Ano: 2022

Lula cresce 6% em pesquisa espontânea e lidera com folga, mostra Exame/Ideia

Petista tem mais de 40% das intenções de voto e, conforme mostram outros levantamentos, pode até mesmo liquidar o pleito em primeiro turno, informa a Exame.

Nova pesquisa confirma: Lula (PT) é o franco favorito para vencer as eleições à presidência este ano. Segundo levantamento Exame/Ideia divulgado na noite desta quinta-feira (13), o ex-presidente lidera com folga. Ele tem 41% das intenções de voto. Se, até a votação, conquistar mais 10 pontos, pode liquidar o pleito já em primeiro turno.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, aparece na segunda colocação, com 24% das intenções de voto. Ele é seguido pelo ex-juiz suspeito, Sergio Moro (Podemos), que soma 11%, e Ciro Gomes (PDT), que tem 7%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vem na sequência com índice de 4% e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), fecha a lista com 1%. Nenhum dos demais postulantes ao Palácio do Planalto pontuaram.

7% dos eleitores disseram que não sabem em quem vão votar ou declararam voto em branco e nulo. Outros 4% não sabem ou não responderam.
Pesquisa espontânea: Lula cresce

Na pesquisa espontânea, isto é, quando os nomes dos candidatos não são revelados aos eleitores, Lula apresentou crescimento. Em dezembro, o petista tinha 28%. Já na nova pesquisa ele aparece com 34% das intenções de voto – um avanço de 6 pontos percentuais.

Já Jair Bolsonaro ficou estagnado e manteve os mesmos 20% de intenções de voto que já tinha sido registrado no levantamento anterior.
Lula vence todos no segundo turno

A pesquisa Exame/Ideia simulou também cenários de segundo turno. Mais uma vez, se as eleições fossem hoje, Lula venceria qualquer um de seus virtuais oponentes.

Contra Bolsonaro, Lula sairia vitorioso, segundo o estudo, com 49%, contra 33% do atual presidente. Já em uma disputa com Sergio Moro, o ex-presidente levaria a melhor com 47%, enquanto o ex-juiz marca 30%. Se o embate se der entre Lula e Ciro, o petista ganharia com 47%, contra 25% do pedetista.

O levantamento contou com 1.500 entrevistas feitas por telefone entre os dias 9 e 13 de janeiro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Se o PT voltar ao poder, Bolsonaro vai deixar o Brasil

“Saio do Brasil se o nove dedos [Lula] voltar”, disse ele.

Jair Bolsonaro não esconde com aliados sua preocupação com as pesquisas eleitorais. Os relatórios mostram que Lula tem grandes chances de vencer no primeiro turno. O presidente da República tem feito de tudo para fazer sua popularidade crescer, mas não tem obtido sucesso.

Ele tem dito que sua maior esperança é o Auxílio Brasil. Na opinião dele, é uma oportunidade para aumentar seu desempenho entre o grupo mais pobre. Porém, a base radical do governo tem defendido que o governante use sempre o discurso ideológico.

Fato é que Bolsonaro não aceitará a vitória do PT. Isto não significa que ele dará ou tentará dar um golpe. O presidente avisou para amigos e familiares que, se perder a corrida eleitoral, deixará o Brasil em 2023. O chefe do executivo federal trabalha com a hipótese de morar nos Estados Unidos.

Colegas escutaram do governante que ele deixará o Brasil se o PT vencer. “O presidente falou: ‘Saio do Brasil se o nove dedos [Lula] voltar’. Para ele, é inadmissível perder o poder para o PT. Isso é muito claro para todo mundo”, relatou um deputado da base governista.

Pesquisa Quaest foi divulgada nesta quarta (12) e Lula aparece com 45% das intenções de votos. Bolsonaro atingiu 23%, enquanto Sergio Moro anotou 9%. Ciro Gomes registrou 5% e Doria alcançou 3%. Se as eleições fossem hoje, o ex-presidente venceria no primeiro turno.

*Com informações do Pensar Piauí

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Vídeo: declaração cretina de Dória explica por que ele tem 2% de intenção de voto

Poucas vezes na história se viu um político com declarações tão cretinas em defesa dos ricos e no massacre aos pobres, sobretudo os aposentados que, segundo Dória, podem sim terem perdido com a reforma da Previdência, já a taxação de fortunas o bibelô da Faria Lima diz que, primeiro, os ricos ganharam dinheiro honestamente e, por isso, não merecem ser taxados, mas os aposentados pobres certamente para Dória são desonestos.

Mas não para por aí, ele acha absolutamente normal que os pobres percam direitos e renda, mas se fizer isso com os ricos, é autoritarismo.

Na verdade, nunca foi tão fácil ver como a plutocracia pensa e age nesse país pela voz de um de seus cachorrinhos.

Assista ao inacreditável vídeo desse cretino e entenda por que, com todo o apoio da mídia, ele não sai de 2% da intenção de voto nas pesquisas.

https://twitter.com/Claudia_Sarti13/status/1481674616754028547?s=20

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Luiz Gonzaga Belluzzo: O narcisismo do apocalipse

Filósofos, sociólogos e psicanalistas já arriscaram a pele no desvendamento desse fenômeno psicossocial, o narcisismo dos ressentidos e fracassados.

A avalanche de artigos dedicados ao filme Não Olhe ­para Cima, disponível na Netflix, nos ofereceu uma variedade de interpretações. Cá de minhas fragilidades cinematográficas entendo o trabalho de Adam McKay como a tentativa de desvelar as relações contraditórias entre a ética do conhecimento, digamos da ciência, e a sociedade capitalista de massa submetida aos poderes reais da grana inquieta, despojada de empatia em sua objetividade cruel.

Nas últimas cenas, McKay apresenta os ricaços se preparando para voar rumo a outro planeta, enquanto os demais habitantes ficam à mercê do cometa maluco. “Não olhe para cima” para não ser aprisionado pelos enganos da imprensa manipuladora, por opiniões de celebridades cretinas e por decisões de governos sem-vergonha. A ameaça do cometa sintetiza as desgraças das sociedades capitalistas contemporâneas.

Aqui vou retomar considerações já exaradas nas colunas de CartaCapital. Tal como o cometa ameaçador descoberto pelos dois astrônomos, a pandemia apenas exacerbou características das personalidades que habitam as carcaças negacionistas, contaminadas desde a tenra idade com o vírus do narcisismo ressentido. Esse vírus é mortal nos tempos das sociedades entregues à exaltação do sucesso e aos valores do individualismo competitivo.

Filósofos, sociólogos e psicanalistas já arriscaram a pele no desvendamento desse fenômeno psicossocial, o narcisismo dos ressentidos e fracassados. Esses cidadãos são produto de um processo de formação das personalidades que, em sua espiral de difusão, contamina camadas inteiras de indivíduos que vivem nas sociedades de massa competitivas.

Neste momento de angústias e descalabros comportamentais de lideranças como Trump e Bolsonaro, é importante sublinhar que os dois desatinados, assim como a presidente americana encarnada no filme por Meryl Streep, foram escolhidos nas urnas por um tipo de indivíduo que sobrevive nas camadas sociais que perseguem o sucesso, mas só alcançam o fracasso.

A respeito dessa turma, Umberto Eco fez considerações que relacionavam os novos meios de comunicação, as redes sociais e o rebaixamento intelectual dos indivíduos massificados: “Deram voz aos idiotas de aldeia”. Foi duro, mas preciso. A relação entre os meios de comunicação e a sociedade de massa já foi examinada competentemente por muita gente boa, como Theodor Adorno e Marshall McLuhan.

O meio é a mensagem, ensinou McLuhan ao tratar da formação das consciências nas sociedades de massa em que a informação é comandada pelos meios de comunicação. A tradução foi ajustada para facilitar a compreensão. “A mídia nos afeta completamente. Afeta nossa estrutura conceitual nas dimensões pessoais, políticas, econômicas, estéticas, psicológicas, morais, éticas e sociais. Não deixa nenhuma parte intocada, inalterada. O meio é a mensagem. Qualquer compreen­são da mudança social e cultural é impossível sem um conhecimento da forma como a mídia funciona.”

A partir desse parágrafo, para evitar as armadilhas do narcisismo, vou socorrer minhas limitações com as sabedorias do livro de Debora Cook, A Indústria da Cultura Revisitada. Debora argumenta que Adorno, ao investigar as origens psicossociais do nazismo, concluiu que tanto o nazismo quanto a indústria cultural trabalham em um nível psicológico profundo, reforçando o narcisismo que ela alegou ser sintomático nos indivíduos­ que habitam os escaninhos do capitalismo avançado. Sem autonomia suficiente

do ego, os narcisistas são virtualmente indefesos contra as técnicas carregadas da libido da indústria cultural.

Como o historiador Alan Bullock observou em relação ao nazismo, demagogos como Hitler “visavam apelar não para o racional, mas para as faculdades emocionais, aqueles ‘interesses afetivos’, contra os quais (como Freud apontou) estudantes da natureza humana e filósofos há muito reconheceram que os argumentos lógicos eram impotentes”. Como esses demagogos, a indústria cultural também coloca em jogo não apenas emoções, mas instintos irracionais e, muitas vezes, autodestrutivos, minando o pensamento racional e o interesse racional.

Embora eles não sejam a causa direta do ego fraco dos narcisistas, o nazismo e as mercadorias culturais exploram essa fragilidade e frustram a capacidade de resistir à repressão, ao oferecer satisfações suficientes para aplacar os indivíduos fracos e ressentidos que habitam os desvãos do capitalismo de massa. Se a teoria dos impulsos de Freud forneceu a Adorno a base para sua teoria, as relações econômicas do capitalismo ofereceram a outra pilastra. A psique individual visada pela indústria cultural invariavelmente revela as cicatrizes infligidas pelas exigências e obrigações das sociedades capitalistas tardias.

No filme de Adam McKay, os jornalistas que entrevistam os dois astrônomos assumem os sestros e comportamentos estudados por Pierre Bourdieu. O pensador francês cuidou de analisar os arroubos moralistas de âncoras, comentaristas e outros bichos de menor porte: “Gide dizia que com bons sentimentos se faz má literatura. Mas com bons sentimentos se faz audiência. É preciso refletir sobre o moralismo das gentes midiáticas: frequentemente cínicos, eles propugnam por um conformismo moral absolutamente prodigioso. Os apresentadores de jornal televisivo, os animadores de debate, os comentaristas esportivos se transformaram em pequenos diretores de consciência, porta-vozes de uma moral tipicamente pequeno-burguesa. Dizem o que é preciso pensar sobre os problemas da sociedade”.

Além disso, Adorno argumentou que “não só o indivíduo, mas até mesmo a categoria da individualidade, é um produto da sociedade”. Uma construção social e histórica, essa categoria serve agora, muitas vezes, apenas para ressaltar a fraqueza do ser humano isolado em relação à sociedade. O conceito tornou-se cada vez mais vazio, um espaço-reservado quase vazio para uma força potencialmente resistiva. A psicologia individual tem sido afetada pelos desenvolvimentos dentro do capitalismo, incluindo o crescimento da indústria cultural, a tal ponto que o indivíduo regrediu “ao estado de um mero objeto social”.

*Publicado na Carta Capital

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Bolsonaro já não encanta mais os militares

Jair Bolsonaro abriu o ano com o pé esquerdo no meio militar. Nestes primeiros dias de 2022, o comandante do Exército, general Paulo Sérgio, e o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, que é da Marinha, mandaram, cada qual à sua maneira, um duro recado ao presidente Jair Bolsonaro. Paulo Sérgio mandou os militares tomarem vacina e parar de espalhar notícias falsas sobre imunizantes.

A carta do diretor da Anvisa, amplamente divulgada no fim de semana, foi a mais dura manifestação de um funcionário de Estado ao presidente da República:

agora, ou Bolsonaro manda investigar Barra Torres e a Anvisa, ou se retrata por ter levantado suspeitas sobre o que estaria por trás da insistência por vacinas contra a covid. O presidente, entretanto, não fará nem uma coisa nem outra. A sua resposta ficará naquela que foi dada em entrevista à Jovem Pan: “Não precisava daquilo”.

Em conversas reservadas, alguns militares reconhecem que há insatisfação no alto escalão e que a carta de Barra Torres ajuda a equilibrar a imagem dos militares depois da subserviência com que agia Eduardo Pazuello no cargo de ministro da Saúde.

A insatisfação dos militares com o governo, porém, não chega ao ponto de migrar para o outro extremo do espectro político. Num segundo turno entre Lula e Bolsonaro, muitos hoje insatisfeitos com o atual presidente da República, ficam com Bolsonaro.

*Denise Rothenburg/Correio Braziliense

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Cannabis pode impedir que humanos tenham covid-19, diz estudo

De acordo com pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon, há um par de ácidos canabinóides que pode se ligar à proteína spike do SARS-CoV-2 e bloquear a entrada dele nas células, informa o Correio Braziliense.

Um estudo publicado nesta quarta-feira (12/1) no periódico científico Journal of Natural Products pode ser um grande passo na busca por um antiviral contra o novo coronavírus. É que pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos, encontraram um par de ácidos canabinóides capaz de se ligar à proteína spike e impedir que o SARS-CoV-2 infecte células humanas.

Essa proteína é a principal porta de entrada do vírus nas células e, também, uma das maiores ameaças em variantes mais recentes, como a Ômicron, por exemplo. Assim, um medicamento que conseguisse se ligar a ela seria de grande ajuda para o sistema imune do hospedeiro e impedir que ele desenvolva a covid-19. Essa é uma estratégia-chave na ciência farmacêutica para combater diversos tipos de vírus. Com relação ao novo coronavírus, é a mesma abordagem das atuais vacinas e das terapias de anticorpos, ainda em desenvolvimento.

“Qualquer parte do ciclo de infecção e replicação é um alvo potencial para intervenção antiviral, e a conexão do domínio de ligação do receptor da proteína spike ao receptor ACE2 da superfície da célula humana é um passo crítico nesse ciclo”, explicou Richard van Breemen, pesquisador do Centro Global de Inovação em Cânhamo do Estado de Oregon, Faculdade de Farmácia e Instituto Linus Pauling.

A vantagem desses compostos é que eles apresentam poucos riscos e são facilmente encontrados na planta conhecida como cânhamo e em muitos de seus extratos. Compostos de cânhamo já estão presentes em produtos industriais cosméticos, loções corporais, suplementos dietéticos, além do uso na produção de ração animal e de alimentos.

“Não são substâncias controladas como o THC, o ingrediente psicoativo da maconha, e têm um bom perfil de segurança em humanos. E nossa pesquisa mostrou que os compostos de cânhamo foram igualmente eficazes contra variantes do SARS-CoV-2, incluindo a variante B.1.1.7, que foi detectada pela primeira vez no Reino Unido, e a variante B.1.351, detectada pela primeira vez na África do Sul”, explicou van Breemen em entrevista ao site especializado EurekaArlet.

Assim, a produção e administração de um possível medicamento teria poucas barreiras pela frente. “Esses compostos podem ser tomados por via oral e têm uma longa história de uso seguro em humanos”, disse van Breemen. Ele também detalhou como funciona o par de ácidos encontrado. “Eles têm o potencial de prevenir e tratar a infecção por SARS-CoV-2. CBDA e CBGA são produzidos pela planta de cânhamo como precursores de CBD e CBG, que são familiares a muitos consumidores. No entanto, eles são diferentes dos ácidos e não estão contidos nos produtos de cânhamo.”

O próximo passo da equipe é conseguir financiamento para novos estudos e desenvolvimento do medicamento.

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Relatório da Human Rights Watch alerta, Bolsonaro é uma ameaça para a democracia brasileira

Organização de direitos humanos lançou relatório global em que aponta também problemas no Brasil, como a tentativa de Bolsonaro de desacreditar o sistema eleitoral, além de ameaças à liberdade de expressão e à independência do sistema judiciário, informa o G1.

A Human Rights Watch (HRW), organização de defesa dos direitos humanos com sede em Nova York, lançou nesta quinta-feira (13) o seu relatório mundial de 2022. No documento, a entidade reitera a importância da manutenção da democracia pelo mundo e a ameaça representada pelas autocracias (forma de governo em que o poder fica concentrado em apenas uma pessoa).

Logo no início do levantamento, o diretor da HRW, Kenneth Roth, contraria a visão comum de que a autocracia está em ascensão e a democracia em declínio.

“De Cuba a Hong Kong, as pessoas saíram às ruas exigindo democracia quando governantes autoritários, como de costume, priorizam seus próprios interesses em detrimento dos de seus cidadãos”, diz Roth.

“Muitos autocratas afirmam servir melhor ao seu povo do que os líderes eleitos democraticamente, mas geralmente atuam, principalmente, por seus próprios interesses e passam a manipular os sistemas eleitorais para que os cidadãos não possam expurgá-los pelo voto. Ademais os autocratas normalmente tentam desviar a atenção com apelos racistas, sexistas, xenófobos ou homofóbicos”, diz a HRW.

Há, entretanto, um movimento importante e crescente que deve preocupar os autocratas, na visão da HRW. Uma ampla gama de partidos políticos de oposição começou a passar por cima de suas diferenças políticas para construir alianças que priorizam o interesse comum em conseguir que políticos corruptos ou líderes repressivos sejam retirados do poder.

Brasil

A organização publicou um capítulo exclusivamente dedicado à situação brasileira. Segundo indicado pela HRW, o presidente Jair Bolsonaro “ameaçou os pilares da democracia brasileira diversas vezes no ano de 2021”. A ONG Internacional destacou atitudes como a tentativa de descredibilizar o sistema eleitoral brasileiro , a ameaça à liberdade de expressão e à independência do sistema judiciário.

O documento também chama atenção para outros fatores. Um assunto amplamente apresentado foi a letalidade policial que alcançou números recordes nos últimos anos, em especial contra pessoas afrodescendentes (cerca de 80% dos casos).

O material traz o discurso de Michelle Bachelet, Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, como um registro importante desses números. Em junho de 2021, ela discursou sobre o aumento da violência policial no Brasil e pediu para que os países tomassem medidas concretas para erradicar o racismo sistêmico contra afrodescendentes e que se responsabilizassem por políticas contra abusos.

Ainda sobre o Brasil o levantamento da Human Rights Watch apontou para as ameaças e ataques aos povos indígenas, além de ressaltar o desmatamento, que continuou a avançar na Amazônia.

“Desde que assumiu o cargo em janeiro de 2019, o governo Bolsonaro enfraqueceu a fiscalização ambiental, encorajando, na prática, as redes criminosas que impulsionam o desmatamento e que têm usado ameaças e violência contra os defensores da floresta. A média do número de multas pagas por desmatamento na Amazônia em 2019 e 2020 foi 93 por cento menor do que a média nos cinco anos anteriores, mostrou um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais”, diz o documento.

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Depois de criminalizar os marqueteiros na Lava Jato, Moro está desesperado atrás de um e não consegue

São dois os problemas sérios que Sergio Moro enfrenta, e as razões são daquelas praticamente indissolúveis, porque não há como lantejoulas e miçangas douradas transformarem toda a podridão da República de Curitiba comandada por Moro em alguma coisa que o afaste da imagem de fascista e corrupto.

Como a mídia finge que o que Moro cometeu não foi crime, ele veste essa moldura em frente ao próprio espelho.

O fato é que o ex-herói fabricado pela mídia caiu de sua babilônia num abismo letal, mesmo com aquela conversa de escusas pra lá e escusas pra cá, ele enfrenta a pior das sentenças, a do povo.

Na verdade, era isso que ele pretendia produzir contra Lula e não conseguiu, mesmo antes das revelações bombásticas feitas pelo Intercept na série Lava Jato.

O ex-juiz sem escrúpulos já deveria ter percebido que seu método oficial de exterminar adversários políticos na base do martelo e da toga, tinha dado errado, pois mesmo o PT sofrendo golpe em Dilma, e vendo Lula, sua maior liderança, preso injustamente, já no cárcere político cresceu 16% nas pesquisas e venceria a eleição no primeiro turno, caso Barroso não ordenasse que o nome de Lula não aparecesse nas urnas.

É bom lembrar que Moro fez questão de criminalizar a atividade do marketing político criminalizando os próprios marqueteiros. Agora parece que ele acredita que o marqueteiro pode substituir sua imagem de corrupto e fascista por uma que o coroe a cabeça de louros, já que sua campanha saiu da estagnação e começou a caminhar para aquele mundo sombrio rumo ao mesmo resultado de seu parceiro de picaretagem, João Dória. Ambos, queridinhos da grande mídia.

Por isso Moro está atrás de um marqueteiro que venda sonhos, que produza um sentimento nostálgico daquela Lava Jato que agiu como fogueira da inquisição.

Mas todos sabemos que não se devolve a pasta de dente para o tubo. E Moro, independente de um marqueteiro, continuará tomando cacete nas redes até desaparecer da cena política e nem se manter nesse rodamoínho em que gira em torno de si mesmo.

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Bolsonaro tira autonomia de Guedes e dá mais poder à Casa Civil na execução do Orçamento

Pasta comandada por Ciro Nogueira terá que dar aval a ações de abertura ou remanejamento de despesas.

O presidente Jair Bolsonaro editou um decreto que dá mais poder à Casa Civil na execução do Orçamento, diminuindo a autonomia do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, informa O Globo.

O texto determina que a Casa Civil terá que dar aval para algumas ações de abertura ou remanejamento de despesas. O decreto foi publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU).

No início de todo ano, o governo federal publica um decreto delegando ao Ministério da Economia competência para ações como abertura de créditos suplementares ou transferência de dotações orçamentárias.

Pela primeira vez, no entanto, foi acrescentando um trecho determinando que a prática desses atos “está condicionada à manifestação prévia favorável do Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República”.

No momento, a Casa Civil é comandada por Ciro Nogueira licenciado (PP-PI).

Atualmente, a Junta de Execução Orçamentária — composta pela Casa Civil e pela Economia — define os limites globais de empenho e movimentação, além de remanejamentos. A execução disso, no entanto, era feita apenas por portarias do Ministério da Economia.

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Ômicron: Saúde caminha para o colapso com filas em hospitais e UTIs cheias

Instituições internacionais, Ministério da Saúde, Fiocruz e Conass alertam para o rápido avanço da Ômicron e da influenza no Brasil.

Com o avanço da variante ômicron e influenza, causando filas em hospitais e um número crescente de internações, não resta outra alternativa, é colapso no sistema  de saúde.

Somente nessa quarta-feira, o Brasil registrou 87.471 novos casos confirmados de Covid-19. O número, que pode estar bastante subnotificado, é maior que o contabilizado no dia anterior, quando 70.765 contaminados foram notificados. Com isso, a média de casos chegou a 52.261 novos infectados ao dia, alta de 794% na comparação com 14 dias atrás.

Os números se refletem em filas gigantescas, com horas de espera, em diversos hospitais públicos e privados pelo país. O Metrópoles percorreu unidades de saúde por Brasília, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. O retrato era de lotação (com muitas horas de espera), dor e medo.

A preocupação com o crescimento das infecções no Brasil já foi relatada em pesquisas como a da Universidade de Washington, que prevê 1 milhão de casos de Covid-19 por dia no país até o fim de janeiro, se porventura medidas de contenção mais fortes não sejam retomadas; da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); e do próprio ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Em entrevista coletiva, o chefe da pasta admitiu “perspectivas de colapsos”:

“Agora com o novo desafio da variante Ômicron, inicialmente identificada na África, que rapidamente se espalhou pelo mundo. Incertezas com novo surto de casos, novos impactos no sistema de saúde, perspectiva de colapsos e perda de vidas. Trabalhamos para evitar que isso aconteça”, afirmou, nessa quarta-feira.

Além disso, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) publicou nota afirmando que o crescimento de casos, impulsionado pela nova variante, volta a impor desafios aos sistemas de saúde público e privado do país.

*Com informações do Metrópoles

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