Ano: 2021

Datafolha: No segundo turno Lula derrota Bolsonaro por 56% a 31%

Lula segue na liderança com larga vantagem sobre Bolsonaro. Os demais candidatos seguem na mesma posição, bem atrás.

É o que aponta pesquisa feita pelo Datafolha nos dia 13 a 15 de setembro, na qual foram ouvidos 3.667 eleitores de forma presencial em 190 cidades. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

No primeiro turno, Lula tem 44% da preferência do eleitorado, contra 26% de Jair Bolsonaro. No cenário em que João Doria é o candidato tucano, ele obtém apenas 4%. Nesse cenário, Ciro Gomes (PDT) segue em terceiro, com 9%.

Na sondagem sobre o segundo turno, Lula obtém 56% contra 31% de Jair Bolsonaro.

As notícias são desalentadoras para os entusiastas de uma terceira via na disputa neste momento, ainda mais após o ato fracassado contra Bolsonaro no domingo (12) em São Paulo ter unido alguns dos postulantes ao Planalto.

Os quatro primeiros colocados do cenário fechado ficam onde estão, e um pelotão de nomes ventilados por partidos e políticos recentemente se forma empatado tecnicamente com Doria.

São eles o apresentador José Luiz Datena (PSL, 4%), a senadora Simone Tebet (MDB, 2%), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM, 1%), e o ex-ministro Aldo Rebelo (sem partido, 1%). O senador Alessandro Vieira (Cidadania), que como Tebet tenta a sorte a partir do palanque obtido na CPI da Covid, não pontuou.

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Datafolha: Rejeição de evangélicos a Bolsonaro cresce e chega a 41%

Desde janeiro de 2021 a rejeição a Bolsonaro entre o público, tido como base de apoio do governo, já cresceu 11 pontos percentuais.

Nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (16), mostra um novo recorde de reprovação a Jair Bolsonaro: 53%. O declínio na popularidade do chefe do governo federal também acontece em uma fatia importante da população para ele, a evangélica.

Os evangélicos, tidos como base de apoio da gestão atual, estão se descolando cada vez mais do bolsonarismo. Desde janeiro de 2021 a reprovação a Bolsonaro subiu 11 pontos percentuais dentre este público.

Atualmente, de acordo com o novo levantamento, 41% dos evangélicos reprovam Bolsonaro, enquanto 29% aprovam. Na rodada anterior da pesquisa havia empate técnico: 34% reprovavam e 37% aprovavam. O recente salto, destaca o instituto, “ocorre em meio à campanha por ora frustrada de emplacar o ex-advogado-geral da União André Mendonça, que é pastor, para uma vaga no Supremo”.

*Com informações do 247

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Vídeo: Zé Dirceu e Mourão convergem num ponto, garantir a posse de Lula, caso seja eleito

Dirceu quer a sociedade mobilizada para garantir a posse de Lula, caso ele ganhe, já que Bolsonaro tentou uma gracinha no dia 7 de setembro e só não foi adiante com o golpe, porque sua máquina de guerra fumou, assim como os tanques que desfilaram na Praça dos Três Poderes no dia da votação das urnas eletrônicas em que Bolsonaro saiu também derrotado.

Aliás, se derrota desse flâmula, o Palácio do Planalto estaria repleto delas.

Bolsonaro virou um craque nas arruaças e na derrota de suas arruaças, o sujeito não ganha uma.

Mesmo assim, Zé Dirceu vivido e precavido, quer mais, quer a sociedade atenta e de prontidão a qualquer movimento que atente contra a democracia para garantir a posse de Lula se vencer a eleição de 2022.

Mourão afirmou que não há clima interno e, muito menos externo para Bolsonaro tentar um golpe e que, mesmo torcendo o nariz, ele passará a faixa o vencedor.

O fato é que, mesmo que os dois, Dirceu e Mourão tenham narrativas opostas sobre o mesmo fato, eles convergem num ponto, a democracia só se realiza quando o perdedor que está no poder admite a sua derrota, não querendo ser maior do que a constituição.

As duas declarações são importantes, pois estão voltadas a garantir que a posse do vencedor, no caso, Lula, tem que estar absolutamente garantida como reza a constituição.

Assista:

 

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Estudantes, gays, jovens e negros são os que mais rejeitam Bolsonaro

Entre os grupos da população que mais rejeitam o presidente Jair Bolsonaro, aparecem estudantes, gays e bissexuais, simpatizantes do PSol, jovens e negros.

Reprovam o governo Bolsonaro 85% daqueles que têm ensino superior. Já 73% dos estudantes rejeitam o presidente. Entre quem prefere o PSol, 63% avaliam o chefe do Executivo como “ruim” ou “péssimo”.

Entre homossexuais e bissexuais, 61% desapreciam Bolsonaro. A mesma tendência é verificada entre os jovens de 16 a 24 anos: 59% reprovam o chefe do Palácio do Planalto. Por fim, a desaprovação entre os negros também chega a 59%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16/9). A pesquisa Datafolha foi feita entre 13 e 15 de setembro, quando o instituto ouviu presencialmente 3.667 pessoas com mais de 16 anos, em 190 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Panorama

O presidente atingiu a maior rejeição desde o início do mandato. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, 53% reprovam o chefe do Palácio do Planalto.

É o segundo recorde negativo do presidente. Em julho, 51% das pessoas consultadas pelo Datafolha reprovavam Bolsonaro. A alteração está dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O presidente é avaliado como bom ou ótimo por 22%. Trata-se de uma oscilação negativa em relação aos 24% obtidos na pesquisa anterior, que já indicavam o índice mais baixo de seu mandato. O consideram regular 24%, mesmo índice de julho.

*Com informações do Metrópoles

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Datafolha: Reprovação de Bolsonaro bate novo recorde

Após a semana mais tensa de seu mandato, na qual pregou golpismo para multidões no 7 de Setembro, o presidente Jair Bolsonaro segue com sua reprovação em tendência de alta. Ela chegou a 53%, pior índice de seu mandato.

Foi o que aferiu o Datafolha nos dias 13 a 15 de setembro, quando o instituto ouviu presencialmente 3.667 pessoas com mais de 16 anos, em 190 municípios de todo o país. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.

A oscilação positiva dentro da margem de erro em relação ao recorde apontado em levantamento feito em julho, de 51% de reprovação, dá sequência à curva ascendente desde dezembro do ano passado.

O presidente é avaliado como bom ou ótimo por 22%, oscilação negativa dos 24% da pesquisa anterior, que já indicava o pior índice de seu mandato. O consideram regular 24%, mesmo índice de julho.

Isso sugere que as cenas do 7 de Setembro, com a avenida Paulista cheia por exemplo, reproduzem uma fotografia do nicho decrescente do bolsonarismo entre a população. Se queria fazer algo além de magnetizar fiéis, Bolsonaro fracassou.

Essa tendência de rejeição segue constante neste ano, após um 2019 marcado pelo racha em três partes iguais da opinião da população sobre o presidente e um 2020 que o viu se recuperar da resposta errática à pandemia da Covid-19 com a primeira fase do auxílio emergencial aos afetados pela crise.

Neste ano, com a ajuda menor, não houve reação. A agudização da crise política após a cooptação final do centrão como um seguro contra impeachment, por opção exclusiva de Bolsonaro, se mostra uma aposta insuficiente em termos do conjunto da população.

Não faltaram crises desde o mais recente levantamento do Datafolha. Bolsonaro fez desfilar tanques e blindados em Brasília, sem sucesso na tentativa de intimidar o Congresso que não aceitou a volta do voto impresso.

A economia registra problemas em série, a começar pela alta da inflação e da ameaça de crise energética no horizonte próximo.

O estouro do teto de gastos é uma hipótese cada vez mais comentada, e há pouca margem de manobra orçamentária para apostar numa recuperação de popularidade amparada em pacotes populistas.

Isso tem levado ao desembarque de setores usualmente simpáticos ao Planalto, como parte do agronegócio e do mercado financeiro. Fora a contínua crise sanitária que já levou quase 590 mil vidas no país e a percepção de corrupção federal evidenciada na CPI da Covid.

Nesta rodada, o Datafolha identificou um aumento mais expressivo de rejeição ao presidente entre quem ganha de 5 a 10 salários mínimos (41% para 50%, de julho para cá) e entre as pessoas com mais de 60 anos (de 45% para 51%).

Significativamente, Bolsonaro passou a ser mais rejeitado no agregado das regiões Norte e Centro-Oeste (16% da amostra), onde costuma ter mais apoio e de onde saíram muitos dos caminhoneiros que ameaçaram invadir o Supremo na esteira do 7 de Setembro. Sob muitos protestos, eles depois foram demovidos pelo pressionado presidente.

Lá, sua rejeição subiu de 41% para 48%, ainda que esteja marginalmente abaixo da média nacional.

O perfil de quem rejeita o presidente segue semelhante ao já registrado antes. Péssima notícia eleitoral, já que perfazem 51% da população na amostra, 56% daqueles que ganham até 2 salários mínimos o acham ruim ou péssimo, assim como 61% dos que têm curso superior (21% da amostra).

Aqui, nas camadas menos ricas e escolarizadas, há um lento espraiamento das visões negativas sobre o presidente. Na já citada camada de quem ganha até 2 mínimos, em julho eram 54% os que o rejeitavam. Na daqueles que recebem de 2 a 5 mínimos, a rejeição foi de 47% para 51%, oscilação positiva no limite da margem de erro.

Ambos os grupos somam 86% da população na amostragem do Datafolha. Outro grupo importante, o daqueles com ensino fundamental (33% da amostra) viu uma subida ainda maior, de 49% para 55%, enquanto houve estabilidade (49% para 48%) entre quem cursou o nível médio (46% dos brasileiros).

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Como Bolsonaro é sinônimo de crise e resultados de pesquisas só pioram, XP muda data de divulgação

Como a XP investimentos tem como mote soluções inteligentes para se aplicar dinheiro, ela teve uma ideia genial.

Vendo que Bolsonaro vem caindo como uma jaca mole, pesquisa após pesquisa, depois que, há dois anos, a rotina dos brasileiros é ver todos os dias um novo escândalo do clã Bolsonaro explodir e nada acontecer e, como consequência, sua popularidade desabar, a XP resolveu, ao invés de publicar sua tradicional pesquisa de popularidade do governo na primeira quinzena de cada mês, decidiu esperar o tempo passar um pouquinho mais para que determinado escândalo não contaminasse os números.

Ela se esqueceu, porém, que Bolsonaro não fica um dia sem produzir um novo escândalo, às vezes três num dia só.

Se mantiver esse critério de gênio, nunca mais a XP vai apresentar o resultado de suas pesquisas, porque o derretimento de Bolsonaro é cada vez maior e segue a mesma pegada dos escândalos diários que ele produz.

Seu slogan deveria ser “XP, soluções inteligentes, pero no mucho”.

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O inconformismo inócuo da Folha contra o documentário que desmascara a farsa da facada

Folha de São Paulo, uma das idealizadoras da fantasiosa terceira via, não apresentou um argumento que desse crédito a sua fantasiosa tese de que o documentário de Joaquim de Carvalho, “Bolsonaro e Adélio, uma fakeada no coração do Brasil” é teoria da conspiração.

Pois bem, aqui vamos nós. A primeira coisa que ocorreu na sociedade quando viu as imagens da “facada” foram gargalhadas generalizadas pela falta de sangue do suposto atentado.

Eu mesmo fiquei sabendo do fato numa rodinha de frentistas num posto de gasolina que tinha nas mãos, via Whatsapp, uma série de imagens da tal facada, em nenhuma delas aparecia uma mísera gota de sangue.

Detalhe, muitos deles, por morarem em periferia ou favela, relataram terem visto várias pessoas feridas por facada em que algumas morreram e, outras, sobreviveram, mas que todas exibiam poças de sangue.

No entanto, na época, a mídia espalhou uma versão de que era sim possível, em casos raríssimos, sem apresentar nenhum, uma pessoa, dependendo da velocidade em que foi enfiada e retirada a faca, em fração de segundos, não sangra.

O problema é que a mídia esqueceu de combinar com o centroavante russo, o próprio Bolsonaro, que fez um golaço contra essa versão da mídia, pois é o mesmo que, exibindo umas três cicatrizes de uma facada sem sangue, disse rigorosamente o oposto do que conjecturou a mídia.

Bolsonaro disse a Danilo Gentili que Adélio enfiou a faca e rodou. Imagina isso, o cara enfia a faca na barriga, roda as tripas do outro, puxa e não sai vírgula de sangue.

Mas a Folha, para marretar o documentário “petista”, simplesmente ignorou essa gigantesca falha da narrativa da mídia na época contraditada pela fala do próprio esfaqueado.

Só de enfiar a faca que foi supostamente encontrada, sem querer, completamente distante do local do atentado, já caberia uma outra investigação, até porque não foi encontrado qualquer vestígio, veja bem, nem é mais sangue que falamos, vestígio de tecido humano e nem digital de Adélio em parte nenhuma da faca.

Mas para a Folha parece ser algo possível e coerente.

Agora, sou eu que digo que, uma das coisas que mais me chamaram a atenção, foi o fato de que naquela confusão toda, dois delicados momentos me causaram espanto. O primeiro, foi a quantidade de gente protegendo Adélio maior do que a que protegia Bolsonaro depois de supostamente ser esfaqueado. O segundo, é uma toalhinha branca que surgiu do nada naquele tumulto para cobrir o suposto ferimento que não tinha qualquer sangue.

Então, vem a pergunta, de onde saiu a toalhinha de forma tão rápida? E por que a necessidade dela se não havia sangue para ser estancado ou camuflado?

Tempos depois fiquei sabendo que vários seguranças tinham uma toalhinha daquela no bolso, mas nada disso faz a Folha parar para pensar, muito menos acha estranho os mesmos chefes da segurança, relapsos, que deixaram um sujeito franzino de 1,70m furar um bloqueio de uma verdadeira muralha da China que cercava Bolsonaro e desferir-lhe um golpe, e com o pé de apoio, certamente, retirado do chão, o que diminuiria força, a velocidade e a destreza de Adélio na hora do ato.

E Bolsonaro ainda afirma que ele enfiou a faca e rodou. Já Flávio Bolsonaro foi capaz de afirmar que o ferimento foi apenas superficial.

Essa chefia da segurança de Bolsonaro, em qualquer lugar do mundo, seria mais que demitida, investigada para averiguar a cumplicidade de uma emboscada. Ao contrário disso, esses seguranças foram promovidos pelo próprio Bolsonaro, numa espécie de meritocracia reversa, ou seja, quanto pior, melhor.

Não dá para comentar aqui cada suspeita levantada por Joaquim de Carvalho que, ao contrário da Folha, que afirma que uma quantidade enorme de fatos é fantasia conspiratória, o autor em nenhum momento afirmou que tudo não passou de uma farsa. Mas eu afirmo, e sem o menor medo de errar. Afirmo mais, parte do jornalismo da Folha parece mais do que querer comprar a xaropada armada por Carluxo, ser mais realista que o rei, sem apresentar qualquer argumento.

Mas a Folha, certamente, acha que devo tê-la em minha conta como fonte inconteste de informação límpida, transparente e isenta de qualquer subproduto da terceira via, mesmo que não apresente qualquer argumento.

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Renan quer definição criteriosa de crimes contra Bolsonaro para relatório ter consequências rápidas

O relator da CPI da Covid no Senado, Renan Calheiros, afirmou nesta quinta-feira que pretende fazer uma seleção criteriosa dos tipos penais que serão usados contra o presidente Jair Bolsonaro para que o relatório do colegiado tenha consequência rápida na Procuradoria-Geral da República (PGR) e no Tribunal Penal Internacional (TPI).

Para preparar seu parecer final, a comissão tem consultado um grupo de juristas que apontaram ao menos sete crimes praticados por Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. Os juristas também devem respaldar a denúncia contra o governo no TPI.

“É evidente que nós teremos crimes comuns — são muitos os crimes comuns —, crime de responsabilidade e crime contra a humanidade”, disse Renan. “Mas nós vamos fazer isso com critério, com responsabilidade.”

“Nós não vamos… incoerentemente, querer atribuir um número máximo de crimes apenas para penalizar as pessoas publicamente. Não. Nós queremos fazer, presidente Omar, escolhas acertadas, para que esse relatório tenha uma consequência rápida na Procuradoria-Geral da República e também no Tribunal Penal Internacional” reforçou.

Há receio de que o futuro relatório contra Bolsonaro que será encaminhado à PGR não avance, diante do fato de o atual procurador-geral, Augusto Aras, ter sido recentemente reconduzido pelo presidente.

*Ricardo Brito/Reuters

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Governo revisa inflação mostrando que ela é 34% mais alta e conta estrangula orçamento

A projeção da inflação estimada, usada para elaborar o orçamento da União, era uma que, na verdade, se revelou 34% maior, esganou o pescoço do brasileiro e, lógico, pressionou o teto de gastos e achacou as despesas.

Se a economia brasileira já estava sem respiração, um novo cálculo da equipe econômica mostra que a forca na garganta, que obstrui e esgana a nossa economia, é muito mais raivosa.

O garrote que está matando a economia brasileira, segundo contas do próprio governo Bolsonaro, é 34% maior do que se previa.

Uma inflação dessa natureza que se falava em 6,2 e agora se fala em 8,4, afoga não só a economia, como comprime os investimentos do próprio governo que já não têm aonde serem mais comprimidos.

Ou seja, é o famoso abraço de afogado em que o governo, com suas políticas neoliberais, mata a economia e esta mata as contas da União. Um asfixia e, o outro, sufoca; um estreita e, o outro, comprime; um afoga e, o outro, enforca.

É nisso que deu, depois de praticamente três anos do neoliberalismo jurássico de Paulo Guedes.

Surpresa? Zero. O Brasil já viveu esse sinônimo de falência em todos os governos neoliberais da história. Dos governos militares da ditadura, passando por Sarney, Collor e FHC e, depois de 13 anos com Lula e Dilma em que o país ficou entre as seis maiores potências econômicas do mundo, voltamos, com Temer e Bolsonaro, à estaca fernandista, Fernando Collor e Fernando Henrique, quando se uniu inflação, recessão e, consequentemente, estagnação.

Resultado, o Brasil voltou para a 14ª posição global.

Bem vindos ao Estadinho, ao Estado mínimo em que o governo reduz o tamanho do estômago do povo ao invés de reduzir a miséria e a fome.

Marcio Pochman sintetiza com precisão o inferno que o país está vivendo:

“Sofisticação de Bolsonaro em fazer o mal não encontra paralelo no Brasil. Privatiza a gestão da Petrobras que eleva o preço do combustível, alimenta a inflação que corrói o poder de compra das famílias e desemprega os subutilizados que obtinha renda em transporte individual.”

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Investigada na CPI da Covid, Prevent Senior ocultou mortes em estudo sobre cloroquina apoiado por Bolsonaro

Tratamentos feitos sem autorização ou informação a pacientes, além de mortes suspeitas, são investigados. Nove pacientes cobaias morreram durante pesquisa.

De acordo com reportagem do G1, mortes de pacientes que participaram do estudo para testar a eficácia do hidroxicloroquina e azitromicina para tratamento da covid-19 foram ocultadas pelo plano de saúde Prevent Senior.

É o que aponta um dossiê ao qual a Globonews teve acesso.

A pesquisa, usada por defensores da cloroquina para prescrição, contou com o apoio do presidente Jair Bolsonaro.

Um dossiê com diversas denúncias de irregularidades foi enviado à CPI da pandemia. O documento foi elaborado por médicos e ex-médicos e traz informações de que a disseminação da cloroquina, entre outros medicamentos, é resultante de um acordo entre o governo Bolsonaro e a Prevent. Segundo o dossiê, o estudo foi um desdobramento do acordo.

A CPI ouviria nesta quinta-feira depoimento do diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista Júnior, mas ele informou que não vai comparecer.

De acordo com informação de Valdo Cruz, o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Batista Júnior, não comparecerá à CPI da Covid nesta quinta-feira. O depoimento de Batista estava previsto para esta quinta, mas ele disse à CPI que a marcação foi feita em cima da hora e que, por isso, não teve tempo de se organizar para ir a Brasília.

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