Rejeição a Bolsonaro cresce 4%

A rejeição de Bolsonaro (PL), que vinha apresentando queda nas pesquisas, voltou a subir, segundo enfoque da pesquisa PoderData divulgado nesta quinta-feira (17). No total, a desaprovação a ao presidente saiu de 53%, há 15 dias, para os atuais 57%. Para reverter cenário de desaprovação crescente, governo usa máquina pública e lança hoje medidas sociais.

Ainda de acordo com a pesquisa, houve queda de 37% para 31% entre os que aprovam a gestão Bolsonaro. Os que dizem que não sabem passaram de 11% para 8%. Assim, a diferença entre os que aprovam e desaprovam o governo ficou em 22 pontos percentuais. Em agosto de 2021 ela atingiu 36 pontos percentuais.

Entre as mulheres, o índice de rejeição é ainda maior, alcançando 61%. Entre os homens, é de 52% A desaprovação ao governo Bolsonaro também é maior nas regiões Norte (64%) e Nordeste (59%), enquanto no Sudeste é de 57% e no sul de 51%. O centro-oeste é a região de menor desaprovação, com 48%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 15 de março de 2022, sendo entrevistadas 3 mil pessoas com 16 anos de idade ou mais em 265 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos e o intervalo de confiança do estudo é de 95%.

Imagem do resultado da pesquisa com rejeição de Bolsonaro, em gráfico

Rejeição de Bolsonaro sobe e ele aposta em medidas

Enquanto isso, para reverter o aumento da rejeição, o governo de Jair Bolsonaro (PL) está anunciando um pacote de medidas de emprego e renda para injetar até R$ 165 bilhões na economia neste ano de eleições.

Entre elas, estão a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas da Previdência Social, microcrédito digital, saque do FGTS (a partir de maio) e ampliação do crédito consignado.

No total, o governo estima que 30 milhões de pessoas sejam beneficiadas pelas medidas, gerando um impacto no orçamento federal de R$55 milhões.

Anunciado pelo Ministério do Trabalho e Previdência, o objetivo oficial do programa, chamado de Renda e Oportunidade, é “aumentar o poder de compra dos brasileiros, especialmente entre os de menor renda”.

Para isso, Jair Bolsonaro terá de 3 MPs (medidas provisórias) e um decreto que antecipa o 13º salário do INSS.

Confira o aviso de pauta:

O Governo Federal, por meio do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), lançará, nesta quinta-feira (17), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Programa Renda e Oportunidade. Serão assinadas três medidas provisórias, além do decreto que antecipa o abono anual de aposentados e pensionistas do INSS. O evento, contará com a presença do Presidente da República, ministros e parlamentares.

O programa Renda e Oportunidade tem o objetivo de gerar renda e aumentar o poder de compra dos brasileiros, especialmente entre os de menor renda.

Após a solenidade, está prevista coletiva de imprensa no salão Leste do Palácio do Planalto.

*Com DCM

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Por Celeste Silveira

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