Ano: 2022

Lágrimas de um crocodilo genocida

Qualquer pessoa minimamente normal sabe que as lágrimas de Bolsonaro, derramadas na propaganda eleitoral da TV pelas criancinhas mortas por aborto, são mais falsas que aquele palhaço vestido de padre que Bolsonaro e Roberto Jefferson inventaram para o debate da Globo.

Nem lágrimas de crocodilo valem menos que as de Bolsonaro. O sujeito não vale nada.

Bolsonaro foi responsável pela morte por covid de mais crianças pequenas do que 14 doenças em 10 anos. Quem afirma isso é a Fiocruz. Crianças de 6 meses a três anos.

Quantas vezes nós brasileiros assistimos a Bolsonaro negar as mortes de crianças, porque esses monstros, que se dizem empresários, cobravam dele autoridade para a população voltar a trabalhar para produzir lucros para esses crápulas.

De todas as sujeiras que Bolsonaro cometeu contra o povo, a mais covarde, a mais fria, a inacreditavelmente desumana, foi contra as crianças.

Agora, na iminência de perder a eleição, o covarde, a quem importa somente os quatro filhos delinquentes, Bolsonaro forja lágrimas de quem é literalmente seco por dentro.

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Articulador do Castro-Lula no RJ prevê adesão ao petista na reta final

Articulador do voto Castro-Lula no Rio de Janeiro, o deputado federal Áureo Ribeiro, do Solidariedade, prevê adesão de aliados do governador ao petista na reta final da campanha.

Segundo Guilherme Amado, Metrópoles, Áureo mantém ótima relação com Castro e apoiou tanto o governador bolsonarista quanto Lula no primeiro turno. A aliados, ele diz não acreditar em dissidências no secretariado fluminense, mas avalia que deputados e prefeitos da base de Castro acabarão apoiando Lula após os debates na TV.

Um outro parlamentar que também apoiou Castro e votará em Lula afirma que muitos deputados e prefeitos estão com medo de apoiar publicamente o PT e serem perseguidos por órgãos do governo federal.

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O assédio eleitoral de uma “empresa do bem”

Piauí – Dono de transportadora, cunhado de Luciano Hang que é prestador de serviço da Havan montou esquema para seus caminhoneiros terem acesso à urna – mas só os bolsonaristas.

Usando camisa polo cinza e calça jeans, diante de uma parede onde se vê um quadro com a bandeira do Brasil, o empresário Adriano Benvenutti dá início à sua mensagem gravada em vídeo. “Bom dia, pessoal, tudo bom?”, começa ele. Dono da transportadora Transben, sediada na cidade catarinense de Brusque e com 1 mil funcionários, ele se dirige à sua brigada de centenas de motoristas: pede explicitamente para votarem em seu candidato de preferência, Jair Bolsonaro. A mensagem:

“Voltando aqui para pedir uma coisa para vocês, em uma decisão que a gente teve. Vocês já devem ter visto o vídeo do Luciano pedindo para todos os motoristas votarem, certo? Isso foi uma ideia que surgiu em conjunto. Eu e ele conversando, estamos estimulando a todos os transportadores a fazerem isso. Vou pedir encarecidamente a todos os motoristas que votem no Bolsonaro para manter as empresas crescendo, funcionamento.”

Benvenutti então diz que, se o candidato de oposição vencer, o país entrará em crise econômica – e a Transben, que paga o salário holerite de todos, será drasticamente afetada.

“Se o Lula ganhar, gente, vai ter desemprego, desvalorização das coisas, o Brasil vai frear. A nossa empresa vai sofrer bastante, como todas as empresas de transporte.”

Adriano Benvenutti montou esquema para que caminhoneiros bolsonaristas tenham acesso à urna no segundo turno – Reprodução/WhatsApp

Para evitar a vitória de Lula, Benvenutti traça um plano: organizar a agenda dos caminhoneiros que rodam pelas estradas do Brasil para que estejam em seus domicílios eleitorais no dia do segundo turno. Há uma condição: apenas aqueles que forem votar em Bolsonaro. Ele diz:

“E outra coisa: eu gostaria que todos ligassem para os seus gestores e falassem para os seus gestores onde que votam. Claro, os que votam no Bolsonaro. Os que votam no Lula podem continuar viajando […]. Nós vamos tentar organizar, levar você para perto de seu lugar de votação, para todos conseguirem votar. Só que eu preciso que todos entrem em contato com os seus gestores, se isso já não foi feito, para a gente realizar isso da melhor forma possível, com menos custo, menos gastos para a empresa pra gente conseguir que todos votem. Beleza, pessoal? Agradeço e muito obrigado.”

O “Luciano” citado na mensagem é o empresário Luciano Hang, o véio da Havan. A Transben faz todo o transporte de mercadorias para as lojas Havan espalhadas pelo Brasil. Para além da relação comercial, existe a familiar: Luciano Hang é casado com Andrea Benvenutti Hang, irmã de Adriano, o autor do vídeo. A Havan também patrocina o time de corrida automotiva chamado Transben Racing, que tem entre seus pilotos o próprio Adriano.

O vídeo, ao qual a piauí teve acesso, foi enviado para os motoristas no começo desta semana, para ter impacto direto no pleito do segundo turno. Procurada na noite de quinta-feira pela reportagem, a Transbens escalou “Ricardo” para falar com a revista. A videochamada aconteceu nesta sexta-feira de manhã. Usando uma camisa polo branca da grife Tommy Hilfiger, Ricardo – que não quis dar seu sobrenome nem informar seu cargo na empresa – deu uma entrevista de dentro de seu escritório na Transben. Ele negou que o vídeo fosse a materialização do crime de assédio eleitoral, quando o patrão chantageia o empregado para votar no seu candidato. Disse que o vídeo atendeu uma demanda dos próprios funcionários. “Existe um movimento nacional em que as empresas de transporte gostariam que os motoristas que se encontram fora do domicílio eleitoral, que estivessem no local (de votação)”, disse ele. “Foi um pedido de muitos motoristas [para poder votar], que recebemos após o primeiro turno.” E completa: “Em nenhum momento estamos induzindo ou forçando. O Adriano [Benvenutti] tem uma maneira muito particular de brincar. É uma empresa familiar, temos contato com todos os funcionários[…] Somos uma empresa do bem.”

A Transben é uma das maiores empresas de logísticas de Santa Catarina. Ela opera o que no setor é chamado de “fretamento completo”. Transporta todos os tipos de carga da fábrica ou centros de distribuição até o cliente final. Até o ano de 2020, a empresa tinha uma frota de quase novecentos caminhões.

Denúncias de assédio eleitoral têm crescido no país. Segundo o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, o Ministério Público contabilizou 364 denúncias até esta sexta-feira (14). É um volume maior do que o registrado na eleição de 2018, quando 212 casos chegaram ao conhecimento dos procuradores. Naquele ano, segundo ele, as denúncias se concentraram em 98 empresas. Desta vez, porém, estão muito mais dispersas. “Nós recebemos relatos de assédio em cerca de 300 empresas até agora”, afirmou Pereira. “Isso vem aumentando desde o primeiro turno. É realmente preocupante.”

Das 364 denúncias contabilizadas pelo Ministério Público até esta sexta-feira (14), a maior parcela (134) veio de empresas da região Sul. Mas nos últimos dias cresceu o número de casos no Sudeste. Já são 104. Minas Gerais é o estado brasileiro com maior volume de denúncias por assédio eleitoral (58), seguido por Paraná (50) e Rio Grande do Sul (46).

De acordo com o Ministério Público do Trabalho em Santa Catarina (MPT), o estado notificou nestas eleições um total de 44 empresas. O caso da Transben é um dos que estão sendo investigados. Um funcionário da empresa denunciou de forma anônima o comportamento do patrão, Adriano Benvenutti.

Na terça-feira, 11 de outubro, o MPT, em parceria com o Ministério Público de Santa Catarina e o Ministério Público Federal, já havia divulgado uma nota alertando para o assédio eleitoral, que é crime. “É ilegal qualquer prática que busque excluir ou restringir a liberdade de voto dos trabalhadores”, dizia a nota. “Ameaças a empregados para que votem ou deixem de votar em qualquer candidato(a) […] podem configurar assédio eleitoral e abuso do poder econômico pelo empregador.”

Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Luciano Hang não retornou às mensagens e ligações da piauí. A Havan já se envolveu em dois casos semelhantes. Em um deles, diretores e gerentes trocaram mensagens de WhatsApp falando sobre a importância do voto num candidato específico – Bolsonaro, no caso.

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O maior desafio de Bolsonaro no debate de amanhã com Lula na Band

O amuleto do presidente é o falso padre. Seria uma surpresa se ele aparecesse por lá.

Jair Bolsonaro chorou algumas lágrimas no programa de propaganda eleitoral na televisão ao falar sobre Laura, sua filha de 11 anos, não vacinada contra a Covid porque ele não deixou.

Um ambiente intimista foi criado pelo cenógrafo para que ele e a locutora do programa conversassem em voz baixa, olhando um para o outro. Houve bolsonarista que se emocionou com a cena.

Não é fácil chorar por encomenda. Em 1994, candidato a presidente, Fernando Henrique Cardoso foi incitado a chorar por um dos publicitários que cuidavam de sua campanha. Negou-se.

Teve a sabedoria de intuir que não precisava chorar para atrair votos. O Plano Real garantiria sua eleição. Cada nota de dinheiro tinha sua assinatura como ministro da Fazenda.

Na campanha presidencial de 1989, a primeira depois da ditadura de 64, Tasso Jereissati, governador do Ceará, viu Fernando Collor, depois de ataque de fúria no palanque, celebrar seu feito.

Nos raros momentos em que não está no palco, Bolsonaro é muito diferente do que estamos acostumados a ver. Não que seja uma pessoa melhor, não é; apenas é diferente, e até engraçada.

Em estado permanente de representação, viciado em holofotes, ele tornou-se escravo do personagem que criou para si ao longo de 30 anos na política. Eduardo, seu filho Zero Três, tenta imitá-lo.

Flávio, o Zero Um, não tem talento para tal. Seu negócio é ganhar dinheiro. E Carlos, o Zero Dois, é instável. Detesta política, mas o pai o pôs no ramo; ama o pai, mas vive brigando com ele.

Não é fácil ser filho de Bolsonaro. No caso de Carlos, aos 17 anos, o pai forçou-o a ser candidato contra a própria mãe, vereadora, que pretendia se reeleger. Carlos derrotou-a e ficou traumatizado.

Jair Renan, o Zero Quatro, é filho de outra ex-mulher de Bolsonaro, e carrega feridas que sangram desde que o pai e a mãe se separaram. Michelle não quer vê-lo por perto.

Michelle também não quer ver Carlos por perto, e quando Bolsonaro quis abrigá-lo no Palácio da Alvorada com medo de que Alexandre de Moraes mandasse prendê-lo, Michelle vetou.

Os Bolsonaros são uma família porque são, com os problemas que muitas famílias têm, mas funcionam acima de tudo como uma empresa, sob o comando do patriarca, interessado em acumular.

“Brasil acima de tudo, Deus acima de todos” foi um achado que impulsionou o enriquecimento da firma por eles montada. E nem uma eventual derrota no dia 30 significará sua falência.

Por ora, o foco dos principais acionistas está no debate de amanhã a ser travado na Band entre Bolsonaro e Lula, um duro concorrente, só que bem mais velho do que eles, e sem herdeiro.

Querem os conselheiros da família que Bolsonaro se preocupe em falar para além dos seus eleitores cativos, como querem os conselheiros de Lula que ele não se irrite com facilidade.

Desta vez, o contraventor do padre Kelman não estará no estúdio, embora Bolsonaro esteja tentado a levá-lo como uma espécie de amuleto, só para assustar Lula. Vai que Kelman começa a rezar…

Debate não decide eleição, salvo se um dos debatedores cometer um erro memorável. Todas as pesquisas de intenção de voto dão Lula com 5 pontos percentuais à frente do seu competidor.

É Bolsonaro que necessita crescer. Lula pode jogar parado. Na eleição de 1989, Lula ganhou o primeiro debate com Collor, perdendo o segundo. Mas não foi por isso que perdeu a eleição.

Lula tem experiência em debates, Bolsonaro, em fugir deles. Será uma boa diversão à falta de um melhor programa.

A conferir.

*Noblat/Metrópoles

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Em ato massivo em Pernambuco, Lula diz que campanha de Bolsonaro em Recife foi um “fiasco”

Lula e Marília Arraes (SD) participaram de coletiva de imprensa no Recife; ato na capital aconteceu durante a tarde.

A primeira agenda do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sua visita a Pernambuco nesta sexta (14) foi uma coletiva de imprensa junto da candidata ao Governo do Estado Marília Arraes (Solidariedade). No evento, Lula disse que os objetivos dele e Marília são complementares. “Eu estou aqui porque eu preciso que ela ganhe e ela precisa que eu ganhe”, afirmou.

Ele comentou o cenário em Pernambuco: “Eu não conheço a adversária da Marília, não posso falar mal dela porque não conheço. O que eu sei é que todas as pessoas ligadas ao Bolsonaro foram apoiar ela e não a Marília. É isso que eu tenho acompanhado”, disse.

Marília Arraes afirmou a centralidade das eleições deste ano. “Hoje vivenciamos não somente uma eleição, uma eleição onde discutimos projeto para Pernambuco e o Brasil, mas principalmente porque estamos defendendo o Estado Democrático de Direito, contra o retrocesso na conquista de direitos e defendendo a democracia. Em Pernambuco, unimos as forças democráticas, os projetos progressistas, passando por cima de qualquer divergência, colocando como foco reconstruir o Brasil e retomar o crescimento do nosso estado”, disse.

Além de Lula e Marília, estiveram na coletiva o candidato a vice-governador Sebastião Oliveira (Avante), o prefeito do Recife João Campos (PSB), o senador Humberto Costa (PT), a vice-governadora do estado Luciana Santos (PCdoB), o deputado federal Carlos Veras (PT), o deputado estadual Doriel Barros (PT), a deputada estadual eleita Rosa Amorim (PT) e diversos outros políticos do estado, além de parlamentares de outros estados, como Paulinho da Força (SD-SP), Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Ato de Bolsonaro foi um “fiasco”

Lula diz que mesmo em atos fora do Nordeste, o público está repleto de nordestinos e parentes de nordestinos. “Depois que o meu adversário disse que o povo nordestino vota em mim porque é analfabeto eu resolvi provocar o povo nordestino a transformar o voto contra Bolsonaro numa questão de honra. Em todos os atos que participo, eu peço pra levantar a mão quem é nordestino ou tem parente no Nordeste. É impressionante, 80% do povo levanta a mão” diz.

Apesar da grande estrutura com trio elétrico e ruas interditadas, poucas pessoas foram ao ato com Bolsonaro no Recife (PE) / Rodolfo Rodrigo/Brasil de Fato PE

Ele também comentou o ato do candidato Jair Bolsonaro (PL) no Recife ontem (13), que ficou marcado pela presença inexpressiva do público. “Como ele já não gostava de negro, de mulher, de indígena, de sindicato, de prefeito, de governador, agora ele diz que não gosta de nordestino. É por isso que o ato que ele fez foi um fiasco. Eu tenho orgulho de ser nordestino. Quero que o Nordeste seja igual ao melhor estado do Brasil”, disse.

*Com Brasil de Fato

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Vídeo: “Pesquisadoras” dão panfleto de Bolsonaro quando eleitor diz que vota Lula

Enquanto o governo Bolsonaro tenta cercear institutos de pesquisa com inquéritos, supostos cabos eleitorais se passam por entrevistadores para fazer campanha ao presidente.

Uma cena registrada em Alagoas mostra duas mulheres e um homem vestidos de branco, com crachás escrito “pesquisador” e prancheta em mãos, supostamente fazendo um levantamento de opinião com os eleitores. Por trás das pranchetas, no entanto, os “pesquisadores” traziam panfletos da campanha de Jair Bolsonaro (PL) que, segundo relatos, eram entregues às pessoas que diziam que vão votar em Lula (PT).

“Interessante, acabou de chegar uma pesquisa e todos os pesquisadores estão com cartazes do Bolsonaro. Interessante que a pesquisa é tendenciosa. Complicado, não dá para entender. Um aqui, não sei de onde veio, mas todos estão com cartaz do Bolsonaro”, diz o homem que grava o vídeo, filmando os “pesquisadores”.

Uma das mulheres, que em dado momento vira o crachá com a palavra “pesquisador”, se nega a mostrar ao homem da filmagem os panfletos pró-Bolsonaro. A outra, no entanto, decide exibir o “santinho”, que que contém a frase: “Sabe quem fez mais por Alagoas? Bolsonaro!”, além de “feitos” do presidente na região e seu número eleitoral.

O vídeo passou a circular nas redes sociais nesta sexta-feira (14) e usuários vêm encaminhado a postagem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e marcando o nome de usuário do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, apontando suposto crime eleitoral.

Assista

https://twitter.com/Street04383149/status/1580958103205728256?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1580958103205728256%7Ctwgr%5Ef80a34e88308cb3bef07493783bedf9db328c20b%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-22650642771862695092.ampproject.net%2F2209142312000%2Fframe.html

*Com Forum

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Sombra da ameaça militar valida vale-tudo da máquina bolsonarista

Jeferson Miola – A eleição deste ano está marcada por um sem-fim de práticas ilícitas, corrupção, desvios, banditismo político, usos e abusos da máquina pública pelo candidato situacionista. É um verdadeiro vale-tudo criminoso do bolsonarismo.

O governo militar aparelhou o Estado para fins eleitorais como nunca antes visto. Aviões da FAB transportam políticos, fundamentalistas religiosos, militares e celebridades de extrema-direita de ponta a ponta do país para eventos da campanha eleitoral.

Instituições de Estado são instrumentalizadas para viabilizar objetivos ilegais do governo –como se deu, por exemplo, com a atuação do CADE [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] na investida para intimidar os institutos de pesquisas.

O orçamento secreto, abastecido com dinheiro desviado do SUS, das Universidades e de áreas essenciais, irriga um esquema bilionário e corrupto de clientelismo e compra de votos. Favores e auxílios demagógicos de última hora são criados magicamente para cooptar o eleitorado.

As repartições públicas foram aparelhadas e convertidas em comitês de campanha. O gabinete presidencial é uma usina de fabricação e disseminação de mentiras.

Empresários inescrupulosos e charlatães religiosos turbinam redes criminosas que atuam em variadas frentes, da coação a trabalhadores ao doutrinarismo vulgar nos cultos dos templos caça-níquel.

A escória bolsonarista “nada de braçada” no esgoto das redes sociais, um ecossistema sem-lei a partir de onde fazem circular impensáveis delírios e baixarias.

A chamada “família militar”, espaço ampliado da sociabilidade reacionária e ferozmente antipetista, fornece o substrato ideológico que concatena a ofensiva contra Lula de atores barra-pesada das polícias militares, das Forças Armadas, CAC’s, empresas de segurança e milícias.

Perto dos ilícitos e da montanha de crimes perpetrados por Bolsonaro e cúpulas militares na eleição deste ano, os esquemas fraudulentos da chapa militar Bolsonaro/Mourão na eleição de 2018 ficam parecendo coisa de amadores.

O candidato Bolsonaro, que coleciona mais de uma centena de pedidos de impeachment pela prática continuada de crimes comuns e de responsabilidade, também comete crimes eleitorais em série.

Bolsonaro e as cúpulas militares constantemente atacam as instituições e insultam ministros do TSE e STF para quebrarem as resistências às ofensivas autoritárias.

Em democracias minimamente funcionais e com o sistema de justiça funcionando livremente e sem intimidações explícitas ou veladas, a chapa do governo militar Bolsonaro/Braga Netto sequer poderia concorrer, pois já teria sido cassada.

Todo mundo – mas todo mundo mesmo – sabe o que está acontecendo na eleição brasileira, marcada por ameaças, corrupção, banditismo fascista e, ainda, pela intimidação e propagação do medo.

A débil democracia brasileira, tutelada pelas cúpulas partidarizadas das Forças Armadas, resiste o que pode para não sofrer o golpe fatal. A sombra da ameaça militar valida o vale-tudo da máquina fascista-bolsonarista.

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Nova pesquisa Datafolha para presidente mostra estabilidade

Pesquisa foi feita nesta quinta-feira (13) e nesta sexta-feira (14); margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. Se a eleição fosse hoje, Lula teria 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%. Os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. De acordo com o instituto, o cenário de 2º turno segue estável.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (14), encomendada pela Globo e pela “Folha de S.Paulo”, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 49% de intenção de votos no segundo turno e que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 44%.

O novo levantamento foi feito nesta quinta-feira (13) e nesta sexta, e os resultados se referem à intenção de voto no momento das entrevistas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. De acordo com o instituto, o cenário de segundo turno continua estável. Se eleição fosse hoje, Lula teria 53% dos votos válidos, e Bolsonaro, 47%.

Intenção de voto (estimulada — votos totais)
Resposta única, em %

  • Lula (PT): 49%
  • Bolsonaro (PL): 44%
  • Brancos e nulos: 5%
  • Não sabe: 1%

Nos votos válidos, o levantamento apontou que Lula tem 53%, e Bolsonaro, 47% (veja o infográfico abaixo). Para calcular os votos válidos, são excluídos os brancos, os nulos e os de eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição.

Intenção de voto (estimulada — votos válidos)
Resposta única, em %

Já na sondagem espontânea, os entrevistadores não apresentam previamente o nome de nenhum dos dois candidatos. Nesse cenário, Lula aparece com 46%, e Bolsonaro, com 41% (veja infográfico abaixo). Além disso, 2% responderam “candidato do PT”, e 1% respondeu “22”. Brancos e nulos somaram 6%; outros 3% responderam que não sabem em quem votar; 1% dos entrevistados deram outras respostas.

Essa é a segunda sondagem do Datafolha após o primeiro turno das eleições, em 2 de outubro. Foram entrevistadas 2.898 pessoas, em 180 municípios, nos dias 13 e 14 de outubro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-01682/2022.

*Com G1

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A nova disparada dos alimentos está ensandecida

No Brasil real, o preço dos alimentos, que são de uso geral da população, tornou-se algo indescritível. O que acontece nos últimos dias, dentro dos supermercados, é algo surreal, difícil até de descrever e atinge não mais somente os pobres, mas a classe média, sobretudo a remediada.

Os consumidores estão em pânico diante de um processo hiper inflacionado dos alimentos que vinha num crescente e que Bolsonaro dizia ser por culpa da gasolina. Bolsonaro mentiu miseravelmente outra vez.

A hiper inflação no Brasil tem vida própria e, nos últimos dias, virou um bicho solto, numa competição entre supermercados de quem impõe preços maiores, uma competição às avessas.

Esse quadro de orgia econômica só é possível em um governo que é a própria orgia, mas principalmente pela debilidade da pasta comandada por Guedes e exaltada por Bolsonaro, que vivem uma realidade paralela que nem de longe ou em pensamento tem capacidade de mensurar o tamanho dessa tragédia escancarada nas prateleiras dos supermercados.

Sim, eu sei que os preços estão pela hora da morte há muito tempo, mas esse sprint em que houve uma subida vertiginosa nos últimos dias, com aumento médio que passa e muito de 20% em três rotações da terra, nem na época do pior descontrole de Sarney e Collor, herdeiros da hiper inflação de Figueiredo, se tem notícia.

Não se trata de remarcação de preços diários como ocorria, é uma pancada violenta que ocorre de dois em dois dias ou, no máximo de três em três, sem qualquer pudor, explicação ou malabarismo retórico que dê conta da hecatombe econômica que vivemos nos preços dos alimentos.

É coisa que Bolsonaro não comenta e nem quer ouvir falar.

Possivelmente, Lula, no debate de domingo, na Band, focado na fome do povo, fará um cerco para que Bolsonaro explique a tragédia econômica e social em que enfiou o país, tema que Lula conhece como poucos, sobretudo com soluções concretas e viáveis que jamais foram consideradas por esse governo, que é incapaz de um gesto de grandeza social para amenizar o sofrimento da população.

A verdade é que os preços dos supermercados se transformou numa epidemia inflacionária jamais vista nesse país.

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Um plano nacional de fraude às eleições

“Bolsonaro conseguiu uma outra forma de fraudar as eleições. Agora, antes da apuração”, analisa Fernando Horta.

Passados quase doze dias do primeiro turno, já é possível falar com um pouco mais de informações a respeito do que teria ocorrido para explicar a discrepância entre as pesquisas científicas que medem as intenções de votos e os votos que saíram das urnas. Houve falhas que não eram aleatórias e, por isso mesmo, pouco se pareciam com “falhas metodológicas”. Não houve erro de estimação, por exemplo, para Lula, Tebet ou Ciro. Não houve erro com candidatos com menor representação nas amostragens, como o falso padre ou a senadora Soraia. O erro nas pesquisas para presidente foi apenas uma faceta do problema. Candidatos ao senado, que estavam em terceiro lugar distante, saíram eleitos. O mesmo fenômeno, aliás, de 2018, em que se elegeu um governador com esses “votos invisíveis”. Também muito estranho é o fato de que esses votos invisíveis nunca iam para a esquerda. Nenhum candidato de esquerda surpreendeu. O mesmo fenômeno de “brotamento” de votos nas urnas não aparecia em outros candidatos que não os de extrema direita.

Como se poderia explicar tais fenômenos sem se pensar em fraude? Como se pensar em fraude se a esquerda atestou a inviolabilidade as urnas?

Hoje, temos grandes indícios de que houve fraude. Um conluio de vários setores do governo para fraudar as eleições. O tipo de ação que não poderia ser pensada e colocada em prática por meios civis e que, no meu entendimento, é característico de ação militar de sabotagem.

Primeiro é preciso dizer que o termo “eleições” não se restringe somente à apuração de votos. Das variadas formas de fraude que vimos, por exemplo, na República Velha brasileira, as que tratavam de fraude no escrutínio (apuração) eram em números pequenos. Claro que houve, lá atrás, até quem levasse as urnas para a casa para “melhor contar os votos”, mas a eleição é muito maior do que o momento da contagem.

Eleição envolve o cadastramento dos eleitores e um aparato de Estado para defender o direito ao voto. Envolve estabelecer uma “paridade de armas” entre os candidatos. Envolve também o respeito aos direitos civis, eleitorais e humanos de todos os envolvidos, sejam candidatos ou não. Envolve dar condições iguais de acesso e segurança ao voto, e também que todos tenham informações suficientes para votar. A segurança das urnas e da apuração é apenas uma pequena parte disso tudo.

Se analisarmos esse quadro mais amplo, ficará claro que foi posto em prática no Brasil um enorme plano de fraude às eleições. Mais ainda, este plano – muito provavelmente – explica o “erro” dos institutos.

As fraudes ao cadastramento de eleitores, outrora comuns no Brasil, ocorreram em 2018. Quando o TSE impôs às vésperas da eleição a famigerada biometria, ela virtualmente impossibilitou que parcela mais pobre e sem recursos do eleitorado pudesse votar. Isso provocou um sem número de ações e reclamações dos partidos de esquerda, historicamente beneficiados pelos votos dos mais humildes. Em 2022 as ações não foram diretamente para dificultar o cadastro, mas as diversas mudanças de endereço e tamanho das seções eleitorais pegaram de surpresa até mesmo mesários. Não são poucos os testemunhos de seções superlotadas que implicava num aumento do tempo de cada voto individualmente. Estranhamente o sistema de biometria das urnas – em todo território nacional – apresentava problema e em todas as seções chegaram a requerer que o votante tentasse a biometria por 4 vezes para então passar ao reconhecimento “analógico”. Isso daria um atraso de, digamos, 5 minutos por eleitor? O resultado desse “erro” seria previsível. Demora nas filas e aumento da abstenção.

Sabendo-se que a abstenção historicamente é maior entre os mais pobres, cada ponto de abstenção favoreceria Bolsonaro.

A “paridade de armas” entre os candidatos foi fulminada já no início desta eleição. O STF e o TSE ainda fazem vistas grossas para toda sorte de estratagema que o governo Bolsonaro usa no sentido de liberal dinheiro federal APENAS para a eleição. Todos os auxílios, todas as diminuições de preço de tarifas controladas ou influenciadas pelo governo são exemplos disso. Prática não usual do atual governo. Aliás, o Guedes liberal que ajudou a colocar o país no mapa da fome como ministro da economia parece ter sido abduzido e no seu lugar colocaram um impostor paternalista justamente para os meses de eleição. Bilhões de reais distribuídos e até antecipação do calendário de presentes para que os votantes possam receber o dinheiro antes das urnas. Tudo bem debaixo do nariz do judiciário que não vê nada.

É possível tomar-se como dado certo que a derrama de dinheiro produzido pelo governo federal às vésperas da eleição diminuiu a rejeição de Bolsonaro e lhe concedeu uma não desimportante percentagem de votos.

A questão do respeito aos direitos dos candidatos e dos eleitores é antiga no Brasil. Desde a já citada República Velha que “ações policiais” às vésperas ou nos dias da eleição aconteciam nas regiões mais pobres das cidades e não raro com foco nos eleitores negros. Em alguns municípios chegava-se a prender negros e pobres “por atacado” no dia da eleição. Cadeias cheias, urnas vazias. Tão logo se resolvia o pleito e os presos eram liberados em menos de 24 horas. As razões iam desde o “álcool”, até denúncias de roubo e vandalismo que nunca se comprovavam. Na eleição de 2022 vimos isso acontecer. Jovens negros sendo presos e aviltados por “boca de urna”, enquanto cabos eleitorais da extrema direita enfestavam o entorno das seções inclusive adesivando os próprios locais de votação, bastante próximos às urnas. E tudo isso com a anuência de mesários que iam votar com as cores dos candidatos da mesma extrema direita.

Aliás, o voluntariado para atuar nessa eleição foi incomumente alto. Não é sem errado dizer-se que houve um movimento coordenado para povoar as seções com mesários lenientes com práticas ilegais perpetradas por apenas um lado da eleição.

Eis que chegamos ao ponto mais escabroso de todo o planejamento de Bolsonaro e seus apoiadores para a eleição. As informações disponíveis para o dia do pleito, seu significado e suas condições foram substancialmente alteradas para parcela da população. Olhando-se os números houve um aumento brutal do número de votantes com mais de 60 anos. A lei brasileira não impõe restrição de idade, mas sabe-se que o esforço de votar pode não estar à altura das condições físicas dos mais idosos. Ocorre que apurações da imprensa mostram que, desde janeiro de 2022, o governo informa que o voto serviria como “prova de vida” para a população mais velha.

A prova de vida é um procedimento desgastante que os recebedores de pensão, benefício ou aposentadoria precisam fazer. É literalmente provar que o beneficiário está vivo e que não houve apropriação indébita dos valores. Normalmente envolve comparecer até o local de pagamento do benefício ou uma das agências do governo. É chato, penoso e quase sempre implica em problemas para a saúde dessas pessoas, especialmente os acamados. A perversidade de fazer da eleição a “prova de vida” ganhou contornos quando se localizou disparos próximos à eleição que afirmavam que apenas o voto no número “22” (número do candidato do governo) daria essa prova de vida. São também numerosos os testemunhos de mesários afirmando um número não usual de idoso comparecendo às seções, no limite de suas faculdades civis para o voto. Muitos requerendo acompanhamento inclusive dentro da urna pois não conseguiam se lembrar dos números ou mesmo enxergar a tela que supostamente estavam votando.

Por pesquisas sabia-se que Bolsonaro tinha ampla vantagem nos votos das pessoas com mais de 60 anos. As informações criminosas prestadas por agentes do governo e disseminadas como forma de “ajuda ou incentivo” ao ato de votar foram direcionadas, portanto, a um setor da sociedade que se sabia de antemão votaria em massa num dos candidatos.

Se você somar a isso tudo a tentativa da campanha de Jair Bolsonaro de proibir o “passe livre” nas cidades no dia da eleição, é possível verificar um plano nacional de fraude à eleição. Usando todos os meios de Estado disponíveis para alterar significativamente o padrão de votação em benefício de um candidato, enquanto tomavam-se medidas explícitas para dificultar o acesso às urnas do eleitorado do outro candidato.

Bolsonaro conseguiu uma outra forma de fraudar as eleições. Agora, ANTES da apuração. Se as urnas são seguras, nossas instituições não souberam se proteger das fraudes contra a consciência do eleitor (as fake news, disparos e massa e financiamentos ilegais) e nem contra o planejamento logístico criminoso que visava alterar o padrão de abstenção da eleição para favorecer Bolsonaro. É certo que toda essa manipulação lhe rendeu a possibilidade do segundo turno. Em vez de incidir da forma histórica como sempre fez sobre a eleição, as abstenções puniram demasiadamente a candidatura Lula e foram tremendamente minoradas em favor de Bolsonaro.

O que é importante que se diga é que esta fraude foi conseguida com planejamento ativo e criminoso do governo federal, numa ação criminosa e organizada que não pode simplesmente ser vista como o exercício das funções executivas de forma equidistante e impessoal.

Se as eleições de 2018 foram fraudadas pelo judiciário, liderados por Moro e Dallagnol, prendendo o então líder nas pesquisas, as eleições de 2022 foram fraudadas pelo executivo com um rol concatenado de ações que podem ser entendidas sim como criminosas porque tinham o deliberado motivo de alterar os padrões de votação.

Minha aposta para isso tudo é que o TSE somente vai reagir se Lula vencer. Em caso de vitória do fascismo, teremos novamente uma fala como a Rosa Weber e Carmem Lúcia naquele fatídico domingo de 2018 quando, alegremente falsas, as ministras declararam que aquelas eleições tinham sido as “mais limpas e corretas” que elas já tinham presenciado. E, àquela altura, já se sabiam de todas as ilegalidade cometidas por Bolsonaro.

*Fernando Horta/247

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