Mês: setembro 2022

Vídeo – Lula: “Bolsonaro me ataca, ao invés de explicar como juntou 26 milhões em dinheiro vivo para comprar 51 imóveis”

Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-presidente Lula, candidato a presidente do PT, comentou os atos convocados por Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, neste 7 de setembro.

Lula lembrou que “nunca utilizamos um Dia da Pátria para campanha eleitoral” e disse que Bolsonaro se aproveitou das celebrações do Bicentenário da Independência para o discurso de ódio.

“Ao invés de discutir os problemas do Brasil, Bolsonaro me ataca, ao invés de explicar como a sua família juntou 26 milhões em dinheiro vivo para comprar 51 imóveis. O Brasil precisa de amor, não de ódio”, enfatizou Lula.

Bolsonaro usa discurso de 7 de Setembro no RJ para inflar violência contra as esquerdas

A apoiadores, Bolsonaro chamou Lula de “quadrilheiro” e falou em “extirpar” principal adversário nas eleições da vida pública.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) transformou o evento de 7 de Setembro na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em um grande comício pela sua reeleição e aumentou o tom nos ataques à esquerda.

Bolsonaro citou o ex-presidente Lula (PT) em suas falas, afirmando que o principal adversário nestas eleições é “corrupto” e “quadrilheiro”. O líder de extrema-direita afirmou que gente como Lula deve ser “extirpada” e que, com “esquerdistas”, não há diálogo possível.

“Esse tipo de gente tem que ser extirpada da vida pública. Eu peço a vocês que não tentem convencer um esquerdista. Façam o contrário, fale para ele convencer você a ser esquerdista. Veja os argumentos dele, o que eles têm a falar para vocês”, disse o presidente a apoiadores.

“(Os esquerdistas) são cabeças vazias, pessoas que não têm nada a acrescentar. E depois, se ele tentar te convencer, diga para ele onde ele está errado, porque eu sou o presidente da república de 215 milhões de brasileiros”, ressaltou.

“Não adianta a esquerda nos atacar, não estamos do lado da Venezuela, tampouco do lado da Nicarágua, que prende padre, expulsa freiras e fecha rádios e televisões católicas”, afirmou o presidente aos seus apoiadores.

Bolsonaro ainda fez alusão a um “outro lado, que assina cartinhas, não respeita a nossa Constituição”, atacando os movimentos em defesa da democracia e do Estado Democrático de Direito e os abaixo-assinados divulgados no mês de agosto pela USP, Fiesp e outras instituições.

Notícias falsas a dar e a vender

O discurso bolsonarista também foi recheado de fake news, como ao afirmar que o Brasil é “referência ao mundo todo”.

“Ordenaram lá trás com a política do fique em casa a economia a gente vê depois: atendemos 68 milhões de pessoas com o auxilio emergencial”, disse Bolsonaro, criticando a política adotada por prefeitos e governadores para combater a pandemia de covid-19.

“Nosso povo estava condenado a passar fome, atendemos aos mais humildes, aos mais necessitados”, disse o presidente do país que voltou ao Mapa da Fome durante seu mandato.

Mesmo assim, Bolsonaro continuou inflando seus feitos ao afirmar que o país terá uma inflação “menor do que a da Europa, do que até mesmo os Estados Unidos” e, ecoando o discurso do ministro Paulo Guedes, afirmou que os números brasileiros “invejam o mundo tudo”.

“Hoje vocês sabem que o Brasil está decolando, o Brasil está no rumo certo, o Brasil hoje além de referência é admirado por todos os países”, disse o presidente que raramente viajou ao exterior para reuniões bilaterais, pois praticamente nenhuma autoridade quis recebe-lo.

Bolsonaro também afirmou que foi o governo dele o responsável por “levar água aos nossos irmãos nordestinos por meio da transposição do rio São Francisco”, mesmo que boa parte das obras tenha sido executada durante os governos petistas.

Mesmo com todos os casos de uso de dinheiro vivo para a compra de imóveis por sua família e pelo sigilo de 100 anos em diversas informações federais, Bolsonaro afirmou que “nosso governo respeita a população – são três anos e meio sem corrupção”.

Ideologia de gênero e contra o aborto

O presidente também manteve o discurso duro pela tradição, como a ala mais radical de seus apoiadores defende.

“Nós fomos um governo e sabemos que nosso estado é laico, mas o seu presidente é cristão”, disse Bolsonaro. “Nós defendemos a vida desde a sua concepção, não existe no nosso governo a ideia de legalizar o aborto”.

Além de afirmar que não pretende sequer discutir a legalização das drogas, Bolsonaro afirmou que “o nosso governo respeita crianças em sala de aula, não admitimos levar avante a ideologia de gênero” e que “a escola é lugar do garoto buscar conhecimento, educação quem dá é o pai e a mãe”.

*Com GGN

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Ministros do STF são “mortos” em manifestações bolsonaristas e carregados em caixões

Extremistas saíram às ruas neste 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, com bandeiras como o fim do STF, em apoio a Jair Bolsonaro e contra as urnas eletrônicas.

Na avenida Paulista, no período da tarde, um grupo carregava um caixão com a foto do ministro do STF e presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

Moraes recentemente expediu mandado de busca e apreensão em residências de empresários bolsonaristas, incluindo Luciano Hang, braço direito de Bolsonaro, que estavam tramando um golpe de estado caso Lula fosse eleito.

https://twitter.com/J_LIVRES/status/1567555368527532033?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1567555368527532033%7Ctwgr%5E9534de4d84acbd34efe73ee8ace5209667b2f13f%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fbrasil%2Fministros-do-stf-sao-mortos-em-manifestacoes-bolsonaristas-e-carregados-em-caixoes

*Com 247

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Alvo de operação da PF, Meyer Nigri recusa convite de Bolsonaro para o 7 de setembro

Empresário foi aconselhado a evitar exposição e desgaste com Supremo Tribunal Federal.

Segundo O Globo, o empresário Meyer Joseph Nigri, fundador da construtora Tecnisa, recusou o convite do presidente Jair Bolsonaro para participar da cerimônia de 7 de setembro em Brasília. O empreiteiro foi alvo de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) sob a suspeita de compartilhar mensagens defendendo um golpe de Estado. A operação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base em uma reportagem publicada pelo site Metrópoles.

Meyer foi um dos oito empresários investigados pela PF convidados por Bolsonaro para participar das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil. Outro deles foi Luciano Hang, dono da varejista Havan — que permaneceu ao lado do presidente durante boa parte do evento e acompanhou de perto o discurso do mandatário em cima de um trio elétrico.

Sob pressão, Nigri foi aconselhado por pessoas próximas a recusar o convite para evitar exposição e desgaste com o ministro Alexandre de Moraes. A pessoas próximas, o em foi Luciano Hang, dono da varejista Havan — que permaneceu ao lado do presidente durante boa parte do evento e acompanhou de perto o discurso do mandatário em cima de um trio elétrico.

Nigri entrou na mira da PF após ter repassado uma mensagem que “defendia a contagem paralela de votos nas eleições por uma comissão externa”. O empresário, segundo os investigadores, criticou três ministros do STF os quais acusou de “aumentar a desconfiança de fraudes preparadas por ocasião das eleições”. Ao rebater as suspeitas, os advogados do empreiteiro alegaram que Nigri rechaça “qualquer envolvimento com associação criminosa ou práticas que visam à abdicação do estado democrático ou preconizam golpe de Estado” e reafirma a sua “crença na democracia e seu respeito incondicional aos Poderes constituídos da República”.

De acordo com um relatório produzido pelo juiz auxiliar de Moraes, Nigri teria “apagado alguns conteúdos das suas redes sociais”, o que reforçaria a necessidade de o empresário ser alvo de busca e apreensão para evitar a ocultação de “dados importantes para a continuidade das investigações”. A pessoas próximas, o empreiteiro disse que só tem um perfil no Instagram no qual não costuma postar.

A operação envolvendo empresários bolsonaristas tem sido criticada pelo presidente e seus aliados. Na terça-feira, o chefe do Poder Executivo classificou a ação de busca e apreensão como “covardia” e disse que os alvos da investigação são “pessoas honradas”.

— Eu convidei os oito empresários para estarem comigo amanhã, aqui no 7 de Setembro. Se não for possível, que vão no Rio de Janeiro. Convidei. São pessoas honradas. Duas têm contato comigo — disse o presidente durante a sabatina na Jovem Pan. Bolsonaro mantém uma relação próxima com Nigri e Hang.

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Alimentos mais caros pressionam inflação dos mais pobres; é isso que decide as eleições

Dados do Ipea mostram que o impacto no índice das famílias de renda muito baixa subiu para 4,3 p.p. em 12 meses.

A inflação sobre os mais pobres caiu de 12% em junho para 10,4% em julho no acumulado de 12 meses, mas o impacto dos preços de alimentos sobre as famílias de renda muito baixa subiu no período. Passou de 4 pontos percentuais para 4,3 p.p, segundo dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) atingiu 10,07% em 1 ano. O Ipea calcula a taxa conforme a remuneração das famílias. Aos mais pobres, por exemplo, a alta foi de 10,4%, enquanto pessoas com renda média-alta tiveram índice de +9,7% no período.

A diferença se deve à cesta de consumo das famílias. Enquanto os mais ricos consomem mais produtos do grupo de transportes, como gasolina e passagens aéreas, os brasileiros de renda mais baixa gastam mais recursos com os alimentos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou em junho a lei que estabelece um teto para a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre combustíveis. Pela medida, o grupo de transportes teve queda de 4,51% nos preços, puxados pelos combustíveis (-14,15%).

A inflação no acumulado de 12 meses do grupo de transportes caiu de 20,1% em junho para 13% em julho. O índice de preços dos alimentos continuou a acelerar: de 13,9% para 14,7% no mesmo período.

Os produtos alimentícios impactaram a inflação de todos os brasileiros. Os alimentos representam 4,3 pontos percentuais na inflação das pessoas de renda muito baixa (de 10,4%). Às famílias de renda alta, o impacto saiu de 1,6 p.p. em junho para 1,8 p.p. em julho. Ou seja, a alta dos preços de alimentos penaliza principalmente as pessoas mais pobres. J

Já para o grupo de transportes, o movimento é contrário. O impacto para aqueles com renda mais baixa é de 1,3 ponto percentual contra 4,7 pontos percentuais entre os mais ricos. Portanto, a medida que diminuiu os preços dos combustíveis, ajudou principalmente as famílias de renda média, média-alta e alta.

*Com Poder360

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Uma arruaça contra a certeza de derrota

“Mas ele não dispõe de condições para dar golpe, ainda que os militares estivessem dispostos”.

Tereza Cruvinel – Há um ano, na noite de 6 de setembro, as falanges bolsonaristas tentaram invadir o STF. Hoje vamos dormir nos perguntando o que acontecerá amanhã. Nas redes sociais os apoiadores de Bolsonaro estão novamente pedindo golpe e incitando-o a agir “agora ou nunca”, mas o que Bolsonaro fará será uma grande arruaça eleitoral tentando ofuscar a perspectiva de derrota.

Desesperado com a proximidade da derrota e o fracasso da estratégia de comprar o voto dos pobres com auxílios oportunistas, ele sequestra a data nacional e faz uso criminoso das Forças Armadas para tocar o terror e intimidar o Brasil democrático com a indagação: golpe agora ou depois do pleito. Na mídia estrangeira fala-se que pode haver aqui agora um 6 de janeiro como o de Trump.

Mas durmamos em paz. Bolsonaro conta com os apoiadores que estão em febril atividade nas redes sociais. Conta com os ruralistas que estão mandando seus tratores para Brasília. Com os evangélicos que usam o púlpito para acusar Lula de preparar a implantação do comunismo, a aprovação do abordo e da liberação das drogas. Malafaia preparou-lhe o grande trio elétrico do alto do qual ele falará em Copacabana.

Bolsonaro tem isso mas não dispõe de condições para dar um golpe, ainda que os militares estivessem dispostos a esta aventura. Não teria apoio dos Estados Unidos nem de qualquer país que importa no mundo, nem da elite econômica nacional que de fato conta, nem da sociedade civil que em agosto falou alto em defesa da democracia. E nem dos pobres, que votarão maciçamente em Lula.

Mas ele fará uma grande arruaça, e em arruaças tudo pode acontecer. Tanto é que ele preferiu não levar a mulher Michelle, agora ativa na campanha, a Copacabana. “O ambiente pode ficar confuso na praia”, teria dito. Mas os outros ele exporá à confusão, para que sirvam a seu objetivo. Algo pode acontecer quando uma massa extremista se reúne com um ídolo que não tem coragem (nem condições) para fazer o que ela pede.

O que ele quer de fato com a massa é dar uma grande demonstração de força para reduzir a vasta expectativa de vitória de Lula. Ou a crescente percepção de sua derrota. Segundo a pesquisa Ipec de ontem, 5 de setembro, 53% acreditam que o ex-presidente será vitorioso, número bem acima de seu índice de preferência, 44%. Já Bolsonaro, com 31% de intenção de votos, é visto como vencedor por apenas 33%. Entre seus eleitores, 12% acreditam na vitória de Lula.

A percepção de que um candidato será derrotado tem implicações eleitorais. Estimula o desembarque de aliados e empurra eleitores para quem tem chance de ganhar. Levando milhares à Esplanada, à avenida Paulista e à praia de Copacabana ele tentará convencer de que ainda está forte e chegará ao segundo turno para derrotar Lula.

O segundo turno pode ou não acontecer. Como disse Lula, falta “um tiquinho” para ele ganhar no primeiro. Mas mesmo que tenhamos o segundo turno, é difícil, para não dizer impossível, que Bolsonaro recupere os eleitores que teve em 2018, ainda mais depois da distância que, segundo o Ipec, Lula acaba de alcançar em São Paulo e em Minas.

Então, aturemos a arruaça deste 7 de setembro, e tudo que ele dirá, inclusive contra as instituições, apesar dos apelos dos auxiliares para que foque apenas no pleito e em Lula.

Em 2023, poderemos celebrar como se deve os 201 anos da independência, com os símbolos devolvidos à Nação, com valores como soberania e democracia restabelecidos, com a prevalência de que precisamos construir um país para todos.

*Com 247

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“Nunca tivemos a chance de resolver no primeiro turno como temos nestas eleições”

Lula diz que falta “um tiquinho” para liquidar a eleição no primeiro turno e pede maior presença da campanha nas ruas.

O ex-presidente Lula (PT) afirmou na manhã desta terça-feira (6) que a campanha à presidência e a militância petista não devem ter “vergonha” de afirmar que querem liquidar a fatura das eleições 2022 no primeiro turno, em 2 de outubro.

Segundo Lula, é a primeira vez em toda sua trajetória nas eleições que ele está tão próximo de vencer no primeiro turno.

“Faltam 26 dias e eu quero dizer que de todas as eleições que participei, nunca tivemos a chance de resolver no primeiro turno como temos nestas eleições. E não temos que ter vergonha de dizer isso. Se o cara que tem 1% quer ir para o segundo turno, por que não queremos ganhar no 1º turno, se falta apenas um tiquinho, um tiquinho”, disse Lula.

Pesquisa Ipec divulgada na noite anterior mostra que as investidas de Jair Bolsonaro (PL) para conquistar o eleitorado de baixa renda e crescer nas pesquisas não surtiram efeito. Mesmo com o pagamento do Auxílio Brasil turbinado, redução no preço dos combustíveis e outras benesses aprovadas por ocasião das eleições, Bolsonaro oscilou 1 ponto para baixo e está hoje com 31% de intenções de voto, ante 44% de Lula. Em votos válidos, o petista tem 50%.

O leve crescimento de candidatos da terceira via, como Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) são determinantes para empurrar a eleição para o segundo turno.

Lula, então, cobrou que a campanha nas ruas seja intensificada. “O que precisamos é aumentar nossa capacidade de trabalho. Quantos votos eu consegui, com quantos adversários eu conversei e quantos eu convenci. Nós ainda não demos visibilidade à campanha na rua. A campanha deve ser vitoriosa, mas precisa ter a marca da participação social”, justificou.

As declarações de Lula ocorreram nesta manhã em São Paulo, durante reunião do conselho político da campanha, na presença do candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, entre outras lideranças.

*Com GGN

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Vídeo: E amanhã, 7 de Setembro, teremos um golpe ou uma arruaça comandada pelo Capitão baderna?

O que vai acontecer amanhã, é uma incógnita. Para uns causa calafrios imaginar a possibilidade de um golpe. Para outros, não passa de uma bagunça que pode sim provocar incidentes pela estupidez de Eduardo Bolsonaro convocar gente armada e antidemocrática.

Mas o paladar está em aberto, ninguém sabe qual será o tempero. Uma coisa é certa, no final das contas, Bolsonaro pagará eleitoralmente um preço amargo, principalmente se nada acontecer, o que é o mais provável.

Assista:

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Situação eleitoral difícil pode levar Bolsonaro a gesto desesperado

A chance de produzir confusão é grande, mas a de sucesso, baixa.

Hélio Schwartsman – Escrevo esta coluna algumas horas antes do tão antecipado 7 de Setembro. A situação do presidente Jair Bolsonaro é muito difícil. Apesar de ter recebido do Congresso licença para gastar várias dezenas de bilhões de reais em programas de má qualidade e grande apelo eleitoral, ele não dá sinais de reação nas pesquisas. Houve, é verdade, mexidas pró-Bolsonaro em algumas regiões e grupos populacionais, mas, no cômputo geral, os números indicam uma persistente estabilidade do quadro, com Lula abrindo mais de dez pontos percentuais de vantagem sobre o rival.

O risco de derrota iminente e a possibilidade de, fora do cargo, ser processado e encarcerado devem estar deixando Bolsonaro nervoso. Como a atual estratégia não está dando muito certo, ele pode ver-se tentado a fazer algo diferente. E o 7 de Setembro pode ser a ocasião, o que deveria deixar todos os democratas preocupados.

Se Bolsonaro ainda não desferiu um golpe, foi mais por falta de oportunidade do que de apetite. O presidente, seus filhos e alguns de seus amigos já manifestaram em mais de uma oportunidade que não têm nenhum apreço pela democracia. O que joga a favor das instituições é uma outra característica psicológica do capitão reformado: Jair Bolsonaro nunca se notabilizou pela valentia nem pela confiança. Não acredito, portanto, que ele tenha um plano detalhado de tomada do poder. Para elaborar um, ele teria de ter se exposto diante de potenciais apoiadores, o que envolve riscos que ele prefere evitar.

Sua chance de virar a mesa depende, assim, de contingências fora de seu controle. Ele até pode lançar discursos inflamados que estimulem arruaças, na esperança de que a violência se generalize. Se isso acontecesse, haveria a oportunidade de baixar medidas de exceção, que poderiam até incluir o adiamento das eleições. São muitos “ses”. A chance de produzir confusão é grande, mas a de sucesso, baixa.

*Folha

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Lula em vídeo com Marieta Severo: “O verde e amarelo é de todos nós”

Em pronunciamento para o 7 de Setembro, Lula prega união entre os brasileiros e fala em ‘reconquista da Independência’.

Com um mote de união e alegria entre os brasileiros, a campanha do candidato à presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, divulgou o vídeo com o pronunciamento do ex-presidente para o bicentenário da Independência do Brasil, que ocorrerá neste 7 de setembro de 2022.

O vídeo narrado pela atriz Marieta Severo afirma que “a nossa bandeira é nossa pátria amada e não é de quem propaga ódio e quer armar o povo, nem de racistas, preconceituosos. O verde e amarelo pertence a todas as cores deste país.”

Na sequência, Lula mantém o tom de união entre os brasileiros e fala em ‘reconquista da independência’. “O 7 de setembro é para ser comemorado com alegria e união por todos os brasileiros. Infelizmente, não é o que acontece hoje. Esse governo abandonou o povo e vem destruindo o país. Eles usam nossa bandeira para mentir, pregar o ódio e incentivar a venda de armas. Eles ameaçam a nossa soberania, e soberania é a defesa do nosso território e nossas riquezas. É respeito à democracia, é povo feliz com comida na mesa e oportunidades. Eu tenho fé que o Brasil vai reconquistar sua independência e voltar a ser respeitado no mundo”, declarou o ex-presidente.

O vídeo também conta com participação do vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), que já foi um grande adversário político do petista e hoje exalta a união em prol da democracia. “Viva o 7 de setembro, viva nossa independência. Porém, vivemos um momento grave, nossa democracia e nossa soberania estão sob ameaça. E se é isso que está em jogo, precisamos nos unir, acima das diferenças. Do nosso lado tem lugar para todos os democratas, os verdadeiros patriotas desse país. Vamos juntos, eu, você e o Lula, verás que o filho teu não foge à luta. Que o próximo 7 de setembro seja num Brasil de esperança”, disse Alckmin.

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