Ano: 2021

Dallagnol chama barões da grande mídia de ‘abutres’

A confissão de Dallagnol de que precisava alimentar os abutres da grande mídia, não tem preço.

Dallagnol: “Temos que pensar se não é bom jogar esta informação para os jornalistas abutres para fazer o papel deles”.

Este de fato é um capítulo à parte dos novos vazamentos que o STF oficializou e está deixando Moro em desespero total.

O arroto de Dallagnol chamando de abutres os jornalistas da grande mídia, foi um tapa na cara do baronato midiático que desabotoou a batina e atirou-se de ponta cabeça em todas as pilantragens berradas de Moro e Dallagnol contra Lula.

Se mesmo por uma fresta a língua grande de um sujeito pode causar estupor em seus próprios aliados, o cretino que comandava a Força-tarefa de Curitiba, que hoje tem a imagem pra lá de surrada, nos calabouços da Lava Jato, mostrou que era um diplomata às avessas com a turma do cipó que vivia com a faca entre os dentes em busca de notícias que acusasse Lula e o PT de qualquer coisa.

Hoje, certamente nas redações, a beatitude do procurador que se apresenta no twitter como “discípulo de Jesus”, foi defenestrada pelos abutres que ele alimentava com carniça de rato jurando que era filé para nutrir os coleguinhas que montavam campana às 5 horas da manhã para flagrar mais uma ação espetaculosa da PF da empresa de marketing Lava Jato.

Sim, esse caso se torna grave, porque Dallagnol era o próprio relações públicas que fazia ponte entre os vigaristas da Lava Jato com os da mídia, o que, certamente ninguém imaginava é que o excremento midiático era considerado excremento pelo próprio patife que alimentava a escória de notícias como banquete para os abutres.

O pior foi, depois de chamar os jornalistas de beija-pé de chulé, ainda colocou uma risadinha, o que não deixa de provocar gargalhadas ao ver o pudico desmontar a armadura e arrotar na cara de uma mídia que presta tanto quanto ele. Mas que, por incrível que pareça, estava com a coleirinha bem posta no pescoço como uma gargantilha bordada com os nomes de Moro e Dallagnol.

Só essa passagem já merece um livro, tal o desprezo que Dallagnol dispensava aos cachorros magros da mídia. Mas não um livro como de Wladimir Neto em que a mamãe Miriam Leitão tem que fingir que não leu que o filhote foi chamado de abutre para sustentar a farsa da farsa escrita sob medida para o manequim heroico de Sergio Moro. A cara dura teve a coragem de dizer que a Lava Jato acabou não pelos seus erros, mas pelos seus acertos.

Se considerar somente a frase de Dallagnol classificando jornalistas como Miriam Leitão e seu filhote como abutres, acaba por dar razão à Leitão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A confissão definitiva dos procuradores que eles não tinham prova alguma contra Lula no caso do sítio

Baixaria, preconceito, ódio de classe e muito provincianismo dos jecas de Curitiba.

Esse foi o resultado da operação dos vigaristas da Lava Jato no sítio de Atibaia.

Nas mensagens, é nítido que os procuradores saíram com as mãos mais vazias do sítio do que entraram e explodiram em ódio por não conseguir nada que pudesse incriminar Lula.

Januário Paludo (o que recebia mensalão do doleiro Dario Messer) compartilhou com os colegas pilantras da Lava Jato de Curitiba as impressões do que encontrou em Atibaia. “O que mais tinha no sítio era boné do MST.” Que crime!

E o homem bancado pelo doleiro dos doleiros seguiu: “Eu pensei em botar um nos patinhos e sair pedalando…”, escreveu o corrupto, em tom de galhofa.

Detalhe: a grafia das mensagens foi mantida tal como se encontra nos autos do STF.

Já a procuradora Jerusa Viecili, sentindo que o pilantra não tinha conseguido nada contra Lula, reagiu ao pai Januário também em tom jocosamente provinciano: . “Kkkkkk Januario! Quero saber da adega!”, escreveu.

Então Januário Paludo escreveu: “Sem dúvida, o sítio é do Lula, porque a roupa de mulher era muito brega. Decoração horrorosa. Muitos tipos de aguardente. Vinhos de boa qualidade, mas mal conservados. Achei o sítio deprimente.”

Essa foi mais uma das avaliações “técnicas” dessa bandidada de Curitiba que recebe uma fortuna extraída do suor do povo para produzir isso.

Detalhe importante nessa mensagem de Januário Paludo: “A perícia constatou o uso de material do depósito dias. Fizeram um puta levantamento, inclusive planimétrico. Acho que pode ter coisa errada nas matrículas.”

Claro que não teve, ou Lula teria sido acusado por eles. Foi só mais um buraco n’água dos idiotas.

Aí vem a parte cômica de Roberson Pozzobon, um imbecil que elogia um idiota que nada conseguiu contra Lula como se fosse um grande feito, quando, na verdade, foi um gol contra, de placa! :

“Excelentes informações, Januário!! Nada disso teria ocorrido sem a sua direção, perseverança e criatividade. Então, que tal aproveitarmos esse momento de ótimas notícias, para combinarmos a ‘renovação do seu contrato na Lava Jato’ por mais dois ou três anos?! Hein?! Hein?! Hein?!”

Outros procuradores deram risada das “piadas” e também elogiaram a operação fracassada.

No dia seguinte à operação, os procuradores vigaristas voltaram a falar sobre o sítio de Atibaia, de maneira jocosa de quem não tinha nada nas mãos contra Lula. Januário Paludo escreveu: “Não me deixaram ficar na adega com medo que eu pegasse um chapéu do MST no patinho e saísse pedalando!!!”.

A procuradora Laura Tessler riu e acrescentou: “O sítio é mesmo do Lula: a 1ª foto mostra uma [pinga] 51!!! Essas fotos da adega deveriam ser divulgadas”.

No final da troca de mensagens, a prova de que eles não encontraram nada contra Lula: O procurador Orlando Martello Jr pediu calma para a euforia vazia dos colegas:

“Espera a juntada nos autos!! Rs”. E Paludo respondeu: “Ops! Kkk. Tô brincando. Não mandei nada. Fotografei todas as árvores frutíferas. Segundo a cultura popular, ninguém planta na terra dos outros. E tem um pomar gigante comprado pela Marisa.”

Seguindo o mesmo “rigor técnico” de Paludo, a conclusão é que, segundo cultura popular, a operação contra Lula foi um fracasso total escancarado pelas mensagens que os espertos trocaram. Os próprios, que tentaram criar uma versão de crime contra Lula, acabaram produzindo provas de crimes contra os próprios paus mandados de Moro.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Enfim, Globo joga a toalha e faz coro contra Moro e Lava Jato

Hoje, quem viu na GloboNews, Natuza Neri e Mônica Waldvogel tratando Moro e a Lava Jato com desdém, adotando um discurso oposto ao que sempre marcou a relação entre Globo e Moro, entendeu que, impulsionada pelas novas revelações de diálogos entre Moro e Dallagnol, a principal aliada do califado de Curitiba pediu o boné, chutou o pau da barraca e deu linha na pipa, deixando Moro sozinho com a brocha na mão.

Mesmo de maneira ainda envergonhada, os diálogos revelados entre procuradores e, em especial, entre Moro e Dallagnol, os comentaristas da GloboNews, chamados de abutres por Dallagnol, agora torcem o nariz para falar dos ex-heróis dos Marinho.

A fatura chegou, e a mentira, que teve duração de sete anos, recebeu como recompensa a praga de quem deu asas de gansos aos urubus da Força-tarefa, porque, por mais falsificado que a Globo tentasse vender o ex-herói, seu destino rumo ao lixo da história, já estaria traçado.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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BBC: Biden recebe dossiê recomendando suspensão de acordos entre EUA e governo Bolsonaro

No dia em que Bolsonaro faz um elogio ao agronegócio na Câmara e pede agilidade ao Congresso para aprovação da invasão de terras indígenas por mineradoras e a liberação indiscriminada do porte de armas e munições, uma bomba cai na cabeça do genocida tropical.

Talvez por isso, Biden, quando perguntado se conversará com Bolsonaro, tenha respondido com um sorriso de deboche.

Biden que, em debate com Trump, mostrava as travas da chuteira para Bolsonaro, recebe agora um dossiê que cobra dele medidas duras de retaliação contra o governo Bolsonaro, como segue abaixo matéria da BBC:

O documento surge em momento de intensa expectativa sobre os próximos passos da relação entre Brasil e Estados Unidos sob o governo de Biden e da vice-presidente Kamala Harris

Quatro meses depois de fazer críticas públicas contra o desmatamento no Brasil, o presidente Joe Biden e membros do alto escalão do novo governo dos EUA receberam nesta semana um longo dossiê que pede o congelamento de acordos, negociações e alianças políticas com o Brasil enquanto Jair Bolsonaro estiver na Presidência.

O documento de 31 páginas, ao qual a BBC News Brasil teve acesso, condena a aproximação entre os dois países nos últimos dois anos e aponta que a aliança entre Donald Trump e seu par brasileiro teria colocado em xeque o papel de “Washington como um parceiro confiável na luta pela proteção e expansão da democracia”.

“A relação especialmente próxima entre os dois presidentes foi um fator central na legitimação de Bolsonaro e suas tendências autoritárias”, diz o texto, que recomenda que Biden restrinja importações de madeira, soja e carne do Brasil, “a menos que se possa confirmar que as importações não estão vinculadas ao desmatamento ou abusos dos direitos humanos”, por meio de ordem executiva ou via Congresso.

A mudança de ares na Casa Branca é o combustível para o dossiê, escrito por professores de dez universidades (9 delas nos EUA), além de diretores de ONGs internacionais como Greenpeace EUA e Amazon Watch.

*Da BBC

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Diálogos entre procuradores levam defesa de Lula à Justiça na Suíça

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai usar os diálogos apreendidos com hackers e que revelam conversas entre procuradores da Operação Lava Jato, autoridades suíças e o ex-juiz Sergio Moro, para questionar na Justiça suíça a cooperação estabelecida entre os dois países e, assim, buscar acesso a arquivos originais dos servidores da Odebrecht, apreendidos no país europeu.

De acordo com as mensagens, Moro e procuradores acertaram atos processuais e, em conversas pelo aplicativo Telegram, estabeleceram acordos sobre como proceder com a denúncia contra o ex-presidente, meses antes da apresentação formal do caso. A série de reportagens sobre o caso ficou conhecida como “Vaza Jato”.

Essas afirmações, com trechos das conversas, fazem parte de uma reclamação que a defesa de Lula submeteu ao STF (Supremo Tribunal Federal). A conclusão dos advogados de Lula tem como base parte do material apreendido na Operação Spoofing —investigação contra hackers que invadiram celulares dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato—, cujo acesso foi autorizado pelo STF no final de 2020.

Os documentos liberados pelo STF já estão com advogados na Suíça, que agora preparam o pedido de uma consulta ao Ministério Público em Berna sobre a legitimidade da troca de informações e do comportamento dos procuradores.

A meta é a de conseguir acesso aos documentos e arquivos que os suíços repassaram ao Brasil. A suspeita da defesa de Lula é de que a cooperação entre os procuradores tenha ocorrido fora dos canais oficiais, o que poderia anular as provas.

Tanto a Força-Tarefa como os suíços negam a hipótese e afirmam que a cooperação sempre ocorreu dentro das regras. Foi essa cooperação, por exemplo, que permitiu desmontar a rede de contas e pagamentos alimentadas por Eduardo Cunha, e mesmo desvendar o modo de funcionamento da Odebrecht em vários países.

Suíço mantinha contato constante com a força-tarefa de Curitiba

Mas, para a defesa, as conversas poderiam apontar numa outra direção. Na semana passada, a coluna revelou com exclusividade como o ex-procurador suíço, Stefan Lenz, enviou para Curitiba uma mensagem na qual ele oferecia seus serviços como advogado para a Petrobras, indicando que ele deixaria o MP em Berna.

Lenz foi considerado dentro do MP suíço como o “cérebro” das investigações sobre o caso brasileiro. Nos dois anos em que liderou o inquérito, seu trabalho resultou em mais de mil contas bloqueadas com um valor total de US$ 1 bilhão, além de reunir dados sobre Eduardo Cunha, Nestor Cerveró, Henrique Alves, dirigentes de empresas, operadores e doleiros.

Em outubro de 2016, ele rompeu com a cúpula do MP da Suíça. Mas, meses antes, ele já tinha avisado aos brasileiros que deixaria o serviço público e ofereceria seu trabalho para ajudar a estatal a recuperar recursos desviados.

“Eu nunca fui contratado pela Petrobras e nunca ajudei”, disse Lenz à coluna. “Não houve prática ilegal na troca de provas e informações entre eu e a equipe de Lava Jato.”

Visita do ex-procurador à sede da Petrobras aparece em conversas

Agora, em novos trechos das conversas obtidas pela coluna, uma vez mais a contratação do ex-procurador é tratada. No dia 19 de junho de 2017, o procurador Orlando Martello enviou uma mensagem ao grupo da Operação Lava Jato com um aviso: “Lenz fará na próxima quinta-feira reunião na Petrobras. Estão pensando em contrata-lo”, disse. Ele, então, completa a frase: “Querem que eles explorem algo dele nesta reunião?”

O procurador então faz algumas sugestões: “As coisas básicas, como de que forma nós também poderemos utilizar eventual material que ele produzir, já está na lista de questões. Mais alguma coisa?”, questiona.

A coluna perguntou à estatal qual teria sido o motivo do encontro, se Petrobras chegou a fazer uma proposta de contrato a ele, se o suíço prestou algum tipo de serviço remunerado e, caso contrário, o que teria impedido sua contratação.

A empresa, porém, se limitou a emitir um comunicado no qual afirma que a Petrobras “nunca contratou o escritório do advogado suíço Stefan Lenz”. “A Companhia realizou análises preliminares sobre a possibilidade de contratação de um escritório de advocacia na Suíça com conhecimento técnico para contribuir com recuperação de recursos e o adequado ressarcimento dos prejuízos decorrentes dos atos ilícitos dos quais foi vítima”, completou, sem esclarecer se Lenz havia ou não sido recebido.

Em agosto daquele mesmo ano, Lenz seria contratado pelas autoridades do Peru para ajudar na investigação realizada no país andino sobre as transferência da Odebrecht no país e envolvendo três ex-presidentes.

Suíço sugere Odebrecht mudar de advogado para que haja acordo

Em 20 de abril de 2016, uma outra mensagem de Dallagnol ao grupo de procuradores mostrava como Lenz dialogava com frequência com os brasileiros e fazia sugestões até mesmo sobre as operações das empresas sob suspeita.

“Caros, o Stefan (Lenz) me pediu para dizer para a empresa que se quer cooperar na Suíça teria que substituir advogados”, escreveu Dallagnol. “Achei que não caberia dizer isso para a empresa, por isso coloquei a info na mesa e coloquei como algo que eles devem considerar”, apontou.

Lula tenta acesso aos arquivos na Suíça desde 2020

No ano passado, a defesa do ex-presidente pediu à Justiça da Suíça os arquivos originais do sistema de propina da Odebrecht, apreendido por autoridades locais. Os arquivos foram usados pela Lava Jato para apontar pagamentos ilegais da Odebrecht para compra do terreno do Instituto Lula. De acordo com documentos acessados por investigadores brasileiros, Lula teria recebido R$ 12 milhões da construtora como propina.

Mas a defesa do ex-presidente aponta que a denúncia da Lava Jato não toma como base as planilhas originais obtidas pelas autoridades suíças, mas sim uma cópia do material entregue no Brasil pela própria Odebrecht. Advogados dizem, inclusive, que os documentos foram adulterados pela construtora.

Desde o ano passado, a Lava Jato no Brasil informa que os sistemas da Odebrecht foram “obtidos e utilizados regularmente”. “A fidedignidade dos arquivos foi comprovada em extensa análise pericial”, complementou. “Além disso, o assunto já foi apreciado em diversas instâncias do Poder Judiciário, que referendou sua validade e valor probatório”, declarou a força-tarefa em 2020.

*Jamil Chade/Uol

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Governo Bolsonaro dificulta chegada de vacinas aos países pobres, denunciam entidades

Entidades nacionais e estrangeiras elevam a pressão contra o governo brasileiro diante da postura do país de rejeitar a quebra de patentes de vacinas contra a covid-19. Nesta semana, o tema voltará à agenda da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra, num momento de acirrado debate sobre o abastecimento de vacinas no mundo.

No Brasil, entidades do setor de saúde alertam que a postura do país impede um maior acesso a remédios e vacinas. Desde o ano passado, os governos da África do Sul e Índia co-patrocinam uma proposta por suspender patentes de vacinas até o final da pandemia. A ideia é de que, com versões genéricas dos produtos, laboratórios em todo o mundo poderiam fabricar o imunizante e acelerar campanhas de vacinação.

Para os países em desenvolvimento, isso também significaria custos mais baixos. Hoje, o Brasil paga mais pela importação das vacinas do Instituto Serum que os europeus.

Mas o projeto de democratizar as vacinas conta com uma forte rejeição por parte dos países ricos, detentores das patentes. O Brasil, desde o começo do projeto, foi um dos únicos países em desenvolvimento a declarar abertamente que era contra a proposta, abandonando anos de liderança internacional para garantir o acesso a remédios aos países mais pobres.

O argumento do governo é de que o sistema de propriedade intelectual já prevê mecanismos para permitir licenças de produção. Além disso, Brasilia argumenta que quebrar patentes não resolve o desafio da distribuição e minaria os incentivos necessários para que as farmacêuticas invistam em vacinas.

Mas a tensão no mercado internacional diante da ameaça da UE de vetar exportações de vacinas e de anúncios de que países em desenvolvimento sequer iniciaram campanhas promete aumentar a pressão. Nesta semana, a OMS iniciou planos para tentar garantir que todos os países do mundo tenham campanhas iniciadas nos cem primeiros dias de 2021. Enquanto isso, a Pfizer anuncia que prevê vendas de US$ 15 bilhões em vacinas durante o ano.

Para as entidades brasileiras e estrangeiras, a postura do Brasil dificulta o acesso às vacinas para a população.

Numa carta elaborada pelo Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual, 19 entidades da sociedade civil, movimentos sociais, grupos de pacientes, ativistas e pesquisadores pedem uma mudança na diplomacia nacional.

A iniciativa conta com a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS, Conectas Direitos Humanos, Federação Nacional dos Farmacêuticos, Médicos Sem Fronteiras, Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS e Universidades Aliadas por Medicamentos Essenciais, além de várias outras.

Para o grupo, o Brasil “contraria sua própria tradição de diplomacia em saúde, bem como os anseios de sua própria população, que sofre desde o início da pandemia com escassez de toda sorte de ferramentas médicas”.

“Nossas organizações, juntamente com dezenas de outras organizações da sociedade civil e mais de mil especialistas, denunciaram esta omissão inaceitável”, afirmam.

“Assim como nossos colegas indianos e sul-africanos, conhecemos bem o impacto que as patentes causaram na resposta ao HIV/Aids, à Hepatite C e à outras tantas doenças, deixando milhões de pessoas ao redor do mundo sem acesso aos medicamentos que poderiam salvar suas vidas”, dizem.

“O tratamento em massa para essas doenças só se tornou possível quando as patentes foram superadas e começaram a surgir novas fontes de abastecimento, especialmente versões genéricas mais baratas”, alertam.

“Numa pandemia, precisamos que o conhecimento circule livremente, e que toda a capacidade de produção existente em todos os países seja ativada. Quando direitos de propriedade intelectual são estabelecidos, isso não acontece, pois surgem barreiras que criam exclusividade para um punhado de empresas, escassez do produto e exclusão de populações inteiras, exatamente como vemos acontecer agora com as vacinas para covid-19”, denunciam.

O grupo alerta que os governos têm diante de si uma “oportunidade histórica” de impedir uma trágica repetição do passado, quando os tratamentos para lidar com o HIV levaram uma década para chegar aos países mais pobres.

“A suspensão das patentes de Covid-19 é possível e recebe cada vez mais apoio de governos, parlamentares, especialistas e da opinião pública. O maior obstáculo são alguns poucos países, dentre eles o Brasil, que estão bloqueando a proposta e impedindo que as vacinas, testes e tratamentos de Covid-19 cheguem para todos que precisam”, dizem.

Não há tempo a perder, diz Médicos Sem Fronteira

Enquanto as entidades nacionais criticam a postura do governo, a organização Médicos Sem Fronteira emitiu um comunicado nesta quarta-feira no qual alertam que a postura do Brasil e dos países ricos ameaçam “arruinar o potencial das vacinas de salvar vidas para bilhões de pessoas no resto do mundo”. “Como os casos da COVID-19 continuam a crescer em todo o mundo, não há mais tempo a perder e os governos precisam tomar a liderança para tornar esta renúncia uma realidade”, dizem.

“Estamos num ponto em que estamos vendo a dura realidade entre os que têm e os que não têm nesta pandemia, e os governos não devem perder mais um minuto para encontrar soluções para acabar com esta desigualdade”, disse Sidney Wong, co-diretor executivo da Campanha de Acesso da MSF.

“O único interesse das empresas farmacêuticas no sistema de patentes sempre foi usá-lo como uma estratégia comercial para bloquear a concorrência, manter o status de monopólio e manter os preços altos”, disse Leena Menghaney, chefe da Campanha de Acesso da MSF no Sul da Ásia.

“Nesta pandemia, os países que tradicionalmente têm apoiado as corporações farmacêuticas devem deixar de proteger seus interesses comerciais”, defendeu.

“O relógio está correndo e tantas vidas estão em jogo”, completou. Já Khosi Mavuso, representante médico para MSF na África do Sul, aponta que o surgimento de variantes tem gerado uma crise ainda maior.

“É evidente que esta renúncia do monopólio (das patentes) procura priorizar vidas humanas em detrimento dos lucros privados. Por isso apelamos aos países para agirem rapidamente e tornarem isso uma realidade”, diz.

Nesta semana, protestos similares já ocorreram na Índia e na África do Sul. Mais de 200 entidades e indivíduos que representam pacientes, médicos, cientistas e movimentos sociais da Índia e da África do Sul submeteram cartas ao Brasil, EUA, Europa e Japão pedindo que não impeçam a suspensão de patentes de vacinas.

*Jamil Chade/Uol

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Lira e Pacheco mostram quem manda: o Centrão

O governo do Centrão começou com um pronunciamento conjunto dos novos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, e a assinatura de um documento em que se comprometem com o auxílio emergencial aos mais pobres, ainda que respeitando o teto fiscal dos gastos. Defenderam ainda a agilidade na vacinação contra a Covid-19 e na aprovação das reformas tributária e administrativa.

Minutos depois – o que denota que a a conversa prévia foi curta – apareceram no Planalto, com suas máscaras, ladeando o presidente Jair Bolsonaro. Todos fizeram juras de colaboração e harmonia, como se isso não fosse óbvio entre recém-eleitos e um presidente que jogou toda a força da máquina governamental a favor deles na disputa. Nessa segunda aparição, os dirigentes do Legislativo foram um pouco mais comedidos em afirmações sobre o auxílio emergencial, por exemplo. De conteúdo, ali, houve pouca coisa.

Hoje à tarde, o Congresso reabre oficialmente os trabalhos em sessão solene que deve ter a presença de Bolsonaro e de quase todos os seus ministros. Para os mais ingênuos – e, por incrível que pareça, pode-se incluir o mercado entre eles -, inicia-se uma era de colaboração entre Executivo e Legislativo que pode resultar na aprovação de reformas e projetos da agenda econômica. Para os conhecedores do poder, porém, não é nada disso.

O ritual protagonizado por Lira e Pacheco nesta quarta não deixa margem a dúvidas: ao fazerem antes sua própria reunião, com assinatura de compromisso e declaração pública conjunta, os presidentes da Câmara e do Senado quiseram deixar claro quem é que manda. Eles, cuja maior preocupação neste momento parece ser passar a ideia de que, embora eleitos com os cargos e verbas do Planalto, não são paus-mandados de Bolsonaro.

Apenas depois disso eles foram ao Planalto para aparecer ao lado de Bolsonaro, em postura altiva, sem rapapés e com discurso de independência. A fisionomia semi-carregada de Bolsonaro traía, quem sabe, pensamentos do tipo “será que fiz bem em apoiar esses dois?”.

As apostas em Brasília hoje são sobre quanto tempo vai durar a paz entre o Planalto e o Congresso. Alguns poucos meses, se cada uma das partes fizer o que prometeu. Do lado dos presidentes das duas Casas, facilitar a votação do Orçamento e de alguns projetos da pauta econômica, como a PEC Emergencial. Do lado do governo, dar os ministérios prometidos ao Centrão. Depois disso, porém, a previsão é de que as agendas vão trombar e vai começar o barata-voa.

*Helena Chagas/Jornalistas pela Democracia

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Depois de totalmente desmoralizada, Força-tarefa da Lava Jato chega ao fim e vai para o esgoto da história

Entre ratos e baratas, o Brasil assistiu ao mais despudorado esquema criminoso montado dentro do sistema de justiça.

Essa jabuticaba é só nossa. Uma mistura de promiscuidade midiática com a justiceira, deu o caldo feito com as frutas mais podres da história da República.

Essa baba cremosa de ódio de classe com esperteza oportunista, custou a quebradeira da democracia e da economia brasileiras que explodiram no colo dos mais fracos.

Para esse bando de Curitiba o que precisava, foi feito, o que precisava, foi destruído e, sobretudo, quem seria sacrificado pela cabeça de Lula e a vitória de um genocida que, junto com seu clã, não para de matar brasileiros por Covid.

Hoje, a Lava Jato foi oficialmente encerrada. Mas seu legado de destruição do país ficará por muitos anos.

A Lava Jato “começou” com a fábula de uma investigação de esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o mesmo doleiro do escabroso caso do Banestado, comandado pelo mesmo Moro junto com os mesmos procuradores chave da Lava Jato, Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima, hoje, deitando e rolando no mundo mágico da governança corporativa que leva o pomposo nome “compliance”.

Ou seja, o mesmo caminho da roça que Moro tomou via sociedade com empresa dos EUA de recuperação fiscal das empresas que a Lava Jato quebrou no chamado esquema da porta giratória.

Mas a Lava Jato, agora, está esmagada. As conversas vazadas, seja pelo Intercept, seja as liberadas pelo STF, só colocaram os pingos nos Is daquilo que milhões de brasileiros denunciavam: aquilo era um covil de ladrões que agiram como organização criminosa dentro do sistema de justiça.

Hoje, até os fanáticos alienados bolsonaristas sabem que Moro, Dallagnol e cia, criaram uma ilusão insana.

A força-tarefa da Lava Jato no Paraná anunciou nesta quarta-feira que, oficialmente, deixou de existir.

Na verdade, não existia mais. A própria fez um trabalho sujo, mal feito, que deixou rombos e portas abertas para todos os lados, com impressões digitais borrando cada centímetro dos lugares por onde passaram cometendo seus crimes contra o país.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vaza Jato aponta conluio de TRF-4 com Lava Jato para condenar Lula

Conversa vazada mostra que o principal procurador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, disse que os desembargadores do TRF-4 “apenas dependem do que o Moro quer”.

Um dos trechos da Vaza Jato mostra o principal procurador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, mencionando que o procurador Januário Paludo foi conversar com desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

“Na conversa eles manifestaram amplo apoio, inclusive com eventual necessidade da Vara de recursos humanos”. Na conversa, os procuradores chegam a oferecer a juíza Gabriela Hardt para trabalhar com exclusividade no caso.

“Minha conversa foi com o vice-presidente, já que o presidente não estava. Ele externou a posição do trf, de total apoio à LJ, tanto de servidores quanto de juízes”.

Na época, o vice-presidente era o desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, que elogiou uma sentença de Sérgio Moro, antes mesmo de conhecê-la.

Dallagnol disse na conversa que “eles [do TRF-4] apenas dependem do que o Moro quer”. O TRF-4 endossou todas as sentenças de Moro.

*Com informações do 247

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Vídeo: Mídia dá razão a Glauber Braga, Moro foi um juiz ‘corrupto e ladrão’

Por mais que a grande mídia tente, através de uma convulsão conceitual, manter Lula inelegível dizendo que Gabriela Hardt segue imaculada, sem que a podridão comandada por Moro tenha lhe afetado, a pintura heroica de Moro foi borrocada pelos desesperados articulistas que ficaram só o olho no peixe, esquecendo do gato.

Para a mídia, hoje, tanto faz se Moro vai parar na ponta de uma corda no cadafalso ou numa cadeira elétrica como um juiz safado que ainda tem que explicar que dinheiro é aquele da Suíça e EUA que ele e Dallagnol falavam em rachar. Isso, sem falar na fundação que os picaretas de Curitiba queriam montar com R$ 2,5 bilhões da Petrobras, vislumbrando uma olhar no posto mais alto da República. A mídia, hoje, quer distância de Moro, mas não de seus tentáculos.

Mas é importante sublinhar que ela já admite, sem pestanejar, que o juiz herói é um modelo nu e cru de um vigarista na expressão mais crua do termo, um mestre na arte da picaretagem, um juiz “corrupto e ladrão”, como disse Glauber Braga (Psol) ao covarde que saiu imediatamente pela porta dos fundos da Câmara sem balbuciar qualquer reação contra as palavras de Glauber.

Isso faz desse vídeo abaixo um documento histórico em que o bravo deputado espinafra com o vigarista, de forma didática e sem biombos linguísticos e que, agora, a mídia, mesmo não dizendo exatamente com as mesmas palavras, que Glauber está coberto de razão, como é a sua velha prática, sobretudo da Globo, que coloca um sujeito no pedestal, assim como fez com Collor, mas quando cai em desgraça, ela é a primeira a abrir a arena dos leões para que o idiota seja engolido diante da plateia que ela própria criou para o trouxa.

Lógico que, hoje, a mídia se agarra a um fio de cabelo da juíza Gabriela Hardt que o substituiu a partir de um pouco mais da metade do processo do sítio de Atibaia contra Lula que diz que, mesmo Lula estando fora do poder, trocou obras bilionárias na Petrobras por uma meia sola no muro, na cozinha e no quartinho dos fundos do sítio em que frequentava.

Isso, depois que os bravos procuradores descobriram que Lula e sua esposa,  Mariza Letícia, depois que montaram campana em Atibaia, gastaram trilhões de dólares para comprar dois dos mais potentes e modernos pedalinhos com as tecnologias mais avançadas do universo, sem falar no pior, descobriram aquela horta de Dona Mariza mais cara do que toda a indústria do agronegócio mundial junta.

Já a juíza fez a descoberta mais surpreendente, a de que o caseiro Maradona enviou um email para o Instituto Lula avisando que o gambá tinha comido a galinha.

A mídia, que embarcou nessa acusação comédia de ponta cabeça, está tentando fazer disso o último ato dos desesperados depois que viu que a alma de Moro já está encomendada pelo capeta.

Então, que se dane o Moro, porque, para as redações, ele não é mais herói de nada, mão tem mais serventia nem para a lata do lixo. O jeito é tentar se agarrar com toda a força do mundo na história patética do sítio que Moro armou e que a juíza copia e cola, colou.

É isso o que resta hoje da Lava Jato para tentar impedir que Lula volte a comandar o país a partir de 2023.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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