Ano: 2021

Perda de confiança em Bolsonaro e Guedes aumenta ainda mais os riscos para a economia

A gambiarra feita pelo governo Jair Bolsonaro com o Congresso para fechar o Orçamento de 2022 colocou em xeque a credibilidade do teto dos gastos públicos, o mecanismo criado há cinco anos para conter a expansão das despesas federais.

A comissão encarregada de buscar saída para o problema aprovou nesta quinta (21) uma emenda constitucional que autoriza o governo a dar calote em parte de sua dívida com precatórios judiciais e muda o cálculo do teto, abrindo espaço para outros gastos.

Se as contas dos responsáveis pela proposta estiverem certas, será possível acomodar despesas de mais de R$ 83 bilhões, incluindo o Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, e projetos apadrinhados por emendas parlamentares dos aliados do governo no centrão.

Quatro integrantes da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, pediram demissão. Para eles, as mudanças representam o abandono da disciplina fiscal e põem em risco a recuperação da economia após quase dois anos de enfrentamento da Covid-19.

Não há dúvida sobre a necessidade de transferências de renda que deem alívio aos que passam fome e não encontram trabalho, mas o injustificável improviso do governo na busca por meios para financiar o novo auxílio mina a confiança de todos na sua disposição para manter as contas em ordem.

Pelas regras atuais, o teto é reajustado anualmente pela variação da inflação entre os meses de julho e junho. Se o texto casuísta negociado com o Congresso prevalecer, será considerada a inflação de janeiro a dezembro, o que nas condições atuais, com preços em disparada, resultará na elevação do limite.

São evidentes os objetivos eleitoreiros do mandatário irresponsável. Sua popularidade entre os mais pobres despencou com o fim do auxílio pago no auge da pandemia e sua reeleição parece ameaçada.

O dano causado à economia será profundo e duradouro, como indicam as primeiras reações da praça. A queda do valor das ações e a alta do dólar e dos juros anunciam o preço que o país pagará pela inépcia de Bolsonaro e sua equipe.

O descrédito do governo levará investidores a cobrar mais juros para financiar suas dívidas, a desvalorização do câmbio trará mais inflação, e o aperto financeiro deprimirá a atividade econômica.

De nada adiantarão as promessas de Bolsonaro e Guedes, que um dia juraram que o teto era intocável e nesta sexta (22) vieram a público defender a mudança de planos.

Com a política econômica nas rédeas do centrão, será difícil conter pressões para esticar ainda mais o esfarrapado cobertor orçamentário na próxima semana, quando todos voltarão à mesa para buscar a aprovação do acordo em plenário.

*Com informações da Folha

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Efeito Guedes: 20 milhões na miséria, 61 bilhões de lucro para os bancos, um aumento de 53%

Quando os Setúbal, do Itaú, começam a saracotear na mídia fazendo uma verdadeira romaria em nome de uma corrente política, como estão fazendo pela terceira via, que tem o figurino, mas não tem o modelo, conclui-se o que já se sabe, que essa gente, que não tem limites no quesito ganância quer alguém com o perfil de Guedes que mata os pobres com um tiro na cabeça e blinda com mais ouro os cofres dos banqueiros.

Cotidianamente vemos essas figuras na mídia e temos que tomar algum remédio profilático para não vomitar.

Cínicos, mentirosos e trapaceiros, ao vê-los falar,  lembramos que, enquanto Guedes jogava 20 milhões de brasileiros no mapa da fome, os agiotas oficiais desse país faturavam em plena pandemia 20 bilhões a mais, num crescimento de mais de 61% em relação ao mesmo semestre do ano anterior.

O que nos leva a pergunta, como pode isso? Que mágica é essa que o país empurra para a miséria absoluta 20 milhões de brasileiros enquanto os banqueiros faturam 20 bilhões a mais do que o ano anterior?

A resposta é simples: consagrando uma política econômica que privilegia os mais fortes em detrimento dos mais fracos. Simples assim.

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Guedes e a perda total dos rumos da economia

A tempestade perfeita está instalada.

Mesmo com uma austeridade fiscal, cantada como o spalla da orquestra econômica.

A inflação não para de subir, o país segue estagnado, o desemprego segue batendo recorde, combustíveis com aumentos quase que diários, hiperinflação de alimentos, juros futuros disparando, dólar atirado nas alturas e bolsa despencando.

Em síntese, essa é, grosso modo, a radiografia da economia comandada por Paulo Guedes.

Detalhe: com caixa pra piorar e muito.

Guedes não tem cisco de credibilidade e o mercado aposta na piora.

Com isso, Bolsonaro vira um zumbi e o centrão vai fazendo barba cabelo e bigode.

A tempestade perfeita está instalada sem qualquer previsão para acabar.

O mais provável é que o spalla enfie a viola no saco e procure o rumo de casa, mas ainda assim, não há luz no fim do túnel e a orquestra econômica continuará desfalcada e sem rumo.

Temos um pouco mais de um ano para continuar assistindo a esse concerto que não tem conserto.

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Bolsonaro traçou um plano detalhado de destruição do Brasil

Ainda nos primeiros meses de seu governo, Jair Bolsonaro se levantou em um jantar oferecido em Washington e fez um discurso de improviso. Mas apenas a fala era intempestiva. O plano havia sido cuidadosamente planejado. O presidente, numa explosão de sinceridade, avisaria aos presentes: vamos ter de destruir o que existe.

E assim foi feito, em praticamente todas as áreas da administração pública. O desmonte ocorreu na Funai, no Ibama, nos conselhos sociais, nos canais de participação da sociedade, nos programas de combate à fome, na diplomacia, na educação, na economia, na cultura, na ciência, pesquisas e tantos outros setores.

Não foi incompetência, como alguns mais apressados poderiam anunciar. Foi um plano, com metodologia, estratégia e objetivos. O problema: enquanto a destruição foi realizada com a meta de colocar no lugar uma nova ideologia, sob o controle de um determinado grupo, quem pagou caro foi a sociedade.

O Brasil mostrou ao mundo que nenhum avanço social, democrático ou econômico tem um percurso inevitável. Em quase três anos, a “eficiência” na destruição fez a fome voltar, a pobreza explodir, os ganhos sociais serem desfeitos e a economia desabar. A mentira matou e a credibilidade do país no exterior foi sepultada. Mas os ricos ficaram mais ricos.

Num encontro informal nesta sexta-feira com banqueiros em Genebra e investidores internacionais, até mesmo aqueles que fizeram apostas em Bolsonaro – sob o guarda-chuva de uma promessa de um ultraliberalismo cego – falavam abertamente: ninguém arrisca mais dizer o que ocorrerá com o Brasil.

Caminhando para o fim de um terceiro ano de uma administração que entrará para a história como a mais perversa da era democrática do país, chegou o momento de o óbvio ser dito com todas as palavras: o projeto de destruição prometido ocorre a olhos nus, com um êxito espantoso. O resultado: uma sociedade desgovernada e exausta.

Sim, existe um plano de poder, organizado para manter privilégios de alguns poucos, com os aplausos de donos de contas em paraísos fiscais e dos jogadores do cassino chamado Brasil.

Para quem não está nesse grupo, porém, cabe a luta por um horizonte cada vez mais turvo, mais distante e mais traiçoeiro.

Enquanto isso, na base de um país cujas elites nunca aceitaram o conceito de comunidade de destino, um exército de famintos disputa sua dignidade com ratos sem escrúpulos. Inclusive na Esplanada.

*Jamil Chade/Uol

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Para o mercado, Guedes é uma tragédia, mas como não há outro vigarista dessa estirpe, vai o Guedes mesmo

O mercado reagiu mal, caindo mais de 3% quando foi anunciado o tal Auxílio Brasil de R$ 400,00. O dólar disparou e a bolsa despencou mais de 3%, mas quando Guedes pediu as contas para Bolsonaro para tirar o time de campo, o mercado reagiu de forma pior, a Ibovespa chegou a cair quase 5%.

Então, fica a pergunta, que lógica maluca é essa em que a bolsa cai com o Guedes, mas se ele sair, cai ainda mais?

É que o mercado raciocinou de maneira pragmática, Guedes é um desastre, mas é a única porcaria que temos. Não há outro vigarista com a mesma estirpe na praça.

Ou seja, a crise está instalada, não simplesmente por conta do auxílio de R$ 400,00 para atender aos anseios políticos de Bolsonaro. A inflação não para de subir e o mercado exige que a equipe econômica imponha um aumento de juros ainda mais arrojado numa economia que já está em profunda recessão.

A bateção de cabeça é geral e os tais analistas de mercado seguem com as suas patacoadas de quem não consegue prever nem o passado, enquanto o país segue ladeira abaixo, aos cacos, aos trancos e aos solavancos.

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Vídeo: Se Guedes fica, bolsa cai 3,5%, se ameaça sair, bolsa despenca ainda mais e dólar dispara

Economia na corda bamba, independente de Guedes ficar ou sair. A questão está no teto de gastos. Se Guedes fica e o teto é furado, a bolsa cai e o dólar, se ele sai e o teto fica intacto, a bolsa despenca e o dólar vai pra casa do Inácio. Simples assim.

Esse é o drama que vive o Brasil.

Assista:

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R$ 220 milhões: Bolsonaro liberou emenda milionária para Aziz às vésperas do fim da CPI

O governo do presidente Jair Bolsonaro começou a liberar uma “superemenda” no valor de R$ 220 milhões do senador e presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), às vésperas do fim da Comissão, que pedirá o indiciamento do chefe do Executivo Federal por uma série de crimes cometidos durante a pandemia de coronavírus no Brasil, entre os quais crime contra a humanidade.

De acordo com informações da revista “Crusoé”, os recursos foram repassados pelo ministério do Desenvolvimento Regional, e serão destinados “à reconstrução de uma rodovia estadual do Amazonas, a AM-010”. A emenda em questão foi negociada pelo senador em 2019, mas o dinheiro foi liberado agora.

Omar Aziz negou que a liberação dos recursos para sua emenda tenha impactado no texto final da CPI da Covid, que foi lido pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL), na quarta-feira (20).

“Nada a ver isso aí. Depois do dinheiro depositado, vira uma questão técnica. A minha briga foi lá atrás para colocar o dinheiro. Depois que está lá, mano, esquece”, declarou Aziz à revista.

Aziz afirma que Bolsonaro será investigado

Durante a sessão da CPI da Covid para a leitura do relatório elaborado por Renan Calheiros, o presidente da Comissão, Omar Aziz, afirmou que as provas dos crimes cometidos por Jair Bolsonaro “são muito grandes” e que o presidente será investigado, “pois ninguém está acima da lei”.

Segundo o parlamentar, a Comissão “tem provas muito grandes em relação à conduta” do mandatário durante a crise sanitária no país iniciada em março de 2020. “Nenhum cidadão está acima da lei, e isso vale para o presidente Jair Messias Bolsonaro, ele será investigado sim”, declarou.

Na ocasião, Omar Aziz também criticou a fala do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) de que seu pai, o presidente Bolsonaro, teria como reação às denúncias imputadas a ele pela CPI, rir das acusações. O senador lembrou que o chefe do Executivo Federal já tinha dado “gargalhada da falta de ar” ao imitar pessoas doentes com a covid-19.

“Eu me entristeço muito por uma razão. Eu me entristeço porque agora eu estava vendo uma matéria – me mandaram um negócio aqui em que eu não quero crer – segundo a qual o presidente, quando leu o relatório, ou foi avisado do relatório, deu gargalhada”, afirmou Aziz.

“O presidente deu gargalhada da falta de ar, o presidente deu gargalhada quando mandou a mãe comprar vacina. Presidente, a gente tem respeito pelo cargo de vossa excelência, é a maior autoridade deste país. Vossa excelência tenha certeza de que nós não vamos permitir que nenhum cidadão, seja a autoridade que for, ache que pode engavetar esse relatório”, acrescentou.

Segundo Aziz, o relatório passa a ser não somente da CPI, mas também das vítimas da covid-19 e dos mais de 600 mil brasileiros que morreram em decorrência da doença.

“Presidente, o país precisa de afeto, e as imputações que estão sendo feitas contra a sua administração e contra a sua pessoa são imputações muito sérias. Rir neste momento… Não creio que seja uma risada de alívio; pelo contrário, a sua risada é de temor, porque a justiça vem, vem pelos homens e vem pela justiça divina.”

*Com informações do Uol

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Sangue na tela: Ibovespa desaba mais 4% com rumores sobre saída de Guedes

Mercado brasileiro volta a ficar para trás, após com mudanças em teto de gastos e saídas no Ministério da Economia.

Resumo do investidor

Às 11h45: Ibovespa cai 3,80%, a 103.638 pontos; Dólar sobe 0,87%, a 5,717 reais; S&P 500 sobe 0,11%; Dow Jones, 0,34% e Nasdaq cai 0,29%

O Ibovespa tem mais um dia de forte queda nesta sexta-feira, 22, aprofundado as perdas da véspera, em meio ao que muitos já classificam como uma “guinada populista” do governo de Jair Bolsonaro. Na última noite, a insistência por medidas que ameaçam a sustentabilidade fiscal do país levou a saída de quatro secretários do Ministério da Economia. Pediram demissão o secretário Especial do Tesouro e Orçamento, e Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional, e seus respectivos secretários adjuntos. O medo maior agora é de que o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, abandone o barco.

Segundo o G1, dois interlocutores do presidente estiveram em São Paulo sondando possíveis substitutos para Guedes. De acordo com a Folha de S. Paulo, cresce a pressão entre ministros para a saída do economista. Um deles, inclusive, teria dito que “ninguém aguenta mais” ele, mas que “só sai à força”.

Os temores sobre a saída do principal nome econômico do governo levou o mercado a reduzir as posições em bolsa brasileira e aumentar a proteção em dólar, levando a moeda americana a superar os 5,70 reais. Às 11h45, o dólar subia 1%, próximo das máximas do dia, a 5,725 reais, enquanto o Ibovespa caía 3,80%, a 103.638 pontos. O Índice Small Caps, ainda mais ligado à dinâmica da economia brasileira, despenca quase 6%.

A queda da bolsa e a alta do dólar contrastam com o ambiente positivo no exterior, onde a maioria das bolsas operam em alta e moedas emergentes, como o peso mexicano e o rublo russo, se valorizam contra o dólar.

*Com informações da Exame

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Urgente: Guedes acaba de pedir demissão, mas Bolsonaro tenta convencê-lo a ficar no governo

O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu demissão do cargo a presidente Jair Bolsonaro. O pedido foi feito na quinta-feira (21/10) durante uma pesada discussão entre o ministro e o presidente. Guedes falou muitos tons acima do normal e disse que não aceitaria as manobras feitas pelo governo, à sua revelia, para furar o teto de gastos a fim de bancar o Auxílio Brasil de R$ 400.

O pedido de demissão de Guedes foi confirmado por quatro interlocutores ouvidos pelo Blog. Foi feito logo depois de o ministro ser comunicado por quatro auxiliares de que não ficariam no governo diante da farra fiscal para tentar reeleger Bolsonaro.

Deixaram o Ministério o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo.

Guedes está se sentido desmoralizado, segundo amigos próximos. Não está descartada que a sua demissão seja formalizada nesta sexta-feira (22/10) ou ao longo da próxima semana. O ministro diz que chegou ao limite, pois as mudanças propostas pelo governo para o teto de gastos são inaceitáveis.

A situação está tão tensa no Ministério da Economia, que nem a agenda de Guedes foi divulgada. A única informação é de que ele está em compromissos internos. Interlocutores de Bolsonaro estão sondando nomes para o lugar de Guedes.

No Ministério da Economia, pouca gente acredita que um nome de peso aceite assumir o comando da política econômica com Bolsonaro enlouquecido com a reeleição. Para se ter um ideia da desconfiança em relação ao governo, Guedes, inclusive, está com dificuldades para preencher os quatro postos abertos em sua equipe.

*Com informações do Correio Braziliense

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Interlocutores de Bolsonaro já sondam nomes para substituir Paulo Guedes

Apesar de o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmar que o ministro da Economia, Paulo Guedes, segue no cargo, dois interlocutores do presidente estiveram recentemente em São Paulo sondando um nome para substituir o chefe da equipe econômica. Segundo apurou o blog, os interlocutores tinham o aval do presidente para fazer a sondagem, é o que informa Valdo Cruz, do G1.

Na avaliação de assessores próximos ao presidente da República, é preciso começar a avaliar nomes para substituir Paulo Guedes por dois motivos. Ele pode decidir pedir demissão e também porque uma ala do governo já tenta convencer Bolsonaro a trocá-lo, dentro do argumento de que o ministro da Economia não estaria entregando o que prometeu.

Paulo Guedes chegou a dizer na semana passada que deseja ficar no governo para seguir aprovando as reformas estruturais que sempre defendeu, mas admitiu que tinha um limite a sua permanência no cargo. Caso fosse obrigado a tomar medidas que colocassem em risco a responsabilidade fiscal, ele não teria condições de seguir no posto.

Agora, Paulo Guedes tem ajustado seu discurso, dizendo que o governo precisa amparar famílias que ainda estão em situação de vulnerabilidade por causa da pandemia do coronavírus. E defendeu a decisão do presidente da República de elevar para R$ 400 o benefício do Auxílio Brasil, que a equipe econômica defendia que ficasse em R$ 300 exatamente para se encaixar dentro do teto dos gastos públicos.

Ontem, quatro secretários do Ministério da Economia decidiram deixar seus cargos diante da decisão do governo de mudar as regras do teto dos gastos públicos para abrir espaço para o aumento do Auxílio Brasil e também para outras despesas, como o auxílio a caminhoneiros para enfrentar o aumento do preço do diesel.

Na avaliação desses secretários, entre eles o principal da equipe de Paulo Guedes, o secretário Especial de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, o governo sinaliza um descompromisso com a responsabilidade fiscal, tirando totalmente a credibilidade da política econômica. Esses secretários não são contra o aumento do valor do Auxílio Brasil, mas defendem que a medida deveria ser adotada com cortes de gastos e não com aumento do endividamento público.

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