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Lula presidente

O sucesso internacional de Lula é o que mais incomoda os bacorinhos da elite brasileira

A inveja é uma das principais características que marcam a personalidade da classe dominante brasileira, sobretudo se alguém que faz sucesso, teoricamente, tem uma visão política antagônica. O ciúme e a sabotagem interna é uma característica que salta aos olhos nesse meio do jet set Paraguaçu.

Esse misto de arrogância com complexo de inferioridade ganha dimensão monstruosa no meio em que o sucesso é tão cobiçado, é tão estimulado, é tão determinante para se construir grifes, medalhões e celebridades instantâneas.

Nesses tempos de redes sociais, o que se vê de marmanjo abusando do apelo de baixo nível em troca de likes nesse país, é de assombrar.

Esta frase de Tom Jobim, “No Brasil, sucesso é ofensa pessoal”, cabe como uma luva sobre a fala de Merval Pereira comentando o sucesso de Lula. O apequenado editorialista oficial de O Globo, que adora se exibir com o fardão da Academia Brasileira de Letras, sem que ninguém tenha lido um só livro seu, ou seja, alguém que não contribuiu com a literatura brasileira, acha que é muita ambição de Lula querer ser um protagonista ou algo que o valha nas relações entre países em conflito.

No seu, vá lá que Lula ganhe uma certa respeitabilidade no cenário internacional por conta das questões climáticas, em função da Amazônia, mas que, ir além disso é presunção, na verdade, Merval revela que, para ele, isso é um escândalo de soberba.

Como isso não é exclusividade de Lula, pois outros em missões e épocas diferentes, sofreram ataque de inveja, não há exatamente o que se dizer sobre a vítima, pois, Villa Lobos, um dos maiores gênios da música universal, sofreu uma perseguição implacável daqueles que não tinham 5% do seu talento, quando tinham algum. Não foi por acaso que a elite paulista vaiou Villa Lobos na Semana de Arte Moderna de 1922.

Lógico que, já no seu terceiro mandato com uma sabedoria natural, que encantou o mundo em outras ocasiões, Lula está traquejadíssimo em lidar com o maquiavelismo nativo daqueles que não vale perder tempo, porque a lei da gravidade já derruba suas línguas, tal a importância nenhuma que elas têm.

A citação de Merval velho de guerra, antipetista por convicção sacerdotal para servir de língua de trapo dos Marinho é, em síntese, a própria característica da elite econômica desse país, que jamais admitirá que alguém com o histórico de Lula, de onde veio, por que veio, aonde chegou e por que chegou, possa cumprir um papel determinante no mundo.

Ainda bem que Lula é um desabusado que nunca deu trela para essa geleia de inveja que paira sobre o mundo dos milionaríssimos das terras cabrálias.

Ou seja, será sempre assim, Lula passa e os bacorinhos roncam e fuçam.

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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