Ano: 2022

Lula: Ninguém quer saber se Bolsonaro é ou não brocha, não é problema nosso

Em comício em Taboão da Serra (SP) neste sábado (10), o candidato à presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a fala do presidente Jair Bolsonaro (PL) que falou ser “imbrochável” na comemoração do feriado da independência, em Brasília.

O Brasil não pode aceitar um presidente da República que vai no 7 de setembro dizer que é imbrochável. Olha, ele tava falando para quem? Para a mulher dele porque ninguém quer saber o que ele. Ninguém quer saber se ele é brocha ou não é brocha. Isso é problema dele, não é problema nosso. A gente quer saber se vai ter emprego, se vai ter salário, se vai ter educação”.

Durante ato cívico do dia 7 de Setembro em Brasília, após discursar ao lado da primeira-dama Michelle e depois de beijá-la em público, Bolsonaro puxou um coro de “imbrochável”. Antes, ele havia sugerido comparações entre as primeiras-damas. “Ao meu lado uma mulher de Deus e ativa na minha vida”, disse o presidente sobre Michelle. A fala machista repercutiu negativamente.

Lula também chamou Bolsonaro de genocida ao comentar a morte do petista Bendito Cardoso dos Santos, de 44 anos, que foi assassinado a golpes de faca e machado durante uma discussão política na última quarta-feira (7) em Confresa, no Mato Grosso.

O assassino foi identificado como o bolsonarista Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos. O candidato do PT disse que tentou entrar em contato com a família da vítima para prestar solidariedade:

Se ele tem mulher e se ele tem filho, o PT tem obrigação de saber de todas as coisas para ajudar essa família que foi vítima do genocida chamado Bolsonaro.”

7 de Setembro. Lula também criticou as comemorações do bicentenário da independência promovidas pelo presidente Jair Bolsonaro e disse que o candidato do PL tentou usurpar a data transformando em ato político para si:

Nunca na história do país um presidente da república tentou usurpar do povo brasileiro a comemoração da data da nossa independência e ele fingiu que era dele e fez da independência um ato político dele.”

*Com Uol

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Brizolistas do PDT estão revoltados com ataques de Ciro a Lula

A ala brizolista do PDT está indignada com os ataques que o candidato do partido à presidência, Ciro Gomes, tem realizado contra o ex-presidente Lula (PT), segundo coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, que trouxe o exemplo do advogado Carlos Roberto Siqueira Castro.

Siqueira Castro é um dos fundadoes do PDT, uma figura histórica no partido, e chefiou a Casa Civil no segundo governo de Leonel Brizola (1991 -1994) no Rio de Janeiro. Ele disse estar “muito incomodado” com os ataques de Ciro. Segundo ele, a legenda está “numa encruzilhada”, e defende apoio à candidatura do opositor petista.

“Acho muito injusto o que Ciro Gomes está fazendo com o Lula. São críticas muito despropositadas e injustas, que divergem do atual momento de polarização eleitoral que estamos vivendo”, destacou Siqueira Castro.

“Se Ciro Gomes tem apreço à sua trajetória política, que ele proclama ser de centro esquerda, ele tem que atacar o candidato Jair Bolsonaro”, afirmou o advogado, que descreveu o atual presidente como “um fascistoide completo, desqualificado e ignorante, que está dividindo o país e levando o Brasil para uma ruptura física com discurso de ódio e golpista”.

De acordo com o fundador do PDT, o seu incômodo com os ataques de Ciro a Lula se estende para a ala brizolista do partido. “Tem muita gente insatisfeita e indignada”, disse, cobrando ainda uma autocrítica da direção do partido. O advogado declarou ter “muito respeito” pelo presidente da sigla, Carlos Lupi, mas defendeu que a direção nacional do partido “tem que fazer uma reflexão muito aguda” sobre as eleições.

“O PDT está numa encruzilhada histórica e tem um compromisso de apoiar o presidente Lula neste momento. Nós temos que trabalhar com voto útil”, finalizou.

Vale destacar que, diante da tomada do PDT por Ciro Gomes, um setor importante do brizolismo saiu do partido para ingressar no PT, como Vivaldo Barbosa, por exemplo.

Os ataques de Ciro contra Lula têm feito com que o candidato pedetista fosse considerado “linha auxiliar” do bolsonarismo. Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 9, o número de eleitores de Ciro que têm Bolsonaro como segunda opção de voto disparou: eram 24% no Datafolha de 1º de setembro e, agora, são 30%.

*Com 247

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Boulos é ameaçado com arma durante panfletagem

Episódio ocorreu na tarde de sexta-feira (9) em São Bernardo do Campo, na Grande SP.

Segundo Mônica Bergamo, Folha, o líder sem-teto e candidato a deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) foi ameaçado por um homem armado na tarde de sexta-feira (9) durante uma agenda em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

Ele estava com a candidata a deputada estadual por São Paulo Ediane Maria (PSOL) e cerca de 30 pessoas, entre apoiadores e membros da campanha.

O grupo realizava uma caminhada no centro comercial do município, próximo à praça da Matriz, e entregava panfletos às pessoas no local. Em determinado momento, quando eles passavam pela rua Marechal Deodoro, um homem desconhecido teria virado e dito para Boulos e Ediane e disse: “Eu sou Bolsonaro”.

Segundo o candidato do PSOL, os dois tentaram dialogar com o sujeito. O homem então teria afirmado que estava armado, levantado a camiseta e botado a mão no cabo da arma.

“Só que tinha um monte de gente, estávamos à luz do dia em um centro comercial. E talvez por isso inclusive que ele não tenha levantado a arma”, conta o líder sem-teto.

E segue: “A gente falou: ‘Calma, calma’. Então a nossa turma saiu [do local] e ele ficou lá, com a mão na cintura”.

Boulos diz que vai ingressar com uma representação no Ministério Público Eleitoral (MPE) para que o caso seja investigado. A expectativa é que as autoridades eventualmente identifiquem o autor das ameaças por meio de imagens de câmeras de segurança que possam estar no local.

“É lamentável que essa campanha esteja sendo marcada por cenas de violência política. O [presidente Jair] Bolsonaro estimula isso todos os dias, mas não vamos nos intimidar”, completa.

O candidato diz que seguirá com sua agenda, mas que deve avaliar formas de aumentar a segurança.

Como mostrou a Folha, episódios ligados a ameaças, ataques e tensão relacionados à disputa eleitoral têm se acumulado no Brasil desde a pré-campanha.

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O silêncio cúmplice de Bolsonaro sobre mais um crime político

Outro devoto do presidente assassina mais um petista.

Por que Jair Bolsonaro foi o único candidato a presidente que não falou nada até agora sobre o bárbaro assassinato no Mato Grosso de um trabalhador petista por outro bolsonarista?

Por que o assassinato seria plenamente justificável? Por que se trata da luta “do bem contra o mal”, como ele diz? Por que o direito à vida é só para os que concordam com ele ou se resignam?

Na noite da última quarta-feira (7), em uma chácara do município de Confresa, interior do Mato Grosso, Rafael de Oliveira, 22 anos, desentendeu-se com Benedito Cardoso dos Santos, de 44 anos.

Rafael é bolsonarista, Benedito era petista. Cada um defendia seu candidato. Rafael exaltou-se, puxou uma faca e atingiu Benedito nas costas, nos olhos, na testa e no pescoço.

Com a primeira facada, Benedito caiu no chão. A partir daí, Rafael aplicou-lhe 15 facadas, todas no rosto. Não satisfeito, usou um machado para tentar decapitá-lo. Depois, fez um vídeo do corpo.

Foi preso e confessou o crime, mais um a chocar o país desde do início da campanha eleitoral. Bolsonaro silenciou. Ou melhor: em comício no Tocantins, chamou os petistas de “praga”:

“Essa praga sempre está contra a população. Esse pessoal só gera desgraça para o povo. Com a nossa reeleição, varreremos para o lixo da história esse partido dito dos trabalhadores, que na verdade é composto por desocupados”.

“Não podemos errar, sabemos que é uma luta do bem contra o mal. O lado de lá quer o comunismo, quer desarmar o povo de bem, quer a ideologia de gênero, quer liberar as drogas, quer legalizar o aborto e não respeita a propriedade privada”.

No comício-militar de 7 de setembro, na praia de Copacabana, Bolsonaro referiu-se a Lula como “o quadrilheiro dos nove dedos” e afirmou que é preciso “extirpar essa gente”.

Em julho último, o guarda municipal Jorge da Rocha Guaranho, bolsonarista, invadiu a festa de aniversário do tesoureiro do PT em Foz de Iguaçu, Marcelo Arruda, e matou-o a tiros.

Na manhã do dia seguinte, em conversa com devotos no cercadinho do Palácio da Alvorada, Bolsonaro definiu o crime como “uma briga entre duas pessoas”. Os dois não se conheciam.

“Vocês viram o que aconteceu ontem, né? Uma briga de duas pessoas lá em Foz do Iguaçu. ‘Bolsonarista não sei lá o que’. Agora, ninguém fala que o Adélio (Bispo) é filiado ao PSOL, né?”

Adélio foi quem esfaqueou Bolsonaro em Juiz de Fora no dia 6 de setembro de 2018. A justiça concluiu que ele agiu sozinho e que sofre de transtorno mental. Está preso até hoje em um manicômio.

O general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, pronunciou-se na mesma linha de Bolsonaro sobre o assassinato do tesoureiro do PT:

“Vou repetir o que estou dizendo e nós vamos fechar esse caixão, tá? Para mim, é um evento desses lamentáveis que ocorre todo final de semana nas nossas cidades de gente que briga e termina indo para o caminho de um matar o outro”.

Bolsonaro só condenou o crime de Foz de Iguaçu quatro dias depois, ao saber que irmãos da vítima eram bolsonaristas. Telefonou para eles solidarizando-se, mas não para a viúva.

Um dos irmãos aceitou o convite de Bolsonaro para se reunir com ele em Brasília, mas não a sua proposta de defendê-lo em uma entrevista coletiva de imprensa no Palácio do Planalto.

Esse é o homem que procurou salvar a economia durante a pandemia da Covid-19 à custa das mortes dos que “tivessem de morrer”, porque não era “coveiro”. Morreram 680 mil pessoas.

Esse é o homem que se diz católico e evangélico ao mesmo tempo, vive rezando em igrejas e templos, e estimula a compra de armas para que os brasileiros “não sejam mais escravos de ninguém”.

Um terço dos eleitores aprova tudo o que ele diz e faz, e está disposto a reelegê-lo a qualquer preço. Esta campanha já é a quarta mais violenta desde o fim da ditadura militar de 64.

Segundo dados do Monitoramento de Crimes Políticos realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, ela já ultrapassou em número de assassinatos as eleições de 1994, 2002, 2006 e 2014.

*Noblat/Metrópoles

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Datafolha: 81% dos eleitores de Lula acertam seu número ante 67% de Bolsonaro

Voto correto na urna é desafio para Ciro e Tebet, já que maioria de seus eleitores não sabem seu número.

A três semanas da eleição, 29% dos eleitores dizem não saber o número do seu candidato a presidente, de acordo com pesquisa Datafolha. As menções corretas aos números somam 65%, enquanto 4% erram o número de seu candidato.

Nesse quesito, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) leva vantagem em relação ao seu principal adversário, Jair Bolsonaro (PT). Entre os petistas, 81% acertam o número de Lula, 17% não sabem e 1% erra.

Já entre os bolsonaristas, 67% declaram saber o número do presidente na urna, 30% não sabem e 4% erraram.

Enquanto Lula sempre disputou cargos no PT, Bolsonaro está em seu 9º partido. Neste ano, ele disputará a reeleição em uma legenda diferente da que o abrigou em 2018.

A pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (9), mostra Lula com 45% das intenções de votos contra 34% de Bolsonaro. Ciro Gomes (PDT) tem 7%, e Simone Tebet (MDB) marca 5%.

Ciro e Tebet terão mais trabalho para que seus eleitores votem corretamente. Entre quem declara voto no pedetista, 69% afirmam não saber seu número. Outros 20% acertam e 11% erram o voto na urna.

Já entre quem escolhe Tebet, 66% não sabem, 22% acertam e 13% erram.

Enquanto, na média nacional, 65% dos entrevistados acertam o número de seu candidato, esse índice vai a 70% entre os homens e 61% entre as mulheres; 60% entre quem tem ensino fundamental e 72% entre quem tem ensino superior; 63% entre quem recebe até dois salários mínimos e 75% entre quem recebe mais de dez salários mínimos; 74% para moradores do Nordeste e 61% para os do Sul; 76% entre funcionários públicos e 53% entre donas de casa; e 67% entre católicos e 62% entre evangélicos.

A pesquisa foi feita na quinta (8) e nesta sexta-feira (9). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa, contratada pela Folha e pela TV Globo, ouviu 2.676 eleitores em 191 municípios e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-07422/2022.

*Com Folha

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“Meu voto é útil para derrotar o inútil”: Ciristas optam por Lula para “derrotar o fascismo”

A divulgação da pesquisa Datafolha na noite desta sexta-feira (9) representou um balde de água fria na candidatura do pedetista Ciro Gomes.

Nessa rodada, o candidato teve uma queda de 2 pontos em relação ao último levantamento, caindo de 9% para 7% e demonstrando que seu tom agressivo contra a candidatura Lula não vem surtindo o efeito pretendido.

Parte de eleitorado, entretanto, parece mais preocupado com os rumos que essa eleição pode pode tomar do que o próprio político e já está manifestando-se nas redes anunciando o voto útil em Lula, contra Bolsonaro.

O perfil @viccommie, ativo defensor da candidatura de Ciro, com mais de 3 mil seguidores, declarou voto útil em Lula: “Meu voto é útil para derrotar o inútil”, disse.

Vale ressaltar que seu discurso encontrou apoio entre outros eleitores do ex-governador cearense.

Veja:

https://twitter.com/viccommie/status/1568378138845134848?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1568378138845134848%7Ctwgr%5Eaa41d8b110cc834acf7b373c2cbdbd25dee34b03%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.diariodocentrodomundo.com.br%2Fmeu-voto-e-util-para-derrotar-o-inutil-cirista-opta-por-lula-para-derrotar-o-fascismo%2Fhttps://twitter.com/alexrdo/status/1568385379304194054?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1568385379304194054%7Ctwgr%5Eaa41d8b110cc834acf7b373c2cbdbd25dee34b03%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.diariodocentrodomundo.com.br%2Fmeu-voto-e-util-para-derrotar-o-inutil-cirista-opta-por-lula-para-derrotar-o-fascismo%2Fhttps://twitter.com/MarcosN29295156/status/1568381913362223104?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1568381913362223104%7Ctwgr%5Eaa41d8b110cc834acf7b373c2cbdbd25dee34b03%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.diariodocentrodomundo.com.br%2Fmeu-voto-e-util-para-derrotar-o-inutil-cirista-opta-por-lula-para-derrotar-o-fascismo%2F

https://twitter.com/alexrdo/status/1568385379304194054?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1568385379304194054%7Ctwgr%5Eaa41d8b110cc834acf7b373c2cbdbd25dee34b03%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.diariodocentrodomundo.com.br%2Fmeu-voto-e-util-para-derrotar-o-inutil-cirista-opta-por-lula-para-derrotar-o-fascismo%2F

https://twitter.com/MarcosN29295156/status/1568381913362223104?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1568381913362223104%7Ctwgr%5Eaa41d8b110cc834acf7b373c2cbdbd25dee34b03%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.diariodocentrodomundo.com.br%2Fmeu-voto-e-util-para-derrotar-o-inutil-cirista-opta-por-lula-para-derrotar-o-fascismo%2F

*Com DCM

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Datafolha: Lula mantém 48% dos votos válidos e segue com chances de vencer em primeiro turno

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve os 48% dos votos válidos no primeiro turno em nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (9), e encomendado pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo. Jair Bolsonaro (PL) passou de 34% em 1 de setembro para 36% dos válidos.

No levantamento divulgado nesta sexta, Lula conseguiu 45% dos votos totais, em primeiro turno e vence Bolsonaro por uma diferença de quase 15 pontos percentuais no segundo.

Já Ciro Gomes (PDT) perdeu 2 pontos e registra 7% das intenções de voto. Simone Tebet (MDB) manteve os 5% que já tinha e Soraya Thronicke (União Brasil) tem 1%. Os demais candidatos não pontuaram.

Confira os números.

  • Lula (PT): 45%
  • Jair Bolsonaro (PL): 34%
  • Ciro Gomes (PDT): 7%
  • Simone Tebet (MDB): 5%
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1%
  • Em branco/nulo/nenhum: 4%
  • Não sabe: 3%

Considerando os votos válidos, isto é, sem os brancos e nulos, Lula atinge 48%, enquanto Bolsonaro marca 36%. Para um candidato liquidar o pleito já no primeiro turno, basta alcançar 50% dos votos válidos.

A pesquisa contou com 2.676 entrevistas feitas 191 municípios do país entre os dias 8 e 9 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Bolsonaro está encurralado no caso da compra dos 51 imóveis em dinheiro vivo

Tudo indica que os dias de Bolsonaro estão contados e talvez não dê tempo de ele se safar da arapuca em que está metido, os 51 imóveis que comprou com dinheiro vivo.

A coisa só piora e ele não consegue esconder o desespero, até porque já está sendo abandonado até mesmo por Ciro Nogueira e alguns generais.

Assista:

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Bolsonaro e seu Centrão são, sim, os responsáveis políticos pela violência

Reinaldo Azevedo – Quem é o assassino de Benedito Cardoso dos Santos, 44 anos, na cidade de Confresa, no Mato Grosso? É Rafael Oliveira, 24. Santos, o morto, era eleitor de Lula; Oliveira, de Bolsonaro. Os dois se desentenderam em razão da divergência política. O primeiro teria acertado um soco no segundo. Este deu uma facada nas costas do outro e desferiu, depois, mais 16 golpes nos olhos, na testa e no pescoço. Tentou ainda decapitar a vítima com um machado. Mais: no celular do assassino, há fotos e vídeos do corpo barbarizado. Uma nota: Benedito está morto, e o soco é parte da versão do assassino. Tem a credibilidade que tem, dado o que veio depois.

Em julho, o policial penal Jorge Guaranho invadiu a festa de aniversário do militante petista Marcelo Aloizio Arruda, em Foz do Iguaçu, e o matou a tiros. Os assassinos são conhecidos. Mas e a força que os move? Cumpre evidenciar o contexto em que ocorrem essas tragédias. Obviamente se trata de um crime motivado por intolerância política, por ódio.

Não me peçam para cair na cilada de sair à cata de episódios em que petistas agridem bolsonaristas, momento em que se tenta apelar ao “outroladismo” para aliviar a responsabilidade daquele e daqueles que promovem e justificam a barbárie. Vamos ver.

VIOLÊNCIA
Nos dois casos citados, há aspectos chocantes. Guaranho já havia ido à Associação Recreativa e Esportiva da Segurança Física (Aresf), onde ocorria a festa de Arruda. Os dois frequentavam o local. Descobriu-se depois que um diretor da entidade lhe havia franqueado imagens do evento, captadas por câmeras de segurança. Tiveram um primeiro desentendimento. O criminoso foi para casa, deixou mulher e filho e voltou para matar o desafeto político. A evidente premeditação descarta o rompante.

É claro que Oliveira, que, corretamente, teve a prisão preventiva decretada, vai tentar alegar legítima defesa ou a tal “violenta emoção” — ou “medo escusável”, como diria Sergio Moro — decorrente do soco que teria levado.

Mas como explicar as 16 facadas na região do rosto, a tentativa de decapitação do cadáver e, Santo Deus!, a sede documental? Ele fotografou e filmou a sua obra sangrenta, como faria um escultor ou pintor satisfeito com o seu trabalho. Pode-se inferir, mas isso fica para os especialistas, que há no conjunto de atos traços de psicopatia. A ver. Não vou me dedicar a esse território puramente especulativo.

O ESTÍMULO
O que interessa debater, para a segurança social e para a civilidade política, é a linguagem que emana dos líderes. Tudo o que diz Jair Bolsonaro, o candidato à Presidência dos dois assassinos, concorre para apaziguar eventual propensão à violência ou serve como um convite e um gatilho — sem trocadilho — para que busquem, então, “extirpar esse tipo de gente”, para empregar a linguagem a que recorreu o presidente num evento de 7 de setembro, financiado com dinheiro público?

Tanto Lula como Bolsonaro têm milhões de eleitores. E há, em ambas as multidões, em princípio ao menos, os violentos e os lhanos, os tolerantes e os intolerantes. Então as questões se deslocam agora para os líderes? Estão em busca de partidários ou de fanáticos?

Bolsonaro não perde uma miserável oportunidade de tratar o adversário como inimigo e como elemento que tem de ser não vencido, mas eliminado; não derrotado, mas extirpado. Quem afirma estar numa luta do “bem contra o mal” transforma todos aqueles que com ele não se alinham em alvos a serem atingidos e, pois, eliminados. Ou alguém aceita a convivência com o mal?

Quem propõe a luta do “bem contra o mal” recusa a ideia de matizes entre os seus e os dos outros. Se aqueles que o seguem encarnam, por princípio, o bem, então tudo o que fizerem para tanto concorrerá. Para muitos, está dada a senha para o “faça você mesmo”; “vá lá e o elimine”. Da mesma sorte, são irrelevantes as ações daqueles que se alinham do outro lado: mesmo as mais generosas e benevolentes são encaradas apenas como o diabo em pele de cordeiro.

Aliás, essa tem sido outra constante na linguagem dos líderes religiosos que fazem campanha para Bolsonaro: quando, por alguma razão, são confrontados com uma obra considerada positiva no terreno adversário, evocam imediatamente o demônio para sustentar que se trata apenas de uma tentativa de ludibriar os inocentes. Sendo assim, o que se deve fazer com o diabo?

A violência é também simbólica, sempre com sede de destruição. Bolsonaristas levaram ao comício golpista do Rio a imagem da jornalista Vera Magalhães e a penduraram, num cartaz enorme, num guindaste. “Ah, como controlar as pessoas?” Errado. Ministros bolsonaristas demonizaram a jornalista nas redes.

Obviamente, há de se perguntar: “Lula faz a mesma coisa?” A resposta evidente: “não!”

NÃO VAI PARAR SE…
A caixa de Pandora da violência política foi aberta. E os males não cessarão de sair de dentro dela se o discurso de ódio, inclusive o dos políticos e empresários, não for severamente punido. Mas, aqui, a coisa começa a se complicar porque até a outrora chamada “grande imprensa” comete o grande equívoco de confundir com liberdade de expressão o estímulo ao crime e o crime propriamente.

Não sei se Bolsonaro ganha ou perde a eleição. Qualquer que seja o resultado, o risco é grande — maior ainda em caso de vitória.

Ele se considera a mão de Deus contra o inimigo. Associa Lula ao capeta até ao falar a crianças no Palácio da Alvorada. Estimula todos os dias os seus a não aceitar o resultado das urnas caso este lhe seja adverso — e isso corresponde a estabelecer um pacto com a violência. Se vitorioso, prometeu no discurso em Copacabana enquadrar até o Supremo no que ele chama “as quatro linhas da Constituição”. Quem fez e faz o que ele fez e faz para se reeleger diz qual é a natureza do seu compromisso com o texto constitucional.

É escandalosamente claro que Bolsonaro e seu entorno, incluindo os medalhões do Centrão e muitos de seus ministros, são os responsáveis políticos pela violência em curso. Ainda que certos crimes evidenciem traços de psicopatia de seus autores, parece ser uma psicopatia com lado — justamente o lado que não reconhece limites.

Também a imprensa brinca com o perigo quando transforma em alvos os empenhados em combater a violência política, confundindo crime com liberdade de expressão.

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Vídeo: Bolsonaro avisa parentes sobre possível operação de busca e apreensão

Presidente disse ter ligado para familiares alertando sobre busca e apreensão na casa deles no âmbito de investigações sobre imóveis.

O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), disse ter ligado para familiares do Vale do Ribeira alertando sobre uma possível operação de busca e apreensão na casa deles no contexto de investigações sobre compra de imóveis com dinheiro vivo. A afirmação foi feita em live nessa quinta-feira (8/9), sem que o mandatário deixasse claro se era uma suposição ou informação antecipada.

“Já liguei para os meus irmãos, os meus parentes. Cuidado que vão fazer uma busca e apreensão na casa de vocês. Já estou avisando. Vão fazer busca e apreensão na casa de vocês daqui a poucos dias para ter aquele escândalo na mídia”, afirmou.

Desde a década de 1990 até hoje, 107 imóveis foram negociados pelo presidente e por cinco irmãos, três filhos, a mãe e duas ex-mulheres do mandatário. O uso de dinheiro vivo ocorreu em pelo menos 51 transações, segundo informações levantadas pelo site Uol e reiteradas por declarações dos familiares de Bolsonaro.

Embora a compra de bens utilizando dinheiro vivo esteja em conformidade com a lei, a Justiça e a polícia consideram que essa modalidade pode apontar indícios de ilegalidade quando os valores são muito altos.

No caso dos parentes de Bolsonaro, hoje candidato à reeleição, as aquisições “em moeda corrente nacional” totalizaram R$ 13,5 milhões. Atualmente, com a correção do IPCA, a quantia chega a R$ 25,6 milhões.

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