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Hoje faz 34 anos da expulsão de Bolsonaro do exército por arruaça, terrorismo e picaretagem

Não há no mundo sujeito mais cínico que Bolsonaro. O representante da família tradicional é tão convicto disso que teve logo três famílias. Disso resultou no chefe de Queiroz, Flávio Bolsonaro, com uma coleção de denúncias de esquema de corrupção, sem falar nos outros três filhos que seguem o mesmo desenho de caráter do próprio pai. As mansões hollywoodianas em Brasília que o digam.

Bolsonaro é tão comprometido com a verdade, com o combate à corrupção, que o caricatura já mandou pôr em sigilo por cem anos uma renca de denúncias do indecente esquema de corrupção envolvendo os filhos e o próprio.

O militarismo de Bolsonaro é esse que faz hoje 34 anos de sua expulsão, pelo menos é o que está nas páginas dos documentos do exército. Expulsão provocada por um histórico digno de um meliante, não de um soldado, este morreu de inanição pela ganância desmedida de um tenente que tinha como ideal de vida usar a farda do exército para enriquecer.

Toda aquela paspalhice grosseira que ele faz com flexão de pescoço, que ele chama de flexão de braço, é apenas uma parte da sessão de molecagens que o arruaceiro utilizava para cristalizar que sempre foi um péssimo soldado, assim como foi um péssimo parlamentar, e hoje engrossa seu currículo como o pior presidente da história do Brasil.

Na prática, esse foi o soldado Bolsonaro que nem a ditadura suportou manter dentro dos quartéis.

Bolsonaro, todos sabemos, é o evangélico católico, mas, dependendo do público, também é judeu na sua chocadeira oficial de vocações.

O Centrão é a própria estética oficial do seu governo rumo ao esgoto da corrupção.

Mas não foi o ataque do general Heleno contra o Centrão, que arrancou aplausos e gargalhadas, quando o senil, em campanha em 2018, cantou “se gritar pega Centrão, não fica um meu irmão”?

Ou seja, aquele sujeito que hoje fez discurso em nome da honra militar, sempre teve simpatia pela arruaça, pela picaretagem e pelo terrorismo e, por isso mesmo, foi há 34 anos, obrigado a juntar seus panos de bunda e bater em retirada, consolando-se em passar de tenente para capitão, no tranco, jogado compulsoriamente na reserva por seu comportamento insolente por não suportar a disciplina militar.

Por isso, seus olhos saudosos de hoje são para o nada. Sua ficha nas Forças Armadas foi tão envenenada pelo próprio quanto toda a sua trajetória política, sem produzir uma única fagulha de benefício ao país, enquanto até hoje se deleita com a flagrante e gorda mamata pública.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

2 respostas em “Hoje faz 34 anos da expulsão de Bolsonaro do exército por arruaça, terrorismo e picaretagem”

*Algumas correções necessárias no informe*

*Primeiro* que não se trata de ex-militar.

*Segundo* que o corporativismo entre os oficiais é rigoroso, tanto é que, se deste fato fosse acusado o praça, então sim, 99,9999% de certeza que estaria expulso., independente de prova. Veja, que a insatisfação era em benefício de todos, independente das acusações. *”aumento salarial à classe”*, já o plano *”beco sem saída”*, também tinha como objetivo atender o mesmo fim, *”aumento salarial à classe”*, mas é bom lembrar: “a ideia tinha o objetivo de deixar clara a insatisfação dos oficiais com o índice de reajuste salarial que seria anunciado em poucos dias pelo ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves.”

*Terceiro*: O atual Presidente da República Cap Res Ex (Cap Refm Ex) JAIR MESSIAS BOLSONARO, É OFICIAL DA RESERVA REMUNERADA DO EXÉRCITO BRASILEIRO *(por força de lei, REFORMADO)*.

*Quarto*: Faltou detalhes importantes nesta informação:

Processo Judicial Militar Especial x Processo *”judicialiforme”*

PARTE 1.
Por unanimidade, o Conselho de Justificação Militar (CJM) considerou, que Bolsonaro era culpado e que fosse “declarada sua incompatibilidade para o oficialato e consequente perda do posto e patente, nos termos do artigo 16, inciso I da lei nº 5836/72”.

PARTE 2. – *EM 16 DE JUNHO DE 1988* – CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO* – *(SESSÃO SECRETA)* .-
consequentemente, em cumprimento ao disposto no artigo 13, inciso V, alínea a, da Lei nº 5.836/72, os Autos do Conselho de Justificação é encaminhado ao Superior Tribunal Militar (STM), que, NO MÉRITO, julgou, POR MAIORIA, o Cap Ex JAIR MESSIASBOLSONARO não culpado (ABSOLVIÇÃO). Ainda em 1988, Bolsonaro foi para a reserva, com a patente de capitão, (Vereador/RJ).

Nos termos do artigo 52, b, do Estatuto dos Militares. “se eleito, será, no ato da diplomação, transferido para a reserva remunerada, percebendo a remuneração a que fizer jus em função do seu tempo de serviço.” (https://dspace.stm.jus.br/bitstream/handle/123456789/67875/ATA041.htm?sequence=2&isAllowed=y)
(https://www.diariodocentrodomundo.com.br/osdocumentosque-levaram-o-exercito-a-expulsar-bolsonaro-a-mentira-do-capitao/)

“Art. 60. O militar da ativa ou da reserva passa à situação de reformado:
a) por ter atingido a idade limite de permanência na reserva.
Art. 61. Os proventos dos militares reformados são calculados de acordo com a legislação em vigor, respectivamente, no Exército, na Marinha e na Aeronáutica”(DECRETO-LEI Nº 9.698, DE 2 DE SETEMBRO DE 1946.)

“Art. 26. A idade-limite de permanência na Reserva é:
a) para Oficial-General 68 anos; para Oficial Superior (inclusive membros do magistério militar), 64 anos; para Capitão, Capitão-Tenente e Oficial Subalterno, 60 anos;” (LEI Nº 4.902, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1965.)

Dr. Robson Carlos, OAB SP 422024 – https://rccim.com.br/

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