Ano: 2021

Fila, UTIs lotadas e remédios em falta: o colapso na saúde brasileira

Apesar do discurso do governo federal de que o país não passa, nem passará, por um colapso na saúde, a realidade em quase todos os estados aponta para uma situação dramática, em uma semana marcada por recorde de mortos, falta de vagas em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e escassez de medicamentos.

Segundo levantamento feito pelo UOL com base nos registros das secretarias estaduais, há pelo menos 40 mil pessoas internadas em leitos de UTI com covid-19 nas 27 unidades da federação.

Apesar da omissão de dados de muitos locais, a fila chega a pelo menos 4.500 pessoas em 15 estados mais o Distrito Federal.

Dos pacientes internados, quase um terço —12.588— está em terapia intensiva em São Paulo. O estado do Rio não informa o total de leitos, só a ocupação, o que impede saber o número de pessoas internadas.

Por conta da falta de sedativos, pacientes intubados estão acordando no processo de ventilação mecânica, segundo profissionais da saúde.

Com as internações em alta inédita, há um iminente risco de falta de insumos. Levantamento divulgado pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) apontou que, das 2.600 prefeituras ouvidas entre 23 e 25 de março, 50,4% afirmaram que podem ter de suspender atendimentos por falta de medicamentos do kit intubação.

Além disso, 27% alegaram risco de falta de oxigênio em hospitais ou centros de atendimento.

O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) fez um alerta de que podem faltar medicamentos em UTIs.

A situação também é grave em unidades privadas. O Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) informou ontem que vai auxiliar hospitais a criar um consórcio para importar, de forma coletiva, medicamentos destinados à intubação.

A Santa Casa de São Carlos informou que, por falta de anestésicos, deixará de receber pacientes com covid-19.

São 24 estados, mais o Distrito Federal, das 27 unidades da federação, com ocupação de UTI igual ou superior a 80%, 15 deles com taxa igual ou superior a 90% de ocupação. É uma situação gravíssima. Se não é colapso, é o que então?

Fila de espera

Se a situação de quem está internado é de medo, a de quem está na fila de espera é de desespero. Na quinta-feira, segundo o Conass, eram 6.371 pessoas aguardando por uma vaga em UTI. O maior número é em São Paulo, onde esse número chega a 1.500 pacientes.

Levantamento do “Agora” mostrou que mais de cem pessoas morreram sem direito a leito. No estado, as internações estão 85% maiores que o pico de 2020.

Em Minas Gerais, esse número de pessoas em espera chega a 700 doentes. No Rio de Janeiro, ontem havia 634 pacientes esperando leitos de UTI —um recorde na pandemia.

No Ceará há mais de 400. No Distrito Federal, esse número ontem era de 353; e em Pernambuco havia 174 pacientes esperando um leito de terapia intensiva na noite desta sexta-feira.

Colapso leva a tragédias O colapso é uma realidade pelo país, e casos de mortes sem o devido atendimento se espalham pelo país.

Em Teresina, na semana passada, um caso consternou o país: um homem morreu atendido no chão em UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que estava superlotada.

Sem vagas, muitos morrem sem atendimento adequado. No Espírito Santo, na segunda-feira, aos 34 anos, Vinicius Pin, eleito Mister Espírito Santo em 2013, morreu por complicações da covid-19 enquanto esperava por um leito de UTI em um hospital da região metropolitana de Vitória.

*Com informações do Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Vídeo: Depois de bancar a rainha da bateria do esquadrão da morte, Xuxa pede desculpas aos fãs

A rainha dos baixinhos perdeu a coroa, mas não perdeu o cacoete.

Em nome de uma suposta defesa dos animais, ela propôs um remédio, matem os presidiários e salvem os bichinhos.

Vendo que sua aventura de pensar alto foi uma monstruosa cagada que teve como retorno o repúdio em massa, a ariana do Grajaú resolveu gravar um vídeo em que jura que está pedindo desculpas e faz uma declaração ainda mais boçal, dizendo que sua fala anterior não era racista, mas mal colocada, o que, na verdade, ela quis dizer é que só “alguns” presidiários merecem tal tratamento nazistoide.

Uma coisa é certa, a moça é muito mal assessorada ou não voltaria para as redes tão cedo para abrir a boca e falar ainda mais besteiras reacionárias.

Segundo Xuxa, “Algumas pessoas usaram a expressão, que eu fui falando sobre raças, sobre negros, sobre presidiários negros e pobres. Mas não me passou nada disso pela cabeça. O que me passou foi uma pessoa que estupra uma criança, que fica anos em um presídio e poderia pensar em ajudar as pessoas de outras maneiras. É errado? é errado. Me expressei mal?, me expressei mal”

https://twitter.com/xuxameneghel/status/1375682951741079554?s=20

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Kassio Nunes foi o único a votar a favor da intervenção de Bolsonaro nos Institutos Federais. É o Pazuello do STF

Bom, está mais que claro que Kassio Nunes é continuará sendo mais um fantoche de Bolsonaro.

Bolsonaro Já tem um na PGR, Augusto Aras, além de todo o seu ministério que ele controla. Isso, sem falar dos quatro filhos que só fazem o que ele quer nos esquemas de corrupção.

Kassio Nunes mostrou que tem posições firmes e definidas, mas de Bolsonaro. Pazzuelo saiu do governo, mas deixou sua célebre frase para o ministro do STF, “um manda, o outro obedece”. Será 100% obediente. Esse foi o trato.

É, sem dúvida, o Pazuello do STF.

Nunes Marques foi o único a votar a favor da intervenção de Bolsonaro nos Institutos Federais, seguindo sua agenda tirada da mesa de Bolsonaro que também mandou e ele obedeceu para livrar a cara de Moro que, assim como no julgamento da suspeição de Moro, ele foi voto vencido.

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Forjada na Globo, a fala repugnante de Xuxa mostra que o genocida Bolsonaro não é caso isolado

Xuxa não seria o principal produto da Globo para o público infantil se não fosse quem é.

Sua fala nazista sobre o uso de presos como cobaia de estudos de vacinas para  terem alguma utilidade, é monstruosa, mas não é fato isolado, nem no Brasil e, muito menos na Globo.

Segundo Xuxa, “eles vão morrer de qualquer jeito”.

Na verdade, Xuxa explica o apoio da Globo à eleição de Bolsonaro e pouco importa que hoje os Marinho, por motivos eleitorais, se coloquem em oposição às suas práticas genocidas.

Se a direita não conseguir emplacar outro nome para enfrentar Lula em 2022, não há sombra de dúvidas, ela vai inteirinha apoiar mais quatro anos desse monstro.

Isso fica muito claro na fala de Xuxa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Derrota: STF derruba intervenção de Bolsonaro em Institutos Federais

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou pela inconstitucionalidade do decreto presidencial que determina que o ministro da Educação pode indicar interventores para a direção de institutos federais de educação, desconsiderando as eleições realizadas nas instituições. Sete ministros seguiram a relatora do caso, a ministra Cármen Lúcia. Apenas o ministro Kassio Nunes Marques votou a favor do decreto.

“Pelo exposto, voto no sentido de se julgar procedente o pedido para declarar a inconstitucionalidade do parágrafo único e do caput do art. 7º-A do Decreto n. 4.877/2003, acrescentado pelo Decreto n. 9.908/2019”, disse a ministra, em sua decisão.

A Corte foi provocada por uma Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo PSOL, na qual o partido pede que a nomeação dos diretores dessas instituições volte a seguir o resultado das eleições.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) diz que a ação foi ajuizada em função de uma demanda levantada por professores e alunos do Cefet do Rio que vivem situação difícil com o arbítrio de interventores nomeados a partir da época do antigo ministro, Abraham Weintraub, conforme registrado pelo colunista do UOL Chico Alves.

Escola técnica centenária e também universidade, o Cefet do Rio, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, foi uma das primeiras unidades a receber intervenção, em agosto de 2019, depois que a chapa derrotada na eleição da comunidade escolar contestou o resultado. Desde então, a direção tem sido ocupada por indicados do governo federal.

O trecho acrescentado pelo Decreto n. 9.908/2019 diz que o governo federal pode nomear interventor quando, “por qualquer motivo”, o cargo estiver vago e não houver condições de “provimento regular imediato”.Se o voto for seguido pela maioria dos ministros do STF, os eleitos poderão assumir a direção de suas escolas.

*Com informações do Uol

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

PGR cita risco de prisão de procuradores da Lava-Jato e pede ao STF suspensão urgente de inquérito

Investigação foi aberta pelo presidente do STJ, Humberto Martins, que planeja deflagrar operação contra investigadores.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu à ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber que reveja sua decisão e suspenda com urgência o inquérito do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aberto contra os procuradores da Lava-Jato. O ofício, assinado pelo subprocurador-geral da República José Adonis Callou de Araújo Sá, destaca que a investigação traz riscos de prisão e de afastamento de membros do Ministério Público Federal.

A PGR apresentou o ofício à ministra com base em uma nota publicada pela colunista Bela Megale nesta sexta-feira, que diz que o presidente do STJ, Humberto Martins, relatou a interlocutores que planeja proferir medidas de busca e apreensão contra procuradores da extinta força-tarefa de Curitiba. No documento, o subprocurador-geral Adonis Callou aponta que “cenário mudou”, referindo-se à decisão de Rosa Weber desta semana que negou dois pedidos para suspender a investigação, sob o argumento de que não havia risco à liberdade dos alvos da investigação.

“Sobre o perigo da demora, após ter obtido todo o material da Operação Spoofing , o Ministro Presidente do Superior Tribunal de Justiça pretende decretar medidas invasivas, entre elas busca e apreensão, caminho natural, repita-se, do tipo de apuração em exame. Registre-se, inclusive, que não se pode descartar o afastamento judicial de membros do Ministério Público Federal e até prisão”, escreveu o subprocurador-geral da República.

José Adônis destaca ainda que a decretação de diligências no âmbito desse inquérito “causará forte abalo ao Estado de Direito”, pois vai sinalizar que “provas ilícitas podem ser empregadas para investigar e punir”. O subprocurador-geral também alega que a investigação “ofende o sistema acusatório previsto na Constituição Federal” e desrespeita o estatuto de prerrogativas dos membros do Ministério Público Federal (MPF). Ele escreve no pedido que não há prejuízo às investigações caso o inquérito seja suspenso até que o STF discuta a legalidade das provas.

O inquérito contra os procuradores foi aberto de ofício, ou seja, por iniciativa própria do presidente do STJ, Humberto Martins. Ele tem como base as mensagens da Operação Spoofing, obtidas por meio de um ataque hacker à Lava-Jato. Até o momento, o Supremo Tribunal Federal (STF) não decidiu sobre a legalidade dessas material, já que ele foi obtido por meio de um crime.

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) também enviou hoje a Rosa Weber um novo habeas corpus pedindo para a ministra reconsiderar sua decisão e suspender a investigação contra os procuradores. Além de citar a nota do GLOBO, a entidade relata que o presidente do STJ, Humberto Martins, proferiu uma decisão em que “confessou que irá tomar medidas cautelares em breve em face dos investigados (membros do MPF)”. Neste despacho, Martins negou o pedido da ANPR para ter acesso à investigação alegando a necessidade de manter em sigilo diligências futuras que serão adotadas no caso.

O presidente da ANPR, Fábio George Cruz da Nóbrega, afirma que o inquérito “traz um rosário de ilegalidades” e frisa que o Supremo ainda não decidiu se as provas obtidas por meio do ataque hacker podem ser usadas para fins de investigação.

– O presidente da corte diz que um dos motivos da negativa é a impossibilidade de dar acesso à investigação da qual decorra, futuramente, medidas de ação sigilosas a serem adotadas, medidas cautelares. Está óbvio agora que o presidente do STJ, com base em várias ilegalidades, realiza uma investigação contra membros do MPF com base em provas ilícitas e que pretende desenvolver medidas cautelares – disse ao GLOBO o presidente da ANPR, Fábio George Cruz da Nóbrega.

*Com informações de O Globo

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Hospitalização de adultos jovens por Covid-19 sobe mais de 500% no Brasil, diz Fiocruz

Na faixa de 40 a 49 anos, salto entre janeiro e março foi de 626%, passando de 626 internados para 4.548.

A pandemia do novo coronavírus rejuvenesceu no Brasil, e os dados são alarmantes: enquanto o aumento geral de casos foi de 316,68% entre o começo do ano e meados de março, ele saltou mais de 500% em faixas etárias de adultos mais jovens. As mortes, em consequência, também deram um salto.

Os dados são do Boletim Observatório Fiocruz Covid-19, finalizado nesta sexta (26). Ele mostra que a concentração de casos nas idades mais avançadas tem diminuído, com um deslocamento para idades mais jovens.​

Na faixa etária dos 30 aos 39 anos, o aumento foi de 565,08% entre a primeira semana epidemiológica do ano, que vai de 3 a 9 de janeiro (440 hospitalizações) e a 10a semana epidemiológica, que vai de 7 a 13 de março (2.923 hospitalizações).

Entre os que têm de de 40 a 49 anos, o salto foi de 626%. Foram 626 pessoas internadas dessa faixa etária na primeira semana de janeiro, contra 4.548 na semana de meados de março.

Entre aqueles que têm entre 50 e 59 anos, o aumento chegou a 525,93% (saltou de 898 para 5.620 internações nas semanas estudadas).

Na faixa etária de 20 a 29 anos, o salto foi menor, mas também significativo: na primeira semana de janeiro, 302 pessoas estavam hospitalizadas, contra 1.074 na semana de março –um aumento de 255%.

Já as mortes tiveram um salto menor nas mesmas faixas etárias, ainda que ele seja expressivo: de 352,62% entre os que tem de 30 a 39 anos, 419,23% entre os que tem de 40 a 49 anos, e de 317,08% entre os que tem de 50 a 59 anos.

Os dados foram coletados no SivepGripe da Fiocruz, que registra as Síndromes Respiratórias Agudas Graves no Brasil. E foram analisados por uma equipe de nove pesquisadores coordenados por Carlos Machado, especialista em saúde pública com enfoque na área de emergências e desastres..

Eles chamam a atenção para o deslocamento da incidência para as faixas mais jovens e a manutenção da mortalidade concentrada nas faixas mais velhas. Dizem que a mudança ainda é inicial, mas contribui para o cenário crítico da ocupação de leitos hospitalares. Por se tratar de uma população com menos comorbidades, é mais lenta a evolução dos casos graves e fatais, e a permanência em leitos de UTI é maior.

Com os leitos ocupados por mais tempo, os problemas de lotação nas unidades de terapia intensiva se agravam.

No mesmo boletim, os pesquisadores apontam que o país se encontra em uma situação de colapso do sistema de saúde. E defendem a adoção do que chamam de “medidas em dois grupos conectados”.

No primeiro grupo, dizem, estão “as medidas urgentes, que envolvem a contenção das taxas de transmissão e crescimento de casos através de medidas de bloqueio ou lockdown (pé no freio), acompanhadas de respostas na ampliação da oferta de leitos com qualidade e segurança, bem como prevenção do desabastecimento de medicamentos e insumos. No segundo grupo, as medidas de mitigação, com o objetivo reduzir a velocidade da propagação (redução da velocidade”.

Eles reforça que as medidas devem ser combinadas em diferentes momentos, a depender da evolução da epidemia até que se tenha 70% da população brasileira vacinada.

A nova edição do boletim alerta ainda que “desde o início da pandemia os estudos científicos apontaram a necessidade de vacinação da maior parte da população, em combinação com a adoção de medidas não-farmacológicas prolongadas, envolvendo distanciamento físico e social, uso de máscaras e higienização das mãos, com ações intermitentes de bloqueio (lockdown) com restrição da circulação e de todos os serviços não-essenciais quando as capacidades de cuidados intensivos fossem excedidas”.

Os pesquisadores afirmam ainda que o “ritmo lento em que se encontra a vacinação contribuí para prolongar a duração da pandemia e da adoção intermitente de medidas de contenção e mitigação”.

A equipe coordenada por Carlos Machado é integrada por Christovam Barcellos, Daniel Antunes Maciel Villela, Gustavo Corrêa Matta, Lenice Costa Reis, Margareth Crisóstomo Portela, Diego Ricardo Xavier, Raphael Guimarães, Raphael de Freitas Saldanha, Isadora Vida Mefano.

*Mônica Bergamo/Folha

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Aumento de imposto sobre cilindros de oxigênio partiu do Ministério da Saúde

Em documento, pasta retirou produto de lista de isenção de imposto de importação, mas manteve cloroquina e ivermectina; medida foi revertida em janeiro após caos em Manaus.

O aumento de imposto sobre cilindros de oxigênio às vésperas do colapso no sistema de saúde do Amazonas partiu do Ministério da Saúde. A informação consta de documentos internos obtidos por meio da Lei de Acesso a Informação (LAI) pela agência de dados Fiquem Sabendo, aos quais O GLOBO teve acesso. Foi o Ministério da Saúde que excluiu os cilindros da lista de produtos que deveriam continuar a ter alíquota zero de importação. Na quinta-feira, o governo admitiu que um dos principais gargalos para atender hospitais do interior e da capital é a falta de cilindros de oxigênio. Os documentos mostram, também, ao mesmo tempo em que tirou os cilindros do rol de beneficiados com a isenção, o Ministério da Saúde pediu a manutenção do benefício para a importação de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 como a cloroquina e a ivermectina.

O aumento da alíquota de importação sobre os cilindros de oxigênio aconteceu no dia 24 de dezembro por meio de uma resolução do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculado ao Ministério da Economia. Em abril de 2020, em meio à corrida pela compra de medicamentos e insumos para o tratamento de pacientes com a Covid-19, o governo havia reduzido a zero a alíquota de importação de uma série de produtos voltados ao combate a tratamento da Covid-19, entre eles os cilindros de oxigênio. A medida tinha como objetivo facilitar a entrada de insumos necessários ao tratamento dos pacientes com a doença. A redução foi prorrogada ao longo de 2020 e tinha validade até o dia 31 de dezembro do ano passado.

Em dezembro, o Ministério da Saúde pediu a prorrogação das isenções ao Ministério da Economia. Este, por sua vez, pediu que a pasta fizesse uma revisão da lista de produtos que deveriam ser contemplados com a tarifa zero para importação. O Ministério da Saúde, então, enviou um ofício à equipe econômica propondo uma lista alternativa com uma relação de produtos que, na avaliação da pasta, deveriam continuar a ter sua alíquota zerada. Nessa lista, o ministério sugeriu a manutenção da isenção para uma série de medicamentos e insumos, mas excluiu os reservatórios para gases medicinais, termo técnico para os cilindros de oxigênio.

A área econômica, então, acatou a sugestão do Ministério da Saúde e revogou a isenção dada aos cilindros de oxigênio e a outros produtos não relacionados pela pasta. Na prática, a medida encareceu a importação dos cilindros.

A revogação continuou valendo até a primeira quinzena de janeiro, quando, diante da crise de abastecimento de oxigênio hospitalar em Manaus, o governo, pressionado, recuou e voltou a reduzir a tarifa dos cilindros.

Nas últimas semanas, integrantes do Ministério da Saúde relataram que há falta de cilindros no país e que isso pode causar desabastecimento de oxigênio em hospitais do interior do país. A afirmação foi feita pelo diretor de logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Fernandes, em audiência no Senado, no dia 18 de março.

Nessa quinta-feira, foi a vez do secretário de Atenção Especializada à Saúde da pasta, coronel Luiz Otávio Duarte, admitir que a falta de cilindros é o principal “gargalo” enfrentado pelo Ministério da Saúde no momento, principalmente para atender unidades de saúde no interior e pequenos hospitais nas capitais.

Redução para cloroquina

No mesmo ofício em que excluiu os cilindros de oxigênio da lista de produtos que deveriam continuar com alíquota zero de importação, o Ministério da Saúde incluiu medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina.

*Com informações de O Globo

*Foto destaque: Ato realizado em fevereiro exibe cilindros de oxigênio próximo ao Congresso Nacional para cobrar medidas contra a pandemia Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo.

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Lula se antecipa a Bolsonaro e propõe à China conferência mundial para quebrar patentes de vacinas

Em entrevista ao portal chinês Xinhua, nesta quinta-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que age como um estadista em defesa do Brasil e dos países mais vulneráveis economicamente, defendeu a criação de uma conferência internacional destinada a quebrar as patentes de laboratórios privados com o objetivo de que os países mais pobres da África, Ásia e América Latina possam ter custos reduzidos e melhor acesso às vacinas contra o coronavírus.

Ele afirmou que, diante do enfrentamento da pandemia, a China é um “exemplo de que é possível cuidar da população por meio de um governo sério e com responsabilidade para com seu povo”.

“É importante que os países ricos, os países do Conselho de Segurança da ONU, o G20 tenham uma reunião extraordinária para falar sobre a vacina. É importante que a vacinação da humanidade seja a prioridade de todos os países do mundo e que os mais ricos possam financiar vacinas para os mais pobres”, disse.

Ele também acrescentou que outro cenário importante pode ser a convocação de uma Assembleia Geral extraordinária da ONU.

“Precisamos definir como ajudar os países pobres, como os pobres vão receber a vacina. O enfrentamento da pandemia é algo em que os chineses estão dando o exemplo, assim como os cubanos. Lamentavelmente, no Brasil nosso presidente não dá o exemplo de como cuidar do país. O (Jair) Bolsonaro é irresponsável e o Brasil merece melhor “, disse.

O Brasil é atualmente o epicentro global das mortes diárias por Covid-19, registrando uma média de mais de 2.100 nos últimos sete dias, totalizando mais de 300 mil mortes, segundo o Ministério da Saúde.

Leia a íntegra da entrevista no portal Xinhua

*Com informações do 247

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Por que o hospício de São Leopoldo não rebocou os dementes que bateram continência para a caixa de cloroquina?

Ver amebas verde e amarelas batendo continência para PM, milicos, bandeira do Brasil e quartel do exército, virou rotina no Brasil bolsonarista.

O fato mais ridículo até então foi ver aquelas pessoas esquisitas, pra dizer o mínimo, marchando e batendo continência para a fachada da Casa Branca da loja da Havan. Mas, desta vez, quando todos pensavam que havia esgotado o estoque de patetice brejeira, um bando de dementes na cidade de São Leopoldo, RS, gozaram da felicidade de se posicionar em frente de uma caixa gigante de cloroquina, como quem se posiciona diante de um grande vulto, cercaram a coitada e fizeram continência.

Possivelmente, esse monumento de estupidez deve reservar uma data para o combate à lombriga em que farão o mesmo gesto para uma caixa de ivermectina.

Talvez aconteça coisa pior, um mês de jornada em prol do kit covid que se transformou até mercadoria nas mãos de ambulantes no Rio de Janeiro, com venda em trens e metrô.

O ato teria ocorrido em frente à prefeitura de São Leopoldo. A convocação do ato pregava ainda “luta por liberdade” e “contra a tirania do prefeito” Ary José Vanazzi (PT).

*Da redação

Siga-nos no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/H61txRpTVWc7W7yyCu0frt

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68

PIX: 45013993768
Agradecemos imensamente a sua contribuição