Mês: julho 2021

Bolsonaro usa seus generais pra roncar grosso contra a democracia, enquanto fala fino com o centrão

Bolsonaro, não satisfeito em usar Mourão para resolver uma pendenga da Universal em Angola, viagem que foi absolutamente inútil, antes usou Braga Neto para animar seu gado e dizer que, se não houver voto impresso e auditável, não haverá eleição em 2022.

Esse ato mostra o desespero de Bolsonaro, afinal, mesmo arrotando valentia contra as pesquisas, ele sabe que a pior das notícias é que 47% dos que votaram nele não pretendem repetir a escolha em 2022, segundo o PoderData, o que é trágico para Bolsonaro.

Para piorar, o mesmo PoderData mostrou ontem que a farsa do cocô que quis requentar a facada comédia de Adélio não só não surtiu o menor efeito em benefício de Bolsonaro, como fez crescer ainda mais a sua rejeição, batendo recorde sobre recorde de repulsa da sociedade.

Enquanto isso, o centrão mete um 7 a 1 no lombo do genocida, mostrando que o general Heleno (o que cantou “se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão”) é um tremendo de um frangueiro.

Agora, vem a notícia de que no último dia 8, Bolsonaro usou Braga Neto para soltar um pombo para Arthur Lira e animar o pasto, que se a eleição não for como ele quer, ela não acontecerá.

Depois disso, no desfecho final de sua fragilidade, Bolsonaro chuta a bunda de um general que estava na Casa Civil para entregá-la ao presidente do PP, Ciro Nogueira, deixando claro que quem manda na coisa toda é o centrão.

Seus generais são meros soldadinhos de chumbo do clã. Isso significa que Bolsonaro não sonha com o golpe? É óbvio que não, mas um presidente que deixa o centrão fazer barba, cabelo e bigode no seu governo, não tem musculatura política sequer para segurar um estilingue, que fará uma baioneta.

A tendência, com essa descarada entrega da rapadura para o centrão, é ele perder ainda mais gordura dentro do seu próprio pasto.

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Centrão fez barba, cabelo e bigode no governo Bolsonaro e esvaziou o já murcho poder do mito

O centrão não perderia a oportunidade de montar no cavalão selado passando na sua frente.

Como bem disse Luis Nassif, Bolsonaro entregou os anéis e os dedos e teve que atropelar o segundo general de seu governo praticamente na mesma semana. O primeiro foi Mourão que cumpriu o papel de office boy de Edir Macedo em sua ida à Angola e, agora, o general Ramos.

Com isso, as Forças Armadas, mesmo negando participar do governo, perdeu uma pasta considerada a mais estratégica, a Casa Civil.

Mas Bolsonaro sabe que hoje, para sua cabeça ficar em cima do pescoço, depende muito mais do bloco de centrão do que dos militares e desancou o general para colocar no lugar o presidente do PP que, pra quem sabe ler, o pingo é letra, o que está escancarado nas quatro linhas da política, quem dá as cartas não é quem tem o controle das armas, mas do Congresso.

O centrão não quer governar, mas promover seus quadros a partir das generosas verbas destinadas a seus quadros, e Bolsonaro é que se vire para colocar nos trilhos o trem descarrilado e sem ladeira abaixo.

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Eliane Cantanhêde, a invertebrada da GloboNews

A inacreditável Cantanhêde deu uma pirueta retórica que nem o maior contorcionista se atreveria.

Na esteira da eterna tucana Vera Magalhães, a não menos tucana Eliane Cantanhêde lançou uma das teses mais comédias da história das eleições que já ocorreram na humanidade.

Segundo a circense comentarista da GloboNews, quanto mais Lula cresce, melhor fica para Bolsonaro. Ou seja, ela teoriza que o pior, é melhor para Bolsonaro.

Nem as teorias de Marcelo Tas chegam a tanto.

Diria mais. Até Augusto Nunes ficou no chinelo pra Cantanhêde. E olha que Augusto Nunes é aquele que disse que, pelo tom da pele, percebeu que Onix falava a verdade quando contou aquela última gigantesca mentira para rebater a CPI.

O nome disso que Cantanhêde protagonizou, sem explicar sua tese tosca, chama-se desespero dos terceira via.

Até a turma da terra plana deve ter dado gargalhada quando viu a genial comentarista soltar a pérola no programa “GloboNews em pauta”.

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Mourão abaixa a cabeça para Bolsonaro e vira office boy 4 estrelas de Edir Macedo em Angola

Até pouco tempo seria inimaginável um general 4 estrelas, condecoração máxima do exército, abaixar a cabeça e acatar ordens de um mero capitão, pior, um capitão reformado na marra para ser expulso das Forças Armadas com um pouco menos de desonra, já que todos sabem da história do indigesto tenente que se envolveu em garimpo ilegal e, depois, quis emparedar o comando do exército ameaçando até com atos terroristas.

Hoje, essa hierarquia militar que mantém institucionalmente quilômetros de distância entre Mourão e Bolsonaro, não só inexiste, como tem um sentido inverso.

Não se trata de uma questão do vice não apitar nada, essa jabuticaba brasileira acabou por produzir uma das cenas mais humilhantes para as Forças Armadas, que foi o general Mourão ter sido escalado por Bolsonaro para resolver pendengas que envolvem Edir Macedo em Angola.

A missão de Mourão era a de intervir no país africano em benefício do tio de Crivella, Edir Macedo, já que os africanos não suportaram mais as malandragens do proprietário da Igreja Universal.

Pois bem, Bolsonaro ainda estava na elaboração da farsa do cocô quando passou tranquilamente não a faixa presidencial, mas o abacaxi de Edir Macedo para que Mourão fosse à Angola descascar a fruta.

Ato que não prosperou, porque o presidente de Angola tem verdadeira aversão não só por Edir, mas pelo círculo político que chancela suas picaretagens.

Ou seja, Mourão, além de não apitar nada no governo Bolsonaro e em Angola, foi apitado aqui no Brasil por Edir Macedo via Bolsonaro e voltou do país africano numa situação mais humilhante do que a que o levou até lá.

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Vídeo: Milton Santos – Por uma outra globalização

O mundo global visto do lado de cá, documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes). O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos, gravada quatro meses antes de sua morte.

O cineasta conheceu Milton Santos em 1995, e desde então tinha planos para filmar o geógrafo. Os anos foram passando e, somente em 2001, Tendler realizou o que seria a última entrevista de Milton (que viria a morrer cinco meses depois). Baseado nesse primeiro ponto de partida o documentário procura explicar, ou até mesmo elucidar, essa tal Globalização da qual tanto ouvimos falar.

É fundamental assistir:

*Da redação

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Atuação contra Pfizer, reunião com lobista e imunidade de rebanho podem levar Guedes à CPI

Ministro da Economia negociou linha de crédito para vacina privada e colocou restrições em compra de imunizantes.

A convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, para depoimento na CPI da Covid no Senado deve ser o primeiro tema a ser debatido pela comissão na volta do recesso legislativo, daqui a duas semanas. Desde que as sessões foram paralisadas, Guedes voltou a ter seu nome envolvido em denúncias sobre ações e omissões do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus.

A ida do “Posto Ipiranga” do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à CPI foi um dos primeiros temas que causou divergência entre a oposição e a tropa de choque bolsonarista na comissão, antes mesmo dela ser instalada, em abril.

A blindagem a Guedes, no entanto, deve ser rompida após a revelação de novos casos que apontam o papel central do Ministério da Economia no atraso na compra de vacinas e no incentivo à imunidade de rebanho.

Neste terça-feira (20), em entrevista ao portal Metrópoles, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, defendeu a votação do requerimento de convocação no retorno aos trabalhos da comissão: “É uma providência natural que a CPI convoque Guedes. A falta de planejamento é, na verdade, uma consequência do agravamento da pandemia no Brasil. É importante convidá-lo para resolver efetivamente o problema do ponto de vista orçamentário”.

Em abril, o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), disse que a convocação “politizaria o debate” e atuou contra a ida do ministro ao banco dos depoentes. No mês seguinte, no entanto, Guedes fez declarações contra a China, principal fornecedor de insumos para fabricação da CoronaVac no Brasil, e Aziz mudou o tom. Disse que o ministro deveria “cuidar da economia, que não está bem” no país e disse que ele seria “puxa-saco americano”.

À época, o senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a crise “tem tudo a ver com Guedes. A [a CPI terá também de] apurar a nossa tese de que o governo adotou uma posição de que era mais importante deixar o vírus circular, todo mundo pegar, fazendo com que o governo não tivesse que gastar dinheiro.”

Entenda os principais temas que podem levar o ministro da Economia à CPI:

Atuação anti-Pfizer a Janssen

Guedes e sua equipe interferiram na elaboração da Medida Provisória (MP) 1.026/2021, que tratou da aquisição de vacinas contra a covid-19. De acordo com os documentos enviados à CPI da Covid, divulgados pela Folha de S.Paulo na terça-feira (20), o ministério barrou dispositivo que facilitava a aquisição de imunizantes da Pfizer e Janssen.

A cláusula vetada autorizava a União a assumir eventuais riscos e custos de possíveis efeitos adversos da vacina. Tratava-se de exigência das farmacêuticas para negociar o imunizante em todos os países. A reportagem afirma que tanto Guedes como o presidente Jair Bolsonaro “temiam” a ameaça de processos contra eventuais efeitos colaterais dos imunizantes. O risco de judicialização poderia aumentar o passivo financeiro da União.

A MP foi publicada em 6 de janeiro, sem o artigo vetado por Guedes. Foi quando Bolsonaro declarou que o governo não se responsabilizaria, caso quem tomasse o imunizante da Pfizer “virasse jacaré“. A decisão atrasou as negociação com o laboratórios norte-americano em pelo menos 8 meses desde a primeira oferta.

O contrato para a aquisição de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer foi assinado em março. Mas só foi possível após a aprovação de uma lei que repassou à União os riscos relativos à aplicação dos imunizantes. Na sequência, o contrato com a Janssen, para a compra de 38 milhões de doses, também foi firmado.

Acordo com lobista

Em junho, documentos sigilosos do Itamaraty, revelados pelo jornal O Estado de São Paulo, revelam que o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano, afirmou ter discutido com a pasta de Paulo Guedes a abertura de uma linha de crédito para clínicas privadas adquirirem vacinas no exterior.

Segundo um telegrama da Embaixada do Brasil na Índia, a ideia era usar dinheiro público para financiar a exportação de imunizantes que seriam vendidos no Brasil no momento em que havia uma corrida de governos do mundo todo pelo produto.

Maximiano e a Precisa Medicamentos estão no centro do escândalo da compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde. A diretora da empresa, Emanuela Medrades, chegou a admitir, em depoimento à CPI, que os planos iniciais da Precisa para a Covaxin eram motivados pela intenção de venda para empresas privadas.

Questionada pelo vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Medrades disse que apenas depois da negativa do Congresso Nacional à compra de vacinas pela iniciativa privada os planos da Precisa passaram a ser a negociação com o Ministério da Saúde.

A negociação com Guedes, citada por Maximiano na reunião na embaixada, como aponta a imagem abaixo, deve ser um dos principais pontos de questionamento dos senadores ao ministro.

Aposta na imunidade de rebanho

Durante audiência na Comissão Externa da Covid-19 no Senado, no último dia 26, o ministro da Economia admitiu que o governo federal apostou na imunidade de rebanho por contaminação. Segundo ele, a ideia foi difundida no governo pelo ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

“O primeiro ministro da Saúde que tivemos popularizou dentro do governo a teoria [da imunidade de rebanho], que foi exposta para nós e nós acreditamos. E vimos acontecer. Ele estava certo. Ele falou março, abril e maio ela [a curva de contágio da Covid-19] sobe forte, então, temos que fazer distanciamento social, porque, com distanciamento, ela não sobe verticalmente, sobe devagar e dará tempo de criar a imunidade de rebanho aos poucos. Porque se pegar em todo mundo ao mesmo tempo explode a capacidade hospitalar”, disse Guedes.

“Não se falou em barreira sanitária, testagem em massa, vacinas, nada. A ideia foi vamos aos poucos porque, se for todo mundo ao mesmo tempo, explode a capacidade hospitalar”, finalizou.

Comida vencida aos pobres

Em 18 de junho, Guedes sugeriu que sobras de restaurantes sejam destinadas às populações pobres e vulneráveis, como forma de política de combate à crise social e aos crescentes índices de insegurança alimentar do país. “Aquilo dá para alimentar pessoas fragilizadas, mendigos, pessoas desamparadas. É muito melhor que deixar estragar”, afirmou, durante participação virtual em evento promovido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

O ministro propôs que “desperdícios” da cadeia e “excessos” cometidos pela classe média poderiam ser mais bem aproveitados e distribuídos à crescente massa de brasileiros em situação de pobreza, muitos já em condições extremas.

Para justificar o raciocínio, afirmou que o prato de um cidadão de classe média da Europa, “que já enfrentou duas guerras mundiais”, seria “relativamente pequeno”. E prosseguiu. “E os nossos, aqui, fazemos almoços onde (sic) às vezes há uma sobra enorme. E isso vai até o final, que é a refeição da classe média alta. Até lá, há excessos”, prosseguiu.

“Como utilizar esses excessos que estão em restaurantes e esse encadeamento com as políticas sociais, isso tem que ser feito. Toda aquela alimentação que não for utilizada durante aquele dia no restaurante, aquilo dá para alimentar pessoas fragilizadas, mendigos, desamparados. É muito melhor do que deixar estragar essa comida toda”.

*Paulo Motoryn/Brasil de Fato

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Vera Magalhães e a escolha muito difícil, parte 2, o retorno da medíocre

Vera Magalhães não substituiu Augusto Nunes apenas no comando do Roda Viva, a moça é signatária de um antipetismo caótico.

É certo que hoje Augusto Nunes é o principal sabujo de Bolsonaro, afinal, é para isso que a Secom lhe paga via Jovem Pan.

Mas durante a eleição, Augusto Nunes revelava com extremo desprezo a capacidade cognitiva de Bolsonaro, assim como hoje faz Vera Magalhães.

Efetivamente, o que quero dizer é que Vera Magalhães e Augusto Nunes se correspondem dentro de uma situação política que, em última análise, tem o antipetismo doentio como trincheira.

Quando Vera escreveu o famoso artigo para um editorial do Estadão, intitulado “Uma escolha muito difícil”, ela inicia a xaropada com a seguinte frase, “A campanha que deveria servir para iluminar um pouco mais as propostas do jogo (entre Bolsonaro e Haddad), provavelmente servirá para aumentar o antagonismo”.

Pois foi exatamente isso que ela acabou de reproduzir no artigo “Debate interditado” quando diz que “Bolsonaro tem todo o interesse em propagar o fantasma da volta de Lula, ao mesmo tempo que interessa ao ex-presidente se apresentar como o único capaz de nos livrar do flagelo da destruição bolsonarista. Pode ser que assim seja, mas o jogo não está nem de longe jogado”.

Vera diz que Lula e Bolsonaro propagam em tons cabalísticos, seja lá o que isso for, que é inevitável um segundo turno entre os dois.

Segundo a jornalista que, tempos atrás, disse que “Lula não era player para ser entrevistado no Roda Viva”, agora diz que os dois estão propagando que é inevitável o confronto Lula x Bolsonaro. De acordo com ela, discurso que só interessa aos dois.

Trocando em miúdos, o tratamento que Vera Magalhães dá a Bolsonaro e Lula é o mesmíssimo que deu quando a disputa era Haddad e Bolsonaro, tentando consagrar a ideia de que um fascista que ceifou a vida de mais de 540 mil brasileiros por covid e devolveu à miséria mais de 20 milhões, está em pé de igualdade moral com Lula que, ao contrário do que o Brasil vive hoje, sendo jogado para a 14ª posição na economia global, com Lula chegou a ser a 6ª maior economia do planeta. No mesmo passo em que Lula virou uma celebridade mundial por ter tirado da miséria mais 40 milhões de brasileiros e ter erradicado a mortalidade infantil em decorrência da fome, além de ter vacinado contra a gripe H1N1 80 milhões de brasileiros em 90 dias, o que foi um recorde mundial.

Esse julgamento que Vera Magalhães adensa, dobrando a aposta na tal “escolha muito difícil”, que foi uma retórica de pouquíssima inteligência, de alguma forma nos dá uma pista de como será novamente a tendência perversa do discurso da turma da terceira via que insulta as vítimas do fascismo desse governo, praticamente passando um pano em todo o sofrimento que Bolsonaro, em dois anos e meio de governo, causou à população brasileira.

Mais que isso, Vera Magalhães, burramente, respalda a ideia de que essa direita tradicional não tem a menor condição de organizar o país, já que não consegue sequer um discurso que sirva de fermento para a disputa eleitoral do candidato que corresponda aos interesses da oligarquia sem parecer tão vil e criminoso quanto Bolsonaro.

Resumo da ópera, o tico e o teco da moça não conseguem produzir um pensamento menos raso que um pires em defesa da velha direita falida.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro, ao entregar seu governo ao Centrão, promove o autoimpeachment

Bolsonaro, ao entregar a Casa Civil a Ciro Nogueira (PP), mais propriamente ao centrão, promove uma espécie de autodestituição.

É certo que Bolsonaro, quando se candidatou à presidência da República, cumpria seu mandato de deputado federal eleito pelo PP. Como o PP foi o partido mais denunciado pela Lava Jato, a estratégia foi fazer de conta que Bolsonaro ficou no partido durante dez anos, chegando ao ponto de ser atacado por uma paródia feita pelo general Augusto Heleno, “se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão”, fazendo alusão a uma quadrilha, tentando construir uma cortina de fumaça para não associar Bolsonaro a sua eterna casa política.

Afinal, Bolsonaro se vendia, podem rir, como o único candidato capaz de varrer a corrupção do país.

Agora, o mesmo Bolsonaro entrega ao PP o ministério mais estratégico do governo, a Casa Civil, deixando claro que teve que engolir o que vomitou contra o PP, porque não tem escolha, já que, para ao menos permanecer na cadeira da presidência como uma múmia, uma espécie de rainha da Inglaterra, terá que se submeter ao real dono da moradia, o centrão.

Isso também não deixa de ser uma pá de cal em Moro e numa boa parcela da mídia que, frequentemente, dizem que a Lava Jato foi um divisor de águas no Brasil no combate à corrupção. Então, pensa-se, grande divisor de águas! Um partido com a maior quantidade de políticos denunciados pela Lava Jato assume os assentos centrais do governo do mesmo Bolsonaro que, na fraude montada com Moro, colocou o ex-justiceiro de Curitiba nas pastas da Justiça e Segurança Pública como recompensa por ter tirado Lula da disputa eleitoral, condenando-o sem provas à prisão.

Não há mais nada a acrescentar, essa imagem é autoexplicativa e representa com fidedigna precisão o autoimpeachment de Bolsonaro, justamente porque o Congresso, que é dominado pelo centrão, tem literalmente Bolsonaro nas mãos, tal o acúmulo de crimes e, consequentemente, a pilha de pedidos de impeachment em função de sua folha corrida.

A CPI deu um mata-leão em Bolsonaro, este é o ponto central, revelando seus crimes, e certamente revelará muito mais. Sabendo disso, ele está se armando para se manter na presidência e não ser preso.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Ciro Nogueira, novo ministro da Casa Civil, chama Bolsonaro de fascista e que Lula foi o maior presidente da história

“Ele tem um caráter fascista, preconceituoso”, afirmou Ciro sobre Bolsonaro. “É muito fácil você ir para a televisão dizer que vai matar bandido”,

Ao fazer referência a Lula, o senador afirmou que o petista foi “o melhor presidente da história desse país, principalmente, para o Piauí e para o Nordeste”. “Não me vejo votando contra o Lula por tudo o que ele fez, tudo o que ele tirou de miséria do povo”.

Assista:

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Laço aperta o pescoço de Bolsonaro e Centrão tem o governo todo para chamar de seu

“O laço do Centrão se aperta no pescoço presidencial. Com a ida do PP para a Casa Civil, o grupo finalmente vai ter um governo todinho para chamar de seu”, escreve a jornalista Helena Chagas. Jair Bolsonaro, diz ela, quer “evitar uma debandada do PP”, pois está “em desespero provocado pela queda nas pesquisas”

Jair Bolsonaro disse ontem a seus ministros que pretende, sim, substituir o general Luiz Eduardo Ramos na Casa Civil pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira. Há tempos a cabeça de Ramos vem sido pedida pelo Centrão de Arthur Lira, em função de trombadas no governo e no Congresso. Mas a razão principal de Bolsonaro é, em desespero provocado pela queda nas pesquisas, evitar uma debandada do PP de Ciro e de Lira do governo e assegurar seu apoio na eleição do ano que vem.

Nas últimas semanas, bons observadores do governo e do Congresso notaram a ausência sistemática de Ciro na linha de defesa de Bolsonaro na CPI da Covid. Coincidindo com a rodada de pesquisas que mostrou a queda na popularidade do presidente e uma vitória do ex-presidente Lula se a eleição fosse hoje, o senador também expressou a interlocutores comuns suas insatisfações com a articulação política do Planalto, comandada por Ramos.

Ciro Nogueira não gosta, por exemplo, das boas relações administrativas entre o governo e seu principal adversário político, o governador do Piauí, Wellington Dias, cuja vaga ambiciona disputas em 2022. Seu companheiro Lira vem reclamando há tempos da atuação de Ramos. Com a água da CPI perto do pescoço, o crescimento de Lula na disputa e o risco de o PP — com suas lideranças majoritariamente nordestinas — ir procurar a turma petista, Bolsonaro decidiu fazer a dança das cadeiras – que ele mesmo previu nesta manhã para a próxima segunda-feira.

A nova reforma ministerial, com seu viés eleitoral, levará o atual chefe da Secretaria de Governo, Onyx Lorenzoni, à sua quarta pasta em dois anos e meio, um Ministério do Trabalho turbinado, com a promessa de gerir os novos programas que o governo está lançando para treinamento e geração de empregos para o mercado informal. O general Ramos volta uma casa e vai de novo para a Secretaria.

Tudo isso, e mais alguma coisa, se Bolsonaro não mudar de ideia nos próximos dias. O espaço para recuos, porém, é pequeno. O laço do Centrão se aperta no pescoço presidencial. Com a ida do PP para a Casa Civil, o grupo finalmente vai ter um governo todinho para chamar de seu.

*Helena Chagas – Jornalistas pela Democracia/247

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