Mês: setembro 2022

Tô em Londres. Minha campanha eleitoral é internacional, pô

Diário, tô em Londres.

Vim porque pode ser minha última chance de voar de graça e comprar uns celulares a preço de banana.

E, é claro, pra ser filmado. Minha campanha eleitoral é internacional, pô.

Trouxe comigo o Dudu, porque ele fala inglês very well, e o Malafaia e um padre, pra parecer que Deus tá comigo.

Aliás, uma hora, lá no avião, eu fiquei em pé numa cadeira, botei uma bandeja na cabeça e eles ficaram gritando “God save the mito, God save the mito!”.

Se tem uma coisa que eu gosto, é respeito. Mas o melhor foi quando veio a sobremesa. Aí eu fiz de conta que era a rainha se engasgando com o bolo inglês (adoro imitar gente morrendo).

Bom, mal a gente chegou em Londres, já fiz meu primeiro comicy na frente da embaixada. Foi a maior gritaria. Aqui é Brasil, pô!

Aliás, eu sei que já tão falando mal de mim por lá, só porque eu nunca visitei um hospital, e, mesmo depois que liberaram a ida aos enterros, nunca fui ver um defunto de covid.

Pô, mas é claro! Enterro de pobre é um horror. Lembro que o Caco Antibes, meu personagem preferido no Sai de Baixo, disse que enterro de pobre é uma procissão de Chevette e Brasília, e sempre tem uma gorda que dá escândalo, pula dentro da cova e diz que quer ser enterrada junto com o defunto.

Kkk!Já enterro de rainha é chique no último. Ou chic in the last, como se fala por aqui.

Pra recepção no Palácio de Bãquinrã, o Dudu já me ensinou umas palavras. Se o Charles estiver com cara de triste, vou consolar o sujeito dizendo “The crown was in the bique of crow” (a coroa já estava no bico do corvo).

Mas, se ele estiver alegre, porque finalmente virou rei, vou falar “died, died, stop the mimimi, is ok?”, que quer dizer “morreu, morreu, chega de mimimi, talkei?”. Nessas horas tem que dar uma aloprada, senão o treco fica muito pra baixo.

Diário, também tão dizendo que eu vim pra Inglaterra pra comprar um castelo com dinheiro vivo. Mas isso é calúnia. Aqui não aceitam real, pô!

Bom, amanhã eu conto como é que foi o velório. Agora vou ver se aprendo a chorar. Acho que é só pensar no resultado da eleição.

*José Roberto Torero/RBA

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Paraná Pesquisas recebeu R$ 2,7 milhões do PL, de Bolsonaro, na pré-campanha

O Instituto Paraná Pesquisas, que aponta empate técnico entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) nas intenções de voto à Presidência da República, recebeu R$ 2,7 milhões do partido do atual chefe do Executivo durante a pré-campanha eleitoral deste ano.

O PL fez os pagamentos com dinheiro do Fundo Partidário, de acordo com balanço financeiro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) obtido pela reportagem da Folha. Entre janeiro e julho de 2022, o partido realizou 20 transferências bancárias, chegando a parcelas de R$ 787,5 mil em janeiro e R$ 525 mil em fevereiro.

O Paraná Pesquisas, inclusive, também assinou um contrato de um ano com o governo federal em março, pelo valor de R$ 1,6 milhão. O objetivo seria coletar dados sobre políticas públicas.

Em nota enviada à Folha, o instituto alega que “trabalha para diversos partidos políticos, não só para o PL” e que “todas as pesquisas são realizadas e entregues de acordo com contratos firmados com os partidos contratantes”. “O instituto tem feito várias rodadas estaduais de pesquisa nos 26 estados e no Distrito Federal.”

Desde janeiro, o Paraná Pesquisas realizou 63 levantamentos de intenção de voto para a Presidência, em âmbito nacional ou estadual, sendo que nenhum deles foi contratado pelo PL. O partido não quis se manifestar sobre quais tipos de serviço contratou da empresa.

*Com 247

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Bolsonarismo não é ideologia, mas um estado mental

Alguns teóricos do fim do mundo diziam que um suposto olavismo havia mudado o curso da corrente sanguínea da política brasileira.

O que a realidade mostrou? Que o olavismo nunca existiu, mas sim um movimento artificial, assim como o MBL, o Vem pra Rua e outras porcarias mais que não têm a menor importância no atual cenário político brasileiro.

No caso de Olavo de Carvalho, no dia seguinte de sua morte, ninguém mais falava dele, ou seja, a tal doutrina de extrema direita que ele teria implantado no Brasil, segundo alguns pensadores estrambóticos, não passou de um arroto curto.

Por isso, chamar o bolsonarismo de ideologia ou coisa que o valha, beira o acinte, o máximo que se pode chamar isso é de um grande cercadinho, uma xepa reacionária em que há na mesma fórmula um cloridrato de estupidez e analfabetismo político.

Essa gente. o bolsonarista clássico, esse zumbi que vaga em vida, não sabe nem por que é supostamente bolsonarista. Digo, supostamente, porque nem para defender o “mito” com algum argumento, ele presta.

O bolsonarista não sabe, não quer saber e tem muita raiva de quem sabe, porque, na verdade, ele é mais preguiçoso que Bolsonaro. As únicas coisas que sabe falar é, “vai pra Venezuela” e “vai para Cuba”.

Os bolsonaristas de plantão na Inglaterra chegaram a gritar até para a imprensa londrina, coisas que já berravam quando eram aecistas, assim como se fantasiavam de verde e amarelo e apoiavam qualquer porcaria antipetista, como Cunha, Moro, entre outros.

Bolsonaro, ao cair no dia 2 de outubro, no dia 3, não veremos mais uma única alma nativa se dizendo bolsonarista, porque tudo isso não passa de um faniquito fascista impregnado de ódio e rancor de classe, de gente que não tem a menor noção de que lugar ela ocupa socialmente nesse país, tal o nível de letargia intelectual dessa manada.

Dia desses, um bolsonarista me explicou seu voto em Bolsonaro, perguntei  onde fica a Venezuela, ele respondeu, isso não vem ao caso. Insisti na pergunta e, sem saída, ele respondeu, não sei.

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Flávio Bolsonaro usou R$ 3 milhões em dinheiro vivo para pagar despesas

Quebras de sigilo obtidas pelo MP do Rio de Janeiro mostram que esquema da Rachadinha desviou pelo menos R$ 6,1 milhões.

Além de ter comprado 16 imóveis com pagamento parcial em dinheiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou dinheiro em espécie para pagar despesas pessoais, funcionários e impostos. A conta bancária de sua antiga loja de chocolates registrou também alto volume de depósitos de dinheiro vivo sem identificação. Ao todo, esse montante movimentado em espécie ultrapassa os R$ 3 milhões.

Os dados constam das quebras de sigilo obtidas pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ). Flávio ainda foi apontado nas investigações como líder de uma organização criminosa que funcionava em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O total de desvios apurado pela Promotoria foi de, no mínimo, R$ 6,1 milhões, como mostra reportagem de Juliana Dal Piva e Saulo Pereira Guimarães no UOL.

Os promotores afirmam que o dinheiro usado nas transações de Flávio vinha do esquema conhecido como “rachadinha”, no qual os funcionários do gabinete eram obrigados a devolver boa parte de seus salários, em espécie, ao então deputado.

A quebra do sigilo bancário de Flávio e demais denunciados no esquema e o cruzamento de dados obtidos junto a empresas e poder público ainda revelaram dívidas quitadas que não constavam nos extratos do atual senador nem nos de sua mulher, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro.

O MP-RJ identificou pagamentos feitos com dinheiro em espécie, comprovados por documentos bancários e outras evidências em diversos casos. As investigações identificaram até despesas pagas diretamente pelos próprios funcionários do gabinete.

A decisão judicial que autorizou o acesso do MP-RJ aos dados financeiros foi anulada em fevereiro de 2021. Atualmente, a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) refaz a investigação. Na época da denúncia, o senador Flávio negou que tenha cometido crimes.

*Com Brasil de Fato

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Vídeo: Bolsonaro foge de entrevista após perguntado sobre uso político do funeral da rainha Elizabeth

As ações eleitoreiras de Bolsonaro em solo britânico – enquanto o país está de luto pela morte da monarca – foram destaque na imprensa local.

Jair Bolsonaro (PL) se irritou nesta segunda-feira (19) ao ser perguntado, em Londres, Inglaterra, sobre o uso político e eleitoreiro que fez de sua viagem oficial ao país para participar do funeral da rainha Elizabeth II.

“Você acha que eu vim aqui fazer política?. Pelo amor de Deus. Não vou te responder não”, ele questionou. Uma jornalista, então, perguntou a Bolsonaro se ele havia lido os jornais locais nesta segunda-feira, que destacaram as ações eleitoreiras do brasileiro em solo britânico no momento em que a região está de luto pela morte de sua monarca. O ocupante do Palácio do Planalto, então, encerrou a entrevista.

O tabloide Mail, por exemplo, afirmou que Bolsonaro “ganhar pontos antes das eleições” com sua viagem. Já o The Guardian publicou: “Bolsonaro usa visita para funeral da rainha como ‘palanque eleitoral’”.

*Com 247

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Bolsonaro comete abuso de poder em Londres e quem paga é o contribuinte

Ele transformou a viagem oficial para o funeral da rainha Elizabeth II em vantagem eleitoral e descumpre todas as regras possíveis.

O presidente Bolsonaro não consegue entender o papel do chefe de estado. Convidado como representante do Brasil no funeral da rainha Elizabeth II, ele transformou a viagem oficial em vantagem eleitoral e descumpre todas as regras possíveis.

Primeiro, em vez de ir com algum representante do governo, ele vai acompanhado do pastor Silas Malafaia, um líder religioso que se comporta de forma inadequada. Para completar, o embaixador do Brasil no Reino Unido, Frederico Arruda, ainda faz uma declaração ridícula no Twitter, dizendo que não há honra maior do que receber Malafaia.

Bolsonaro usa toda a visibilidade de um chefe de estado em um momento histórico para campanha de reeleição. Fala sobre o preço da gasolina, xinga o adversário. E quando é perguntado sobre esse uso do funeral da rainha como campanha eleitoral, ele interrompe rispidamente a entrevista e diz para o repórter fazer ” uma pergunta decente”.

Essa é uma pergunta decente. Como o presidente do Brasil tem a coragem de ir para Londres fazer campanha? Em usar a residência oficial do embaixador para discursar na sacada e gravar vídeos de campanha? Isso é abuso do poder que ele tem como chefe de estado.

Quem vai pagar o custo dessa viagem somos nós. Ele mistura as coisas e o custo é do Brasil. Basta lembrar que a campanha dele declarou um gasto de R$ 30 mil com o 7 de setembro. Ele pegou o avião presidencial para ir ao Rio para fazer campanha, o que é totalmente irregular. Ele distorce o papel de chefe de estado, usa os recursos brasileiros para fazer campanha. Ele não sair do papel de representante do Brasil, é um presidente de exercício do cargo.

Cabe à Justiça Eleitoral avaliar as ações das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Soraya Thronicke (União) para proibir o uso destas imagens na campanha eleitoral. É apenas contenção de danos. A grande questão que fica é que nossos recursos pagam os absurdos do presidente Bolsonaro.

*Miriam Leitão/O Globo

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Bolsonaro foi à Inglaterra fazer do caixão da rainha palanque

Um crápula que não mostrou sequer empatia com a morte de um único brasileiro dos 700 mil vitimados pela covid, por sua culpa, não sairia do Brasil para prestar solidariedade lá na Inglaterra aos familiares da Rainha Elizabeth.

Na verdade, Bolsonaro, que cheira à morte, foi sambar em cima do caixão da alteza, fazendo do funeral um carnaval Paraguaçu com as cajazeiras e tudo.

Mudando de assunto, mas com o mesmo personagem, Bolsonaro já está há três programas do seu horário eleitoral sem poder aparecer, porque está trancado no quarto dos loucos e, de lá, não sai quando o tema é corrupção.

Com isso, ele assina recibo de corrupto na questão que envolve os 107 imóveis, em que 51 foram comprados com dinheiro em espécie, sem apresentar a origem da grana que totaliza R$ 26 milhões.

Lula o desafiou para mostrar a origem da bufunfa, mas Bolsonaro afinou e emudeceu.

Ou seja, ele não pode aparecer em seu própria propaganda eleitoral na TV e, se o assunto for corrupção, então vai para a Inglaterra e, de cima do caixão da Rainha discursa para seu gado aqui no Brasil.

Segundo reportagem da UOL: “Consternação, indignação e até vergonha. Essas foram algumas das palavras usadas por diplomatas estrangeiros ao descrever o comportamento de Jair Bolsonaro em sua passagem por Londres para o funeral da rainha Elizabeth 2ª.”

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Funeral da rainha: candidatos e juristas veem uso político de viagem por Bolsonaro; concorrentes vão à Justiça

Candidatos à Presidência da República e especialistas da área jurídica questionaram a legalidade do ato do presidente Jair Bolsonaro de fazer um discurso político-eleitoral na sacada da residência oficial da embaixada do Brasil no Reino Unido. Candidato à reeleição, Bolsonaro (PL) desembarcou em Londres na manhã deste domingo para participar do funeral da rainha Elizabeth II como chefe de Estado.

Do prédio da embaixada, o presidente repetiu slogans de sua campanha a uma plateia de apoiadores.

— A nossa bandeira sempre será dessas cores que temos aqui: verde e amarela. Jamais aceitaremos o que eles querem impor — declarou ele.

Depois, mencionou as passeatas que fez no interior de Pernambuco para dizer que acha provável uma vitória no primeiro turno?

— A aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno.

A campanha da presidenciável do União Brasil Soraya Thronicke foi a primeira a acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra os atos de Bolsonaro.

Em ação protocolada neste domingo, a equipe jurídica da senadora pede que o candidato do PL seja investigado por “abuso de poder político e econômico, para que sejam cominadas as sanções de cassação do mandato e decretação de inelegibilidade dos representados”.

Os advogados também pediram que Bolsonaro não utilize nenhuma imagem ou vídeo de sua visita a Londres na propaganda eleitoral. O argumento é que há uma “subversão de eventos oficiais para a promoção de sua candidatura”.

O PT, cujo candidato é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também planeja entrar com uma ação no TSE por abuso de poder. A equipe jurídica de Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice de Lula, argumenta que a conduta de Bolsonaro, na sacada, configura um “ilícito eleitoral”.

— O agente público está usando uma coisa que é destinada a servir o poder público, a administração pública, em benefício público. Usar a embaixada como a casa dele para fazer discurso político não pode. A conduta é vedada aos agentes públicos em campanha. A lei proíbe o uso da estrutura pública a favor de partidos, coligações e candidatos. Estando sujeito à multa e, dependente da repercussão, à perda do registro de candidatura — afirmou José Eduardo Rangel de Alckmin, ex-ministro do TSE e advogado da campanha de Alckmin.

A opinião é compartilhada por parte de especialistas na área jurídica .O ex-ministro do TSE Joelson Dias afirma que qualquer candidato à Presidência que busque a reeleição não deve usar a estrutura do cargo para promover sua campanha.

— A manifestação da sacada, enquanto ato oficial, não teria problema se fosse sobre o funeral. Poderia até ser sobre política brasileira, pois a reeleição não veda a continuidade do governo. Mas o governante, por outro lado, não pode fazer campanha numa situação dessas, sob pena de responder por propaganda irregular e até algum tipo de abuso de poder, já que existem recursos do erário envolvidos — destaca Joelson, acrescentando: — O governante tem que tomar cuidado para não permitir que um ato oficial descambe ou seja desvirtuado em campanha eleitoral.

Além disso, no fim da tarde deste domingo, Bolsonaro disparou vídeos de seu Whatsapp para apoiadores comparando o preço da gasolina na Inglaterra e no Brasil, afirmando que, graças ao seu governo, os brasileiros têm um dos combustíveis “mais baratos do mundo”.

Este é um mote de sua campanha e não tem relação com o objetivo da viagem oficial, que é o funeral da rainha Elizabeth II. No vídeo, Bolsonaro gravou em um posto de gasolina e estava com a mesma roupa que usou nos eventos oficiais. (Colaborou Jussara Soares, de Brasília).

*Com O Globo

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Carta ao deputado Douglas Garcia: eleição vai definir quem somos

Jamil Chade – Senhor deputado Douglas Garcia,

Não tinha a mais remota ideia de quem o senhor era. Mas logo entendi que é pela violência que o senhor optou por existir politicamente. Isso me deixa preocupado. Mas não surpreso, já que sua atitude condiz com a estratégia de recorrer ao ódio para mobilizar.

Num país que sangra, com 80 mil roubos apenas na cidade de São Paulo no primeiro semestre de 2022, o acúmulo de mais uma camada de violência —agora política— amplia a tragédia de uma sociedade que enterra seus cidadãos sem derramar lágrimas, sem fazer o luto e sem questionar.

A violência que foi transformada em cabo eleitoral pelo senhor não se resume ao embate com uma jornalista, nesta semana. De fato, segundo a entidade Repórteres Sem Fronteira, 2,8 milhões de ataques nas redes sociais contra a imprensa foram feitas apenas no primeiro mês da campanha eleitoral. Só contra Vera Magalhães foram 26 mil.

Com o celular na mão (pelo menos por alguns instantes), o que o senhor queria não era questionar a profissional. E sim transformar a intimidação em votos.

Mas esse ato não se limita ao seu gesto naquele dia. Ele, de fato, é apenas o início de um processo maior. Como cães de ataque, os soldados desse movimento esperam que o apito seja soprado e a ordem “atacar” para ofensivas desumanas.

Calculada para desencadear o ódio, a violência que o senhor propõe é a própria destruição da democracia. Intolerável, inaceitável e criminosa.

Tal estratégia faz parte de um movimento autoritário com base num fanatismo ideológico e sustentado em mentiras. Eu e o senhor sabemos disso.

Teu gesto, no fundo, confirma minha constatação: em duas semanas, não vamos escolher quem ocupará o cargo de presidente. Vamos decidir quem somos. Uma sociedade com cristãos armados, médicos que atacam a ciência, advogados que questionam o estado de direito e jornalistas que se transformaram em instrumentos da mentira?

As urnas vão revelar que sociedade hoje temos no Brasil, suas tolerâncias ao racismo, à misoginia e à violência. Urnas que, por alguns instantes mágicos, se transformam em espelhos. E, como qualquer espelho, não há como escolher que seja refletida apenas uma certa faceta da imagem ao se colocar diante dele.

Não vai adiantar depois dizer que votou em movimentos autoritários por conta da promessa do liberalismo econômico, da redução da burocracia ou da defesa da família.

Com ou sem a auditoria dos militares, de papel ou eletrônica, esse espelho vai mostrar tudo naquela cabine em que o cidadão submete sua decisão. Um espelho transparente do que é feita a consciência de cada um.

Saudações democráticas,

Jamil

*Com Uol

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Paródia de Adnet para Bolsonaro da música “Mulheres” de Martinho da Vila

Paródia de Adnet para Bolsonaro – Canção de encerramento do Interrompemos Nossa Programação de hoje. Pra ver/ ouvir completo:

Veja:

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