O ministro Fux decidiu que cabe à CPI da Covid definir as medidas a serem tomadas caso a depoente Emanuela Medrades, diretora da Precisa, recusar-se a responder as perguntas em seu depoimento.
Isso significa que a arma que o governo Bolsonaro tinha para que a depoente traga qualquer informação que possa complicar ainda mais um governo cravejado de denúncias de corrupção na pasta da Saúde, sendo esta a mais grave.
O depoimento dela foi interrompido nesta terça-feira justamente porque Medrades se recusou a responder às primeiras perguntas, que eram apenas sobre quais funções ela exerceu na Precisa Medicamentos. Sua defesa havia obtido uma decisão do STF lhe conferindo o direito a não se auto-incriminar. A CPI, entretanto, argumenta que ela tinha obrigação de responder aos fatos como testemunha e que poderia ficar calado em relação aos fatos que poderiam lhe incriminar.
O que seria um direito da depoente, estava sendo usado como tática para blindar o Palácio do Planalto, fato que os senadores conseguiram derrubar recorrendo ao STF através de Fux. Isso obriga o governo Bolsonaro a mudar totalmente a estratégia de defesa na base da omissão de dados, o que certamente vai complicar muito a vida de Bolsonaro.
*Da redação
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