Ano: 2021

Janio de Freitas: Golpe de Bolsonaro segue no seu rumo

Comprar a aliança dos armados faz retorno aos preparativos contra esmagador resultado eleitoral.

O aumento salarial restrito à Polícia Federal e demais servidores civis armados, como os policiais rodoviários, relaciona-se à eleição de 2022, claro. Mas não com fim eleitoral. É o que sobressai nesse privilégio prometido por Bolsonaro, e já antecipado aos militares, quando todo o restante do serviço público federal está há cinco anos sem reposição alguma das perdas salariais.

Comprar a aliança dos armados faz um retorno aos agrados preparatórios do golpe frustrado. Logo, retorno também aos preparativos contra o esmagador resultado eleitoral antevisto nas atuais pesquisas.

É a estratégia formulada por Steve Bannon. Provocar, irritar, manter inquietação. Acusar o sistema eleitoral, atrair os bandos arruaceiros e erguer a situação para o golpe. O programa que Trump praticou, fracassado na etapa final porque a invasão do Congresso não teve o desdobramento esperado.

Bolsonaro adotou o programa sem desvios, também aqui fracassado na etapa final, pelo mesmo motivo de lá: os tanques da Marinha só fumegaram ridículo em Brasília, o desfile de outra posse não moveu os apoiadores bestificados, a massa em São Paulo ouviu o discurso mofado e apenas dissipou-se.

Seja qual for a orientação dada por Bannon no mais recente encontro com Eduardo Bolsonaro, o programa tem mais um engasgo: além da barragem feita pela Justiça Eleitoral em defesa da urna eletrônica, Bolsonaro colhe um vexame também nas sondagens do eleitorado.

Se a solução de Bannon é o golpe, segue o plano: nos Estados Unidos, o movimento golpista de Trump já provoca até advertência de generais para o risco de golpe contra a eleição de 2024; aqui, Bolsonaro retoma seu ideal. Convulsão, não eleição.

Assunto impróprio diante de novo ano. Não no país impróprio.

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O ato falho do juiz corrupto Sergio Moro, entregou tudo: “foi combinado”

Basta ver que Dallagnol entra oficialmente para a política no mesmo momento que Moro e no mesmo partido.

Como Juiz e procurador não trabalharam politicamente juntos na Lava Jato? São eles que estão confessando publicamente.

A mídia deveria se escandalizar e denunciar em manchetes garrafais na capa dos jornalões essa esbórnia jurídico-politica, mas, ao contrário, apoia essa descarada zorra e os dois candidatos. Em nome de quê? da “democracia”, claro…

É só ver as declarações imbecis tão primariamente contraditórias que Moro anda dando sobre Lula e o PT que ele julgou politicamente. Não sou quem fala, é ele.

Aliás, o asno, sem ter noção da dimensão política de Lula e do PT, porque é provinciano e, como bem disse José Dirceu, é semialfabetizado, o ex-“juiz” não tem serventia nenhuma como magistrado e menos ainda como político.

O tapado é um idiota convicto, o que não é pouca coisa.

É por isso que, quando fala, Moro empaca. A cumplicidade dele com os procuradores foi criminosa. O juiz e procuradores não podem combinar estratégia para acusar ou aliviar ninguém, e eles fizeram isso escancaradamente, como revelou a vaza jato, para criminalizar Lula e blindar FHC.

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Datafolha: Lula atinge 62% entre os que consideram não ter comida suficiente

Volta da pobreza e da miséria no Brasil alavancou a candidatura do ex-presidente.

O ex-presidente Lula tem ampla liderança entre os eleitores que se consideram sob insegurança alimentar, aponta pesquisa divulgada na semana passada pelo Datafolha, informa o Painel da Folha.

O petista tem 62% da preferência entre os eleitores que declararam ter menos quantidade de comida em casa do que o necessário. Neste grupo, Jair Bolsonaro (PL) alcança apenas 11%.

O presidente tem melhor resultado entre aqueles que consideram ter mais comida do que o suficiente em casa. Neste eleitorado, Bolsonaro fica tecnicamente empatado com Lula, chegando a 35% contra 37% do ex-presidente.

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Com Bolsonaro, educação tem queda de gastos em todas as modalidades, da infantil à superior

Levantamento mostra uma queda de 13% nos recursos destinados a investimento na educação básica, que compreende ensino fundamental e médio.

Da creche à universidade, o Brasil gastou menos em educação. Dados oficiais do orçamento do governo federal apontam para uma queda de 13% nos recursos destinados a investimento na educação básica (ensino fundamental e médio), que passou de R$ 6,9 bilhões em 2020 para R$ 6 bilhões este ano. Mas o orçamento minguou em todas as frentes do ensino, informa O Globo.

A mesma educação básica, em 2018, primeiro ano antes do início da gestão do presidente Jair Bolsonaro, recebeu R$ 7,5 bilhões. Desde 2020, caiu também a verba voltada para a educação infantil, de jovens e adultos, superior e profissional.

Os maiores cortes se deram na educação de jovens e adultos (EJA). O valor empenhado foi de R$ 76 milhões, em 2018. Mas, este ano, foram só R$ 4 milhões, uma queda acumulada de 94%. A metade do que foi gasto no ano passado, que já tinha sofrido uma drástica redução para R$ 8 milhões. Essa rubrica chegou a ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão em 2013.

— O país tinha programas em governos passados que auxiliavam estados e municípios a oferecerem vagas de EJA, mas agora acabaram todos. É uma tragédia — diz Maria Clara di Pierro, educadora da Faculdade de Educação da USP.

A educação de jovens e adultos é a principal estratégia para aumentar a escolaridade média da população, o que garante, por exemplo, elevação de renda.

Escolas condenadas

O Brasil tem, segundo o IBGE, 11,3 milhões de pessoas analfabetas com mais de 15 anos. Isso corresponde a 6,8% da população. Além disso, mais da metade (52,6%) da população brasileira com mais de 25 anos não tem ensino médio completo — são 70 milhões de brasileiros, justamente o público da EJA. Desses, a maior parte (44 milhões) não tem nem o fundamental, o que representa 33% da população com mais de 25 anos.

Esse monte de jovens, especialmente os mais velhos, que abandonou a escola durante a pandemia para poder trabalhar, vai ter como solução para a sua escolarização a EJA. Por isso, ela é fundamental atualmente — diz di Pierro.

Já na educação infantil, o corte foi pela metade: de R$ 207 milhões, em 2018, para R$ 96 milhões neste ano. Em 2019, foram investidos R$ 128 milhões e, em 2020, R$ 111 milhões. Nessa modalidade, que atende a crianças em creche e pré-escola, o apoio federal para abertura de novas escolas despencou desde 2018. Foi de R$ 117 milhões no último ano do governo de Michel Temer (MDB) para R$ 49 milhões em 2021.

O Ministério da Educação tem papel fundamental de apoiar na expansão das vagas da educação infantil, na manutenção das crianças no ambiente escolar por meio do financiamento e do apoio técnico aos municípios, que são os entes responsáveis por essa etapa. Programas de repasses de recursos, como o Brasil Carinhoso, são estratégias importantes que colaboram com a expansão das vagas e a permanência das crianças na sala de aula — afirma Mariana Luz, CEO da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

Até agora, de acordo com ela, 34,2% da população estão na creche e 92%, na pré-escola. Segundo o Plano Nacional da Educação, a oferta de vagas na pré-escola já deveria ter sido universalizada desde 2016. Além disso, entre os 25% mais pobres da população, apenas 27,8% estão na creche. Entre os mais ricos, são 54%.

A educação infantil sofre um grave subfinanciamento — afirma Luz, representante da fundação que é especializada em educação infantil. — É uma etapa mais cara. Então, nas cidades mais pobres, o dinheiro do Fundeb é insuficiente para atender a todas as crianças com qualidade.

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Moraes dá 48h para Bolsonaro se manifestar sobre intimidações à Anvisa

Diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, também foi intimado. Ação contra o presidente foi feita pelo senador Randolfe Rodrigues.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes pediu para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifeste, em até 48 horas, sobre suposta intimidação a servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informa o Metr[opoles.

O pedido de investigação contra o presidente foi apresentado à Corte pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O Metrópoles teve acesso à decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do Inquérito das Fake News.

O diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, também foi intimado a se manifestar.

“Eu pedi, extraoficialmente, o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de 5 anos. Nós queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem são essas pessoas”, afirmou Bolsonaro, em uma live na última quinta-feira (16/12).

Antes da live, a Anvisa havia autorizado a vacinação de crianças pela Pfizer, seguindo precedentes da Europa e dos Estados Unidos.

O pedido de Randolfe foi dirigido ao gabinete do ministro Alexandre Moraes, como registrou a coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles. É lá que tramita o Inquérito das Fake News, que tem Bolsonaro entre os investigados.

No início do mês, Moraes abriu outro inquérito para investigar o presidente: desta vez, depois que Bolsonaro associou a vacina da Covid à Aids, o que é falso.

Ameaças

No pedido de investigação, Randolfe diz que a intenção do mandatário da República foi constranger os servidores e construir um cenário de demérito à decisão da agência.

“Seus apoiadores, insuflados por teorias conspiratórias e notícias falsas disseminadas pelo entorno do presidente e também por ele mesmo, enxergam o trabalho técnico de entidades como a Anvisa como um ‘inimigo a ser combatido’, a ponto de ameaçar a integridade física e a vida dos servidores técnicos que trabalham para garantir o controle da pandemia”, escreveu o senador.

Diretores da Anvisa têm sofrido ameaças, sobretudo após o órgão aprovar a vacinação de crianças.

“Anvisa informa que, em face das ameaças de violência recebidas e intensificadas de forma crescente nas últimas 24 horas, foram expedidos ofícios reiterando os pedidos de proteção policial aos membros da agência. Tais solicitações já haviam sido feitas no último mês de novembro, quando a agência recebeu as primeiras ameaças”, informou o órgão.

A agência reguladora entende que crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os responsáveis. A Anvisa comunicou setores do governo e outras autoridades sobre as ameaças, como GSI, Ministério da Justiça, Procuradoria-Geral da República e Polícia Federal.

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Bolsonaro: ‘Não tá havendo morte de criança que justifique algo emergencial’

Presidente respondeu ao questionamento sobre demora na decisão de vacinar crianças contra Covid.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu seu ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e disse, na manhã desta sexta-feira (24), que “não está havendo morte de criança” para justificar decisão emergencial sobre vacina da Covid-19 para crianças.

“Não tá havendo morte de criança que justifique algo emergencial”, disse a jornalistas no Palácio da Alvorada.

“Tá morrendo criança de 5 a 11 anos que justifique algo emergencial? É pai que decide, em primeiro lugar”, afirmou.

Depois disse que não quer determinar nada para a o tema. “Se tem um problema na Saúde, vão me culpar. Quando quero dar uma opinião, estou interferindo. Situação minha é complicada.”

O presidente ainda colocou em dúvida a vacinação, mais uma vez, e se queixou de não poder mais debater o assunto: “Virou crime”.

O ministro da Saúde disse, na quinta-feira (23), que as mortes de crianças por Covid-19 estão num patamar baixo, para poder justificar a decisão da pasta em definir sobre imunização infantil apenas em 5 de janeiro.

De acordo com dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), desde o começo da pandemia até 6 de dezembro deste ano, foram registradas 301 mortes de crianças entre 5 e 11 anos por Covid-19 no país.

Em 2020, 2.978 crianças tiveram síndrome respiratória aguda grave em decorrência do coronavírus —156 delas morrem. Neste ano, foram registrados 3.185 casos nessa faixa etária, com 145 mortes.

O ministério recebeu recomendação favorável da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na semana passada para a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos.

Bolsonaro disse também nesta sexta-feira (24) que participou da consulta pública como “cidadão”, e defendeu a proposta de exigir prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos.

“Eu não sou médico, mas tenho uma filha de 11 anos. Mas já tinha respondido, tenho um médico do meu lado aqui [governador de Goiás, Ronaldo Caiado]. Eu acho que qualquer procedimento tem que passar pelas mãos do médico, tá ok?”, disse o presidente.

A diretriz anunciada por Queiroga na véspera atende justamente a um pedido do presidente. No final de semana, Bolsonaro havia dito que pediu ao ministro exigência de receita médica e termo de responsabilidade dos pais para implementar a medida.

Dentre as 19 questões da consulta pública, há uma pergunta sobre escolas, que questiona a obrigatoriedade da apresentação de carteirinha de vacinação. A imunização não é obrigatória no país, mas é comum que as escolas cobrem a carteira atualizada dos alunos.

A respeito disso, Bolsonaro disse nesta sexta que “não pode governador ou prefeito matricular só vacinado”.

*Com informações do Uol

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Em fevereiro, STF deve considerar que rachadinha é crime, o que implodirá o clã

Está marcado para 17 de fevereiro um julgamento decisivo para o presidente Jair Bolsonaro. O STF (Supremo Tribunal Federal) vai decidir se rachadinha é crime. Carlos e Flávio Bolsonaro, filhos do presidente, respondem pela prática – que consiste em embolsar indevidamente salários de funcionários. O próprio Jair Bolsonaro teria participado de esquema de rachadinha no gabinete quando era deputado federal, como revelou uma série de reportagens do UOL, informa Carolina Brígido, do Uol.

No mundo jurídico, não há entendimento pacífico sobre a rachadinha. Existe a tese de que o político não pode ser punido nesses casos, já que o salário do servidor, uma vez recebido, se transforma em recurso privado. Portanto, não ficaria configurado dano ao patrimônio público. Mesmo quando a rachadinha é considerada crime, há entendimentos diversos sobre se a prática consiste peculato, concussão ou corrupção.

Entre os ministros do STF, a expectativa é que a maioria vote no sentido de considerar crime a prática de rachadinha. O caso em julgamento é uma ação penal contra o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM). Luís Roberto Barroso votou no ano passado pela condenação do parlamentar por peculato. A discussão foi interrompida por um pedido de vista de Kassio Nunes Marques e será retomado logo no início de 2022.

O resultado do julgamento do processo contra Silas Câmara valerá apenas para o caso concreto. No entanto, será um parâmetro importante para a Justiça analisar as investigações contra Flávio, Carlos e Jair Bolsonaro.

Em duas frentes, o Ministério Público do Rio de Janeiro investiga se foi cometida rachadinha dos gabinetes de Flávio e Carlos Bolsonaro, ambos filiados ao Republicanos. O caso de Flávio teria ocorrido quando ele era deputado estadual, entre 2007 e 2018. O hoje senador foi denunciado por peculato, organização criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. Carlos começou a ser investigado em 2019, quando reportagens do jornal O Globo e da revista Época apontaram suspeitas de contratações fantasmas no gabinete do vereador.

Jair Bolsonaro é alvo de uma investigação preliminar na PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre as suspeitas levantadas contra ele pelas reportagens do UOL. Mesmo que a investigação seja levada para o STF, não há possibilidade de punição enquanto Bolsonaro ocupar o Palácio do Planalto. Segundo a Constituição Federal, o presidente da República não pode ser responsabilizado por fatos estranhos ao mandato. Nesse caso, o processo ficaria parado até o fim do mandato de Bolsonaro.

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Estados não pedirão receita médica para vacinar crianças contra a Covid-19

Secretários de saúde devem se reunir nesta sexta. Ministério da Saúde defendeu não só prescrição médica, mas autorização dos pais.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) não cumprirá a exigência de receita médica para vacinar crianças contra a Covid-19. Entre os gestores, o sentimento é de indignação diante da medida, a qual consideram “absurda”. No Rio, o prefeito Eduardo Paes informou em uma publicação no twitter que crianças de 5 a 11 anos não precisarão de receita médica para tomar a vacina contra a Covid-19 na cidade.

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também avalia que não há necessidade da exigência e estuda uma posição oficial com foco em fazer as vacinas chegarem aos municípios.

Os secretários estaduais prepararam uma reação ao Ministério da Saúde que saiu em nota após se reunirem nesta sexta-feira. No texto, afirmam que buscarão formas de facilitar a imunização, sem exigir a receita médica. A nota dirige-se às crianças.

“Infelizmente, há quem ache natural perder a vida de vocês, pequeninos, para o coronavírus. Mas com o Zé Gotinha já vencemos a poliomielite, o sarampo e mais de 20 doenças imunopreveníveis. Por isso, no lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos”, diz a carta.

*Com informações de O Globo

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Bolo político da Lava Jato sola e Dallagnol entra em desespero

Aquele fedelho que se diz discípulo de Jesus, marido e pai apaixonado e mestre em direito por Harvard, chamado Deltan Dallagnol, está numa descrença e desolação tão grande que sua agonia cheia de amargura e angústia o obrigou a uma exasperação que está consumindo o pobre diabo de Curitiba.

Chocado e abatido com a derrocada na campanha de Moro e, consequentemente na sua, Dallagnol dá sinais de que está sofrendo do mesmo mal de Bolsonaro que, se não for eleito, perde o foro privilegiado e vai encarar uma cana dura.

Sim, porque aumenta e muito a pressão da sociedade para que os dois destacados bandidos da Lava Jato, Moro e Dallagnol, paguem com cadeia os crimes que cometeram. E se o judiciário tiver juízo para tentar recuperar alguma credibilidade diante da sociedade, depois da infame prisão de Lula sem qualquer prova de crime, aceitaria de pronto a sugestão da sociedade.

Todos sabem que cortar na carne não é um ato fácil, ainda mais quando o corporativismo é cristalizado, como é o caso da blindagem que Moro e Dallagnol têm dos pares. Porém, o desprestígio políticos dos dois e a cobrança da sociedade para que eles sejam punidos crescem na mesma medida em que sola uma campanha excessivamente fermentada pela mídia na busca por transformar uma mironga feita na base de pão dormido que não decola e nem descola do fundo da forma.

É nítida a decepção de Dallagnol quando ataca Lula sem a possibilidade de cometer crime contra ele em nome da lei.

Dallagnol, essa figura das mais infames, ao lado de seu amo, Sergio Moro, faz como qualquer rato quando está encurralado, ataca e, com isso, expõe-se ainda mais tomando vassourada de todos os lados.

É uma tentativa moribunda dos últimos horizontes que lhe restam.

Moro é um fracasso de crítica e público e, agora, deu para arrumar confusão interna com o seu partido culpando o marqueteiro de sua campanha de jogá-lo no limbo, pois sente que não tem um metro de terra que não esteja salgada na sua caminhada em busca da presidência da República.

E é essa mesma sensação verdadeira que Dallagnol sente e reage mal, no desespero, sem contrarregra, sem prudência de manter uma guarda erguida indo para o tudo ou nada contra Lula e apanhando não de Lula, mas de quem o lê, de tão ansioso e desanimado, incapaz de qualquer ação racional, justamente porque se encontra num estado de consciência que julga que sua situação ,e consequentemente a de Moro, não tem saída.

Daí entregou-se a uma espécie de suicídio digital, atirando a ermo, solitário, abandonado sem qualquer amparo político ou legal, apenas mostrando que sua fúria contra Lula é de quem está irremediavelmente perdido depois de ser nocauteado politicamente com Moro.

É muita dor, é muito sofrimento para quem julgava Lula acabado e, agora, vive uma tortura dupla que o consome de forma lancinante.

Lula, ao contrário do que previam, é o gigante político do momento, e Moro e Dallagnol com olhos lacrimosos de inveja de lula, são a própria imagem do fracasso que não ocorreu por acaso.

De nada adiantou aquele barulho midiático a favor da Lava Jato para produzir estrondos contra Lula. Ou seja, Moro e Dallagnol, hoje, são dois pobres diabos movidos pelo desespero.

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FGV: Bolsonaro cai e deve perder a liderança digital para Lula

No Twitter, por exemplo, o presidente já aparece tecnicamente empatado com Lula (PT).

Levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da FGV sobre o desempenho dos presidenciáveis nas redes sociais aponta para tendência de queda de Jair Bolsonaro (PL) em todas as plataformas, segundo Painel da Folha.

É a primeira vez que a liderança de Bolsonaro nas redes aparece ameaçada.

No Twitter, por exemplo, o presidente já aparece tecnicamente empatado com Lula (PT). Já no YouTube, Ciro Gomes (PDT) ficou bem próximo no número de engajamento em postagens.

A FGV analisou 82,2 milhões de interações nos perfis oficiais de Bolsonaro, Lula, Ciro, Marina Silva (Rede), João Doria (PSDB) e André Janones (Avante). As postagens foram entre os dias 1 de novembro e 19 de dezembro.

No YouTube, Ciro chegou a ficar à frente de Bolsonaro em três das sete semanas analisadas. O pedetista apresentou picos durante a última semana após ser alvo de uma operação da Polícia Federal em 15 de dezembro.

A chegada de Lula em Bolsonaro se deu também no Instagram e, segundo a FGV, a melhora no desempenho do petista tem relação com posts sobre sua viagem à Europa e a entrevista concedida ao podcast Podpah.

Sergio Moro se manteve como terceiro candidato com mais interações no Twitter e no Instagram. Janones se destaca no Facebook, onde é o terceiro colocado em interações, mas tem baixa atividade nas outras plataformas. Marina e Doria apresentam baixa interação em todas as redes.

No início de dezembro, o chefe da diretoria da FGV, o sociólogo Marco Aurélio Ruediger, que disse ao Painel que a grande repercussão do Lula no Podpah poderia marcar um novo momento de participação da esquerda nas redes sociais, ambiente que tem sido de domínio hegemônico da direita nos últimos anos.

Ruediger também afirmou à época que o modelo das lives de Jair Bolsonaro (PL) mostrava desgaste.

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