Ano: 2022

Edir Macedo prepara desembarque da candidatura Bolsonaro

história se repete. Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, se prepara para abandonar a candidatura à reeleição de Jair Bolsonaro à Presidência da República, diante de uma provável vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A revelação foi feita, em conversas reservadas, por um bispo da Universal. Ex-pastores e outros religiosos confirmaram as conversas ao Intercept.

Segundo o Intercept, Edir Macedo já pulou do barco na campanha de seu então candidato à Presidência, Geraldo Alckmin, em 2018, à época no PSDB. Às vésperas do primeiro turno da última eleição, o bispo abandonou Alckmin, por acaso hoje o vice de Lula, ao intuir que Bolsonaro seria o provável vencedor nas urnas.

A avaliação é de que a eleição não será decidida no primeiro turno. No segundo, a igreja faria acenos aos dois lados. Macedo não quer se arriscar a perder verbas publicitárias da Record, vindas do governo federal, ao declarar apoio oficial a Lula. A emissora do bispo foi a mais beneficiada com fatias da publicidade federal no começo do governo, e, ao final de 2021, a Globo recuperou essa liderança, pois Bolsonaro precisou também da emissora carioca para divulgar suas realizações. Assim, segundo pessoas próximas à Universal, Macedo, com receio de secar a fonte, fará o jogo duplo num eventual segundo turno, liberando bispos e pastores candidatos da igreja, então já eleitos, para pedir o voto de fiéis ao petista.

Bolsonaro, nesse caso, deixará de ser enaltecido, e Lula não mais criticado nos meios de comunicação ligados à Universal. Dessa forma, Edir Macedo mantém o pé em duas canoas e fica bem com qualquer um que vencer a eleição.

A estratégia atribuída a Macedo vazou após conversas que teriam sido mantidas, em julho, por dirigentes da campanha petista com o ex-deputado federal Bispo Rodrigues, homem de confiança de Macedo e um dos poucos remanescentes do núcleo fundador da Universal. Segundo religiosos próximos à cúpula da igreja ouvidos pelo Intercept, o candidato do PT teria pedido um encontro com Macedo para falar sobre as eleições, mas o bispo evitou recebê-lo. Macedo teria indicado então Rodrigues, que foi coordenador político da igreja durante muitos anos, para atender os emissários petistas.

Rodrigues havia desaparecido da cena política. Ele foi preso em 2006 na Operação Sanguessuga, um esquema de compra de ambulâncias superfaturadas, e novamente em 2013, após condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do mensalão. Oficialmente, Rodrigues foi afastado. Mas continua dando expediente na sede da igreja no Rio, segundo integrantes da instituição. Na coordenação política da Universal, o cargo de Rodrigues foi ocupado depois pelo bispo Marcos Pereira, deputado federal e presidente do Republicanos. Hoje, o coordenador político da igreja é o bispo Alessandro Paschoal.

“Há uma divisão entre Bolsonaro e Lula na Universal e nas igrejas em geral. Isso vai muito da pessoa. E o Edir Macedo é Centrão. Para se manter no poder, com qualquer um que ganhar, ele tem de fazer o jogo. O Centrão trabalha dessa forma. Uma parte está com um, outra parte está com o outro. O que se quer é estar no poder, não importa quem vença”, atestou o apóstolo Márcio Líbano, presidente da Associação de Ministros Evangélicos Interdenominacionais, a Amei, e próximo da Igreja Universal.

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Campanha de Lula aciona TSE contra site de fake news e pede “multa máxima” a Bolsonaro

“O site é impulsionado pela campanha de Bolsonaro. É proibido o impulsionamento de propaganda negativa contra outras candidaturas”, diz a campanha.

A campanha do ex-presidente Lula (PT) entrou com uma representação junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (15) pedindo a retirada do ar do site “Lulaflix”, que traz “comprovadas fake news” sobre o petista. “O site é impulsionado pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL)”, diz a Coligação Brasil da Esperança.

Foi pedido ao TSE que seja aplicada à campanha de Bolsonaro a “multa máxima” por “impulsionamento de propaganda negativa” contra a candidatura de Lula, o que é “expressamente proibido”.

“Entre as fake news impulsionadas pelo site, está a que associa o ex-presidente Lula ao PCC. No início do mês de setembro, o próprio TSE já aplicou multa a Bolsonaro e determinou a exclusão de conteúdos falsos, que ligavam o candidato Luiz Inácio Lula da Silva à facção criminosa”, argumenta a coligação.

“A bem da verdade, todas as publicações do site, sem exceção, realizam propaganda negativa contra o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O conteúdo de cada uma das postagens na página impulsionada pelos adversários diretos do candidato da Coligação Brasil da Esperança é movido pelo estratagema de distorcer eventos ou descontextualizar informações para sustentar críticas infundadas ao ex-presidente Lula”, dizem os advogados da campanha de Lula.

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Fogo no trem fantasma fascista: Constantino ataca Tarcísio de Freitas

Enquanto Lula avisa que a boiada não vai mais passar, e emendando que já obteve sinal do primeiro Ministro da Noruega de que os recursos do Fundo da Amazônia serão liberados assim que trocar o governo de Bolsonaro para Lula.

Isso não deixa de ser um reconhecimento internacional de que no governo Lula a centralidade ambiental estará unida na retomada do desenvolvimento, ao contrário de Bolsonaro, que comandou, logo nos primeiros dias do seu governo, a abjeta data que classificou como o dia do fogo em que, sob o comando do Palácio do Planalto, foi produzido o maior desastre ambiental, espalhando incêndio por toda a floresta amazônica, dizimando boa parte da flora e da fauna.

O governo Bolsonaro, que o mundo já avisou que quer ver pelas costas, por Bolsonaro exportar tragédias, mortes, iniquidades, torce, minuto a minuto, para que o brasileiro faça desaparecer do cenário político uma família de  delinquentes que barbarizou esse país com todas as formas de crimes que puderam praticar.

Sentindo o cheiro do cadafalso, cada dia mais próximo do clã, as baratas e os ratos começam a se desentender, revelando o momento trágico porque a campanha de Bolsonaro atravessa. A mais recente é a agressão do comediante econômico, Rodrigo Constantino, que escreve um artigo dando uma reprimenda em Tarcísio de Freitas por ter se “solidarizado” com Vera Magalhães pelo ataque de seu assessor contra a jornalista, a mando do próprio cacique da milícia palaciana.

Constantino, aquele rapaz que, tempos atrás, apareceu chorando em vídeo, por ter levado um passa-moleque de Anitta, quando defendeu um estupro dizendo que “algumas mulheres mereciam ser estupradas”, em que o animal cita a própria filha, não deixa dúvida, o fracasso da campanha de reeleição de Bolsonaro subiu à cabeça.

O problema é que Douglas Garcia que, segundo Constantino, não agrediu Vera Magalhães, foi acusado por motivo de disputa interna do universo bolsonarista por Eduardo Bolsonaro como agressão sim, sem desculpas.

E como Bolsonaro que regeu o episódio, usando um drone para atacar Vera, nada disse, fica nítido que a bateção de cabeça está instalada a 17 dias do primeiro turno, com a possibilidade concreta de Lula vencer o pleito.

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TV Cultura destaca, em editorial, que Douglas Garcia foi ao debate como convidado de Tarcísio Freitas

A TV Cultura, que tem o programa Roda Viva, apresentado por Vera Magalhães, publicou um editorial informando sobre um convite feito pelo candidato ao governo do estado de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao deputado estadual Douglas Garcia (Republicanos) para que o parlamentar fosse ao debate entre os postulantes ao executivo paulista, na noite dessa terça-feira (13). Garcia intimidou a jornalista. A emissora também disse que o bolsonarista fez um “ataque covarde” contra a apresentadora.

“Convidado do candidato Tarcísio de Freitas, o político Douglas Garcia se aproximou agressivamente da jornalista que trabalhava no debate e repetiu literalmente as palavras do presidente Jair Bolsonaro em sua reação desmesurada no debate presidencial, duas semanas atrás”, afirmou a TV Cultura. “É triste que tenhamos testemunhado mais uma agressão à liberdade de imprensa representada pelo ataque covarde de um deputado estadual bolsonarista à jornalista Vera Magalhães”.

O candidato Tarcísio de Freitas havia dito que “mal conhecia” o deputado estadual e foi questionado pelo atual governador Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição.

O debate entre candidatos a governador de São Paulo, ontem (13/9), foi um espetáculo democrático, marcado pelo bom comportamento dos políticos, intensa troca de ideias e contraste de programas. Está de parabéns a política paulista.

É triste, no entanto, que tenhamos testemunhado mais uma agressão à liberdade de imprensa representada pelo ataque covarde de um deputado estadual bolsonarista à jornalista Vera Magalhães.

Convidado do candidato Tarcísio de Freitas, o político Douglas Garcia se aproximou agressivamente da jornalista que trabalhava no debate e repetiu literalmente as palavras do presidente Jair Bolsonaro em sua reação desmesurada no debate presidencial, duas semanas atrás.

É por demais extensa a lista de ataques às liberdades democráticas pelo presidente da República e seus apoiadores, muito especialmente na forma de violência contra mulheres jornalistas. E um levantamento recente mostra que a mais atacada é exatamente a apresentadora do Roda Viva.

Essa perversão vai muito além da covardia e terá que ser julgada e punida pela Justiça. Políticos pagos com dinheiro público não podem se beneficiar de seu cargo para atacar jornalistas e a imprensa, como fazem Bolsonaro, o deputado Douglas Garcia e tantos outros.

A TV Cultura se solidariza com Vera Magalhães e espera que o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa paulista puna o deputado, mostrando-se diferente da inércia dos órgãos de controle da Presidência da República, cooptados pela administração Bolsonaro.

*Com 247

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Vídeo: A 18 dias da eleição, Bolsonaro não tem discurso para reverter o resultado

Os últimos programas de Bolsonaro na TV mostram que ele não tem mais discurso a poucos dias da eleição.

Bolsonaro não pode falar de corrupção, não pode comparar o seu governo com o de Lula, não pode falar de economia, não pode falar de mais nada. Ele próprio se estrangulou.

Assista:

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Vídeo: Leonel Brizola Neto conclama todos os brizolistas a votar em Lula no primeiro turno

Em vídeo, o candidato a deputado federal lembra que “o que estamos enfrentando agora é o fascismo e a extrema direita”

Candidato a deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro, Leonel Brizola Neto publicou um vídeo em suas redes sociais nesta quarta-feira (14) convocando os brizolistas a votarem no ex-presidente Lula no primeiro turno. Segundo ele, esta é uma “tarefa histórica”.

“Nós, brizolistas, no ano de seu centenário, temos a obrigação de não deixar o legado do ex-governador cair em esquecimento. Somos seus herdeiros políticos e o momento que estamos vivendo nos convoca a uma tarefa histórica, que é eleger Lula presidente”, diz.

O neto do fundador do PDT pede ainda aos brizolistas que se lembrem do “gesto de grandeza” de seu avô que, em 2022, “percebendo a simbologia daquela eleição e a conjuntura política, deixou de apoiar Ciro Gomes, que era seu candidato, para apoiar Lula no primeiro turno”.

“Bolsonaro não pode sequer chegar ao segundo turno. Não é mais uma questão de voto útil, mas de sobrevivência da civilização. A barbárie foi longe demais em nosso país”, pede ainda o ex-vereador.

Leonel Brizola Neto deixou o PDT, onde se dizia “perseguido” e seria “impossível” defender o legado de seu avô, para se filiar ao PSOL. Desde novembro de 2021, está no PT.

*Com 247

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Luis Nassif: Quando Vera Magalhães estava no lado escuro da força

Mas é curioso analisar seu comportamento quando estava do lado escuro da força.

É inominável o que está ocorrendo com a jornalista Vera Magalhães, depois que se tornou alvo de Jair Bolsonaro. Mas é curioso analisar seu comportamento quando estava do lado escuro da força.

Vera foi contratada pela Folha. A mídia estava a pleno vapor, praticando assassinatos reiterados de reputação contra qualquer pessoa que questionasse suas posições. Jornalista de futuro era o que se habilitasse a fuzilar colegas críticos da mídia.

Vera tornou-se editora de Poder da Folha.

Por aqueles dias, eu tinha um programa na TV Cultura. Inesperadamente, meu contrato foi rompido por Paulo Markun, então presidindo a Fundação Padre Anchieta, devido a críticas que fiz ao então governador José Serra, pelos abusos de campanhas publicitárias da Sabesp no Nordeste. As críticas saíam no meu blog.

Na verdade, foi uma iniciativa individual de Markun. Terminava o mandato de Serra, mas ele teria condições de nomear o presidente da Fundação Padre Anchieta para o próximo período. O então Secretário de Cultura João Sayad era o favorito. Mas Markun queria mais um mandato e tomou a iniciativa da demissão por conta própria, descontentando o próprio Serra, conforme me revelou Sayad na ocasião.

Na época, em toda eleição do Comunique-se eu vencia ou era finalista nas categorias Jornalismo Econômico Impresso ou Televisivo.

Fui procurado, então, pela Helena Chagas com uma proposta para um programa semanal e comentários diários na TV Brasil. Aceitei.

Por esses tempos, formava-se uma nova geração de jornalistas, alguns extremamente ambiciosos, dispostos a qualquer coisa para subir na carreira. Para contentar a Folha, Vera preparou uma reportagem “denunciando” que eu havia sido contratado sem licitação. Era total falta de senso. Se a TV Brasil pretendia contar com meu trabalho e minha imagem, licitar o quê? Se haveria outro jornalista para ser Luis Nassif?

A falta de senso se consumou quando Vera pautou uma repórter para ouvir a Fundação Padre Anchieta sobre a contratação de comentaristas. A resposta óbvia é que não existia essa modalidade de contratação por licitação.

Vera cortou essa explicação da matéria e manteve e “denúncia”.

Mesmo furada, a denúncia deu trabalho. Seguidor subalterno de José Serra, o deputado Roberto Freire ameaçou convocar Helena Chagas para explicar a contratação. Só parou quando um assessor do Congresso, indignado com a baixaria, me encaminhou uma relação de quase dez funcionários do Congresso que trabalhavam para projetos pessoais de Freire.

O estrago não ficou nisso. Precipitou o abandono de minhas causas pela minha advogada Tais Gasparian, já que a “denúncia”, por mais improvável que fosse, refletia a vontade e a autorização de Otávio Frias Filho.

Assim como os oportunistas da campanha do impeachment de Collor, aqueles tempos tenebrosos legaram uma geração de jornalistas extremamente ambiciosos. A lealdade política permitiu a Vera ser contratada para ancorar o Roda Viva, na mesma Fundação Padre Anchieta, e sem necessidade de licitação.

Mas nem esse passado pode justificar os ataques que está sofrendo. Aliás, cada ataque bolsonarista ajuda a passar a limpo uma biografia polêmica.

*GGN

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Bolsonaro declara gasto de só R$ 30 mil com atos de campanha do 7 de Setembro

Eventual omissão de custos caracteriza infração grave, que pode levar à rejeição da prestação de contas.

Segundo a Folha, campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) protocolou às 23h30 desta terça-feira (13) a prestação de contas parcial do candidato e declarou ter gasto apenas R$ 30 mil com os atos eleitorais do dia 7 de Setembro em Brasília e no Rio de Janeiro.

Pelo documento, os custos da campanha do presidente se resumiram a R$ 22 mil para captação de imagens dos eventos e R$ 7,9 mil para locação de 300 grades no Rio.

Os desfiles militares oficiais do Dia da Independência, para os quais Bolsonaro por meses convocou a população a comparecer, foram sucedidos por comícios de campanha em que o presidente foi a estrela principal, tendo discursado com ataques a adversários e pedidos de voto, sem menção ao Bicentenário da Independência.

Ao usar as comemorações oficiais para encorpar comícios de campanha, Bolsonaro pode ter cometido uma série de crimes eleitorais, na visão de especialistas, entre eles abuso do poder econômico ou o abuso do exercício de função. A oposição ingressou com Ação de Investigação Judicial Eleitoral.

A resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que disciplina a prestação de contas dos candidatos estabelece que “a não apresentação tempestiva da prestação de contas parcial ou a sua entrega de forma que não corresponda à efetiva movimentação de recursos caracteriza infração grave, salvo justificativa acolhida pela Justiça Eleitoral, a ser apurada na oportunidade do julgamento da prestação de contas final”.

Pela lei, os candidatos tem que apresentar a prestação de contas parcial até o dia 13 de setembro, com a discriminação de todas as suas receitas e despesas realizadas até 8 de setembro.

Para efeito de comparação, Bolsonaro fez uma declaração de gastos detalhada do evento inaugural de campanha, que realizou em Juiz de Fora, em 16 de agosto.

Sobre esse evento, há um detalhamento de valores estimáveis de gastos com captação de imagens, tradutor de libras, detector de metais, aluguel de gradis, wi-fi, banheiros químicos e custos genericamente descritos como “comício presidente”, entre outros.

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Lula a agricultores: “Bolsonaro foi como uma praga de gafanhotos”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse hoje que o governo Jair Bolsonaro (PL) é como “uma praga de gafanhotos” que “destruiu tudo”. Em encontro com agricultores e cooperativistas em São Paulo, o petista recebeu propostas sobre economia criativa e voltou a criticar a gestão econômica atual, sem citar nominalmente o adversário.

O evento, realizado em um galpão ligado ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em São Paulo, faz parte de uma série de encontros que a campanha tem feito com diferentes setores sociais e econômicos. Lula ouviu relatos de pequenos produtores e recebeu um documento com demandas dos agricultores e cooperativistas.

“Pela pauta apresentada aqui, aquilo que fizemos 12 anos atrás é fichinha perto do que vocês estão reivindicando”, disse Lula. O PT tratou economia criativa no programa de governo e Lula tem prometido diversas iniciativas voltadas aos pequenos e médios empreendedores, embora ainda faltem propostas concretas.

Castigo bíblico? Lula citou uma referência da Bíblia para criticar Bolsonaro, seu principal concorrente ao Planalto ao falar sobre o que chama retrocessos do governo.

Esse país hoje está pior do que estava em 2003. Vocês sabem o que aconteceu. É como se tivesse passado uma praga de gafanhoto e destruído tudo que a gente tinha construído na área social.”

“Significa que a gente vai ter que reconstruir tudo, inclusive estabelecer uma nova relação entre as instituições brasileiras, recuperar uma relação entre os estados, municípios e o governo federal, porque foi tudo desmontado”, completou Lula. “Não é possível que esse país tenha retrocedido tanto.”

Tecnologia e emprego. Em eventos como esse, Lula costuma focar os discursos diretamente para a classe com a qual está falando. Com cooperativistas, ele abordou como avanços tecnológicos podem ajudar na produção de emprego —sem, no entanto, apresentar propostas diretas.

Como a gente não pode brigar contra os avanços tecnológicos — porque, se ele diminuiu emprego, ele gera facilidades muitas outras coisas— precisamos, então, discutir como é que a gente vai gerar trabalho para o povo brasileiro. Como é que nós vamos criar trabalho para os homens e mulheres que querem estudar, que querem trabalhar querem ter certeza que não tem casa para morar e viver uma vida digna. Como é que a gente vai responder isso?”

“Eu não sei como fazer a única coisa que eu sei é que eu estou voltando a concorrer uma eleição presidencial, porque eu acho que nós temos que fazer esse país voltar a ser feliz”, completou o ex-presidente.

Entre as propostas de estímulo de emprego no plano de governo estão uma nova legislação trabalhista, com diminuição da flexibilidade do trabalho intermitente, estímulo à CLT e aumento na variedade de crédito a pequenos e médios empreendedores.

Meio ambiente x agro: Lula tratou muito sobre meio ambiente e desenvolvimento nesta semana, em especial após o apoio dado pela ex-ministra Marina Silva. Na última segunda (12), em sabatina na CNN Brasil, ele foi questionado se essa aliança não poderia atrapalhar ainda mais a relação já delicada da campanha com o setor do agronegócio —área majoritariamente bolsonarista.

Em um morde e assopra, Lula defendeu a demarcação de terras indígenas e quilombolas, mas afirmou, como em outras vezes, que seu governo fez mais pelo setor do que Bolsonaro.

“Tenho consciência que foi no nosso governo que nós fizemos a maior quantidade de reservas de proteção ambiental, que foi a maior quantidade de legalização, de demarcação de terras indígenas, e foi a maior quantidade de terras quilombolas. Vamos ter que fazer, gente”, declarou à CNN.

Como exemplo de tentar equilibrar as duas vertentes, ele citou a demarcação de terra Raposa Serra do Sol, em Roraima, feita pelo seu governo em 2005. “Quando eu resolvi brigar para que agente legalizasse, eu sabia que ia perder apoio. Lá no estado de Roraima. Eu sabia. Mas, veja, você tem que fazer a opção. Os quilombolas têm direito a ter suas terras demarcadas.”

Mulher humilhada por bolsonarista: Lula voltou a comentar sobre o caso do empresário Cassio Cenali, apoiador do presidente Jair Bolsonaro no interior de São Paulo, que gravou um vídeo dizendo a uma mulher pobre que ela não receberia mais marmita por ser eleitora do petista.

Queria que esse encontro prestasse uma homenagem a uma mulher de Itapeva, chamada dona Ilza, que foi humilhada da forma mais cruel e um tipo de humilhação daquele só pode ser feita por alguém que não tenha caráter, que tenha respeito, que tenha humanismo.”

Lula lembrou ainda que Cenali recebeu indevidamente R$ 5.250 de auxílio emergencial. “Só podia ser uma pessoa dessa que pudesse ofender uma mulher que precisava de uma cesta básica”, criticou o ex-presidente, que disse ter ligado para a mulher após o ocorrido, mas não conseguiu falar com ela.

*Com Uol

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Vídeo: Ex de Bolsonaro sobre compra de mansão, diz que “não deve satisfações a ninguém”

Ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL), Ana Cristina Valle usou as redes sociais, nesta quarta-feira (14/9), para rebater as críticas que têm recebido por não esclarecer a compra de mansão avaliada em R$ 2,9 milhões localizada no Lago Sul, área nobre de Brasília.

Em gravação, a candidata a deputada distrital pelo PP afirmou que “não deve satisfações” e alega ter “fonte de renda” compatível com o padrão de vida.

“Eu tenho 30 anos de trabalho na política, sou advogada, tenho meu meio, minha fonte de renda, que eu não devo satisfação a ninguém… Eu não tenho que dar satisfação pra ninguém do que eu faço”, disse Cristina, que tem anunciado sua candidatura como Cristina Bolsonaro.

Ainda no vídeo, ela defende que é vítima de perseguição da imprensa.

“Hoje, eu estou aqui para falar para vocês por que eu não dou entrevista porque eu não falo nada sobre a casa, sobre os bens, sobre os imóveis. É porque eu não tenho o que falar. Se eu falar pra mídia, ela vai escrever exatamente o que ela quer, não a verdade. Eles só querem nos prejudicar, me prejudicar, prejudicar o governo Bolsonaro, a família. A perseguição vem desde 2018”, prosseguiu, criticando a imprensa.

Veja o vídeo no Instagram:

https://www.instagram.com/reel/CidyTyOtPAd/?utm_source=ig_web_copy_link

*Com Metrópoles

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