Ano: 2021

Casa Civil contradiz Damares por parentes de Michelle em voo da FAB

A Casa Civil contradisse a justificativa dada pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, em outubro, para a “carona” dada a sete parentes da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em um voo da FAB (Força Aérea Brasileira), quando alegou que todos eram voluntários no programa Pátria Voluntária, do governo federal, informa o Uol.

O voo em questão aconteceu em 21 de agosto, mas só veio à tona em outubro — foi nessa ocasião que a ministra deu a versão de que se tratavam de supostos voluntários do programa federal. Na época, o voo saiu do Distrito Federal com destino a São Paulo, com 16 passageiros no total, entre os quais Sarita Pessoa, a filha mais velha, uma cunhada, três irmãos e dois sobrinhos da primeira-dama. No retorno à capital federal, o maquiador bolsonarista Agustin Fernandez, que não tem cargo no governo, também pegou um carona — antes, Damares e Michelle marcaram presença em uma festa do influenciador.

Em outubro, a pasta chefiada por Damares informou que “todas as pessoas citadas foram transportadas pela aeronave da FAB, nos trajetos de ida e volta, como voluntárias nas diversas vertentes do Pátria Voluntária”, quando viajaram a São Paulo para participar de um evento do programa social gerido por Michelle.

Porém, “O Globo” diz que a Casa Civil afirmou que “dos nomes citados, faz parte do programa apenas a servidora Lilian costa Cardoso”, que estava no voo, mas os demais não constam entre os participantes do Pátria Voluntária. Ao jornal, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos negou a informação da Casa Civil e reafirmou o dito anteriormente.

Um decreto publicado em 5 de março de 2020 dispõe acerca da comitiva de voos do Comando da Aeronáutica: “A comitiva que acompanha a autoridade na aeronave do Comando da Aeronáutica terá estrita ligação com a agenda a ser cumprida, exceto nos casos de emergência médica ou de segurança”.

Em janeiro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro PL) chamou José Vicente Santini então secretário-executivo da Casa Civil de “imoral” por usar, sem autorização, um avião da FAB para ir até a Índia.

Em outubro, a FAB disse ao UOL que o voo feito por Damares Alves e Michelle Bolsonaro aconteceu por motivos de “serviço”. No registro da FAB, a previsão de passageiros no voo de ida era de 20 pessoas e de 22 viajantes na volta.

O Uol entrou em contato por e-mail com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos e a Casa Civil, mas ainda não obteve retorno. Quando for respondido, esta matéria será atualizada.

Ministros levam de parentes a lobistas em voos da FAB

O caso envolvendo Damares Alves e Michelle Bolsonaro não é o único em que membros do governo Jair Bolsonaro tem feito uso de aviões da FAB para transportar pessoas que não constituem o governo.

Segundo a Folha revelou em outubro, ministros de Bolsonaro levam de parentes a pastor e lobistas em voos oficiais da FAB. Jair Renan, filho 04 do presidente, já pegou ao menos cinco “caronas” em deslocamentos solicitados por diferentes ministros.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, já transportou o advogado Marcos Meira, enquanto o chefe da Educação, Milton Ribeiro, levou o pastor Arilton Moura, da Igreja Cristo Para Todos, em um voo de maio de 2021. Os ministros Marcelo Queiroga (Saúde) e Tereza Cristina (Agricultura), também já transportaram parentes em voos oficiais.

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Lula botou Moro na roda e o fez de João. É nó tático que chama

Lula apagou Moro com um mata-leão.

Chega a ser cômica a ingenuidade política de Moro que grava um vídeo de um assunto pautado por Lula. Na vida real, chama-se a isso de correr atrás do prejuízo.

Pior, Lula transformou o que seria um ativo de Moro em fardo, em bomba do Rio Centro que explodiu no colo de Moro.

A Lava Jato, que na estratégia de Moro deveria render frutos e glórias para a sua campanha, transformou-se numa dor de cabeça, porque Lula soube muito bem explorar o que de fato aconteceu com o país depois da Lava Jato, que provocou uma verdadeira hecatombe econômica quebrando não só as maiores empresas de engenharia do Brasil e do mundo, mas também todo um sistema que, em cascata, não só movimentava a economia como gerava milhões de empregos.

Agora, Moro aparece amarelo em um vídeo tendo que se explicar e, lógico, acusando Lula de mentiroso sem conseguir provar que a Lava Jato fez o que fez contra o Brasil.

O carimbo de “vacilão” está tatuado na testa de Moro e não há mídia amiga que consiga remover a pecha.

Lula usou a tática de muitas técnicas de lutas marciais onde se usa o peso e a força do adversário para golpeá-lo, com isso, Lula botou Moro na roda para andar em círculos e não sair do lugar, como Garrincha fazia com os Joões.

Para quem se cercou de certezas de que a Lava Jato lhe daria a glória fatal contra Lula, Moro hoje se vê cercado pela Lava Jato.

Moro está procurando Lula até agora.

É nó tático que chama.

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Orçamento secreto: levantamento mostra repasses a 290 parlamentares, a maioria aliada de Bolsonaro

Valores rastreados foram empenhados em 2020 e 2021 e chegam a R$ 3,2 bilhões, uma amostra dos R$ 36 bilhões que compuseram as emendas de relator no período.

Instrumento essencial na relação do governo com o Congresso nos últimos dois anos, o orçamento secreto irrigou bases eleitorais de aliados do presidente Jair Bolsonaro e foi direcionado a quase metade dos parlamentares que integram Câmara e Senado — ambas as Casas e o Executivo resistiram a prestar informações detalhadas sobre os repasses, o que só vai ocorrer por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda sem todos os dados disponíveis de maneira centralizada, o que deve ocorrer até março de 2022, levantamento feito pelo Globo mapeou 290 deputados e senadores — em sua maioria, próximos ao Palácio do Planalto — que, sem transparência, distribuíram recursos pelo país. Os valores rastreados foram empenhados em 2020 e 2021 e chegam a R$ 3,2 bilhões, uma amostra dos R$ 36 bilhões que compuseram as emendas de relator no período.

Essa radiografia expõe a desigualdade provocada pelo orçamento secreto nos estados e revela como caciques do Centrão ou fiéis aliados do governo Bolsonaro foram privilegiados com o mecanismo, elaborado de uma maneira que dificulta a fiscalização. Dentre os políticos mais agraciados está o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), que, em 2020, detinha o controle de boa parte da destinação da verba, porque presidia o Senado e mantinha uma relação de proximidade com o Planalto. Foi graças ao parlamentar que o Amapá recebeu a alocação de ao menos R$ 335,9 milhões, um feito inédito. O segundo reduto com maior aporte é a Bahia, com R$ 302,2 milhões — o deputado João Carlos Barcelar (PL-BA) lidera a lista de indicações.

O cruzamento de dados foi feito a partir de planilhas do Ministério do Desenvolvimento Regional, documentos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba(Codevasf), registros de convênios, informações da Plataforma + Brasil, notas divulgadas por prefeituras, entrevistas e publicações nas redes sociais com os próprios parlamentares alardeando as liberações de recursos.

O Piauí, estado do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), mandachuva do Centrão, é o terceiro a receber mais recursos dentro da fatia de R$ 3 bilhões cujas indicações foi possível rastrear. O senador licenciado dividiu a maioria da sua cota entre prefeitos do seu partido para angariar apoio político, colocando os seus adversários em situação de desvantagem.

A partir dos dados, foi possível constatar outros aliados de Bolsonaro beneficiados com o orçamento secreto. Um deles é o deputado Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos. O parlamentar é apontando como beneficiário de uma emenda de R$ 7,5 milhões destinada a Campinas e empenhada em dezembro de 2020. O valor é informado pelo próprio site da prefeitura. Ao GLOBO, Pereira confirmou a destinação do dinheiro para a pavimentação de uma estrada, que ainda está em fase inicial de licitação, e destacou ser favorável à divulgação das informações detalhadas sobre as verbas.

Fiel escudeira de Bolsonaro no Congresso, a deputada Bia Kicis (DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, foi contemplada pelo orçamento secreto com ao menos R$ 7,8 milhões em duas emendas de relator destinadas a aquisições de máquinas e equipamentos para fortalecer a “capacidade produtiva” e o “desenvolvimento regional” do Distrito Federal, por onde ela pretende disputar o Senado no ano que vem. Em junho, ela fez um post junto com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, dizendo que entregou “cinco caminhões e câmaras frias a cooperativas de pequenos agricultores do DF adquiridos por emendas parlamentares de minha autoria”. Procurada, ela não respondeu aos contatos.

‘Afeta a qualidade da democracia’

A também deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP) é apontada no levantamento como contemplada com ao menos três emendas no valor de R$ 500 mil cada. Duas delas foram empenhadas para Mirandópolis e Águas de São Pedro, interior de São Paulo. O primeiro município é comandado pelo prefeito Everton Sodário, do PSL, chamado de “Bolsonaro caipira”, enquanto o segundo é o local onde ela passou a infância. Procurada, Zambelli afirmou que “quando necessário, aponta as principais demandas à liderança, ao Executivo e ao relator do Orçamento”. A benesse também alcançou novos aliados, caso do senador Romário (PL-RJ), que apadrinhou R$ 5 milhões ao prefeito de São Pedro da Aldeia (RJ), Fábio Pastel, para quem fez campanha. Romário confirmou o repasse, que, segundo ele, teve como destino a pavimentação de ruas e reforma de calçadas, mas não detalhou como obteve acesso à indicação.

Sem critérios técnicos para definir a destinação dos recursos, o orçamento secreto, cujo uso em série foi revelado pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, vai parar, na ponta, em prefeituras governadas por aliados de governistas. Segundo especialistas, os empenhos são usados como propaganda política antecipada, levando a um desequilíbrio entre os partidos que, ao fim, pode prejudicar a democracia.

— Isso afeta a qualidade da democracia na medida em que não mantém o princípio da distribuição igualitária de recursos e de condições relativas à disputa eleitoral — analisa o cientista político José Álvaro Moisés, da USP.

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Bolsonaristas querem prender diretores da Anvisa e ameaçam usar armas contra vacinação em crianças

Não satisfeitos com mais de 617 mil mortes pela covid causadas pelo negacionismo de Bolsonaro, Bolsonaristas ameaçam a vacinação em crianças.

Um movimento liderado por ex-promotor bolsonarista cria teoria conspiratória dizendo que a Anvisa quer “envenenar” crianças e prega golpe antivacina.

Grupos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro começaram a se mobilizar para pedir a prisão dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Bolsonaro tentou intimidar a agência durante a live, mas recebeu uma resposta dura da Anvisa. na última quinta-feira (16).

“Pedi, extraoficialmente, o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de 5 anos. Nós queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem são essas pessoas e, obviamente, formem o seu juízo”, disse o presidente na quinta-feira.

Essa tentativa de intimidação foi rechaçada pela Anvisa, mas provocou alarde entre apoiadores do presidente. Movimento chamado “Ações Libertadoras”, comandado pelo promotor de justiça aposentado Wilson Koressawa, lançou um documento que serviria de base para pedir o afastamento e a prisão de quatro diretores da agência.

Segundo Koressawa a vacinação em crianças “não se afigura razoável, pois, tal autorização é inconstitucional, ilegal e faz com que os representados incidam, em tese, na prática de vários crimes, infrações administrativas referentes aos deveres inerentes ao cargo e ato ilícito (art. 187, do Código Civil)”.

Para sustentar essa tese o bolsonarista se baseia em teorias conspiratórias de antivacina e em documento emitido pelo grupo negacionista Médicos Pela Vida. Esse movimento se notabilizou por defender o uso do comprovadamente ineficaz “tratamento precoce” com hidroxicloroquina contra a Covid.

Koressawa afirma que a liberação da imunização “deve ensejar o imediato afastamento deles do cargo, a prisão em flagrante ou preventiva, responsabilizando-os administrativa, civil e criminalmente”.

Os alvos do pedidos de afastamento e de prisão são o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, e os diretores Meiruze Sousa Freitas, Gustavo Mendes Lima Santos e Diogo Penha Soares. No documento, Koressawa ainda pede a suspensão da “vacinação obrigatória” (que não é obrigatória) e do passaporte da vacina e também que todos os gestores que exijam comprovante de vacinação sejam alvo de investigação criminal.

Bolsonarista cria teoria conspiratória sobre envenenamento de crianças

Em outra publicação, o Ações Libertadoras afirma que a Anvisa quer “envenenar” as crianças e prega a mobilização contra a vacinação. “TODOS ELES QUEREM ENVENENAR E MATAR AS CRIANÇAS E PESSOAS POBRES, segundo Médicos e Cientistas sérios, verdadeiros. Nenhuma lei ou autoridade pode ordenar a morte de outra pessoa. ELES NÃO DEVEM SER OBEDECIDOS porque a Lei Penal diz que é crime matar ou envenenar alguém (arts. 121 e 270, do Código Penal)”, afirma a postagem.

Texto e vídeo divulgados pelo site remete às manifestações golpistas pró-Bolsonaro do 7 de setembro, dando a entender a possibilidade de um golpe contra a vacinação.

“A Lei Penal permite que todas as pessoas reajam contra injustas agressões, atuais, como acontecem agora, a mando daquelas autoridades, usando de todos os meios necessários (arts. 23 a 25, do Código Penal). Portanto, REÚNA A MULTIDÃO DO POVO para proteger a sua vida, do seu filho, de amigos e parentes e deem voz de prisão a todos eles.
As Polícias Federal, Civil e Militar devem ser acionadas e ficar do lado do povo, pois, os filhos dos policiais não serão poupados. Se as polícias não atenderem ao comando do povo, AS PESSOAS PODEM REAGIR POR CONTA PRÓPRIA para evitar que matem seus filhos”, declarou.

A publicação defende o uso de “pedras, madeiras, pneus, fogo, armas, facas, tudo que a pessoa tiver à disposição” contra a vacinação em crianças. “Mais vale a vida das pessoas de bem do que a dos criminosos!”, diz.

No site do “Ações Libertadoras” o ex-promotor ainda tenta impulsionar abaixo assinado que pede a anulação das eleições de 2020, a proibição de urnas eletrônicas e o impeachment do ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

*Com informações da Forum

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Vitória de Lula e Dilma: Juíza extingue ação contra Lula e Dilma que questionava refinaria em PE

Conjur – Por entender não ter ficado provado que a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, foi ilegal ou lesou os cofres públicos, a 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro negou e extinguiu ação popular contra a União, os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff e os ex-presidentes da Petrobras Maria das Graças Silva Foster e José Sergio Gabrielli de Azevedo.

A ação questionava a construção da Refinaria Abreu e Lima e pedia a paralisação da obra, devolução do investimento feito e indenização por danos morais coletivos.

Refinaria Abreu e Lima, 18 anos depois: toma, Lula, que o filho é teu -  Ricardo Kertzman - Estado de Minas

A julgadora pontuou que, para caracterizar o dano moral coletivo, é necessário que a ofensa extrapole o âmbito individual e cause repercussão coletiva, mediante a repulsa geral da sociedade diante do ato antijurídico. No caso concreto, ela entendeu que não ficou demonstrado que a construção da Refinaria Abreu e Lima seja ilegal, imoral ou mesmo que tenha lesado os cofres públicos.

Sobre o pedido de paralisação da obra, a juíza lembrou que a ação foi ajuizada em 2013, e a refinaria passou a operar em 2014. Por isso, reconheceu a perda do objeto da ação.

“Eventual discussão acerca da excessividade dos gastos ou da ocorrência de corrupção na construção na refinaria fogem do escopo dessa demanda, especialmente tendo em vista que nestes autos não foi produzida nenhuma prova nesse sentido, bem como que essa questão está sendo devidamente apurada na seara criminal e também sob a luz da lei de improbidade administrativa”, apontou a juíza na decisão que declarou extinta a ação.

O ex-presidente Lula foi representado no caso pelo escritório Teixeira Zanin Martins Advogados.

Clique aqui para ler a decisão

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Na contramão do mundo, privatização à brasileira acentua desigualdade e não gera retorno efetivo ao País

Eletrobras, Correios e Banco do Brasil são apenas algumas das empresas que podem ser privatizadas no próximo ano, tendo em vista que a política econômica do ministro Paulo Guedes é a de reduzir o Estado ao máximo e arrecadar dinheiro – em entrevista de 2018, Guedes chegou a estimar que as privatizações renderiam mais de R$ 1 trilhão a receber.

Mas, na prática, entregar empresas estatais à iniciativa privada não resulta no desenvolvimento social ou mesmo na melhoria significativa dos serviços prestados. Além da transferência de um monopólio estatal para o mercado, as privatizações estão comprovadamente marcadas pelo aumento excessivo das tarifas repassadas ao consumidor, eficiência administrativa questionável, precarização dos serviços, falta de investimento na melhoria da estrutura e necessidades constantes de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com o professor Paulo Feldmann, professor de economia da USP e ex-presidente da Eletropaulo, o consenso internacional é o de que a privatização pode ser interessante para uma nação desde que estimule maior competição no mercado. “Se você privatiza e não vai ter competição, o que é muito comum no Brasil, era um monopólio do Estado e continua monopólio privado. Neste caso não se deve privatizar, porque não faz sentido transferir o lucro do estado para uma instituição privada. Mas quando há competição, esta beneficiará o consumidor.”

E é justamente esta formação de monopólios privados que favorecem uma série de abusos impostos ao consumidor, que se vê refém de uma situação da qual não tem onde ou para quem reclamar. A alta do preço da gasolina ao longo de 2021 é uma delas. Em julho, a Petrobras vendeu todas as ações da BR Distribuidora, concluindo assim o processo de privatização da única empresa responsável pela distribuição do combustível desde as refinarias até as bombas iniciado em 2019.

“A gasolina sai da Petrobras a um custo de R$ 2 e chega aos postos por R$ 7. Esta questão é fundamental: destes R$ 5 [de diferença entre o preço da refinaria e preço final], praticamente metade é custo de distribuição. Agora privatizada, a BR quer lucro, claro. O dono não vai pensar em investimento, ele quer ganhar. Isso faz com que o custo de distribuição seja exagerado e por isso a gasolina está tão cara. Só que ninguém fala isso”, explica Feldmann.

Assim, ao permitir a influência privada na política de preços da gasolina, o governo consente também com o aumento nos preços de toda a cadeia produtiva, tendo em vista que a viabilidade de qualquer atividade econômica está diretamente atrelada ao transporte.

Alto custo e acentuação da desigualdade

Outra concessão que impacta diretamente o custo de vida dos brasileiros é a das rodovias, uma vez que este é o principal modal logístico do País e reajustes cobrados no pedágio irão compor o preço final de diversos produtos.

Nas mãos da iniciativa privada, os reajustes se tornam cada vez mais frequentes e caros, a exemplo da BR-153. Em abril, a rodovia federal do noroeste do estado teve reajuste de 48% autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sob a justificativa de que o valor arrecadado seria usado para a duplicação de trechos da estrada.

A pandemia também terá reflexo nas tarifas e abre precedente para um novo reajuste, já que o pedágio das rodovias federais será revisto a partir de uma metodologia criada pela ANTT, e os contratos de concessão também serão revisados, a fim de restabelecer o equilíbrio das operações de março a dezembro de 2020, afetadas pela redução de tráfego de veículos. Em relação aos veículos leves, a queda foi de 16,9%, e os novos valores serão cobrados do consumidor a partir de março de 2022.

Marco Antônio Rocha, professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Núcleo de Economia Industrial e Tecnologia, critica o valor do pedágio cobrado do consumidor, alegando que o excesso de ônus impede o processo de integração regional, prejudica o turismo regional e ainda tornam os custos de mobilidade para trabalho e estudo muito altos. “As estradas são boas, mas o custo de rodagem delas é altíssimo. É injustificável para um trecho pequeno que se cobre tanto em relação a pedágio.”

Rocha ressalta ainda que o processo de concessão de infraestrutura é concentrador, tendo em vista que o investimento privado é direcionado apenas para as regiões com maior probabilidade de retorno financeiro. “Em geral, as concessões bem sucedidas são as de trechos que já têm a rentabilidade garantida, esperada e com uma certa segurança de que haja retorno, pois são regiões de maior atividade econômica e que geralmente já contam com uma infraestrutura prévia adequada. É muito difícil ver sucesso no processo de concessão em áreas afastadas, de baixa atividade econômica e que a infraestrutura já esteja depreciada.”

Entre 1990 e 2015, 21 trechos de responsabilidade federal passaram a ser administrados por empresas privadas, entre elas a Novadutra (que liga São Paulo ao Rio de Janeiro), a Régis Bittencourt (São Paulo-Paraná) e a Ponte Rio-Niterói. Já na última década, as privatizações de trechos rodoviários se concentraram nos estados de maior atividade econômica fora do eixo Rio-São Paulo, como Goiás, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Já os estados no extremo do país, principalmente os da região Norte e Nordeste, não receberam investimentos privados nas rodovias federais, de acordo com o histórico de privatizações divulgado pelo site do BNDES.

*Do GGN

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Congresso tira verba de seguro-desemprego e direciona para o exército

Verba liberada em votação relâmpago permite a aquisição de novos helicópteros pelo Ministério da Defesa ainda neste ano.

Em uma votação relâmpago na noite desta sexta-feira, 17, o Congresso Nacional aprovou uma série de projetos que liberam recursos adicionais para o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda em 2021. Um deles aumenta as verbas do Ministério da Defesa para projetos na região Norte, compra de helicópteros e gastos nas Forças Armadas retirando recursos do seguro-desemprego e da assistência social.

A realocação dos recursos foi solicitada pelo ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e teve aval do ministro da Economia, Paulo Guedes, que enviou um ofício ao Congresso sugerindo a mudança. Inicialmente, o projeto (PLN 40/2021) prevê recurso adicional de R$ 889,6 milhões para diversos ministérios reforçarem programações neste ano. Esse tipo de proposta é comum quando o governo quer aumentar os recursos de uma área após considerar que a verba estava insuficiente. Mas, para isso, precisa cancelar programações de outro lugar.

Após um pedido de Braga Netto avalizado por Guedes, o Congresso aprovou uma verba adicional de R$ 342,9 milhões no Ministério da Defesa, dos quais R$ 328 milhões serão gastos para implementação de infraestrutura nos municípios da Região do Calha Norte, R$ 3 milhões para compra de helicópteros para as Forças Armadas e R$ 11,9 milhões para administração das unidades vinculadas à Aeronáutica e ao Exército. No total, o recurso adicional para o Executivo, somando outras áreas, somou R$ 1,2 bilhão.

anca o pagamento de seguro-desemprego, R$ 40 milhões do Ministério das Comunicações, R$ 60 milhões do Fundo Nacional de Assistência Social, vinculado ao Ministério da Cidadania, e R$ 10 milhões do Ministério da Infraestrutura que seriam investigados em educação do trânsito. Ao enviar o ofício, o Ministério da Economia justificou que esses órgãos não sofrerão prejuízos na execução dos recursos, “uma vez que os remanejamentos foram decididos com base em projeções de suas possibilidades de dispêndio até o final do exercício”.

A sessão do Congresso chegou a ser suspensa após a análise de vetos presidenciais. Nos bastidores, parlamentares e integrantes do governo negociaram novas mudanças para atender demandas de recursos no fim do ano, a cinco dias do encerramento do ano legislativo. A votação ocorreu na Câmara e no Senado, em etapas distintas.

De última hora, após as benesses aos militares, o relator do projeto, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), aliado do presidente Jair Bolsonaro, apresentou um novo relatório tirando com mais R$ 95 milhões do Ministério da Economia para aumentar as verbas dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Regional. O destino final das despesas dependerá das pastas, que ainda podem negociar com os congressistas para onde vai o dinheiro. A nova versão do parecer foi aprovada sem leitura no plenário.

*Com informações do Terra

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Rosa Weber suspende decreto que diminuiu integrantes da sociedade no Conselho do Meio Ambiente

Conama é o principal órgão consultivo do Ministério do Meio Ambiente e é responsável pelos critérios de licenciamento ambiental. Ação foi apresentada pela PGR na gestão Raquel Dodge.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o decreto do presidente Jair Bolsonaro que diminuiu a participação da sociedade civil no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). A decisão foi tomada nesta sexta-feira (17).

O Conama é o principal órgão consultivo do Ministério do Meio Ambiente e é responsável por estabelecer critérios para licenciamento ambiental e normas para o controle e a manutenção da qualidade do meio ambiente.

O Decreto 9.806/2019 foi publicado em meio de 2019 e assinado por Bolsonaro e pelo então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A medida reduziu de 96 para 23 o número de conselheiros. A sociedade civil, até então representada por 22 pessoas, passou a ser representada por 4.

Argumentos da PGR

Na ocasião, o decreto foi questionado em ação apresentada pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

A então procuradora-geral argumentou que o decreto violou normas constitucionais, representando retrocessos ao esvaziar a participação da sociedade civil no Conama.

“A estrutura de composição do Conama, conforme alterações trazidas pelo Decreto nº 9.806/19, inviabiliza a participação direta da sociedade na efetiva defesa do meio ambiente, uma vez que as entidades governamentais e empresariais detêm maioria dos assentos com voto”, argumentou Raquel Dodge na ocasião.

O tema começou a ser julgado pelo STF, mas em março deste ano o ministro Nunes Marques pediu vista, isto é, mais tempo para analisar o processo.

Manguezais

No último dia 14, o STF decidiu por unanimidade declarar inconstitucional a resolução do Conama que revogou regras de proteção a áreas de manguezais, dunas e de restingas.

Com a decisão, ficaram restauradas em definitivo as regras fixadas anteriormente pelo conselho para:

  • o licenciamento de empreendimentos de irrigação;
  • os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais e que institui a elaboração obrigatória de plano ambiental de conservação e uso do seu entorno.

*Com informações do G1

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Vídeo – Zé Dirceu: Moro é débil, semialfabetizado, nem advogado é.

Na excelente entrevista dada por Zé Dirceu a Breno Altman, que pode ser vista no vídeo abaixo, Dirceu faz observações, como sempre, fundamentais sobre o momento que o país vive, sobre as eleições para a presidência em 2022 e sobre as alianças do PT que Lula formará para uma eventual vitória que Dirceu, longe de calçar salto alto, pontua que as chances de vitória de Lula são evidentes, inclusive já no primeiro turno.

Claro, com um adendo pra que isso se converta em realidade, que é a maneira com que a campanha se desenvolverá até outubro de 2022.

Mas o que se destaca com a síntese de Dirceu sobre Moro é quando ele define com precisão citando, inclusive, outras pessoas que definiram muito bem o ex-juiz para afirmar que Moro tem uma debilidade, é semialfabetizado e nem advogado é.

Dirceu explica por que a candidatura de Moro não decola, não decolará a ponto de passar Bolsonaro e que o que difere Moro de Bolsonaro é que, ao contrário do ex-juiz, Bolsonaro tem base popular. É esse ponto que aqui se acentua e se indaga, como um sujeito desse, alçado a herói nacional pela mídia conseguiu colocar todo o sistema de justiça de joelhos? Como um sujeito com uma debilidade acentuada, semialfabetizado e que nem advogado é, conseguiu praticamente um tapete vermelho para desfilar nas passarelas midiáticas em nome do sistema de justiça e arrotando combate à corrupção?

Moro é um lixo artístico que jamais apresentou um pensamento com um nível de complexidade maior do que o de uma criança. A moldura em que a Globo o enfiou como se fosse uma obra prima, mostra agora, de forma inapelável, que não tinha esse eco cantado aos quatro cantos na mídia industrial no seio da sociedade, o que também não deixa de ser uma aula sobre o modo flagrante da mídia de forjar celebridades com aura heroica que para o grosso da sociedade tem uma imagem quase anônima, daí o resultado desértico de sua campanha de um cangaceiro jurídico que teve penetração apenas numa parcela das classes média e alta e, sobretudo, entre as figuras mais poderosas do país que se confundem com o que há de mais corrupto pela própria natureza de seus negócios.

Para o povo, esse subtom de Moro rendeu-lhe apenas a condição de subcelebridade. E não é preciso um estudo profundo para compreender que os heróis saídos dos estúdios da Globo valem coquinho diante de uma sociedade com a complexidade social como é a brasileira.

O resultado está aí, não há como negar, assim como não há como negar a fragilidade do sistema de justiça que aceitou ser manobrada, corrompida e conduzida por um sujeito com tantas limitações, seja de público ou de crítica, seja intelectual ou popularesco.

Na verdade, Moro é uma mentira só, o que não deixa de colocar o dedo na ferida da debilidade do próprio por ir tão longe dentro do sistema de justiça no Brasil.

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Entre os pré-candidatos Lula é o campeão em engajamento digital

O ex-presidente Lula é o campeão em engajamento digital entre os cinco principais pré-candidatos ao Palácio do Planalto.

Segundo Guilherme Amado, Metrópoles, o ex-presidente Lula é o campeão em engajamento digital entre os cinco principais pré-candidatos ao Palácio do Planalto. O petista ficou na frente de Ciro Gomes, Jair Bolsonaro, João Doria e Sergio Moro. A avaliação considera os perfis oficiais no Instagram e no Facebook. O levantamento é do cientista de big data Alek Maracaja, da agência AtivaWeb.

“Enquanto Bolsonaro permanece numa postura mais radical, sendo contra vacinas e adotando um tom mais de conflito em relação a adversários, Lula, por sua vez, parece ter retomado o ‘paz e amor’, tratando de questões cruciais, como fome, emprego, meio ambiente, inclusive construindo pontes com adversários”, pontuou a pesquisa. Segundo a análise, Lula tem evitado discutir com adversários ou reagir a provocações.

Com exceção de Lula, todos os outros pré-candidatos patinaram no engajamento digital em dezembro, com uma queda nas reações ante novembro.

A maior queda foi a de Sergio Moro, que não conseguiu manter o impulso obtido com a sua entrada no jogo eleitoral ao se filiar ao Podemos em 10 de novembro. O ex-juiz chegou a perder seguidores nos últimos 30 dias. São 532 pessoas a menos acompanhando as suas páginas. A redução só não é maior do que a de Doria, que perdeu 617 fãs.

Por outro lado, Lula foi o que mais ganhou, com 257 mil novos seguidores, seguido por Bolsonaro, com um avanço de 32,5 mil e Ciro Gomes, com 3,9 mil.

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