Ano: 2022

Candidatos do PL que ocuparam cargos no governo recebem mais recursos

Aliados mais próximos e amigos de Bolsonaro são beneficiados com dinheiro para campanha, em detrimento a outros novatos.

Os aliados mais próximos e amigos de Jair Bolsonaro que ocuparam cargos no governo, e que são candidatos a deputado federal, estão sendo contemplados com mais recursos do fundo partidário do PL do que outros novatos da legenda.

No Rio, por exemplo, o general Pazuello (ex-ministro da Saúde) e Max Bolsonaro (ex-assessor especial do presidente) receberam, cada um até agora, R$ 500 mil da direção nacional do PL, partido ao qual são filiados. Waldir Jacaré, assessor e amigo de Bolsonaro há 30 anos, foi beneficiado com R$ 100 mil.

O mesmo ocorre com Ricardo Salles (ex-ministro do Meio Ambiente), Mario Frias (ex-secretário de Cultura) e Sergio Camargo (ex-presidente da Fundação Palmares), que concorrem à Câmara dos Deputados por São Paulo. Cada um já foi contemplado com R$ 500 mil do PL.

Diferentemente dos outros, Salles já disputou quatro eleições anteriores.

Dezenas de outros candidatos do PL a deputados e deputadas não receberam ainda um centavo do partido.

*Noblat/Metrópoles

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Clã Bolsonaro negociou 107 imóveis em dinheiro vivo

Quase metade do patrimônio em imóveis do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e de seus familiares mais próximos foi construída nas últimas três décadas com uso de dinheiro em espécie, de acordo com levantamento patrimonial realizado pelo UOL.

Desde os anos 1990 até os dias atuais, o presidente, irmãos e filhos negociaram 107 imóveis, dos quais pelo menos 51 foram adquiridos total ou parcialmente com uso de dinheiro vivo, segundo declaração dos próprios integrantes do clã.

As compras registradas nos cartórios com o modo de pagamento “em moeda corrente nacional”, expressão padronizada para repasses em espécie, totalizaram R$ 13,5 milhões. Em valores corrigidos pelo IPCA, este montante equivale, nos dias atuais, a R$ 25,6 milhões.

Não é possível saber a forma de pagamento de 26 imóveis, que somaram pagamentos de R$ 986 mil (ou R$ 1,99 milhão em valores corrigidos) porque esta informação não consta nos documentos de compra e venda. Transações por meio de cheque ou transferência bancária envolveram 30 imóveis, totalizando R$ 13,4 milhões (ou R$ 17,9 milhões corrigidos pelo IPCA).

Ao menos 25 deles foram comprados em situações que suscitaram investigações do Ministério Público do Rio e do Distrito Federal. Neste grupo, estão aquisições e vendas feitas pelo núcleo do presidente, seus filhos e suas ex-mulheres não necessariamente com o uso de dinheiro vivo, mas que se tornaram objeto de apurações como, por exemplo, no caso das “rachadinhas” (apropriação ilegal de salários de funcionários de gabinetes).

O levantamento considera o patrimônio construído no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Brasília pelo presidente, seus três filhos mais velhos, mãe, cinco irmãos e duas ex-mulheres.

Nos últimos sete meses, a reportagem consultou 1.105 páginas de 270 documentos requeridos a cartórios de imóveis e registros de escritura em 16 municípios, 14 deles no estado de São Paulo. Percorreu pessoalmente 12 cidades para checar endereços e a destinação dada aos imóveis, além de consultar processos judiciais.

Até a mãe de Bolsonaro, Olinda, falecida em janeiro deste ano, aos 94 anos, teve os dois únicos imóveis adquiridos em seu nome quitados em espécie, em 2008 e 2009, em Miracatu, no interior de São Paulo. Entre os imóveis comprados com dinheiro vivo pela família, estão lojas, terrenos e casas diversas.

Atualmente o Senado Federal discute projeto de lei que sugere a proibição do uso de dinheiro em espécie para transações imobiliárias, como forma de prevenir operações de lavagem de dinheiro ou ocultação de patrimônio.

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Baixo, Ciro Gomes merece o desprezo que Lula, pela grandeza de seu caráter, não consegue lhe dar

Joaquim de Carvalho – O debate na Band mostrou que Bolsonaro e Ciro Gomes têm muito mais em comum do que eleitores como Fábio Porchat imaginam ou desejariam.

Depois de rir quando Bolsonaro, com argumento machista, atacava a jornalista Vera Magalhães — “dorme pensando em mim” —, Ciro agrediu Lula na manhã desta segunda-feira.

“Será que não entendem que Lula está cada dia mais fraco — fisicamente, psicologicamente e teoricamente — para enfrentar a direita sanguinária?”.

O tuíte de Ciro repercutiu muito mal. “Estratégia de Trump com Biden? Que decadência, candidato. Achei que era melhor que isso”, reagiu um internauta.

“Esse foi um dos posts mais lamentáveis da sua campanha (olhe que foram muitos). Lula merece respeito”, disse outro.

O candidato do PDT apagou o tuíte, mas muitos já tinham tirado o print, que agora circula na internet.

A agressividade de Ciro Gomes contrasta com o tratamento respeitoso (até exageradamente) que Lula lhe dispensou ontem.

O ex-presidente o comparou a figuras como Mário Covas, o que, a meu ver, não tem cabimento.

No debate da Band, Ciro Gomes deu indícios de que faz o jogo de Bolsonaro. Só o atacou quando este o lembrou do que disse na campanha de 2002 sobre o papel de Patrícia Pilar na sua vida.

“A minha companheira tem um dos papéis mais importantes, que é dormir comigo. Dormir comigo é um papel fundamental”, declarou.

Ontem, ele disse que foi uma frase infeliz de vinte anos atrás, pela qual se desculpou. Mas faz pouco tempo demonstrou que vê as mulheres de uma maneira nada equilibrada.

Ao se irritar com um eleitor bolsonarista que o criticou num evento do agronegócio no interior de São Paulo, respondeu:

“Ele comeu tua mãe?”

Ciro é um político de uma agressividade parecida com a de Bolsonaro. A diferença é que ele circulou por meios mais sofisticados que o do ocupante do Planalto.

E parte desses meios sofisticados o acolheu, como se não fosse o político que começou sua trajetória pelo partido que sustentava a ditadura, o PDS.

Os políticos podem mudar, é fato.

Mas não é o caso de Ciro Gomes. Na terceira idade, ele age como o jovem que, em 1979, defendeu em um congresso estudantil em São Paulo anistia que incluísse os torturadores.

A ditadura militar acabou, mas corremos o risco de que algo parecido volte, por meio de um projeto autoritário de Bolsonaro.

Em vez de se somar às forças que combatem esse movimento extremista, atitude que até Simone Tebet e Soraya Tronicke tomaram, Ciro elegeu Lula como seu principal alvo.

E contra ele usa expedientes baixos, como este de associar a idade de Lula a uma suposta fraqueza. Ou de lembrar de sua prisão, como se fosse algo normal e não uma das maiores injustiças da história.

Ciro ataca justamente Lula, que reúne as melhores condições de derrotar esse movimento extremista e que coloca em risco não o futuro do Brasil nos próximos quatro anos, mas o de gerações.

Ciro merece o desprezo, que Lula não consegue lhe dar, pela grandeza de seu caráter.

E talvez também por uma equivocada tática eleitoral, que precisa ser revista, até para proteger os eleitores de Ciro Gomes, que acreditam num personagem inexistente.

Ciro é machista, desequilibrado e covarde. E os eleitores de Ciro Gomes são capazes de entender isso. Basta apenas que alguém lhes mostre e jamais o compare a políticos decentes como foi Covas.

Confira a postagem de Ciro Gomes sobre Lula deletada das redes sociais

*Com 247

Acaba de sair a pesquisa Ipec; Veja os números

Os dois têm exatamente o mesmo índice de 15 de agosto, quando foi divulgada a pesquisa anterior do Ipec, o que indica cenário estável na disputa. Em seguida estão Ciro Gomes (7%), Simone Tebet (3%) e Felipe d’Avila (1%). Levantamento foi realizado entre 26 e 28 de agosto e tem margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou menos.

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (29), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 44% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 32% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Os dois têm exatamente o mesmo índice de 15 de agosto, data do último levantamento do Ipec para presidente, o que indica cenário estável na disputa.

Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 7% das intenções. Simone Tebet (MDB) tem 3%, e Felipe d’Avila (Novo), 1%. Tebet, assim, está empatada tecnicamente com Ciro e d’Avila no limite da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Os nomes de Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União Brasil) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada um.

Intenção de voto estimulada

  • Lula (PT): 44% (44% na pesquisa anterior, em 15 de agosto)
  • Jair Bolsonaro (PL): 32% (32% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 7% (6% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 3% (2% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% (0% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): 0% (1% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Pablo Marçal (PROS): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Roberto Jefferson (PTB): 0% (não participou do levantamento anterior*)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 7% (8% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 6% (7% na pesquisa anterior)

*Com G1

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Vídeo: Se o Datafolha disse que Bolsonaro é o grande perdedor do debate, então, Lula o grande vitorioso

Independente do malabarismo que a mídia faz, se Bolsonaro, como apontou o Datafolha, foi o grande derrotado do debate, indiscutivelmente, Lula foi o grande vitorioso.

Não há saída, não há retórica que oculte isso. Aliás, essa polarização entre Lula e Bolsonaro, tão falada pela mídia, não deixa espaço para qualquer outra narrativa. Então, não dá para negar que, em última análise, o grande beneficiado pelas lambanças de Bolsonaro no debate, foi Lula, por se manter numa condição bastante confortável, já que, além de liderar as pesquisas, nadou de braçada por ser apontado por quase unanimidade, que foi o que se saiu melhor na entrevista no JN, que teve uma audiência infinitamente maior do que o no debate na Band ontem.

Assista:

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Chile convoca embaixador do Brasil para explicar acusações de Bolsonaro contra o presidente Boric

“Além dessas infelizes declarações, o Governo do Chile expressa sua convicção de que nosso país e o Brasil têm não apenas uma história comum, mas também enormes desafios a enfrentar de forma colaborativa, razão pela qual espera continuar fortalecendo os laços permanentes de amizade e cooperação entre nossos países, diz o comunicado.

De acordo com o G1, o Chile convocou nesta segunda-feira (29) o embaixador do Brasil em Santiago, para explicar acusações de Jair Bolsonaro dirigidas ao presidente chileno, Gabriel Boric. Em suas considerações finais no debate entre os candidatos à presidência no domingo (28), o mandatário brasileiro acusou o colega de “queimar o metrô” da capital, Santiago, nos protestos de 2019. A informação é da ministra das Relações Exteriores do país, Antonia Urrejola.

“Consideramos essas acusações gravíssimas. Obviamente são absolutamente falsas e lamentamos que em um contexto eleitoral as relações bilaterais sejam aproveitadas e polarizadas por meio da desinformação e das notícias falsas”, disse a chanceler.

Nos protocolos dos diplomatas, convocar um embaixador para esclarecimentos é uma forma de sinalizar descontentamento – neste caso com a acusação falsa contra Boric pelo presidente do Brasil. “Lula apoiou o presidente do Chile também. O mesmo que praticava atos de tocar fogo em metrôs lá no Chile. Para onde está indo o nosso Chile?”, disse Bolsonaro.

Desentendimento novo

De acordo com o jornal chileno “La Tercera”, foi enviada uma citação ao embaixador do Brasil em Santiago, Paulo Soares Pacheco, para apresentar uma nota formal de protesto.

“Consideramos essas acusações (de Bolsonaro) gravíssimas. Obviamente são absolutamente falsas e lamentamos que em um contexto eleitoral as relações bilaterais sejam aproveitadas e polarizadas por meio da desinformação e das notícias falsas”, disse Urrejola.

Bolsonaro fez essas declarações em suas considerações finais no debate entre os candidatos à presidência no domingo (28).

“Lula apoiou o presidente do Chile também. O mesmo que praticava atos de tocar fogo em metrôs lá no Chile. Para onde está indo o nosso Chile?”, afirmou o presidente Bolsonaro.

Gabriel Boric assumiu a presidência do Chile em março de 2022, aos 36 anos. Ele é um ex-líder estudantil que fez sua campanha calcada no discurso da esperança e defendendo representar o anseio por mudanças, com a promessa de fortalecer um estado de bem-estar social no país.

‘Não é assim que se faz política’

Segundo o jornal chileno “La Tercera”, Urrejola, a ministra, afirmou que os chilenos estão convictos de que não é assim que se faz política, ainda mais quando se trata de dois chefes de Estado eleitos democraticamente, e que, mesmo com as diferenças ideológicas, deveria existir uma relação de respeito.

A ministra das Relações Exteriores afirmou que é preciso fortalecer a relação com o Brasil: “Esperamos poder continuar enfrentando os diferentes desafios como povos irmãos que somos, apesar dessas declarações do presidente Bolsonaro”.

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Até ser atacado pelo insano misógino, Ciro se confundiu com Bolsonaro

Ciro, além de um discurso extremamente elitista, empolado e sem apresentar fontes de seus dados questionáveis, parece ter como sina ser engolido pela própria inveja que tem de Lula desde 2018.

Não por acaso, atacou muito mais Lula do que Bolsonaro. Mais do que isso, fez questão de esquecer Bolsonaro até que, por impulso raivoso, o cachorro louco o atacou, lembrando de um episódio seu de misoginia tão grosseiro quanto os que Bolsonaro protagoniza todos os dias contra mulheres.

Aí sim, Ciro partiu pra cima do, até então, aliado no debate de ontem, Jair Bolsonaro.

Detalhe, isso não é coincidência ou qualquer outro adjetivo que o valha.

Ciro Gomes frequentemente se comportou da mesma forma em 2018, preferindo atacar sempre o PT nos debates, assim como regou a semente do fascismo que hoje o Brasil vive.

Não é sem motivos que a única pessoa que Bolsonaro cumprimentou no final do debate, foi Ciro Gomes, respaldado na ideia de que Ciro não era adversário, mas alguém que também tinha em Lula seu alvo preferencial.

Hoje, mais uma vez, Ciro, no Twitter, imita Bolsonaro num ataque tão baixo e cheio de ódio contra Lula quanto o ataque abominável de Bolsonaro a Vera Magalhães que tem, na origem, o preconceito em seu odioso tratamento.

Ciro sabe que Lula jogou uma casca de banana e o pimpão caiu como pato. Mas sua origem de oligarca do Nordeste, tradicionalmente raivoso, tirou-lhe o sono e o fez estampar, hoje, seu rancor contra Lula no twitter e, em seguida, sentindo a péssima repercussão, acovardou-se e apagou o post, mostrando quem é e como seu preconceito é infinitamente maior que ele.

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Datafolha: Para 51% dos indecisos, Bolsonaro foi o grande perdedor do debate

Dos 64 eleitores ouvidos, 43% dizem que Simone Tebet se saiu melhor. Bolsonaro liderou os três blocos como pior debatedor.

Pesquisa qualitativa realizada pelo DataFolha com 64 indecisos durante o debate presidencial na Band mostra que mais da metade deles – 51% – consideram que Jair Bolsonaro (PL) saiu como grande perdedor. Para 43%, Simone Tebet (MDB), que foi a principal crítica direta do presidente, foi quem se saiu melhor.

O estudo, que não tem caráter representativo da população brasileira, foi feito por meio de votação em um aplicativo do Datafolha.

Ao final do debate, 67% disseram que mudaram de opinião sobre o voto – 80% deles consideraram o debate importante para essa definição.

Bolsonaro registrou o pior desempenho nos três blocos. No primeiro, quando atacou Lula sobre o tema corrupção, 41% acharam que ele foi pior. No segundo bloco, quando fez ataques machistas e misóginos contra a jornalista Vera Magalhães e Tebet, o índice foi para 45% e subiu um ponto no último bloco, quando tentou explicar o ódio contra as mulheres.

Para 21% dos indecisos ouvidos pela Folha, Lula foi quem teve a pior performance e 14% apontaram a senadora Soraya Thronicke (União Brasil).

Ciro Gomes (PDT) teve a segunda melhor avaliação entre os indecisos: 23% consideraram o pedetista melhor no debate. Lula e Bolsonaro vêm na sequência, aclamado como vencedores por 10%.

*Com Forum

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Após perder o debate, Bolsonaro cancela sabatina e reavalia entrevistas

Equipe defende que presidente não compareça mais a nenhum confronto com candidatos no primeiro turno.

O presidente Jair Bolsonaro faltou à sabatina promovida pela Jovem Pan na manhã desta segunda-feira. A equipe do candidato do PL ficou até de madrugada avaliando sua performance no debate promovido pelo pool de veículos encabeçado por Band, TV Cultura, Folha de S.Paulo e UOL e defende que ele não vá a mais nenhum debate no primeiro turno e selecione poucos convites para entrevistas, de preferência em podcasts de grande audiência e pouco confronto.

Antes do debate, o clima era de confiança no QG de Bolsonaro. A ala política avaliava que ele estava seguro e pronto para o enfrentamento duro com o ex-presidente Lula. De fato, Bolsonaro começou com tudo para cima do principal adversário, abordando a corrupção em estatais como a Petrobras.

Não estava no script traçado pela equipe de campanha que misoginia e os ataques de Bolsonaro às mulheres e à imprensa fosse virar o principal tema do debate. Ele também não foi munido de dados sobre a cobertura das vacinas do calendário regular de vacinações, que ficou procurando na pilha de papeis com informações sobre a própria gestão que levou para o púlpito e que lia sem tentar esconder, tanto para perguntar quanto para responder.

O time de Bolsonaro não esperava que as duas mulheres candidatas fossem se unir para defender as mulheres. Ele foi aconselhado a voltar no tema do machismo no terceiro bloco para tentar reverter o estrago detectado em medições telefônicas da campanha junto ao eleitorado feminino.

Poderia escolher Simone Tebet, Soraya Thronicke e Ciro Gomes. Optou pelo candidato do PDT para evitar as duas candidatas que já haviam lhe pespegado o rótulo de misógino, e porque sabia que, se Ciro o atacasse, poderia lançar contra ele as acusações de declarações machistas do passado. Foi nesse momento que Ciro admitiu ser fruto de uma “cultura machista” e estar “sempre aprendendo” a reconhecer quando incorre em declarações e gestos misóginos. E concluiu: “Mas você não aprende nada nunca”.

A campanha fez uma avaliação negativa dos ataques de Bolsonaro à imprensa e às adversárias mulheres e o uso reiterado do termo “mimimi” para se contrapor às acusações de machismo e misoginia. A ala política acha que, além de impedir a busca de votos das mulheres, a agressividade de Bolsonaro pode tirar votos nos estratos mais pobres e também entre os evangélicos, público em que a condução do governo federal da pandemia tinha sido muito mal avaliada, mas que ele vem reconquistando.

*Vera Magalhães/O Globo

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Bolsonaro ataca Vera Magalhães e causa indignação no meio jornalístico; Abraji exige respeito

Associação “exige que o presidente respeite as profissionais que trabalham na imprensa”

O ataque misógino de Jair Bolsonaro contra a jornalista Vera Magalhães durante o debate entre presidenciáveis na noite deste domingo (28) gerou uma série de mensagens em solidariedade à jornalista por colegas da imprensa nas redes sociais.

Além de jornalistas, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) publicou uma nota exigindo “que o presidente respeite as profissionais que trabalham na imprensa”.

No momento do ataque, Bolsonaro não foi repreendido por nenhum dos candidatos homens presentes no debate. Simone Tebet reclamou dos ataques e ouviu de Bolsonaro: “não pedi sua opinião”. Na rodada de perguntas que veio a seguir, a candidata Soraya Thronicke, do União Brasil, disse ao candidato à reeleição que não tem medo dele.

Bolsonaro criticou a pergunta feita por Vera a ele com um ataque misógino: “eu não poderia esperar outra coisa de você. Eu acho que você dorme pensando em mim, você tem alguma paixão por mim”.

“Você não pode tomar partido num debate como esse, fazer acusações mentirosas a meu respeito. Você é uma vergonha para o jornalismo brasileiro”, disparou ainda.

Confira as reações de jornalistas no Twitter:

https://twitter.com/AndreiaSadi/status/1564058678591979520?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1564058678591979520%7Ctwgr%5E5c7fa2455e5bbc1093e9ef3c368368e9639be47e%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fmidia%2Fataque-de-bolsonaro-a-vera-magalhaes-gera-indignacao-entre-jornalistas-abraji-exige-respeito

*Com 247

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