com uma longa antecedência. “Toda campanha de vacinação é precedida por ampla divulgação. Mesmo com todos atrasos nas compras, em dezembro, já sabíamos que teríamos vacinas pouco tempo depois. Então, já era hora de começar essa divulgação”, afirmou a enfermeira Ethel Maciel, doutora em epidemiologia e professora da Universidade Federal do Espírito Santo.

Na avaliação desta especialista, o Governo só começou a se movimentar quando a CPI da Pandemia deu sinais de que causaria problemas políticos ao presidente. “A comunicação sobre a vacinação tem de ser muito clara porque precisa atingir todos os públicos e isso não ocorreu até agora, quando há pessoas que querem escolher qual vacina tomar”, afirmou Maciel. Ela fez parte de um grupo de divulgadores científicos que produziam materiais de incentivo à vacinação, enquanto Bolsonaro falava de que as pessoas poderiam virar jacaré caso tomassem um dos imunizantes.

Outro ponto a destacar foi a mudança na mensagem nas postagens do Governo Federal. Nas primeiras ações, o ministério destacava o direito das pessoas se vacinarem, algo parecido com que o presidente Bolsonaro defende em seus discursos oficiais e aos seus militantes, de que a vacinação não deveria ser obrigatória. Uma das postagens, embasadas em uma fala do assessor especial da presidência Filipe Martins tratava exatamente desse tema. “Nenhum país optou pela obrigatoriedade da imunização contra o coronavírus, nem mesmo os ditatoriais; e até a OMS se posicionou contra a ideia. Mas, no Brasil, há quem queira te obrigar a tomar, às pressas, uma vacina cuja segurança e a eficácia sequer são conhecidas”.

https://www.instagram.com/p/CIiumm3JAzx/?utm_source=ig_embed&ig_rid=34c10366-8540-40e2-9496-4f0127c73543

Foi só com o passar do tempo que as informações mudaram e houve um empenho em mostrar que era importante todos se cuidarem. Nas mais recentes, veiculadas em abril, há a preocupação que, mesmo com o avanço da vacinação, é importante manter os cuidados de distanciamento social e uso de máscaras de proteção facial.

Ao mesmo tempo em que preferia dedicar sua comunicação a outros temas, que não a vacina, a gestão Bolsonaro também ignorou ofertas de vacinas, conforme revelaram à CPI o diretor da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, e o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas. Na última sexta-feira, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) revelou que os parlamentares já têm em mãos documentos que provam que a Pfizer enviou 53 e-mails para representantes do Governo Federal no intuito de vender sua vacina ainda em 2020. O contrato, no entanto, só foi firmado neste ano. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o laboratório norte-americano ofereceu ao Brasil o imunizante pela metade do preço cobrado à União Europeia.

Na série de documentos entregues à CPI ainda constam os gastos com as peças publicitárias produzidas por todos os ministérios sobre a pandemia. De acordo com o Ministério das Comunicações, até o fim de maio estão planejados gastos de 124,4 milhões de reais com propagandas na TV, rádio, internet e em mídia exterior (outdoors e telas em shoppings ou elevadores de prédios comerciais, por exemplo). Ao menos 20 peças foram produzidas até o momento.

https://www.instagram.com/p/CNlk-IKl4n3/?utm_source=ig_embed&ig_rid=801c3530-e05f-424c-8fc1-206b45019e33

Algo que está patente no relatório do Ministério das Comunicações é o incentivo à cloroquina. A primeira vez que ela recebe a divulgação em um canal oficial foi em 31 de março do ano passado. De lá para cá apareceu em diversas postagens. Em uma delas, o ex-assessor presidencial Arthur Weintraub, apontado como um dos membros de um suposto ministério de aconselhamento paralelo, diz que Bolsonaro sempre defendeu o uso dessa droga. Em outra, o presidente Bolsonaro posa ao lado do primeiro ministro indiano, Narendra Modi, agradecendo o envio do ineficaz medicamento no tratamento da covid-19.

https://www.instagram.com/p/B-xlOB3J4Gj/?utm_source=ig_embed&ig_rid=5c4a9f4b-9d7a-4ab0-b827-7dee090ca812

Houve também os destaques às falas duras de Bolsonaro, quando, por exemplo, ele disse que era preciso ter coragem de enfrentar o vírus, algo que tem sido apontado pelos senadores da CPI como uma tentativa de expor a população ao contágio massivo para que se atingisse uma imunidade de rebanho sem a vacinação.

Esses contrastes deverão ser explorados pelos senadores da CPI no seu relatório final. Nesta terça-feira, a comissão retoma os trabalhos com uma nova oitiva do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Essa será sua segunda ida ao colegiado. Na quarta, será a vez do ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, o coronel Élcio Franco e, na quinta, do governador do Amazonas, Wilson Lima.

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Na OMS, Queiroga mente e omite dados sobre ação do governo contra covid-19

Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro promover um ato no Rio de Janeiro e gerar aglomerações, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira na OMS (Organização Mundial da Saúde) que o governo vem adotando a “firme recomendação” para a população no sentido de evitar contágios. Ele ainda inflacionou o número de pessoas vacinadas e, ao pedir mais ajuda internacional para a campanha de imunização, omitiu o fato de o governo ter optado por não comprar doses em 2020 quando foi oferecido.

No fim de semana e sem máscara, Bolsonaro e o ex-ministro Eduardo Pazuello, participaram de um passeio com motociclistas que terminou com um discurso em que atacou governadores e prefeitos que decretaram restrições devido à pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, as restrições são adotadas “sem qualquer comprovação científica”, na contramão do que dizem epidemiologistas, que recomendam medidas de distanciamento social.

24 horas depois, em uma mensagem durante a abertura da Assembleia Mundial da Saúde e diante de ministros de todo o mundo, Queiroga tinha uma outra posição sobre o que estava ocorrendo no Brasil.

“A pandemia impôs enormes desafios aos sistemas de saúde ao redor do mundo. No Brasil, investimos recursos financeiros e humanos na promoção da saúde e na retomada da economia. A isso, somamos nossa firme recomendação de medidas não-farmacológicas para toda a população”, disse o ministro.

Na OMS, o posicionamento adotado oficialmente por Queiroga de promoção de medidas de distanciamento social, uso de máscara e evitar aglomerações era visto como uma esperança de que o Brasil poderia mudar de rumo ao lidar com a crise sanitária.

Mas o discurso do chefe da pasta da Saúde também se contrasta com a aglomeração promovida por Bolsonaro, na sexta-feira, no Maranhão. Naquele mesmo dia, o estado registrava os primeiros casos da variante indiana do vírus.

Números inflacionados de vacinação

Quanto aos números nacionais de vacinação, Queiroga apresentou um cenário que não condiz com o levantamento realizado diariamente pelo consórcio de imprensa do qual o UOL faz parte.

“Hoje, nossa maior esperança para permitir o retorno gradual e seguro à normalidade é a ampla vacinação. Até o momento, o SUS já distribuiu mais de 90 milhões de doses de vacinas e vacinou mais de 55 milhões de pessoas, dentre as quais mais de 80% de indígenas”, disse o ministro na OMS.

Nos números do consórcio, porém, são 41,9 milhões de brasileiros que receberam pelo menos uma dose de imunizante. Até o momento, 20,6 milhões de pessoas foram beneficiados por duas doses.

Segundo Queiroga, o Brasil “coloca sua capacidade produtiva à disposição para aumentar a produção de meios de diagnósticos, tratamentos e vacinas para a covid-19”. Mas prefere falar em transferência de tecnologia, e não em suspensão de patentes, conforme é proposto por mais de 60 países em desenvolvimento.

“Para tal fim, devemos reforçar a cooperação técnica e a transferência de tecnologia, de modo que estamos engajados nas discussões sobre produção local e propriedade intelectual”, disse. “O aumento da capacidade produtiva global é essencial para garantirmos o acesso justo e equitativo à vacinação”, apontou o ministro.

Maior acesso às vacinas, mas sem referência à decisão do governo de não comprar doses

Queiroga também usou seus minutos diante dos governos de todo o mundo para insistir na necessidade de acesso às vacinas. Mas não citou como o governo esnobou ofertas por parte de empresas farmacêuticas durante meses.

“Temos capacidade para imunizar, de forma célere, toda nossa população, desde que mais vacinas estejam disponíveis” disse o ministro, dando a entender que a culpa não era das autoridades nacionais.

Durante o discurso, o ministro ainda acenou com uma postura de que países mais afetados pela covid-19 devem receber um maior número de doses. “Entendemos ser fundamental o uso de critérios epidemiológicos no processo de alocação de vacinas”, disse Queiroga.

Mas até hoje o governo não explicou o motivo de ter ficado de fora do lançamento inicial da Covax e o fato de que, quando aderiu, optou por se comprometer a comprar vacinas que seriam suficientes para apenas 10% de sua população, e não 50% como poderia ter o direito.

No discurso, porém, ele optou por dizer que o Brasil apoiava a Covax e que tinha “orgulho” de fazer parte da iniciativa.

O lobby brasileiro por mais doses da OMS, porém, não vem surtindo efeitos. Dentro da agência, o foco não é o de garantir mais vacinas ao Brasil, mas sim conseguir que a produção mundial chegue a um número maior de países que, até hoje, não conseguiram vacinar nem seus médicos e enfermeiras.

Reforma da OMS: Brasil é contra total independência para agência investigar surtos

Em seu discurso, Queiroga ainda acenou o apoio do governo brasileiro por uma reforma da OMS. Mas não citou como o Itamaraty foi instruído a não apoiar medidas e propostas para dar maior independência para que a agência possa agir em casos de eclosão de surtos pelo mundo.

Ao fazer seu pronunciamento, Queiroga foi vago. “Para prevenir futuras crises sanitárias, o Brasil apoia as discussões em torno de possíveis instrumentos sobre pandemias que levem em conta os processos de reforma da OMS, o papel central do Regulamento Sanitário Internacional, e a necessidade de cronograma adequado para avanços consensuais”, disse.

“Estamos hoje reunidos para unir esforços e oferecer uma mensagem de que podemos, juntos, vencer a pandemia de covid-19 e prevenir as próximas”, afirmou o ministro.

*Jamil Chade/Uol

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Depoimento do ministro Queiroga na CPI do genocídio aprofunda mais dois metros a cova do governo Bolsonaro

Para ter uma ideia exata do que foi o depoimento do ministro da Saúde Marcelo Queiroga, vamos usar o tuíte de Átila Iamarino: “A CPI da pandemia tem feito mais para sumirem vídeos negacionistas pró-kit covid do youtube do que o próprio youtube tem removido vídeos. Quem removeu os vídeos sabe que estão errados. A realidade vai se impondo aos custos de meio milhão de brasileiros”.

Foi mais um dia trágico para o governo na CPI, o que parecia ser rápido teve uma duração de praticamente um dia em que Marcelo Queiroga mais se explicava do que esclarecia os absurdos cometidos pelo governo Bolsonaro durante a pandemia.

Isso acabou adiando o depoimento de Barra Torres, da Anvisa, para a próxima semana.

Queiroga estava sob forte pressão e quanto mais ele insistia nas evasivas, mais os senadores esticavam a corda.

Na verdade, Queiroga começou defendendo a ciência e a vacinação, falando em uso de máscaras, testagens, isolamento de contaminados pelo coronavírus e fortalecimento do SUS, tudo o que Bolsonaro é contra.

Mas quando a pergunta chegou no calcanhar de aquiles de Bolsonaro, Queiroga saiu pela tangente.

Perguntado por que o governo não conseguiu evitar o colapso, Queiroga disse que não queria analisar a atuação de seus antecessores no ministério, mesmo tendo plena ciência que as perguntas estavam sendo direcionadas a quem de fato manda no ministério da Saúde, Bolsonaro.

A essa altura, a bancada do vírus estava infrene, em franco desespero. Os senadores bolsonaristas tentaram interromper as perguntas de Renan Calheiros porque perceberam que o relator não daria espaço para o ministro responder perguntas extremamente sérias na base da platitude.

Queiroga não teve coragem sequer de responder se era contra ou a favor do uso da cloroquina, mesmo sendo médico e sabendo que a ciência já esclareceu que o medicamento não só é ineficaz, como em muitos casos torna-se uma arma letal a quem faz uso para combater a covid.

Na realidade, os senadores da cloroquina queriam tirar essa batata quente das mãos de Queiroga, porque sabiam que as mãos que queimadas seriam as do próprio Bolsonaro.

O depoimento foi ganhando ares de ópera bufa em que Queiroga cada vez mais escolhia palavras para aliviar a barra de Bolsonaro, subsidiando assim quem acha que o presidente merece a punição máxima pela condução criminosa do seu governo no que refere ao combate à pandemia.

O ministro da Saúde não quis sequer saber de responder sobre a ameaça tosca de Bolsonaro de editar um decreto ilegal que proíbe o fechamento do comércio, fugindo até mesmo de responder sobre a declaração absurda feita pelo presidente, de que a população corria risco de se transformar em jacaré se tomasse a vacina.

No final das contas, Queiroga deixou o principal abacaxi para Pazuello descascar. Nem a declaração dada por Bolsonaro de que a China promoveu uma guerra bacteriológica para ganhar nas costas da desgraça alheia, ele quis comentar.

O fato é que, independente das declarações evasivas ou em defesa de Bolsonaro, o que não falta na mídia é registro do sujeito fazendo defesa da cloroquina.

Para piorar ainda mais, em pleno interrogatório na CPI, chega a notícia de que o hospital Santa Paula, fundado em João Pessoa pela família da esposa de Marcelo Queiroga, fechou as portas em 2012 e foi reativado em 2020 para atender vítimas da covid, após uma reforma com verba pública no valor de R$ 2,5 milhões. Depois de reformado foi posto à venda por R$ 47 milhões e um dos beneficiados dessa venda será a própria esposa de Queiroga.

Este foi o dia de Queiroga na CPI do genocídio. Tirem vocês próprios as conclusões se foi bom ou péssimo para Bolsonaro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A reunião macabra do ministro da Saúde e empresários que querem vender vacinas em farmácias

Não se pode esquecer que o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi parar no ministério com a indicação do próprio Clã Bolsonaro, aquele mesmo dos milicianos Queiroz, Adriano da Nóbrega, entre outros.

Ninguém ali joga para perder. Ah, não joga mesmo.

Por isso, de forma nenhuma, pode haver qualquer surpresa quando se sabe que, enquanto morrem quase quatro mil brasileiros por dia em decorrência da Covid e pela falta de vacina, o ministro do clã se reuniu com empresários que querem lucrar com a venda de vacinas para a população que seriam revendidas em farmácias.

Os próximos capítulos dessa macabra armação, vão dizer o que foi de fato acordado nessa reunião, o que será informado aqui.

*Da redação

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Arthur Lira avisa a Bolsonaro que seu impeachment entrou no radar do Congresso

Arthur Lira começa a cobrar de Bolsonaro o preço da traição.

Lira foi curto e grosso ao mandar recado a Bolsonaro: “todos conhecem o remédio amargo quando não mais governabilidade e que ele costuma ser amargo e fatal”.

Depois de duas bolas nas costas, uma com o episódio do médica Ludhmila Hajjar, indicada por ele para o ministério da Saúde e, outra, com o voto ontem de Kássio Nunes Marques que Lira e outros parlamentares do centrão tinham como certo o voto favorável à suspeição de Moro pelo ministro indicado por Bolsonaro ao STF. Mas Bolsonaro fez as contas políticas e preferiu enfrentar o moribundo Moro em 2022 do que Lula que, logo na primeira semana de elegível, pesquisas já mostravam Lula 10 pontos à frente de Bolsonaro tanto no primeiro quanto no segundo turno.

Lira já estava profundamente irritado porque se sentiu um idiota com a traição  que Bolsonaro que recebeu a médica possível substituta de Pazuello, quando na verdade, já estava decidido, por indicação de Flávio, de Marcelo Queiroga para a pasta.

Não deu outra, hoje, em discurso bastante contundente, Lira deixou claro que o impeachment de Bolsonaro entrou no radar no Congresso. O mote para o discurso do presidente da Câmara foram as 300 mil mortes provocadas pelo negacionismo do genocida. Mas, na realidade, o pano de fundo é a política “venha a nós e ao vosso reino nada”, como é prática conhecida de Bolsonaro.

Ou seja, o centrão mostrou os dentes para o aliado traidor.

*Da redação

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Política

A mando de Bolsonaro, Queiroga pretende ir aos hospitais checar se as pessoas estão mesmo morrendo de Covid

Bolsonaro requenta outra patifaria com os profissionais da saúde, como disse ontem com os bacurinhos do seu chiqueirinho, que a maioria das mortes que estão ocorrendo não tem nada a ver com covid. O sujeito é mesmo um canalha.

Se no ano passado ele mandou bolsonaristas possuídos invadirem hospitais de campanha para filmarem pacientes e médicos, dizendo que tudo não passava de uma armação e que não tinha ninguém internado com covid, agora, faz pior, e é oficial, manda o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que é um médico, dizem, conceituado, cumprir esse mesmo papel imundo com praticamente 3 mil famílias perdendo seus entes queridos diariamente.

Isso é um escracho que, de forma instantânea, o STF ou o Congresso deveriam desautorizar o seu comando na pasta da Saúde e, em seguida, somar a isso tantos outros crimes contra a população brasileira e aproveitar o momento e anunciar a interdição do psicopata que está sentado na cadeira da presidência.

O Globo – Marcelo Queiroga ainda não assumiu, mas pelas conversas que tem tido com médicos será uma versão 2.0 de Eduardo Pazuello. Seguirá as orientações muito particulares de Jair Bolsonaro na área sanitária. Uma versão de jaleco do “um manda e o outro obedece”.

Em pelo menos uma dessas conversas, Queiroga disse que, ao assumir, pretende ir aos hospitais numa espécie de blitz para conferir pessoalmente se as UTIs estão lotadas e se as pessoas estão mesmo morrendo de Covid — Bolsonaro já botou essas informações em dúvida.

Ontem, por exemplo, Bolsonaro disse:

— Parece que só morre de Covid. Você pega, você pode ver… Os hospitais estão com 90% das UTIs ocupadas. Quantos são de Covid e quantos são de outras enfermidades?.

Queiroga, nestas conversas, tem também se mostrado preocupado com a vacina de Oxford, a que a Fiocruz está produzindo. Disse que a suspensão de sua aplicação em diversos países europeus deve ser acompanhada com muita atenção.

(Atualização, às 16h59. O futuro ministro Queiroga enviou a seguinte nota: “Em nenhum momento informei que faria visitas para conferir a lotação dos hospitais. Como profissional que atende pacientes com Covid-19, conheço de perto a realidade do sistema de saúde. Sobre a vacina Astrazeneca/Oxford, possuímos uma farmacovigilância muito bem estruturada pela Anvisa para garantir a qualidade e segurança do imunizante oferecido para a população”. A coluna mantém a informação publicada).

*Com informações de Lauro Jardim/O Globo

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