Ano: 2021

Jamil Chade: Carta ao apresentador Ratinho

Caro senhor Ratinho,

Espero que essa mensagem em forma de coluna encontre o senhor com saúde. Li com muita preocupação suas declarações sobre um eventual caminho que foi sugerido ao Brasil tomar, seguindo os passos de Singapura. Não apenas uma declaração propondo uma intervenção militar é um ataque à Constituição que garante nossos direitos. Mas também uma sinalização alarmante, diante da dimensão do alcance de sua voz.

Pelo que eu li, o senhor afirmou:

“Eu sei que o que vou falar aqui pode até chocar, mas está na hora de fazer igual fez em Singapura. Entrou um general, consertou o país e, um ano depois, fez eleições. Mas primeiro consertou, chamou todos denunciados e disse: ‘vocês têm 24 horas para deixar o país ou serão fuzilados’. Limpou Singapura”.

Sim, Lee Kuan Yew, chamado de “o pai da nação”, estabeleceu o voto. Mas jamais a democracia e muito menos a liberdade de expressão. Eleições ocorrem a cada seis anos. Mas as regras são estabelecidas de uma forma que impedem que a oposição jamais forme um governo. Mesmo quando deixou o poder, Lee ganhou um cargo de “ministro”. No início do século 21, foi seu filho, Lee Hsien Loong, quem assumiu o cargo de primeiro-ministro e deu ao pai o posto de “ministro mentor”.

Mas é sobre nossos colegas jornalistas que eu queria falar. Nessas eleições que o senhor mencionou, a imprensa praticamente não concede espaço para partidos menores ou para vozes discordantes. Não por acaso, o mesmo partido praticamente venceu todas as eleições desde a independência do país.

Mais recentemente, a entidade Repórteres Sem Fronteira (RSF) alertou que Lee, o filho, é sempre muito ágil em abrir processos legais contra jornalistas, ou simplesmente pedir que emissoras e jornais demitam seus profissionais. Alguns, inclusive, são forçados a deixar o país.

Esse mesmo governo elogiado pelo senhor criou a Autoridade do Desenvolvimento da Imprensa, estabelecida com o objetivo de censurar todo e qualquer artigo que seja veiculado no país.

Não é raro que julgamentos contra jornalistas sejam acompanhados por pedidos de prisão de 21 anos. De acordo com a entidade RSF, as autoridades do país asiático enviam emails ameaçando jornalistas com penas de 20 anos de prisão se eles não retirarem histórias do ar.

Leis ainda já foram aprovadas permitindo ao governo controlar a escolha de editores de certos jornais. Cabe também ao governo decidir quais jornais estrangeiros podem ser distribuídos no país. Jornalistas que promovam “hostilidade” ou um “sentimento” de desconforto também podem ser punidos. Fico me perguntando: desconforto para quem?

Nos últimos anos, o mesmo governo elogiado pelo senhor adotou leis para supostamente dar um basta à desinformação. Com uma espécie de Ministério da Verdade, o governo exige que a imprensa divulgue correções quando ele próprio avalia que uma notícia é incorreta.

Em 2019, um blogueiro foi denunciado pelo primeiro-ministro. Motivo: ele compartilhou em suas redes sociais um artigo de um jornal da Malásia que insinuava que o chefe-de-governo de Singapura poderia estar envolvido num esquema de corrupção. Obviamente, uma mentira inaceitável e impensável! Afinal, como o senhor disse, Singapura é “limpa”.

Num ranking de 180 países, a RSF coloca Singapura na 158ª posição em termos de liberdade de imprensa e numa situação mais vergonhosa que a Venezuela de Nicolas Maduro e seus crimes.

Há muito mais que poderíamos tratar. Por exemplo, um casal de amigos meus que vivia por lá optou por deixar o país e seus empregos com altos salários. Não aguentavam mais ter de esconder que se amavam e que sua relação – homossexual – era inaceitável. Mas isso podemos deixar para uma outra carta.

Enfim, esse é o país que o senhor citou como exemplo. Achei que poderia interessa-lo. Confesso que fiquei pensando, enquanto escrevia essa carta, que eu dificilmente poderia fazê-la chegar ao senhor se estivéssemos em Singapura. E, se ela fosse publicada, provavelmente enfrentaria uma pena de prisão.

Saudações democráticas.

*Jamil Chade/Uol

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O Brasil tem um deputado que foi preso 90 vezes; alguém precisa avisar Guinness Book

Em todo lugar do planeta, políticos, mesmo mentindo, gostam de se classificar como pessoas limpas sem qualquer mancha em sua biografia. Aqui no Brasil, um deputado bolsonarista que diz ser representante das pessoas de bem, Deus e a família, como todo bolsonarista, gaba-se de ter sido preso por 90 vezes, sendo a de ontem a 91ª.

Mas como o Brasil é o país da piada pronta, um sujeito desse foi eleito por essas “pessoas de bem”, que acham a glória um ex-PM expulso da corporação, tratar suas 90 prisões pela própria PM como jubilo, como alguém que carrega no peito 90 medalhas de herói.

Então, pergunta-se, quem tem problemas mentais, um sujeito como Daniel Silveira ou quem votou nele? E ainda o defende como o grande representante da família brasileira. Que tipo de família é essa?

Mas certamente, não existe na história da humanidade um deputado federal que foi preso 91 vezes. Com certeza, o Guinness Book vai se interessar pela história desse rapaz.

*Da redação

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Lava Jato constrangia ministros do STJ com vazamentos planejados de delações ‘vazias’ à imprensa

Além de alertar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de influência da Lava Jato sobre ministros da Corte como Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou ainda tentativa de interferência da Lava Jato em outros órgãos do Judiciário, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com a peça, a operação “engendrou e implementou ataques ao e. Ministro Ribeiro Dantas, do STJ, que à época era o relator da ‘operação’ naquele tribunal. O objetivo era o de enfraquecê-lo e de retirá-lo da relatoria da ‘Lava Jato’ — o que efetivamente veio a ocorrer”.

“No diálogo mantido em 28/11/2015 entre o procurador da República Deltan Dallagnol e o ex-procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima planejaram o vazamento de um trecho da delação premiada do exsenador Delcídio do Amaral — que os próprios membros da ‘Lava Jato’ entendiam ser “vazia” — no ponto em que fazia referência ao e. Ministro Ribeiro Dantas”, acrescentou a defesa.

De acordo com os advogados do ex-presidente, “além de terem planejado o ‘levantamento patrimonial’ dos Ministros do STJ por meio da Receita Federal, como mostram as mensagens trazidas em manifestação anterior, os procuradores da ‘Lava Jato’ atuavam, deliberadamente, para constranger magistrados daquela Corte — inclusive por meio de vazamentos planejados de delações premiadas que eles próprios sabiam que não tinham materialidade”.

A defesa também destacou que Sérgio Moro “atuou perante o Tribunal de Apelação — o Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF4) —, para que suas decisões fossem mantidas”.

De acordo com os advogados do ex-presidente, “além de terem planejado o ‘levantamento patrimonial’ dos Ministros do STJ por meio da Receita Federal, como mostram as mensagens trazidas em manifestação anterior, os procuradores da ‘Lava Jato’ atuavam, deliberadamente, para constranger magistrados daquela Corte — inclusive por meio de vazamentos planejados de delações premiadas que eles próprios sabiam que não tinham materialidade”.

*Com informações do 247

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Urgente: PGR apresenta denúncia contra Daniel Silveira por ameaça a ministros do STF

Neste último vídeo (de ontem), não só há uma escalada em relação ao número de insultos, ameaças e impropérios dirigidos aos ministros do Supremo, mas também uma incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Tribunal’, apontou vice-PGR.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresenta nesta quarta-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) por grave ameaça. A acusação formal, assinada pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques, foi enviada no âmbito do inquérito sigiloso que investiga a autoria e o financiamento de atos antidemocráticos. O Estadão obteve acesso a trechos do documento.

Técnicos da PGR trabalharam na construção da denúncia na última terça-feira (16), quando Silveira foi preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, horas após divulgar um vídeo com apologia ao Ato Institucional 5 (AI-5) e discurso de ódio contra os integrantes da Corte. A ordem foi proferida por Moraes pela prática de crime inafiançável. A prisão do deputado foi determinada em outro inquérito sigiloso, o que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra ministros do Supremo e seus familiares.

De acordo com a PGR, em três vídeos recentes, o parlamentar praticou agressões verbais e graves ameaças contra integrantes da Corte, incitando o emprego de violência e a animosidade entre as Forças Armadas e o STF. A denúncia da PGR aponta o vídeo de terça-feira, com ataques ao STF, e outras duas gravações publicadas pelo parlamentar no final do ano passado, intituladas “Na ditadura você é livre, na democracia é preso!” e “Convoquei as Forças Armadas para intervir no STF”.

Segundo o vice-procurador-geral da República, desde que entrou na mira de inquéritos do Supremo, o deputado bolsonarista usou a estratégia de praticar agressões verbais e graves ameaças contra os integrantes da Corte, tentando intimidá-los.

“Neste último vídeo (de ontem), não só há uma escalada em relação ao número de insultos, ameaças e impropérios dirigidos aos ministros do Supremo, mas também uma incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Tribunal, quando o denunciado, fazendo alusão às nefastas consequências que advieram do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, entre as quais cita expressamente a cassação de ministros do Supremo, instiga os membros da Corte a prenderem o general Eduardo Villas Bôas, de modo a provocar uma ruptura institucional”, aponta Medeiros.

“As expressões ultrapassam o mero excesso verbal, na medida em que atiçam seguidores e apoiadores do acusado em redes sociais, de cujo contingente humano, já decorreram até ataques físicos por fogos de artifício à sede do Supremo Tribunal Federal”, acrescenta o vice-procurador-geral da República.

Nesta quarta-feira, por unanimidade, o plenário do Supremo confirmou a prisão de Silveira.

Em uma decisão de oito páginas, Moraes destacou que a conduta do parlamentar revela-se ‘gravíssima’, pois atenta contra o Estado democrático de direito e suas instituições republicanas.

“Imprescindível, portanto, medidas enérgicas para impedir a perpetuação da atuação criminosa de parlamentar visando lesar ou expor a perigo de lesão a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito”, observou o ministro.

Na terça-feira, Silveira publicou um vídeo nas redes atacando os ministros do Supremo. A gravação foi divulgada após o ministro Edson Fachin classificar como ‘intolerável e inaceitável’ qualquer forma de pressão sobre o Poder Judiciário.

A manifestação do ministro foi dada após a revelação que um tuíte do ex-comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas, feito em 2018 e interpretado como pressão para que o Supremo não favorecesse o ex-presidente Lula, teria sido planejado com o Alto Comando das Forças Armadas.

*Do Estadão

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Procuradores da Lava Jato pressionavam, de forma escancarada, ministros do STF. Gilmar, Toffoli e Moraes eram alvos

Em nova peça apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que a Operação Lava Jato busca emparedar ministros das cortes superiores para que decidissem a favor da força-tarefa.

As novas conversas revelam ‘ataques’, conforme apontam os advogados de Lula, contra os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli, “forçando delações que estavam sendo planejadas em Curitiba”. “Também foram planejados ataques ao ministro Alexandre de Moraes por meio de terceiros, para que as ações da ‘Lava Jato’ para essa finalidade ficassem ‘anonimizadas'”, afirmou a defesa. “Conforme mensagem do procurador da República Deltan Dallagnol, havia a intenção de ‘colocar o STF contra a parede'”, apontam os advogados.

Segundo a ação, “os procuradores planejaram focar em algumas delações premiadas com o objetivo de atingir indevidamente ministros desse Supremo Tribunal Federal”. Um exemplo foi o diálogo de julho de 2016 entre Dallagnol e Julio Noronha. “Toffoli e Gilmar todo mundo quer pegar. Mas é difícil fazer algo com base nisso só. Até porque pode ser parente”, escreve Dallagnol.

O procurador acrescenta: “A responsa tá conosco Julio, temos que focar neles. Precisamos trazer construção para a colaboração”.

Em outra conversa, Deltan Dallagnol diz: “Acho que podemos alimentar os movimentos pra direcionarem atenção para o Alexandre de Moraes. Se pegar sem a nossa cara, melhor, porque fico penando [sic] em possível efeito contrário em que nós queremos colocar [sic] o STF contra a parede”.

O hacker Walter Delgatti, responsável por interceptar o conteúdo dos procuradores da Lava Jato, revelou que o ministro Luís Roberto Barroso, que faz parte da Primeira Turma e portanto não julgava a Lava Jato, atuava como uma espécie de “conselheiro” de Dallagnol, orientando sobre como convencer outros juízes de outras instâncias, como do TRF-4, do STJ e do próprio STF.

A nova peça traz também conteúdo sobre o STJ. Além de levantar o patrimônio de magistrados da Corte junto à Receita Federal, procuradores vazavam à imprensa trechos de delações premiadas para pressionar magistrados em suas decisões, como ocorreu com o ministro Ribeiro Dantas, que conseguiram tirar da relatoria da Lava Jato.

Leia a íntegra da petição:

*Com informações do 247

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Vídeo: Daniel Silveira gritou com uma policial e disse que ela era “folgada pra caralho” e a polícia diz que não viu desacato

Namore alguém que te trate como os policiais trataram Daniel Silveira quando gritou com a policial da Polícia Federal.

O deputado-meliante vai sem máscara para a PF, que obriga o seu uso, depois, afronta a policial que exigiu que ele usasse a máscara. É uma clara insubordinação, como se vê no vídeo abaixo:

*Da redação

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O fracasso de Bolsonaro tem método

São dois anos que o sujeito não acerta uma.

Hoje, no país e no mundo, a palavra “Brasil” se confunde com caos.

Caos em tudo. Nada ficou de fora.

Tudo emperrou no país que caminha a passos largos para o aniquilamento total da economia e, junto, a pior crise sanitária do planeta que já matou 240 mil brasileiros.

O cenário dos dois anos de governo Bolsonaro é de terra arrasada.

Para piorar, o esperto tentou tomar o partido de Bivar, perdeu.

Tentou fundar um partido, mesmo com apoio de pastores evangélicos, não conseguiu míseros 2% de assinaturas do montante necessário.

Nas eleições para prefeito, tomou uma chinelada histórica virando maldição para candidatos que ele apoiou publicamente.

O que ele aprovou no congresso, deve a Rodrigo Maia.

Não há investimento internacional no país.

Está sendo boicotado pela China e índia.

Apoiou o fracassado Trump, deu declaração de que a eleição americana foi uma fraude e conseguiu em Biden um inimigo que está seco em seu gogó.

O Senado americano quer ele de joelhos pedindo penico e rechaçando a invasão do Congresso pelos trumpistas, pois, do contrário, vai sofrer retaliação.

Biden convocou o animal para um encontro com chefes de Estados para discutir as criminosas queimadas na Amazônia comandadas por ele.

Várias entidades internacionais, incluindo a ONU, preparam um verdadeiro corredor polonês pelas barbaridades cometidas por ele contra os direitos humanos, incluindo o genocídio que Bolsonaro promoveu com a Covid.

Pazuello, que na verdade é só um pau mandado de Bolsonaro, está sendo pressionado pelo STF, o que pode gerar um processo contra o governo sem se ter ideia do desfecho.

Bolsonaro teve que entregar até a cuecas para o Centrão, Cunha e Aécio para não sofrer impeachment e ser preso junto com os filhos.

Enfim, todos esses fracassos e tantos outros, mostram que as lambanças por incompetência total de Bolsonaro, tem método.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Daniel Silveira faz confusão com policial por se recusar a usar máscara

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) foi protagonista de mais um episódio de brigas envolvendo o uso de máscara.

Na noite desta terça-feira (16), quando chegava ao Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto para fazer o exame de corpo de delito, no Rio, o parlamentar brigou com uma policial que pedia para que ele usasse a proteção contra a covid-19 no local.

O deputado foi preso em flagrante na noite desta terça-feira (16) após divulgar vídeos com ataques contra ministros da Corte do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A senhora não manda em mim não. Acha que está falando com vagabundo? Pior coisa é militante petista que faz espetáculo. E se eu não quiser botar [a máscara]?”, discutiu.

A policial insistiu para que ele vestisse a máscara, e o deputado retrucou: “Se a senhora falar mais uma vez, eu não boto. Me respeita que você não está falando com um vagabundo não. A senhora é policial, e daí? Eu também sou polícia e deputado federal.”

Mesmo detido, Silveira usou a chamada ‘carteirada’ para não usar o equipamento de proteção que evita a disseminação da covid-19, alegando que era policial e parlamentar.

Confira:

https://twitter.com/pabloguedesAM/status/1362024561018085382?s=20

*Com informações do Uol

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Vídeo: O guarda da esquina foi preso

Antes de qualquer avaliação sobre o vídeo do PM deputado, Daniel Silveira (PSL) é preciso perguntar se todos os que são presos no Brasil têm direito a gravar um vídeo durante sua prisão para afrontar o juiz que expediu o mandado de prisão.

Já é uma aberração a PF ter deixado o meliante travestido de deputado gravar um vídeo em que bate no peito e se vangloria de ter sido preso por 90 vezes e ter saído impune de todas elas. Pior, dobrou a aposta na ameaça ao ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, dizendo que estava disposto a matar ou a morrer.

Vamos agora o que motivou a postagem do vídeo pelo deputado, em sua essência: tudo leva a crer que o boquirroto falastrão foi o pombo-correio do clã palaciano e que, agora, o que se diz nos bastidores é que, por ter pesado muito a mão, o próprio maníaco do Planalto se afastará do episódio, ao menos publicamente, para não azedar ainda mais o que já está azedo com o STF.

Daniel Silveira se empolgou com as declarações golpistas do general Villas Bôas e passou a atacar Fachin, no estilo mais puro do guarda da esquina que, na ditadura, era tido como o grande perigo por cometer excessos por impulso autoritário contra cidadãos comuns, o que não interessava à cúpula das Forças Armadas no período ditatorial.

Mas parece que o rapaz estava com os dois neurônios anabolizados e encheu de anilhas sua barra retórica, o que acabou por provocar a sua prisão por incitação à ditadura, ao AI-5 e ameaças aos ministros do STF com aquela carga de ódio bolsonarista.

Ou seja, o sujeito se inspirou no general falastrão, como quem falasse em nome da cúpula das Forças Armadas. E se não for cassado, vai empoderar não só outros deputados fascistas, como os saudosos da ditadura dentro da caserna.

Daniel Silveira tem que ser cassado, do contrário, sua prisão vira marketing político a favor dele e será imitado por todo político da mesma cepa.

Seu partido, PSL, acaba de expulsá-lo. Não tem sentido a Câmara manter um sujeito desse lá, por tudo o que ele representa em termos de degradação do Congresso.

Assista:

Vídeo que motivou a prisão:

Daniel Silveira na hora da prisão:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Presidente e Chanceler do Brasil recebem descompostura inédita do Senado americano

“O pito começa enfatizando a demora do presidente brasileiro para reconhecer a eleição do presidente Biden, “parabenizando-o tardiamente”, e conclui com uma reprimenda pelas “observações de alegação falsa de fraude nas eleições presidenciais dos EUA de 2020”.

É inédita nos anais de nossa República a descompostura que o atual Presidente, Jair Bolsonaro, acaba de receber do Senado dos Estados Unidos, por escrito, em papel timbrado, assinada pelo senador presidente do Comitê de Relações Exteriores de Washington, DC, datada do último 12 de fevereiro, remetida ao “Excelentíssimo Senhor Jair Bolsonaro, Presidente da República Federativa do Brasil, Palácio do Planalto, Praça dos 3 Poderes, Brasília, DF”.

O pito começa enfatizando a demora do presidente brasileiro para reconhecer a eleição do presidente Biden, “parabenizando-o tardiamente”, e conclui com uma reprimenda pelas “observações de alegação falsa de fraude nas eleições presidenciais dos EUA de 2020.”

“Tendo tomado conhecimento de sua recente carta ao presidente Biden, parabenizando-o tardiamente por sua histórica eleição e expressando interesse em uma estreita parceria com os Estados Unidos, estou escrevendo para expressar minha preocupação contínua com suas observações de alegação falsa de fraude nas eleições presidenciais dos EUA de 2020.”Prossegue o desacato, em protocolar linguagem diplomática, mas sem floreios, lembrando que não só Bolsonaro, como também membros de seu governo, inclusive o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participaram dessa pantomima de apoio “às teorias vazias de conspiração e aos terroristas que atacaram o Capitólio’:

“Essas declarações suas e de membros de seu governo, além das observações feitas pelo ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, parecem demonstrar um padrão de apoio de seu governo às teorias da conspiração vazias e aos terroristas domésticos que atacaram o Capitólio dos Estados Unidos e a democracia americana em janeiro 6, 2021.”

Que vergonha! Quanta desmoralização! Prossegue o puxão de orelhas, lembrando o “infeliz retrocesso” na parceria dos dois países, numa hora em que o Brasil deveria estar empenhado “em aprofundar as relações, fortalecer a democracia global e melhorar a estabilidade política e econômica em nosso hemisfério e em todo o mundo.”“As observações podem representar um infeliz retrocesso na parceria Brasil-Estados Unidos, em um momento em que nossas nações devem se comprometer novamente com os objetivos comuns de aprofundar as relações, fortalecer a democracia global e melhorar a estabilidade política e econômica em nosso hemisfério e em todo o mundo.”

Em seguida, o Senado dos EUA ensina a Bolsonaro o que todo mundo acompanhou pela mídia e já sabia menos o Governo do Brasil:

“Não há nenhuma evidência de fraude generalizada nas eleições dos EUA de 2020. Além dos resultados do Colégio Eleitoral, que foram certificados pelo Congresso dos EUA, mais de sessenta ações judiciais questionando a eleição presidencial foram rejeitadas por vários tribunais nos Estados Unidos.”

Para deixar ainda mais claro seu ponto, a carta explica o episódio, bem ex-pli-ca-di-nho, na esperança de que Jair e Ernesto enfim entendam:

“Não há nenhuma evidência de fraude generalizada nas eleições dos EUA de 2020. Além dos resultados do Colégio Eleitoral, que foram certificados pelo Congresso dos EUA, mais de sessenta ações judiciais questionando a eleição presidencial foram rejeitadas por vários tribunais nos Estados Unidos. É importante ressaltar que essas rejeições partiram de juízes nomeados pelos democratas e pelos republicanos – incluindo juízes federais nomeados pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Por fim, em 11 de janeiro de 2021, a Suprema Corte dos Estados Unidos se recusou formalmente a acelerar o processo judicial relacionado a contestações eleitorais movidas pelo ex-presidente e seus aliados.”

parágrafo seguinte é dedicado ao chanceler Ernesto Araújo, o “Sr. Araújo”, ilustrando “o quão distanciado ele está da realidade atual dos Estados Unidos”. Se mesmo assim não ficar entendido, resta ao embaixador brasileiro uma reciclagem nos bancos escolares do Instituto Rio Branco:

“Os trágicos eventos de 6 de janeiro foram um ataque direto ao nosso prédio do Capitólio, ao Congresso dos EUA e ao nosso processo constitucional. Esses eventos foram atos de terrorismo doméstico que resultaram em mortes, e não foram, como afirmou o Ministro Araujo, atos de bons cidadãos. ”O fato de o Sr. Araujo ter defendido tais atos de terrorismo doméstico mostra o quão distanciado ele está da realidade atual nos Estados Unidos.”

Segue-se uma página da cartilha básica da diplomacia. E olha que os brasileiros sempre foram incluídos no primeiro time mundial da carrière.

“Esses comentários não são ações de um aliado e podem prejudicar a parceria entre os Estados Unidos e o Brasil. Tanto os republicanos quanto os democratas condenaram amplamente a violência exibida em nosso Capitólio, o que ressalta ainda que o ministro Araujo está essencialmente priorizando o relacionamento do seu governo com uma facção estreita e radical do espectro político dos EUA. Este é um erro estratégico significativo que pode ter ramificações para o nosso relacionamento diplomático no futuro.”

“Este é um erro estratégico significativo que pode ter ramificações para o nosso relacionamento diplomático no futuro.”

Por fim o, digamos, dá ou desce: “Exorto você a…”.

“Exorto você a apoiar os Estados Unidos e a comunidade internacional em geral na condenação do incitamento à violência e os ataques contra a democracia dos EUA. Qualquer coisa que não seja uma rejeição categórica dos ataques de 6 de janeiro não serve apenas para sustentar a narrativa dos extremistas, mas também em detrimento de nosso relacionamento bilateral.”

*Hildegard Angel/247

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