Mês: janeiro 2022

Moraes acaba de negar pedido de Bolsonaro faltar ao depoimento

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com um recurso no STF pedindo para Bolsonaro não comparecer.

Por volta de 14h, hora marcada para o depoimento, quem apareceu na Polícia Federal foi o advogado-geral da União, Bruno Bianco. Nesse horário, Bolsonaro continuava no Palácio do Planalto.

O ministro do STF não analisou argumentos da AGU para a falta do presidente a depoimento. Apenas considerou atitude descabida, informa o Metrópoles.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes se recusou a aceitar o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para autorizar a falta do presidente Jair Bolsonaro a depoimento na Polícia Federal, nesta sexta-feira (28/1), e marcar nova oitiva. O chefe do Executivo deveria prestar esclarecimentos no âmbito do inquérito que investiga pronunciamento tratando de ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e não foi.

Moraes, contudo, ainda não decidiu o que acontecerá agora com a recusa do presidente.

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Fotógrafo René Robert desmaia na rua, não recebe ajuda e morre de frio em Paris

De acordo com o jornalista e amigo do fotógrafo Michel Mompontet, Robert morreu por causa da “indiferença” das pessoas.

O fotógrafo René Robert morreu de hipotermia, no último dia 19, em Paris, após desmaiar na rua e ficar cerca de nove horas sem receber qualquer ajuda. Ele tinha 85 anos. As informações são do jornal El País.

O fotógrafo suíço tinha saído de casa em direção à Praça da República, no centro da capital Francesa, mas acabou se sentindo mal no caminho, por volta das 21h do dia 19. Ele acabou desmaiando e ficou no chão até às 6h da manhã do dia 20, quando alguém o viu e decidiu chamar pelos bombeiros, que chegaram ao local mas já o encontraram sem vida.

De acordo com o jornalista e amigo do fotógrafo Michel Mompontet, Robert morreu por causa da “indiferença” das pessoas.

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Bolsonaro vai recorrer ao plenário do STF para não depor na Polícia Federal

O presidente Bolsonaro decidiu que vai recorrer da decisão judicial do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou seu depoimento hoje na sede da Polícia Federal, em Brasília, às 14h.

A Advocacia Geral da União (AGU), que representa o presidente, foi acionada e vai recorrer nesta sexta ao plenário do STF, para que decida se o presidente pode prestar esclarecimentos por escrito. O pedido se baseia em precedentes da própria Corte, quando houve manifestação de outros presidentes. A AGU pedirá a suspensão de sua oitava, até o julgamento do mérito deste recurso, informa Bela Megale, O Globo.

A fontes próximas, Bolsonaro disse que Alexandre de Moraes estaria o perseguindo e que teve a intenção de humilhá-lo. Bolsonaro afirmou a aliados próximos que Moraes dá à Presidência da República um “tratamento que nunca deu nem a traficante de drogas” e que quer “botar fogo no Brasil e depois colocar a culpa em mim”.

Em conversas com esses aliados, o presidente ainda citou o ex-presidente Michel Temer. “Por que ele deu um tratamento pro Temer e está dando outro diferente pra mim?”, questionou.

Dentro do governo, a avaliação é de que a delegada responsável pelo inquérito, Denisse Ribeiro, já teria demonstrado que deve indiciar Bolsonaro e que Alexandre estaria interferindo no inquérito da Polícia Federal. Bolsonaro acusa Moraes de atuar como agente político, e não como um juiz isento.

Em decisão proferida nesta quinta-feira, Moraes determinou que Bolsonaro compareça pessoalmente à Superintendência da PF no Distrito Federal na sexta-feira, às 14h, para prestar depoimento sobre suspeita de vazamento de documentos sigilosos de uma investigação da PF. A decisão do ministro Alexandre foi em resposta a um pedido da AGU para que Bolsonaro não comparecesse ao depoimento de hoje.

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Moro é uma unanimidade como fracasso eleitoral

Pouca coisa nesse país é tão ruim que possa virar unanimidade negativa, mas Moro conseguiu essa faceta.

Moro está saindo mais caro para a Globo do que o dólar para o Brasil. Na própria GloboNews, comentaristas de política dizem que “no balcão da chamada terceira via há quem diga que Moro é uma espécie de rolha: enquanto não sair, nada vai mexer”.

Ou seja, não satisfeita em, junto com a opinião pública, jogar Moro no limbo, a Globo agora o culpa pelo fracasso do convescote de direita chamado terceira via.

Nesse caso, a Globo terá que assumir uma parcela do fracasso, senão o todo do bate entope, não tem saída, pois tanto a terceira via quanto o próprio Moro era uma tentativa tosca de reorganizar os interesses da burguesia nacional.

Moro, ao contrário do que ele imaginou, é apontado como uma das figuras mais nefastas que organizaram o golpe parlamentar contra Dilma. Aquele seu vazamento criminoso para a Globo de um grampo da conversa da então presidenta Dilma com o ex-presidente Lula, igualmente criminoso, está tatuado na testa do conje, conje este que cada vez que abre a boca com o inacreditável vocabulário de erros gramaticais, suscita a pergunta, como esse sujeito conseguiu passar na prova para juiz?

Moro se mostra, mais do que inculto, um sujeito sem qualquer preparo intelectual, pior, mente sem nenhuma rede de suporte, como ocorreu no programa do Bial, quando disse que gostava de ler biografias, mas não conseguiu dizer uma única que tenha lindo, fato que Pedro Bial, que estendeu tapete vermelho, canhões e microfones para a celebridade, ficou desconcertado e lhe cobrar tal incoerência.

O fato é que, assim como ocorreu  em uma de suas inacreditáveis declarações como candidato a candidato em que diz que comandou a Lava Jato recebendo uma histórica espinafrada de Reinaldo Azevedo, lembrando a ele que juiz não tem que comandar operação e sim ouvir as partes, de acusação e defesa, com os ouvidos de isenção, e sentenciou, “Moro confessa que foi extremamente parcial”.

Para piorar, sua equipe lhe oferece como frase de efeito o que existe de pior no lugar comum, sem dizer que, além de tudo, falta um mínimo de carisma em um sujeito que foi vendido pela Globo como a última vaca sagrada desse país.

Resultado da fatura, Moro saiu caro para a direita, fortalecendo a ideia de que as três últimas apostas dos golpistas, Temer, Bolsonaro e Moro, somados a João Dória, produzem, em bloco ou a granel, a maior rejeição política da história registrada por todos os institutos de pesquisa.

Tudo indica que em questão de dias, quiçá de horas, Moro jogará a toalha e pulará fora dessa vexatória tentativa de se candidatar à presidência da República.

Até o presidente do Ipespe, Antonio Lavareda, diz que desempenho de Moro é decepcionante, já o de Lula, surpreendente.

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Judiciário x Bolsonaro: muito palavrório e nenhuma ação

A pergunta que se faz no lado minimamente civilizado desse país, não é qual crime Bolsonaro cometeu, mas qual ele não cometeu.

O rápido espalhamento da variante mais contagiosa do coronavírus, a ômicron, produz recorde de infectados e volta a sobrecarregar os hospitais: em 6 Estados e no Distrito Federal, a taxa de ocupação de leitos de UTI está acima de 80%, situação crítica como há muito não se via.

Por outro lado, Bolsonaro, que foi acusado pela CPI de promover um morticínio contra, hoje, mais de 625 mil brasileiros por Covid, segue patrocinando seus asseclas, sobretudo na Jovem Pan para negar a prevenção com uso de máscaras, a vacinação, inclusive de crianças, utilizando para isso, a desinformação em forma de mentiras criminosas que são chamadas, num eufemismo tácito, de Fake News, para banalizar esse grave crime.

Em qualquer país do mundo chamado civilizado, esse selvagem já teria sido cassado e preso, junto com filhos e os profissionais do caos, que são bancados com muito dinheiro público para agirem contra a população.

Nada disso se vê depois de tudo que já se sabe dessa família satânica e seus aliados fretados na mídia para fomentar o ódio e a desinformação sobre tudo que diz respeito ao bem comum.

A leniência do TSE com tudo o que ocorreu de grave em 2018, usando palavrórios no lugar de uma punição exemplar e definitiva, deu a Bolsonaro a certeza de que ele pode cometer o crime que for que jamais será punido.

Não dá para esquecer que o Judiciário como um todo, foi e é cúmplice de todo o inferno que estamos vivendo. Não há escapatória. Para onde se olha, vê-se a omissão da justiça diante de uma saraivada de crimes que envolvem diretamente a presidência da República, sob o comando de Bolsonaro.

Por isso Bolsonaro se tornou indomesticável, petulante e bárbaro.

Sua agressividade, que acaba sendo direcionada à sociedade brasileira, teve e tem campo aberto, sem amarras jurídicas para ele fazer o que bem entende e como entende.

Os que nada fizeram com os crimes cometidos por Bolsonaro no verão passado, não farão nada nesse verão além de muito palavrório e nenhuma ação.

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Se não comparecer na PF para depor, Bolsonaro cometerá crime de responsabilidade

O presidente terá que chegar pontualmente às 14h no prédio da PF nesta sexta

Fontes do STF ouvidas pelo Radar dizem que Jair Bolsonaro pode ser enquadrado por crime de responsabilidade, caso descumpra a decisão de Alexandre de Moraes para que vá até a Superintendência da Polícia Federal de Brasília prestar depoimento nesta sexta-feira. A delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro já foi comunicada oficialmente pelo STF sobre a oitiva do presidente, informa o Radar Veja.

O presidente terá que chegar pontualmente às 14h no prédio que já recebeu inúmeros investigados por casos de corrupção na política brasileira. “Em uma República, o investigado – qualquer que seja ele – está normalmente sujeito ao alcance dos poderes compulsórios do Estado necessários para assegurar a confiabilidade da evidência, podendo, se preciso, submeter-se à busca de sua pessoa ou propriedade, dar suas impressões digitais quando autorizado em lei e ser intimado para interrogatório”, diz Moraes na decisão.

Está na Constituição:

“Art. 4º São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra:

I – A existência da União:

II – O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados;

Fontes do STF ouvidas pelo Radar dizem que Jair Bolsonaro pode ser enquadrado por crime de responsabilidade, caso descumpra a decisão de Alexandre de Moraes para que vá até a Superintendência da Polícia Federal de Brasília prestar depoimento nesta sexta-feira. A delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro já foi comunicada oficialmente pelo STF sobre a oitiva do presidente.

O presidente terá que chegar pontualmente às 14h no prédio que já recebeu inúmeros investigados por casos de corrupção na política brasileira. “Em uma República, o investigado – qualquer que seja ele – está normalmente sujeito ao alcance dos poderes compulsórios do Estado necessários para assegurar a confiabilidade da evidência, podendo, se preciso, submeter-se à busca de sua pessoa ou propriedade, dar suas impressões digitais quando autorizado em lei e ser intimado para interrogatório”, diz Moraes na decisão.

Está na Constituição:

“Art. 4º São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra:

I – A existência da União:

II – O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados;

III – O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais:

IV – A segurança interna do país:

V – A probidade na administração;

VI – A lei orçamentária;

VII – A guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos;

VIII – O cumprimento das decisões judiciárias (Constituição, artigo 89).”

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Moro nega ter recebido milhões de consultoria: “Não chega nem perto”

Um aliado de Moro diz que ele vai apresentar na sexta-feira ao público todos os detalhes do seu contrato e de seus ganhos na Alvarez & Marsal, diz a Coluna Radar da Veja.

O que diz o aliado?

“O que ele recebeu é compatível com o que ganha um executivo da consultoria nos Estados Unidos e muito inferior ao que advogados de corruptos da Lava Jato recebem para defendê-los. Não passou de 5 milhões de reais”, diz esse aliado segundo a Veja.

A conversa que chegou ao TCU e a ministros do STF era de que Moro teria faturado 30 milhões de reais como executivo da consultoria dos EUA. Isso não seria verdade segundo o aliado.

O próprio Moro disse à Coluna Painel da Folha de S.Paulo que os valores estão “muito distantes” dos milhões de reais que são especulados. “Não chega nem perto”, afirma ele. “Vou mostrar que não há nada de irregular”.

E o que diz o Grupo Prerrogativas sobre Moro?

Marco Aurélio de Carvalho, advogado coordenador do Grupo Prerrogativas, que critica a Lava Jato e os lavajatistas, comentou o caso Moro ao Diário do Centro do Mundo (DCM).

Ele diz: “A grande questão não é exatamente o que ele ganhou. É como ele ganhou, qual foi a natureza desse ganho, quais foram as vantagens, se houve ou não prestação do serviço, se tem ou não conflito ético, tem uma série de coisas nesse caso”.

“Moro está se antecipando a decisão judicial ao divulgar salário”. “A verdade precisa ser dita. Moro sempre soube que os dados que pretende divulgar na próxima sexta-feira viriam à público por decisão judicial. Não foi e nem seria transparente. Apenas se antecipou e quer nos tratar feito idiotas”, afirmou ainda.

“Já há, inclusive, um pedido formulado pela ABJD a respeito. Se o consultor jurídico e de negócios Sérgio Moro fosse julgado pelo juiz Sérgio Moro, assistiríamos a ações midiáticas de busca e apreensão, e a medidas apressadas de prisão preventiva e de bloqueio de bens. Com o apoio de parte da mídia brasileira e de parte da opinião pública àvida pelos tais justiçamentos. O consultor, por mais irônico que possa parecer, pediria socorro aos advogados que defendem a presunção de inocência e o devido processo legal”, continuou.

“De toda sorte, não basta abrir os dados sobre salários e benefícios. Moro precisa comprovar a prestação de serviços, a eventual inexistência de conflito de interesses, a razoabilidade das vantagens e dos benefícios recebidos e os valores da rescisão contratual. ”, disse.

“Por fim, sejam quais forem os valores, Moro vai precisar enfrentar o escrutínio da opinião pública, formada por milhares de brasileiros que perderam seus empregos por conta da ação criminosa de parte dos integrantes da chamada República de Curitiba”, finalizou.

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Moraes manda Bolsonaro prestar depoimento pessoalmente na PF na sexta-feira

Ministro escreveu que AGU deixou de indicar o dia, horário e local para o interrogatório do presidente.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o presidente Jair Bolsonaro compareça pessoalmente à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal na sexta-feira, às 14h, para prestar depoimento sobre suspeita de vazamento de documentos sigilosos de uma investigação da PF, informa O Globo.

A decisão do ministro foi em resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para que Bolsonaro não comparecesse ao depoimento, cujo prazo venceria nesta sexta-feira, dia 28. O presidente teria a prerrogativa de escolher data, horário e local para o interrogatório, mas a AGU apenas apresentou, na véspera do fim do prazo, um pedido de dispensa. Por isso, Moraes negou o pedido e determinou o comparecimento pessoal à PF para o depoimento.

“Em momento algum, a imprescindibilidade do absoluto respeito ao direito ao silêncio e ao privilégio da não autoincriminação constitui obstáculo intransponível à obrigatoriedade de participação dos investigados nos legítimos atos de persecução penal estatal ou mesmo uma autorização para que possam ditar a realização de atos procedimentais ou o encerramento da investigação, sem o respeito ao devido processo legal”, escreveu Moraes.

Prosseguiu o ministro: “Em uma República, o investigado – qualquer que seja ele – está normalmente sujeito ao alcance dos poderes compulsórios do Estado necessários para assegurar a confiabilidade da evidência, podendo, se preciso, submeter-se à busca de sua pessoa ou propriedade, dar suas impressões digitais quando autorizado em lei e ser intimado para interrogatório”.

Segundo Moraes, embora a lei preveja que caberá ao investigado escolher o “direito de falar no momento adequado” ou o “direito ao silêncio parcial ou total”, “não é o investigado que decidirá prévia e genericamente pela possibilidade ou não da realização de atos procedimentais ou processuais durante a investigação criminal ou a instrução processual penal”.

Esse inquérito foi aberto para apurar a suspeita de vazamento de documentos sigilosos de uma investigação da PF a respeito de ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O inquérito foi aberto pelo Supremo e tramita sob relatoria de Moraes.

Bolsonaro divulgou os documentos em sua rede social e também durante uma transmissão ao vivo em julho na qual divulgou informações falsas a respeito da confiabilidade das urnas eletrônicas. O presidente, então, mostrou documentos de uma investigação da PF sobre ataque ao TSE, mas que não tinha nenhuma relação com as urnas eletrônicas. O deputado bolsonarista Filipe Barros (PSL-PR), que participou da live, também é investigado.

A divulgação de documentos sigilosos constitui crime, por isso o STF abriu inquérito para apurar a conduta do presidente. O depoimento de Bolsonaro é uma das últimas diligências pendentes para a PF concluir a investigação.

Na sua petição, a AGU também pediu o arquivamento do inquérito e citou trechos do depoimento do delegado Victor Campos, que era responsável pela investigação sobre o ataque hacker ao TSE. O delegado afirmou que essa investigação não estava sob segredo de Justiça e que, por isso, forneceu cópia dela para o deputado Filipe Barros após uma solicitação do parlamentar à Superintendência.

Em novembro, Bolsonaro prestou depoimento em um outro inquérito, sobre suspeita de interferência indevida na Polícia Federal. Neste caso, ele foi ouvido no próprio Palácio do Planalto pela equipe da corporação. Inicialmente, Bolsonaro também tentou ser dispensado do depoimento, mas mudou de posicionamento e concordou em ser ouvido pela PF.

Em dezembro, a Polícia Federal chegou a intimar Bolsonaro a prestar depoimento. Por ser presidente da República, ele tem a prerrogativa de escolher data, horário e local para o seu depoimento. Por isso, o agendamento dependia de uma resposta do Palácio do Planalto à polícia.

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Carlos Bolsonaro diz que só atuará no marketing do pai se for chefe

Vereador Carlos Bolsonaro será responsável pelo marketing da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro.

A principal dificuldade dos partidos aliados a Jair Bolsonaro para convencer o presidente a desistir da ideia de que Carlos Bolsonaro será o responsável pelo marketing de sua campanha é o próprio Carlos, informa Guilherme Amado, Metrópoles.

O vereador disse ao pai que não aceita ninguém acima dele na tarefa. Topa que outros trabalhem sob sua orientação, mas não acima dele. Caso contrário, não se envolverá com a comunicação da campanha.

Valdemar Costa Neto vem se esforçando para tentar convencer Bolsonaro a aceitar a indicação de um nome profissional, mas não teve sucesso até agora. Bolsonaro segue inflexível.

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A quem serve Sergio Moro?

Em 2006, a principal operação policial coordenada pelo ex-juiz Sérgio Moro, que à época já era o chefe do então procurador da República Deltan Dallagnol, foi a Operação Sundown. Em 13 de maio de 2008, defendi no Superior Tribunal de Justiça o Habeas Corpus nº 76.686/PR, tendo a Sexta Turma, por unanimidade, concedido a ordem para anular praticamente toda a operação, em decorrência de abuso na condução pelo ex-juiz e seus procuradores.

À época, juntamente com colegas, chegamos a receber um prêmio pela importância do julgamento. Ali ficou claro para mim que o então juiz Sérgio Moro não tinha limites e já instrumentalizava o Judiciário e o Ministério Público. Reconheço, porém, que não identificava no grupo coordenado por ele o viés político da ambição de um projeto de poder. Julguei ser a personificação da arrogância e prepotência com que se portam algumas autoridades. Coisa de gente pequena, banal, insegura, que precisa mostrar o poder para se impor e esconder uma frequente mediocridade.

À época, juntamente com colegas, chegamos a receber um prêmio pela importância do julgamento. Ali ficou claro para mim que o então juiz Sérgio Moro não tinha limites e já instrumentalizava o Judiciário e o Ministério Público. Reconheço, porém, que não identificava no grupo coordenado por ele o viés político da ambição de um projeto de poder. Julguei ser a personificação da arrogância e prepotência com que se portam algumas autoridades. Coisa de gente pequena, banal, insegura, que precisa mostrar o poder para se impor e esconder uma frequente mediocridade.

Quando começou a Operação Lava Jato, na qual advoguei desde o primeiro momento, pude perceber que outra era a postura do grupo coordenado pelo ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba. Já havia uma clara estratégia de poder. Um projeto pessoal de poder que foi se agigantando de acordo com o apoio midiático, financeiro, econômico, político e internacional angariados. Não era mais um discurso de “combate à corrupção” puro e simples. Era uma deliberada instrumentalização dos poderes com objetivos políticos. Sempre disse Brasil afora que o então juiz Moro nunca visou ao Supremo, até por ser indigente intelectual, mas sempre buscou a Presidência. E corri o Brasil por 5 anos em centenas de palestras, debates, programas de rádio e TV, artigos nos principais jornais, para apontar a farsa montada pelo grupo que apoiava o ex-juiz.

Quando Moro negociou com o Bolsonaro para ser Ministro da Justiça, em contrapartida ao fato de ele ter prendido o principal adversário do atual Presidente, eu dei uma longa entrevista ao UOL com o título “Moro terá um fim melancólico”. Isso em novembro de 2018, quando ele posava de semideus. E afirmei que ele havia sido vitorioso no projeto dele de poder. Elegeu o Bolsonaro, assumiu o Ministério mais importante, coordenando toda a segurança e se preparando para a sucessão do Presidente. É certo que depois, em autêntica briga de quadrilha, eles romperam e agora disputam o poder.

Ou seja, eu tenho escrito sobre as fragilidades morais, intelectuais e de caráter desse ex-juiz muito antes de ele ser candidato oficial à Presidência da República. O discurso dele dizendo que apoiamos uma CPI para investigar a estranhíssima relação dele com a empresa Alvarez & Marsal, por preocuparmos com ele como candidato, é tão falso como ele próprio.

O que defendo, desde priscas eras, é que a sociedade, o cidadão, têm o direito de saber o que realmente significa o grupo desse ex-juiz. Por que ele corrompeu deliberadamente o sistema de justiça, como decidido pela Suprema Corte? Por que ele se expôs ao coordenar acintosamente um grupo de procuradores para interferir na política nacional? Por que ele quebrou grandes grupos a pretexto de combater a corrupção? Quais grupos se beneficiaram com essa postura? Qual era o objetivo daqueles fundos bilionários que eles queriam coordenar? Quais interesses estrangeiros eles representavam? São muitas as perguntas sem respostas. E nós, os brasileiros, temos o direito a todas as respostas.

Há anos faço esses questionamentos e levanto esse debate, muito antes desse senhor se lançar candidato oficial e assumir o papel que sempre lhe coube. O que julgo inadmissível é que essa cortina de fumaça que levantaram para proteger aquele grupo venha impedir uma investigação séria e independente. É como se tivessem atado os brasileiros com nós invisíveis e tivessem roubado nossas vozes para não demonstrarmos nossa indignação. É como se nós fôssemos condenados a andar cabisbaixos e mudos, com os olhos vendados, rumo a um precipício, sem direito de saber quem realmente são nossos opositores e algozes. Não podemos permitir que, novamente, esses falsos moralistas assumam uma narrativa e continuem a comandar esse projeto fascista que levou, de novo, o país para o mapa da fome, do desemprego, da desesperança, de onde tínhamos saído em 2012. É necessário reagir. E lembrar de Charles Bukowski:

“O problema do mundo é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas, enquanto os estúpidos estão cheios de confiança”.

*Por Kakay/DCM

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