Ano: 2021

Alec Baldwin, acidentalmente, mata diretora durante gravações do filme “Rust”

Halyna Hutchins tinha 42 anos e chegou a ser levada de helicóptero a um hospital, mas não resistiu. Diretor Joel Souza também foi ferido, mas já recebeu alta segundo a atriz Frances Fischer.

O ator Alec Baldwin disparou a arma cenográfica que matou uma mulher e deixou um ferido no set do filme “Rust” nesta quinta-feira (21) no estado americano do Novo México, informou o gabinete do xerife do condado de Santa Fé.

“O gabinete confirma que os dois indivíduos baleados no set de ‘Rust’ foram a diretora de fotografia Halyna Hutchins, 42, e o diretor do filme, Joel Souza, 48, atingidos quando uma arma cenográfica foi disparada pelo ator e produtor Alec Baldwin”, diz o comunicado.

Hutchins chegou a ser levada de helicóptero ao hospital da Universidade do Novo México, mas não resistiu aos ferimentos.

Souza foi levado de ambulância ao centro médico Regional Christus St. Vincent. Segundo o site especializado Deadline, ele atingido no ombro

Horas depois, a atriz Frances Fischer afirmou em uma rede social que o diretor já recebeu alta.

Questionado sobre a informação, o porta-voz do centro médico, Arturo Delgado, disse que não estava autorizado a divulgar informações sobre os pacientes.

O disparo aconteceu durante uma cena, segundo a polícia, mas ainda não se sabe se era um ensaio ou uma gravação. “Detetives estão investigando como e que tipo de munição foi disparado”.

A produção do filme foi paralisada, e testemunhas estão sendo interrogadas. Segundo o Deadline, Baldwin depôs e foi liberado.

O jornal local “Santa Fe New Mexican” diz que o ator foi visto “perturbado e em lágrimas” enquanto falava ao telefone do lado de fora da delegacia.

Halyna Hutchins

Halyna Hutchins tinha 42 anos e era diretora de fotografia. Ela já fez filmes, curtas e produções para a televisão desde 2012, segundo o site IMDb.

Ela nasceu na Ucrânia, cresceu em uma base militar soviética no Circulo Polar Ártico e estudou jornalismo em seu país e cinema em Los Angeles.

Como diretora de fotografia, ela trabalhou em filmes como “Archenemy” (2020), com Joe Manganiello, “Blindfire” (2020) e “The Mad Hatter” (2021).

Na terça-feira (19), dois dias antes do incidente, ela publicou um vídeo em seu perfil no Instagram no set de “Rust” (veja no vídeo abaixo).

“Um dos benefícios de gravar um filme de velho oeste é que você pode andar a cavalo na sua folga”, afirmou Hutchins.

*Com informações do G1

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Paulo Guedes não tem mais um tostão furado de crédito no mercado

Nesta quinta-feira (21), o dólar disparou e a bolsa desabou 3%, chegando ao menor nível desde 2020.

Hoje, o alarido feito pela mídia nos principais jornalões é o de que o governo Bolsonaro rasgou sua última fantasia de responsabilidade fiscal ao produzir uma pirueta contábil para abrir espaço de R$ 83 bilhões no orçamento de 2022.

Segundo a mídia de banco, na prática, isso rompe o limite de gastos introduzido na constituição em 2016 por Temer, sob a orientação dos tucanos, a maior parte desses recursos será usada como barganha política por Bolsonaro em sua desesperada busca por alguma musculatura política, já que, diante de um derretimento acelerado, os “pensadores” palacianos, sobretudo a ala militar, acham que, com um ativo desse anabolizando o Bolsa Família, Bolsonaro recuperará uma cobiçada parcela do eleitorado das camadas mais pobres da população.

Por outro lado, o centrão que, logicamente, não ficaria de fora dessa receita, parte dessa espécie de joia fiscal da coroa ficará sob a batuta das velhas raposas na forma de emendas.

Lógico que os objetivos de Bolsonaro são meramente eleitorais, o que gera um impacto positivo para a sua imagem, mas, junto, o absoluto descrédito do seu governo que, diga-se de passagem, operou esses três anos de governo para o mercado, contando com o apoio integral da banca.

O resultado não poderia ser outro, houve uma debandada dos representantes da banca dentro do ministério de Paulo Guedes. O clima azedou e os principais técnicos da equipe econômica pediram exoneração nessa quinta-feira, assim que o mercado fechou e o ambiente de derrota assumiu cores e contornos extremamente graves, sinalizando que o rompimento do acordo do teto de gastos entre governo e banca se transformou numa bomba negativa que explodirá o próprio Bolsonaro, além de descredibilizar de vez o seu ministro da Economia.

A conferir.

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Caminhoneiros não aceitam proposta de Bolsonaro e mantêm greve

Descontentes com os aumentos dos combustíveis e com as propostas do governo para a categoria, caminhoneiros decidiram manter a greve marcada para o próximo dia 1º de novembro. A paralisação foi confirmada em nota conjunta de representantes da categoria.

A ideia do presidente Jair Bolsonaro de criar um auxílio para atender 750 mil caminhoneiros autônomos não foi suficiente para a categoria. O presidente anunciou a medida hoje sem detalhar o valor do benefício, fonte dos recursos, nem tempo de duração do apoio.

Por nota, a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), a CNRTC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e a Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos) disseram que “é necessário mudar urgente esse cenário, porque o povo brasileiro não suporta mais essa cadeia consecutiva de aumentos nos combustíveis e gás de cozinha”.

O preço do combustível subiu 37,25% em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado.

Entre as exigências dos caminhoneiros está uma revisão por parte do governo federal na política de preços praticada pela Petrobras. Outra demanda é a atualização da tabela de Piso Mínimo de Frete, bem como a contratação de um instituto, pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para realizar estudos e cálculos para reajuste.

Nos bastidores do governo federal, por outro lado, as promessas de greve são vistas como ameaças que não serão cumpridas. Ou seja, acreditam que as paralisações não contarão com forte adesão da classe.

Bloqueios de tanqueiros

Hoje, caminhoneiros que transportam combustíveis pararam em pelo menos dois estados. Em protestos pelo preço do diesel e do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), os serviços foram suspensos no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Na região de Campos Elíseos, no município de Duque de Caxias (RJ), os motoristas bloquearam o acesso de outros caminhões a bases de abastecimento. Já em Minas, todos os tanqueiros suspenderam as atividades e alguns deles ficaram concentrados na região da Refinaria Gabriel Passos, em Betim.

*Com informações do Uol

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Vídeo: O Brasil discute se o presidente que a elite elegeu cometeu genocídio ou crime contra a humanidade

Allan dos Santos será preso? Bolsonaro cometeu genocídio ou crime contra a humanidade?

Enquanto o Brasil, a mando da mídia, discute se Bolsonaro cometeu genocídio ou crime contra a humanidade, a sociedade recebe a notícia de que Allan dos Santos, um picareta de troco miúdo será extraditado e preso.

Nós perguntamos, quem é Allan dos Santos além de uma mera bucha de canhão? Enquanto isso Bolsonaro e seus filhos seguem impunes dando gargalhadas na cara do povo, depois de ser responsável pela morte de mais de 600 mil pessoas por covid.

Assista:

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Debandada do governo: Secretários do Petróleo, do Tesouro e do Orçamento pedem demissão

José Mauro Coelho estava no cargo desde abril de 2020. Informação foi divulgada no mesmo dia em que Bolsonaro anunciou que pagará um auxílio a 750 mil caminhoneiros para compensar aumento do diesel.

O secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, José Mauro Coelho, pediu demissão do cargo. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (21) pela assessoria de imprensa da pasta.

Nesta quinta-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro anunciou que vai pagar um auxílio a 750 mil caminhoneiros autônomos para compensar o aumento do diesel.

“Após cerca de 14 anos no serviço público, dos quais quatro como Diretor de Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e um ano e meio como Secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), José Mauro Ferreira Coelho deixa o serviço público”, diz o ministério em nota.

Mauro Coelho estava no cargo desde abril de 2020. Antes, trabalhou por 12 anos na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estatal do governo responsável pelo planejamento do setor elétrico.

Segundo o ministério, José Mauro cumprirá o período de quarentena e, depois, assume “novos desafios na iniciativa privada brasileira”. A pasta não informou o motivo do pedido de demissão nem o substituto para o cargo.

Outros pedidos

Os secretários do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, também pediram demissão dos cargos nesta quinta-feira (21). O anúncio foi feito pelo próprio Ministério da Economia.

De acordo com a pasta, ambos pediram exoneração ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e informaram motivos pessoais.

Também pediram demissão nesta quinta (21), a secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo.

Os pedidos foram feitos em meio a discussão do governo sobre uma possível manobra para abrir espaço no teto de gastos. De acordo com informações do blog da Ana Flor, contas públicas e instituições financeiras calculam que o rombo na regra do teto de gastos pode chegar a R$ 100 bilhões.

*Com informações do G1

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Ex-empregado diz à Justiça que Bolsonaro sabia de corrupção dos filhos

O ex-empregado da família Bolsonaro Marcelo Luiz Nogueira dos Santos prestou depoimento, por videoconferência, na segunda-feira (18/10) ao Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal, e confirmou as afirmações que fez à coluna em entrevista no mês passado, quando disse que o presidente Jair Bolsonaro era quem determinava quem administrava o esquema corrupção nos gabinetes de Flávio e Carlos Bolsonaro em seus gabinetes na Assembleia Legislativa e na Câmara do Rio.

A acusação foi encaminhada ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público do Rio de Janeiro, onde Flávio Bolsonaro foi denunciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e peculato (roubo praticado por funcionário público), devido a este caso. Carlos Bolsonaro também é investigado no MPRJ.

Segundo Marcelo Luiz, Bolsonaro tirou o comando das mãos de sua então mulher, a advogada Ana Cristina Siqueira Valle, e passou para os filhos quando descobriu estar sendo traído por ela.

“Eu repeti em audiência o que disse à coluna, que eu recebia do gabinete, mas devolvia o dinheiro”, disse o ex-empregado.

Em entrevista exclusiva à coluna, no mês passado, após se demitir por não receber o salário pedido, Marcelo Luiz detalhou como foram os quase 14 anos que trabalhou para o filho 01 do presidente. O ex-empregado atuou na campanha de 2002 de Flávio para deputado estadual e entre 2003 e 2007, foi lotado no gabinete de Flávio na ALERJ.

Marcelo confessou ter devolvido 80% de tudo o que recebeu no gabinete de Flávio nos quase quatro anos em que foi seu servidor: cerca de R$ 340 mil no total.

*Guilherme Amado

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Moraes determina prisão de Allan dos Santos e ordena extradição dos EUA

O blogueiro bolsonarista está nos Estados Unidos, com visto vencido. Ele é acusado de participar de milícia digital.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. O magistrado ainda pediu que o Ministério da Justiça inicie imediatamente o processo de extradição dele que, atualmente, está com visto vencido nos Estados Unidos.

Moraes ordenou ainda que a Polícia Federal inclua o mandado de prisão na lista da Difusão Vermelha da Interpol para garantir que ele seja capturado e retorne ao Brasil. Também foi acionada a embaixada dos Estados Unidos.

A decisão de Moraes atende a um pedido da Polícia Federal. A Procuradoria-Geral da República se manifestou contra a prisão.

Allan dos Santos é um dos aliados mais próximos da família Bolsonaro. Ele é investigado no Supremo em dois inquéritos: o que apura a divulgação de fake news e ataques a integrantes da Corte e também no que identificou a atuação de uma milícia digital que trabalha contra a democracia e as instituições no país.

Após ser alvo de operações, ele deixou o Brasil e teria entrado em julho nos Estados Unidos com visto de turista que estava vencido desde fevereiro.

*Com informações do Metrópoles

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As grandes redes estão construindo uma espécie de servidão digital impondo limites à liberdade de expressão

Aquela liberdade sonhada que prometia dar voz aos segregados, proteger as pessoas dos abusos institucionais nos tempos mais duros do neoliberalismo, parece que ficou para trás.

Nós do Antropofagista, que já tratamos desse assunto por duas vezes aqui, denunciando a censura que não só o blog, mas os administradores sofreram no Facebook e, em seguida, em paralelo, com a política cada vez mais comum entre os mega empresários donos das redes sociais, numa manipulação grosseira dos algoritmos, para que blogs e vídeos progressistas fiquem invisíveis para a maioria dos internautas.

Lógico que isso tem um objetivo, neutralizar os impactos da livre expressão, que é essencialmente anti-hegemônica, ao mesmo tempo em que sufoca a própria existência do blog ou de quem produz os vídeos para que se transformem em matérias mortas e, consequentemente, reflita pesadamente na monetização dos mesmos, jogando a quase zero a receita construída a duras penas ao longo de anos.

Ou seja, é uma ação combinada comandada por uma ambição perigosa que busca, antes de qualquer coisa, construir uma espécie de esperanto digital que aparelha a natureza livre da web e formata de maneira linear e hegemônica não só o pensamento como o próprio vocabulário, já que numa tutela cruel estabelece até as palavras que podem ou não serem usadas pelas pessoas nas redes, pelos blog e vídeos.

A isso podemos tranquilamente chamar de grande e vasto império digital que quer produzir uma espécie de seita em que as palavras ou pensamentos não repartam luzes com a mídia hegemônica e, consequentemente, com as próprias corporações que são atendidas por essa teia macabra que busca uniformizar as ideias através de uma espécie de servidão digital para formar um exército de zumbis que use as redes apenas para alavancar o consumismo e nada mais.

Esse tem sido o principal motivo de nossa insistência na busca por apoio financeiro dos nossos próprios leitores, porque os braços das grandes corporações são bem mais pesados do que se imagina.

Por isso, diante dessa manobra ardil, o que nos resta é recorrer aos leitores para que nos ajudem colaborando com qualquer valor para a manutenção do blog, depositando no PIX ou na conta abaixo, mas também compartilhando as nossas matérias para que possamos resistir à técnica de constrangimento que, pelo que observamos, está atingindo a quase todos que se colocam de forma oposta ao aparelho hegemônico de dimensões gigantescas para tentar calar a própria sociedade.

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El País: O tempo deu razão a Lula

Enquanto a mídia brasileira tenta dourar a pílula de Bolsonaro para tirar das costas dele o peso do genocídio que praticou, a mesma mídia, que ainda se agarra numa quimera policialesca ficcionada por ela própria como exemplo de combate à corrupção, chamada Lava Jato, segue negando a inocência de Lula e o banditismo de Moro.

Mas num mundo cada vez mais globalizado, a imprensa internacional escancara a servidão da mídia nativa que, através de editoriais vazios, termina sempre tendo como ideia central aquilo que foi antecipadamente escrito de forma deliberada pela nossa velha e carcomida oligarquia.

Este editorial do El País que segue abaixo, deixa isso bem claro:

El País – Um ano antes das eleições presidenciais no Brasil, o esquerdista Lula da Silva tem um caminho claro para lutar contra o presidente de extrema direita Jair Bolsonaro. Lula recuperou direitos políticos em março passado, quando o Supremo Tribunal Federal anulou as duas condenações por corrupção que mantiveram o líder do PT na prisão por 19 meses e que, por decisão do mesmo tribunal, o impediram de ser medido nas urnas com Bolsonaro em 2018. A anulação das sentenças foi seguida por outra decisão judicial de longo alcance, que considerou que o juiz Sérgio Moro não foi imparcial no julgamento de Lula. Essa sentença teve um efeito cascata cristalizado em uma série de decisões judiciais que nos últimos meses levaram ao encerramento de praticamente todos os processos contra o homem que presidiu o Brasil de 2003 a 2011. Ele só tem um processo penal aberto, segundo sua defesa.

O tempo está provando que Lula estava certo em dois aspectos: ele sempre proclamou sua inocência e sua confiança na Justiça brasileira. E sempre se considerou vítima de perseguição judicial no âmbito da Operação Lava Jato, investigação de lavagem de dinheiro que acabou descobrindo subornos da Petrobras em quatro países. Especificamente, Lula denunciou ser prisioneiro do juiz Moro, cuja atuação parcial foi demonstrada por seus pares.

Exceto para grande surpresa, tanto Lula quanto Bolsonaro serão candidatos nas eleições de dois turnos marcadas para outubro de 2022. O líder do PT lidera as urnas com facilidade, mas é improvável que os votos da esquerda sozinhas consigam derrotar os ultra. Bolsonaro. Lula precisa forjar uma aliança ampla como aquela que lhe deu sua primeira vitória eleitoral, na quarta tentativa, há quase duas décadas. Tem a seu favor a erosão de Bolsonaro pelas 600.000 mortes que o covid-19 e a crise econômica deixaram no Brasil. Relatório do Senado brasileiro, apresentado ontem, recomenda que o presidente seja indiciado por crimes contra a humanidade pela gestão da pandemia. Mas Lula tem contra a suspeita de boa parte da elite e da mídia, além das restrições devido à pandemia. Se o Bolsonaro reina nas redes sociais, o habitat natural de Lula é o contato direto com eleitores, comícios e abraços.

Muitos brasileiros se arrependeram de ter votado no militar aposentado, mas isso não significa vontade de apoiar o Partido dos Trabalhadores dentro de um ano, embora o ódio a Lula e seu partido perca força à medida que avança o anti-bolsonarismo. Lula, que ao longo de sua carreira tem se mostrado um bom estrategista, terá que pisar bem para construir uma coalizão que dilua a rejeição que ainda desperta e reúne forças para transformar a presidência do populista de extrema direita Jair Bolsonaro em um pesadelo passageiro .

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Derrota da PEC 5 foi a derrota do povo e a vitória da corrupção institucionalizada

Ontem foi um festival de manobras e interesses não confessáveis nesse país. Enquanto Flávio Bolsonaro gargalhava comemorando a impunidade do clã, de frente para as câmeras, afrontando as instituições da República, Dallagnol comemorava a derrota da PEC 5 que tinha como objetivo não permitir que procuradores como ele tivessem papel decisivo na eleição de toda a família Bolsonaro.

Tudo isso aconteceu de forma simultânea, cada um gargalhava sua vitória contra o próprio país.

Mas eles não estavam sós, as redações da Globo tanto gargalharam junto com Flávio quanto com Dallagnol, numa triangulação daquilo que se chama de déjà vu.

Essa trinca esteve junto para eleger o monstro que acabou com a vida de mais de 600 mil brasileiros por covid e que está na lista dos piores crápulas da humanidade nos jornais, revistas e telejornais de todo o planeta, menos no Brasil.

Em última análise, o que se viu ontem foi esse rearranjo que provocou gargalhadas efusivas nesses três sócios que levaram o Brasil a esse estado de coisas. Isso é o flagrante e concreto resultado de um sistema que organiza a mídia e as instituições do Estado em formato de canaleta para que todas as instituições concentrem seus esforços para escoar serviços e recursos para a classe economicamente dominante.

Não existe acaso no fato de o país ser o maior produtor de proteína animal do mundo e um dos maiores produtores de alimentos ter mais de 20 milhões de miseráveis sobrevivendo até então de uma fome absolutamente desumana.

Soma-se a isso a insegurança alimentar que atinge 55% da população brasileira.

Isso não é obra de um pensamento liberal que é, por natureza, perverso e que tem como mantra uma sociedade que vive sob a batuta de um capitalismo concorrencial.

Um sistema como esse leva tempo para ser construído. Para se criar um paraíso para poucos e um inferno para muitos, tem que haver uma diversidade de planos e uma perfeita unidade entre os que vão construir seus paraísos em paralelo à construção do inferno do povo.

Somente assim entenderemos o que representa o momento porque passa o Brasil. Não se pode imaginar que deputados, que se declaram de esquerda ou progressistas, banquem os ingênuos e somem vozes com essa trinca que constrói essa canaleta.

O bom-mocismo de gente da esquerda, muitas vezes desemboca num nonsense como este, o de abrigar os piores bandidos desse país no coração de seus parlamentares.

Enquanto isso, o Brasil vai se consolidando no mundo como um velho e arcaico fazendão em que as indústrias vão se transformando em ferro retorcido e os novos coronéis do campo e do asfalto vão dando as cartas, não se importando com o país e, muito menos com o povo.

Por isso, podem fazer a equação que fizerem, utilizar a retórica com todos os palavrórios possíveis que, ao fim e ao cabo, as águas correrão sempre para o lado da horta dos endinheirados, dos milionários, dos doutores do grande capital.

Sem o menor medo de errar, afirmamos que, em última análise,  a derrota da PEC 5 foi a derrota do povo e a vitória da corrupção institucionalizada.

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