Ano: 2021

Moraes expôs o método da República de Curitiba

Supremo Tribunal Federal confirmou, por 8 votos a 3, a anulação das condenações de Lula. A corte concluiu que a 13ª Vara de Curitiba não tinha competência legal para julgar o ex-presidente. Isso equivale a dizer que sua prisão foi resultado de um processo irregular.

Lula vive em São Bernardo do Campo e foi acusado de receber vantagens de empreiteiras em Guarujá e Atibaia. Os três municípios ficam no Estado de São Paulo. No entanto, os casos foram levados para o Paraná, onde Sergio Moro pontificava nos julgamentos da Lava-Jato.

Na quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes disse que a transferência das ações violou o princípio do juiz natural. A Constituição afirma que “ninguém pode ser processado ou sentenciado senão pela autoridade competente”, definida por regras do Código de Processo Penal. “O juiz não pode escolher a causa que quer julgar”, resumiu o ministro.

Moraes expôs o método da República de Curitiba para driblar a lei e escolher réus, transformando-se numa espécie de “juízo universal” do país. “Em todas as denúncias, o MP jogava o nome da Petrobras e pedia a prevenção da 13ª Vara”, disse. O artifício deu poderes quase ilimitados ao juiz e aos procuradores da força-tarefa.

No caso de Lula, Moraes observou que o MP nunca provou a conexão entre os desvios na Petrobras e as obras no sítio no tríplex. “A partir do genérico, sem nenhuma ligação com fatos específicos, se acusou e se denunciou o ex-presidente”, criticou. A defesa repetia isso desde 2016, mas o Supremo levou cinco anos para declarar que o processo foi ilegal.

A transferência das ações para Curitiba foi o primeiro ato de um vale-tudo judicial contra Lula. O Supremo participou do baile ao retardar o julgamento de ações que questionavam se era permitido prender um réu sem condenação definitiva. A manobra permitiu a prisão do petista às vésperas da eleição presidencial de 2018.

“Se essa inversão não tivesse sido feita, a história do Brasil poderia ter sido diferente”, disse na quarta-feira o ministro Ricardo Lewandowski. “Foi uma opção que o Supremo fez e que teve consequências muito sérias”, acrescentou. A principal consequência atende pelo nome de Jair Bolsonaro.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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TCU aponta graves omissões de Braga Netto e deve ser investigado

A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) recomenda aos membros da Corte a abertura de um processo para averiguar a conduta do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, no combate à covid-19 no período em que comandou a Casa Civil e coordenou o Comitê de Crise do governo. O documento interno, ao qual o Estadão teve acesso, aponta “graves omissões” do general. Entre elas, “não ter contribuído da forma que seria esperada para a preservação de vidas”.

No TCU, o processo tem a relatoria do ministro Vital do Rêgo. Ele ainda analisa se vai acolher a sugestão e, para isso, tem mantido conversas com os demais integrantes da Corte. A eventual abertura do processo de representação pode ampliar o cerco sobre os erros do governo na gestão da pandemia, que já deverão ser esmiuçados pela CPI da Covid, no Senado, prestes a iniciar os trabalhos.

Além disso, uma eventual abertura de processo aprofundaria o desgaste do presidente Jair Bolsonaro por investigar a atuação de mais um militar de seu núcleo duro diretamente envolvido no enfrentamento à principal crise do Brasil. Na Casa Civil, Braga Netto foi designado por Bolsonaro para coordenar o Comitê de Crise da pandemia. Entre as atribuições, estavam articular e monitorar ações governamentais, bem como assessorar o presidente na pandemia. É exatamente no desempenho dessas atribuições que os auditores identificaram falhas.

O TCU também mira outro militar, o atual coordenador do comitê, Heitor Abreu, subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil. Na avaliação dos técnicos, o tenente-coronel também não contribuiu “da forma que seria esperada para a preservação de vidas”.

A iniciativa do tribunal é uma consequência de auditorias e recomendações que apontaram a inexistência de diagnósticos e diretrizes para o combate à doença. A área técnica entende que o Comitê de Crise omitiu-se diante de temas cruciais, como no monitoramento do consumo de oxigênio, emissão de diagnóstico sobre a segunda onda de contaminação e em projeções sobre a disponibilidade de leitos para pacientes de covid.

Uma auditoria realizada pela Secretaria-Geral de Controle Externo do TCU, entre 25 de janeiro e 19 de fevereiro, apontou falhas no trabalho do comitê e transferência de responsabilidades ao Ministério da Saúde. “Constatou-se que inexistem diagnósticos elaborados que contenham as informações supracitadas (sobre diagnósticos conjuntos), bem como inexistem novas diretrizes voltadas especificamente para o enfrentamento à segunda onda de covid-19”, diz trecho do documento, de 15 páginas.

Aos auditores, o comitê informou que o desenvolvimento de um modelo preditivo sobre o consumo de oxigênio medicinal ainda encontra-se em fase inicial, “havendo necessidade de aperfeiçoamento para que seja mais objetivo e acurado”.

A falta de oxigênio para pacientes com covid instalou um caos Manaus (AM), em janeiro, e levou ao colapso o sistema de saúde da capital amazonense. Pacientes internados por causa do novo coronavírus morreram por falta de ar para respirar.

O comando do comitê também confirmou não possuir diagnósticos elaborados em conjunto com Estados e Distrito Federal para lidar com a “segunda onda” de infecções. Disse apenas que há “monitoramento constante da situação dos Estados e municípios”.

Os técnicos da secretaria de controle sugerem o encaminhamento das conclusões da auditoria para a Procuradoria-Geral da República e ao Congresso Nacional. Para o âmbito do Legislativo, indicam que o documento pode subsidiar debate de medida legislativa sobre o “planejamento governamental para crises sanitárias de grandes proporções”.

Em resposta ao Estadão, o Ministério da Defesa alegou que não houve omissão do Comitê de Crise. Segundo a pasta, “inúmeras atividades e ações” foram coordenadas pelo comitê, como a abertura de crédito de R$ 20 bilhões para vacinação contra covid e a disponibilização aos Estados de mais de R$ 115 bilhões para ações de saúde pública.

“Todas as ações executadas seguiram a diretriz geral de ‘salvar vidas, preservar empregos e empresas e priorizar aos mais vulneráveis’. Nesse sentido, o Brasil é um dos países com o maior número de recuperados, quase 12 milhões de pessoas”, disse a Defesa.

*Com informações do Terra/Estadão

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Não há inocentes na condenação de Lula

Quando o Estadão escreve que não ficou comprovada a inocência de Lula, ele faz o que toda a mídia fez, leu a constituição de cabeça para baixo, porque não cabia a Lula provar sua inocência, mas sim a Lava Jato provar a sua culpa nos crimes dos quais foi acusado.

E não há essa culpa em lugar nenhum na sentença proferida por Moro. Não foi sem motivo que ele condenou Lula por uma abstração retórica chamada “ato de ofício”.

Trocando em miúdos, Moro condenou Lula por condenar, porque deu em sua caixola, porque, na realidade, ato de ofício não tem qualquer significado do ponto de vista probatório, apenas a arrogância de quem, diante de uma realidade nua e crua, não recebeu qualquer denúncia do Ministério Público com provas e, por isso, Moro, não as tendo, proferiu uma sentença sem provas, simples assim.

Para sublinhar, o mesmo Moro ainda diz, “Este juízo jamais afirmou na sentença, ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram utilizados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente”.

Por isso o ministro do STF, Alexandre de Moraes, fez questão de replicar essa fala de Moro dita pouco antes por Cristiano Zanin, advogado de Lula, para deixar claro que o próprio Moro confessou não ter absolutamente nada de concreto para condenar Lula. Daí os tais atos de ofício.

Mas por que Moro se sentiu seguro para condenar e manter Lula preso por 580 dias? Ora, porque a mídia já o havia condenado publicamente. E isso era parte do plano, é só lembrar da matéria do Le Monde   que revela o que os lavajatistas ouviram da norte-americana Karine Moreno-Taxman, especialista em combate à lavagem de dinheiro e ao terrorismo:

“Para que o Judiciário possa condenar alguém por corrupção, é preciso que o povo odeie essa pessoa”, afirmou depois, sendo mais explícita. “A sociedade deve sentir que ele realmente abusou de seu cargo e exigir sua condenação”, completou, para não deixar dúvidas.

E como se constrói isso? Foi o próprio Dallagnol que não cansou de repetir que, sem o apoio da mídia que comprava todas as mentiras da Lava Jato por conveniência política, eles não teriam êxito, mais que isso, a Lava Jato contratou uma consultoria de marketing para dar assessoria à autopromoção dos procuradores e do próprio juiz.

Ou seja, tudo tinha que parecer verdade, mas todos sabiam que era mentira. Todos, de alguma forma, foram culpados por construírem juntos, através de tratados e negociatas, uma história medíocre nas telas, dirigida a transformar Lula no retrato da corrupção brasileira para que aquele presidente que havia saído do segundo mandato com 87% de aprovação se transformasse em matéria morta e, em seguida, ser açoitado no tronco de Curitiba.

Por isso hoje vimos o nostálgico Estadão tentar, de forma ridícula e totalmente tardia, remontar a máquina de propaganda nazista criada para transformar Lula naquilo que era o desejo de Moro e da mídia que, numa terceirização informal, havia substituído o PSDB para fazer o papel de oposição.

Essa saudade lírica dos tempos áureos da Lava Jato é uma tentativa não só do Estadão, mas da mídia brasileira de construir uma rotação inversa à da terra com cambalhotas sobrenaturais, comuns à própria treva que tratou os diabos menores da Lava Jato como divindade e, hoje, não tem como transformar os próprios pesadelos que estão tendo com a volta de Lula em algo que não seja molecagem de quem, tudo indica, passará para a história como uma mídia histérica e manipuladora em perfeita harmonia com a crueldade olímpica feita contra Lula como se fosse a lei natural da vida.

Os verdadeiros bandidos de toda essa armação, seja Moro, os procuradores, ou os seus colaboradores na mídia, já se eximiram de qualquer culpa e não terão o menor problema em seguir uma vida normal depois de bancarem os carrascos do ex-presidente, deixando uma mancha gigantesca na história do judiciário e do jornalismo brasileiro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Renan Calheiros acusa governo Bolsonaro de tentar trocar ministros do TCU para driblar problemas com Orçamento

Senador recebeu informação de um dos integrantes do tribunal que poderia sair do órgão de controle para assumir uma embaixada.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) abriu fogo contra o que seria uma manobra do governo de Jair Bolsonaro para conseguir maioria no TCU (Tribunal de Contas da União) e se blindar contra a acusação contra eventual crime de responsabilidade por causa da sanção do Orçamento de 2021.

O Orçamento atual é um verdadeiro tour de france. Festival de irregularidades e sequestro de R$ 51 bi para emendas parlamentares e do ex-relator. Trocar ministro do TCU para tentar driblar a inconstitucionalidade do que foi aprovado pelo Congresso é absurdo”, escreveu ele no Twitter.

A coluna apurou que um dos ministros do TCU, Raimundo Carreiro, comunicou ao senador que pode deixar o TCU para assumir a embaixada de Portugal, abrindo vaga para que Bolsonaro indique um novo ministro ligado a ele.

Um dos nomes aventados é o do senador Antonio Anastasia (PSD-MG).

O jogo de xadrez pode enfrentar dificuldades. Já há articulações em andamento para que a senadora Katia Abreu (PP-TO), que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, dificulte a indicação de Carreiro para qualquer embaixada, já que ela teria que ser aprovada pelo colegiado.

Procurado, o ministro Carreiro não respondeu às ligações da coluna.

Na semana passada, o Ministério Público junto ao TCU pediu que o órgão de controle emita um alerta preventivo de que a sanção do Orçamento de 2021 poderia levar o presidente Jair Bolsonaro a responder por crime de responsabilidade.

*Mônica Bergamo/Folha

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O reaparecimento da doença antipetista do Estadão mostra que a mídia brasileira não tem cura

Quem lê o editorial de hoje do Estadão, pode traduzir através de muitas definições, mas certamente, a doença original, ou seja, o tumor primário é sempre o mesmo, a repulsa que o mais vassalo jornal do sistema financeiro tem de pobre, de povo, daí a classificação do que eles chamam de populista.

Nesse cenário, não há nada de novo no bolsonarismo institucionalizado, a não ser que pensemos em uma via de mão dupla, a de criminalizar Lula sem qualquer prova não dando a ele o direito à lei. A outra, é uma absolvição marota de Bolsonaro na CPI que terá início na próxima semana. CPI que, se for séria, se for mesmo pra valer, Bolsonaro será mais do que impichado, sairá algemado do Palácio do Planalto pela quantidade de vítimas fatais que ele produziu e não para de produzir aliando-se ao vírus contra a população brasileira. Mas o Estadão o coloca como candidato, ou seja, já o absolveu da CPI antes mesmo de começar.

Não há qualquer novidade na gororoba reacionária do Estadão contra Lula, essa doença não tem cura. Repito, não é recorrência, reincidência ou recaída, é um moto perpétuo, porque, desde que o PT com Lula começou a governar o Brasil, em 2003, no Brasil, abrir um jornal fede mais do que abrir um porco tal a sintonia que as redações passaram a ter com o bafio mais pestilento do jornalismo de esgoto.

Não é uma questão pontual ou a volta de uma determinada prática nefasta, é metodologia que usa uma casaca de ferro para uma guerra visceral contra os pobres em benefício das classes dominantes, dos endinheirados, dos que historicamente sempre beberam o suco das frutas plantadas e colhidas pelo povo deixando para ele, se muito, apenas o bagaço.

Então, não há que se falar em uma doença recidiva contra Lula ou o PT, o Estadão é o jornal mais panfletário da oligarquia brasileira desde a sua fundação.

Por isso tem a cara dura de escrever um editorial decalcado no famoso “Uma escolha difícil”, entre Haddad e Bolsonaro, para docilizar o monstro genocida que eles ajudaram a eleger e são sim cúmplices dessa carnificina, são sim cúmplices da fome que ganhou o nome pomposo de insegurança alimentar em que hoje vive metade da população brasileira, no mesmo momento em que a Forbes anuncia mais onze novos bilionários brasileiros que figuram a lista seleta dos maiores do mundo.

Como não pode enfrentar cada razão que deu a Lula 87% de aprovação no final do seu segundo mandato, o Estadão vem cinicamente tentando emplacar o discurso chupado de outras redações de que o fato do STF anular as condenações de Lula não significa que ele seja inocente.

O jornalão do playboy tardio,  finge não entender ou não ter ouvido duas vezes em alto e bom som, primeiro, Cristiano Zanin, advogado de Lula e, segundo, em seu voto que desanca a Lava Jato pela total falta de provas de crimes atribuídos a Lula, Alexandre de Moraes que reiterou com a mesma ênfase, talvez um pouco mais, o que o próprio Moro escreveu na sentença, que fazemos questão de colocar aqui em destaque:

“Este juízo jamais afirmou na sentença, ou em lugar algum, que os valores obtidos pela construtora OAS nos contratos com a Petrobras foram utilizados para pagamento da vantagem indevida para o ex-presidente”.

Mas Alexandre de Moraes, que procurou dar o máximo de consistência a seu voto, não economizou adjetivos para dizer com outras palavras, que, no caso de Lula, a Lava Jato produziu um amontoado de nada para chegar a coisa nenhuma. Era um monte de fios soltos, palavras ao vento que não guardavam qualquer conexão e que, na verdade, eram uma gigantesca sopa de letrinhas num caldeirão de especulações forjadas e moldadas por uma mídia cretina como o próprio editorial do Estadão de hoje.

O problema do Estadão não é com Lula, com o PT e nem exatamente com os pobres e miseráveis que, através de séculos a oligarquia produziu nesse país, com o aplauso bem remunerado, lógico, dos barões lampiões, dos condes joões da comunicação, como bem definiu Mário de Andrade em seu poema “Ode ao Burguês” no livro, “Pauliceia Desvairada” lançado na Semana de Arte Moderna de 1922.

O problema do Estadão é com a inteligência alheia, é com quem lê essa gororoba acreditando tratar-se de um ambiente exclusivo de idiotas sem ter o menor pudor com a própria escrita impregnada de preconceitos e mentiras imaginando, creio, que essa espécie de painel decorativo da elite brasileira tenha de fato algum poder de comandar os destinos do país através de uma soma de tratados sociais em que o autor se vale do seu nascedouro para produzir uma obra de tamanha mediocridade, tendo como medida seu próprio manequim.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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GloboNews, o cúmulo do neocolonialismo, transmite ao vivo o funeral do príncipe Philip

Num processo contínuo e silencioso de um cumprimento característico dos velhos povos europeus, a GloboNews obriga seus assinantes a engolir as memórias de um príncipe que não tem rigorosamente nada a ver com a cultura brasileira.

Quem, além de Ciro Gomes, tem interesse nas carroças do império inglês, deve saber que, nas memórias do tal príncipe, ao contrário do que sugere o desfile fúnebre para agradar os magnatas ingleses, não tinha nada de moralmente decente. Na verdade, os pensamentos do tal príncipe sempre foram abrigo fidelíssimo de racistas e até nazistas.

Ou seja, ver um cadinho só de uma torturante homenagem póstuma dessas que nada tem a ver com a mentalidade do povo brasileiro, é o vazio do vazio, para não dizer o chato dos chatos.

Mas está lá a GloboNews empurrando goela abaixo o funeral de um “imortal” que deve ter serventia para a história inglesa, não para a brasileira, principalmente no momento em que vidas brasileiras aos milhares são perdidas diariamente por covid por termos na presidência da República uma espécie da drácula tropical.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Delegado superintende da PF do Amazonas que acusou Ricardo Salles é convidado a depor na Câmara

Delegado disse ao STF que Ricardo Salles atua em favor de madeireiros investigados pela polícia.

Os deputados petistas Paulo Teixeira (SP) e Joseildo Ramos (BA) fizeram um convite para que Alexandre Saraiva, chefe da Polícia Federal no Amazonas que será trocado após entrar em atrito com o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente), compareça na Comissão de Legislação Participativa da Câmara.

Antes de ser substituído, o delegado apresentou uma notícia-crime no Supremo em que acusa Salles de atuar em favor de madeireiros investigados pela PF.

Os deputados afirmam no requerimento ser preciso “esclarecer se tal substituição diz respeito a um ato de retaliação por parte do diretor-geral da PF e do governo Bolsonaro.”

*Com informações de O Globo

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Qualquer resultado da CPI do genocida que não seja a prisão, não presta

Não bastasse tudo o que já se sabe sobre o que o cão produziu de mortes por covid no Brasil, agora, damos de cara com inúmeras pesquisas que mostram que o assustador aumento de mortes por covid a que assistimos está associado ao uso de cloroquina.

Sabe-se agora que a análise de 28 pesquisas conclui que hidroxicloroquina está associada a maior mortalidade de pacientes com Covid-19.

O que era somente suspeita, transforma-se agora em realidade. O medicamento indicado obsessivamente por Bolsonaro e que é sucesso nos chiqueirinhos e nos pastos aparece como o principal fator do crescimento de mortes por covid no país.

Ou seja, não bastasse matar por dentro, Bolsonaro também matou por fora. Em termos de genocídio, o sujeito não cochilou. O animal fez realmente barba, cabelo e bigode.

Por isso, dependendo da lentidão da CPI da covid, mais gravosa deverá ser a pena para o genocida, porque mais e mais pessoas se tornarão vítimas do monstro, resultando num número infinito de mortes formando torres de corpos, num massacre trágico que não se compara a nenhuma tragédia que o país tenha vivido ao longo de sua história.

Desde já, independente de conhecer o resultado da CPI ou dos que têm apetite e coragem para punir o genocida, qualquer conclusão que a CPI chegue que não deságue na prisão de Bolsonaro, será um absurdo, será uma péssima lição que o Congresso dará, sobretudo quando se lembra que Bolsonaro é o principal culpado pelas vidas devoradas pela covid.

Será uma grande decepção se Bolsonaro for apenas destituído da presidência por um impeachment. Qualquer resultado que não seja do pescoço pra cima, ou seja, dando-lhe a maior sentença numa condenação à prisão, fará com que todos os brasileiros sintam-se órfãos de justiça.

A essa altura dos fatos, fazer avaliação eleitoral incluindo Bolsonaro na disputa, é um insulto, um despudor às 370 mil vidas ceifadas pelo genocida. Essa possibilidade não deve ser sequer aventada ou o Brasil terá acabado de vez.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ricardo Salles é apenas o Queiroz amazônico do clã Bolsonaro

Ricardo Salles está para o clã Bolsonaro na Amazônia, como Queiroz está em Rio das Pedras.

O sujeito é um miliciano amazônico ou florestal, como queiram. Por isso, o delegado que pediu sua cabeça, caiu.

Não vimos o mesmo acontecer com Frederick Wassef, que escondeu Queiroz, o fugitivo da justiça, em sua casa em Atibaia? E o que aconteceu com ele? Nada. A justiça não pode chegar perto do clã Bolsonaro, são ordens do patrão.

Flávio Bolsonaro comprou a mansão de R$ 6 milhões fazendo bundalelê na cara dos brasileiros. Primeiro, qualquer corretor que avaliar a mansão, concluirá que o preço é muito maior do que o que foi declarado. Segundo, a justificativa da compra do imóvel do senador vigarista só poderia ser uma explicação vigarista.

Bolsonaro tem o controle da PGR que tem Aras em seu comando, um sedento ambicioso pela vaga de Marco Aurélio Mello no STF que trava uma disputa ferrenha com outro sujeito com o mesmo quilate moral, André Mendonça, mostrando como a República está emporcalhada e como Bolsonaro mexe seu tabuleiro usando as instituições do Estado para se blindar e avançar em patrimônios públicos na cara de todos, sem encontrar qualquer resistência.

Um sujeito como esse que tem ideia fixa nas riquezas da Amazônia desde que estava no exército, porque carrega no DNA a mesma ambição que o pai tinha por garimpo ilegal, não iria, em hipótese nenhuma, mandar Salles pro espaço, seu homem de confiança, a pedido de um delegado da PF que, para piorar, ainda fez a maior apreensão de madeira ilegal de um pilantra que frequenta o Senado e o próprio chiqueirinho de Bolsonaro.

Ora, Bolsonaro aparelhou todo o comando da PF não só para blindar seu clã, mas para seguir em busca da joia da coroa para a família de contraventores. E o delegado que cruzou seu caminho, teve o destino que terão todos que atrapalharem os negócios da família.

Por isso Salles é intocável, pois carrega com ele a mesma patente de Queiroz no esquema criminoso do clã Bolsonaro. Até o mais boboca dos bobocas sabe disso.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Thaméa Danelon, que receita cloroquina, diz que a anulação das condenações de Lula é golpe contra Lava Jato

Segundo a procuradora Thaméa Danelon, ex-integrante da Força-tarefa da Lava Jato, que anda receitando o kit-covid e fazendo campanha contra a vacinação, porque, segundo ela, a ciência nunca esteve tão confusa, também resolveu se juntar ao coro dos negacionistas do Pingo nos Is, comandado por Augusto Nunes para negar a vacina, a suspeição de Moro e a anulação das condenações de Lula.

Segundo a “médica” sem diploma e procuradora nas horas vagas, essa anulação não tem base jurídica, que a ciência não é confiável e receita, não tome vacina, tome cloroquina.

Isso dá a exata dimensão do que é a corte da república de Curitiba e que tipo de gente condenou e manteve Lula preso por 580 dias.

Para quem gosta de cloroquina jurídica, seguem dois vídeos da inacreditável Thaméa Danelon.

https://twitter.com/Bruno_Moreno_/status/1383187983575052288?s=20

 

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