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Quando não existia viagra e prótese peniana, Bolsonaro usava a democracia para atacar militares

Pela resposta de Mourão sobre o uso de dinheiro público para compra de viagra, (Eu não posso usar o meu Viagra, pô?), os moldes da chamada honra militar mudaram muito na história recente desse país.

A história é um processo contínuo do que se fez no passado com o objetivo utilitário de nortear o futuro, mas isso está longe de ser a história de Bolsonaro com as Forças Armadas.

Bolsonaro, como todos sabem, foi um militar que nunca foi militar; um deputado que nunca foi deputado; e um presidente que nunca foi presidente.

Ou seja, um inútil que nunca contribuiu com o país pra nada, mesmo vivendo décadas mamando nas tetas gordas do Estado, logicamente, com tetas tão suculentas, ele produziu quatro filhos, três políticos mamadores e outro que, agora, intermedia, através de tráfico de influência entre o Palácio do Planalto e empresas privadas para mamarem nas mesmas tetas.

O figurino que Bolsonaro utiliza dá ao público uma sensação de que ele fala do alto de uma suposta honra militar. Como se sabe, isso é pura fantasia. Bolsonaro nunca se curvou à hierarquia militar, sempre teve obsessão por dinheiro com uma ganância desmedida e, assim foi descrito por um dos juízes que o julgaram e trabalharam para que ele fosse enxotado das Forças Armadas, como foi, depois de se envolver em garimpo ilegal e ameaça de terrorismo nos quartéis e na estação do Guandu.

Mas sua sabotagem contra o comando das Forças Armadas não teve fim quando foi expulso do exército. Como deputado, quis intervir em assuntos internos das FFAA, espalhando panfletos políticos com ataques ao comando para que os soldados, que eram sua maior força eleitoral, pedissem aumento no soldo.

Como mostra a reportagem do jornal A Tribuna, Bolsonaro recorreu ao presidente da Câmara para intervir a seu favor, porque ele estava proibido de frequentar os quartéis por se meter em assuntos internos.

Em 1991, na tentativa de obter ajuda, Bolsonaro chegou a alertar o então presidente da Câmara, Ibsen Pinheiro de que essa proibição poderia se estender a outros parlamentares, caso a proibição dele de entrar nos quartéis não fosse contestada.

Ou seja, a principal casa da democracia, Bolsonaro queria utilizar contra os militares.

Hoje, de 5 em 5minutos, ele faz o caminho inverso, usa as Forças Armadas para ameaçar ar a democracia na base do viagra, da prótese peniana, do gel lubrificante, entre umas cervejinhas a mais.

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Por Carlos Henrique Machado

Compositor, bandolinista e pesquisador da música brasileira

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