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O pior adversário de Bolsonaro hoje é o bolso dos brasileiros

Emprego e desemprego, no Brasil, virou quase a mesma coisa. O brasileiro está comendo menos e pior a cada dia. A precarização do trabalho e a inflação formam uma espécie de bomba atômica na vida cotidiana do povo.

Quando se chega no caixa do supermercado e se depara com um punhadinho de compra e uma montanha a pagar, o que nos vem a cabeça é a tragédia brasileira chamada Bolsonaro.

Independente do dólar, a nossa moeda perde pra ela mesma. Isso é algo inédito no país. O Dólar pode baixar que a nossa moeda não se valoriza, ao contrário, deteriora dia após dia.

Não tem poder de compra e, a olhos vistos, a moeda se degrada, sobretudo diante da inflação dos alimentos.

Temer e Bolsonaro foram colocados no poder com dois tipos de golpes patrocinados pela plutocracia nativa e internacional para fazer o serviço sujo contra o povo e a favor dos muito ricos. Nenhum país é devolvido ao mapa da fome aleatoriamente.

Não é sem motivos que a rejeição a Bolsonaro só aumenta e os números decrescentes de intenção de votos mostram que o povo perde mais a confiança em sua política econômica.

Um estudo do Correio Braziliense sobre a atual conjuntura econômica do país revela que o salário mínimo fixado pelo governo Bolsonaro é quase cinco vezes menor do que é necessário.

As próprias estimativas do Ministério da Economia confirmam isso. A renda mínima dos brasileiros, que é de R$ 1.296,00, a sexta básica, corresponde a 56% desse valor.

Ou seja, o estudo mostra que, diante da inflação galopante e sem controle, a defasagem entre o valor real e o valor necessário para a sobrevivência do brasileiro, é quase cinco vezes maior. Estamos falando de um salário mínimo que serve de referência para mais de 50 milhões de brasileiros.

Então, o que se pode afirmar com a mão na consciência e sem medo de errar, é que o maior obstáculo para a reeleição de Bolsonaro está nos bolsos dos brasileiros. Isso tende a piorar muito até outubro com a inflação que promete ser, mês a mês, ainda mais alta.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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