Ano: 2021

CPI: assista ao depoimento do motoboy que teria sacado R$ 4,7 milhões para empresa parceira do Ministério da Saúde

A CPI da Covid ouve hoje o motoboy que teria sacado cerca de R$ 4,7 milhões a serviço da VTCLog, empresa parceria do Ministério da Saúde.

Ele será ouvido no lugar de Marcos Tolentino, ‘sócio oculto’ do FIB Bank – empresa que ofereceu garantia de R$ 80,7 milhões no contrato da Covaxin.

O advogado disse à comissão que foi internado em um hospital e, por isso, não poderá comparecer.

Tolentino é amigo de Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara e alvo de investigação na CPI.

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Bolsonaro espalha manifesto de federação de empresários de Minas Gerais contra o STF

Entidade abre dissidência com Fiesp e Febraban e, segundo o presidente, faz seu próprio documento às vésperas do 7 de setembro.

O presidente Jair Bolsonaro está espalhando por WhatsApp um manifesto da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) que endossa o discurso bolsonarista sobre supostos ataques à liberdade de expressão e faz críticas ao Supremo Tribunal Federal.

Nele, a entidade diz esperar que a “exacerbação”do STF “seja revisada”.

A entidade já tinha se alinhado a Bolsonaro ao se recusar a assinar o manifesto pela harmonia entre os Três Poderes feito pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP) com endosso da Febraban, a federação que apoia os bancos. Ele foi adiado depois de intensa pressão do governo.

Segundo o que Bolsonaro reencaminhou à sua rede de amigos, a Fiemg decidiu fazer o seu próprio documento, intitulado “Manifesto pela liberdade”. A federação já tinha anunciado que divulgaria um documento separado da Fiesp. Mas ainda não postou a nota enviada a Bolsonaro em seu site oficial.

Nele, a entidade critica o Supremo Tribunal Federal (STF) e defende sites investigados por divulgar fake news que foram alvo de ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estão sendo desmonetizados.

Ela afirma que “os direitos individuais, como a liberdade de expressão, pilares fundamentais de um Estado Democrático de Direito, estão sob ameaça no Brasil e precisam ser defendidos com veemência”.

Em seguida, vira sua artilharia contra o STF.

“Nas últimas semanas, assistimos a uma sequência de posicionamentos do Poder Judiciário, que acabam por tangenciar, de forma perigosa, o cerceamento à liberdade de expressão no país. Falamos de investigações e da possibilidade de desmonetização de sites e portais de notícias que estão sendo acusados em inquéritos contra as fake news. Em nosso entender, impor sanções sem o devido processo legal, contraditório e ampla defesa é uma precipitação, além de inequívoca afronta à Constituição Federal”, afirma.

A entidade diz ainda que “espera que a exacerbação desta interpretação por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) seja revisada. Atuar, assim, será fundamental para resguardar o Estado Democrático de Direito, em que as liberdades individuais devem ser sagradas e asseguradas permanentemente. Elas são condição para um país prosperar, garantindo segurança jurídica e institucional para investidores e empreendedores”.

A federação chega a invocar uma citação feita pelo ex-ministro do Supremo Marco Aurélio Mello, em que ele diz que “Supremo não é sinônimo de absoluto”, creditada ao professor Adilson de Abreu Dallari.

O movimento da Fiemg está sendo creditado ao empresário Salim Mattar, da Localiza, que ocupou um cargo no governo de Bolsonaro no primeiro ano do governo.

Mônica Bergamo/Folha

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Vídeo: Lembram da pica do tamanho de um cometa que o Queiroz falou? Pois é, ela chegou

Bem que Queiroz avisou que o Ministério Público do Rio estava preparando uma pica do tamanho de um cometa para enfiar em Queiroz que, na verdade, é o gerente geral da organização criminosa do clã Bolsonaro na maior indústria de laranjas e fantasmas de que se tem notícia na história do Brasil.

A devassa dos sigilos fiscal, telefônico e bancário de Carlos Bolsonaro, decidido pelo TJ-RJ nesta terça-feira, mostra que Queiroz foi profético quando usou as redações dos grandes jornais para avisar a Bolsonaro que não aceitava ser jogado às traças diante de uma bomba que atingiria a todos que fazem parte da grande família de laranjas e fantasmas condenada pelo miliciano de Rio das Pedras.

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Alvo de CPI, empresário amigo de Barros fez delação para pagar R$ 3 mi em troca de perdão judicial

Marcos Tolentino firmou acordo após ser alvo de operação em MT; ele será ouvido nesta quarta em comissão da Covid por suspeita de ser sócio oculto de garantidora da Covaxin.

O advogado e empresário Marcos Tolentino da Silva, que será ouvido na CPI da Covid nesta quarta-feira (1), tem um acordo de delação firmado no âmbito da Operação Ararath, em Mato Grosso, no qual se comprometeu a pagar R$ 3 milhões aos cofres públicos para obter perdão judicial.

Dessa quantia, um terço foi destinada em 2020 por um juiz federal para a construção de um laboratório de testes da Covid-19 no estado.

Tolentino, que é dono do canal de TV Rede Brasil, se tornou réu em 2016 acusado de lavagem de dinheiro em um processo que aborda a compra de vagas no Tribunal de Contas do Estado.

Em 2018, fechou um acordo homologado pela Justiça no qual o Ministério Público Federal estipulou que ele não poderia sair do país sem autorização judicial. Em 2014, um de seus endereços havia sido alvo de buscas da Polícia Federal na Ararath —ele não foi preso.

O empresário será ouvido na CPI devido à suspeita de que seja um sócio oculto da FIB Bank Garantias, empresa usada pela Precisa Medicamentos para oferecer uma carta de fiança ao Ministério da Saúde em negociação para a compra da vacina indiana Covaxin.

Reportagem da Folha em julho mostrou que o endereço da Rede Brasil de TV é o mesmo de duas empresas acionistas da FIB Bank. Tanto Tolentino quanto a FIB Bank negam a hipótese de sociedade oculta.

O empresário é amigo do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), parlamentar aliado do presidente Jair Bolsonaro e investigado na CPI por suposta atuação na negociação de vacinas.

Na Operação Ararath, Tolentino se viu envolvido ao negociar a venda de uma retransmissora de sua TV em Cuiabá, ocorrida em 2009.

Segundo denúncia do Ministério Público Federal apresentada no processo em que ele virou réu, duas empresas dele, Paz Administradora e Benetti Prestadora de Serviços, receberam em 2009 quase R$ 3 milhões (em valores da época) pagos por firmas integrantes de um esquema de “banco clandestino” que operava no estado, alvo principal da Ararath.

Esse “banco clandestino”, segundo a acusação, fazia operações financeiras ilegalmente, como empréstimos e cobrança de juros, e era supostamente abastecido com dinheiro de desvios de recursos do estado.

O Ministério Público Federal apontou ligações do suposto esquema com os ex-governadores Silval Barbosa, hoje delator, e Blairo Maggi, este alvo de denúncia à parte, que já foi trancada na Justiça.

*Com informações da Folha

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TJ do Rio autoriza quebra de sigilos bancário e fiscal de Carlos Bolsonaro

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra de sigilos bancário e fiscal do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ele é investigado pelo Ministério Público do Rio desde julho de 2019 por suspeita de praticar rachadinha e nomear “funcionários fantasmas”, pessoas que não trabalhavam de fato em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio.

A quebra foi autoriza pela da 1ª Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado do TJ-RJ no dia 24 de maio. O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) abriu dois procedimentos para investigar o caso após uma reportagem desta colunista e da jornalista Juliana Castro revelar na revista Época, em 20 de junho de 2019, que Carllos empregou sete parentes de Ana Cristina Valle, segunda mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e sua ex-madrasta. Na reportagem, duas pessoas admitiram que nunca trabalharam para o vereador, embora estivessem nomeados.

O caso de Carlos Bolsonaro começou a ser investigado pelo ex-procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem, que deixou o cargo em janeiro. No entanto, depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, no ano passado, que os vereadores não possuem direito a foro especial, o caso foi enviado para a primeira instância. Ele hoje tramita na 1ª Promotoria de Investigação Penal. Há outro procedimento para apurar improbidade administrativa.

Um dos principais alvos da investigação é a professora Marta Valle, que é cunhada de Ana Cristina Valle. Ela sempre morou em Juiz de Fora, em Minas Gerais, mas passou mais de sete anos lotada no gabinete de Carlos.

Marta esteve nomeada de 2001 a 2009. Questionada pela revista Época, ela disse que nunca trabalhou para Carlos Bolsonaro. “Não fui eu, não. A família de meu marido, que é Valle, que trabalhou”. Marta Valle tinha um salário bruto de R$ 9,6 mil. Segundo a Câmara de Vereadores, ela nunca teve crachá como assessora.

Gilmar Marques, ex-companheiro da fisiculturista Andrea Valle, e morador de Rio Pomba, em Minas Gerais é outro caso. Em julho, a coluna mostrou gravações em que Andrea admitiu que devolvia 90% do salário quando esteve nomeada para Flávio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio.

O salário bruto dele corrigido era de R$ 7,9 mil. Questionado sobre a nomeação, Gilmar disse: “Meu Deus do céu. Ah, moça, você está me deixando meio complicado aqui. Eu ganhava? Isso aí você deve estar enganada”. Ele também nunca teve crachá na Câmara.

*Juliana Dal Piva/Uol

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Cachorro morto todo mundo quer chutar: MBL denuncia Bolsonaro em Tribunal Internacional

O líder do MBL (Movimento Brasil Livre) Renato Battista confirmou que denunciou o presidente Jair Bolsonaro ao Tribunal Penal Internacional, em Haia, pelas ações do mandatário durante a pandemia da covid-19, acusando-o de genocídio.

“Denunciei Bolsonaro no Tribunal Penal Internacional pela condução desastrosa da pandemia e pela omissão de Augusto Aras em investigar o presidente. Pedi a abertura de investigação e sua prisão preventiva”, disse Battista.

Bolsonaro virou um morto-vivo político e essa turma toda que se diz terceira via, mas que apoiou fortemente a eleição do genocida, quer surfar na onda do antibolsonarismo. Ainda mais agora que Bolsonaro foi abandonado pela Fiesp, Febraban e agronegócio.

Lógico, isso não muda nada pra essa turma de vigaristas do MBL, que não só votou, como defendeu todas as pautas no Congresso para detonar os direitos dos trabalhadores e a economia brasileira.

Essa gente acha que, se distanciando do leproso, conseguirá fazer com que a população esqueça que esteve junto com a escória golpista que, ao lado de Bolsonaro e Cunha, destituiu Dilma para o país chegar ao caos que chegou, quando, na verdade, tem as mãos sujas de sangue por esse mesmo genocídio que, com suas campanhas de ódio, ajudou a eleger o animal que não se sustenta mais com suas próprias pernas.

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Vídeo: Empresários adesivam caminhões, produzem bonés, camisetas e fardas

Empresários estão adesivando caminhões, produzindo bonés, camisetas e fardas.

É CRIME, campanha eleitoral antecipada. Se for dinheiro público, é CORRUPÇÃO, ROUBO. Se não for, é financiamento privado de campanha, que é CRIME.

Se investigar essas empresas, ACHA MUITA CORRUPÇÃO! (Thiago Brasil)

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‘Fora Bolsonaro’ em 7 de setembro pode ter a participação de Lula

Lula se reúne com movimentos para discutir possível participação em atos de 7 de setembro.

Ex-presidente tem reunião marcada com associações como CUT, MST e Central de Movimentos Populares.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) vai se encontrar na tarde desta terça-feira (31) com movimentos sociais que participam da coordenação da campanha Fora Bolsonaro, como CUT, MST e Central de Movimentos Populares (CMP), para discutir, entre outros temas, a possibilidade de que participe das manifestações de 7 de setembro.

Lula decidiu não participar de atos anteriores da campanha para não gerar aglomerações durante a pandemia da Covid-19 e também pela incerteza a respeito das condições de sua segurança individual.

Desta vez, no entanto, tem ganhado força no entorno do ex-presidente a discussão de que a comoção sobre o 7 de setembro é inspirada por um embate entre autoritarismo e democracia do qual o petista deveria fazer parte.

A campanha Lula Livre, formada por movimentos aliados do ex-presidente que sustentaram as manifestações pelo fim da sua prisão, já produziu material associando a imagem do ex-presidente e as manifestações de 7 de setembro, por exemplo.

*Com informações da Folha

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Vídeo: CPI da Covid mostra imagens de motoboy da VTCLog no banco em dia hora do saque

A CPI da Covid apresentou hoje imagens de câmeras de segurança que mostram, segundo o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), a movimentação de Ivanildo Gonçalves, motoboy da VTCLog, dentro de uma agência do Bradesco em Brasília. Na mesma instituição bancária, dia e horário em que o vídeo foi captado, contas teriam sido pagas em favor de uma outra empresa, a VoeTur, que teria relação com o ex-diretor de logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias.

O material obtido pelo Colegiado reforça uma série de suspeitas que surgiram no escopo das investigações, mas não representam uma prova cabal de que o ex-servidor, de fato, recebeu ou não vantagens ilícitas por parte de firmas privadas.

Ivanildo, o motoboy, era esperado hoje para, em depoimento à CPI, explicar a razão pela qual efetuou saques e pagou contas utilizando recursos da VTCLog. No total, ele foi responsável por movimentar mais de R$ 4,7 milhões. A quantia vultosa chamou atenção da Comissão. Protegido por liminar do STF (Supremo Tribunal Federal), a testemunha optou por não comparecer.

A VTCLog é uma empresa de logística contratada pelo Ministério da Saúde para cuidar da armazenagem e distribuição de medicamentos e vacinas em território nacional.

Dias esteve à frente do setor de logística até junho desse ano. Ele foi exonerado depois de uma reportagem da Folha de S.Paulo com o policial Luiz Paulo Dominghetti, que negociou vacinas com o governo e disse ter ouvido de Dias sugestão de pagamento de propina.

“São imagens reveladas pelo sistema de bancos que comprovam que no dia e na hora em que os boletos do Roberto Ferreira Dias estavam sendo pagos pela VTCLog através do Ivanildo o que comprova verdadeiramente o conluio existente no bastidor do Ministério da Saúde no exato enfrentamento da pandemia”, destacou Renan durante a audiência de hoje da CPI.

As movimentações financeiras atípicas no rastro da VTCLog foram detectadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). O documento enviado à CPI mostra que ele Ivanildo o autor de vultosos saques em dinheiro vivo e na boca do caixa, o que pode dar luz, segundo parlamentares, a crimes como lavagem de dinheiro e corrupção.

A assinatura do contrato entre o Ministério da Saúde e a VTCLog, que ocorreu em 2018, e as circunstâncias que levaram o governo a fechar com a empresa estão sob investigação.

*Com informações do Uol

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MPF aciona Moro por danos causados pela Lava-Jato contra a União

‘Magistrado atuou de modo parcial e inquisitivo, demonstrando interesse em influenciar indevidamente as eleições presidenciais de 2018’, diz a ação.

A Operação Lava-Jato desarticulou o maior esquema de corrupção da história do país, com bilhões de reais desviados para alimentar um grupo formado por grandes empreiteiras, doleiros, além de partidos e caciques políticos que mandavam na Petrobras durante os governos de Lula e Dilma Rousseff.

Apenas na diretoria de Serviços da estatal, uma figura de terceiro escalão devolveu 100 milhões de dólares em dinheiro sujo que havia juntado traficando contratos na estatal. Figurões do PT, do PP e do MDB foram citados em diferentes delações como beneficiários de milionárias propinas.

Parte do dinheiro sujo enriquecia famílias, bancava farras e carros importados. Outra parte servia para golpear a democracia, ao desequilibrar eleições com financiamento de campanhas por meio de caixa dois. O PT era o grande beneficiário dessa engrenagem, com um verdadeiro banco clandestino administrado por João Vaccari Neto e Antonio Palocci. Vaccari recolhia a propina que financiava clandestinamente as eleições. Palocci era o gerente da conta aberta pela Odebrecht para bancar despesas pessoais e mordomias de Lula.

Para o MPF, nada disso importa. Nesta terça, dois procuradores do Rio Grande do Norte apresentaram uma ação civil pública não para cobrar os bilionários prejuízos causados pela quadrilha política que se uniu nos governos petistas, mas sim para cobrar “danos morais coletivos causados pela atuação antidemocrática do ex-juiz Sergio Moro na condução da Lava-Jato”.

“O magistrado atuou de modo parcial e inquisitivo, demonstrando interesse em influenciar indevidamente as eleições presidenciais de 2018, após a qual foi nomeado ministro da Justiça. Destaca, ainda, que a operação como um todo, da maneira como desenvolvida em Curitiba, influenciou de modo inconstitucional o processo de impeachment de 2016“, diz a dupla de procuradores.

“Os autores requerem que a União promova a educação cívica para a democracia no âmbito das Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAN) e da Escola Nacional do Ministério Público (ESMPU), a fim de prevenir que agentes do sistema de justiça atuem em prol de novos retrocessos constitucionais”, diz o MPF.

Fica combinado então que não foi a roubalheira dos governos do PT, provada de diferentes formas durante a Lava-Jato, nem a crise econômica causada pela gestão de Dilma Rousseff que promoveram a gigantesca onda antipetista que derrotou Fernando Haddad em 2018. Foi a atuação da Lava-Jato e de Moro.

*Radar Veja

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