Mês: março 2023

Lula encontra Mulher do tesoureiro do PT assassinado por bolsonarista ‘Momento inesquecível’

Presidente esteve em Foz do Iguaçu para posse de Enio Verri, novo diretor-geral da margem brasileira de Itaipu Binacional. Pamela Silva afirmou que encontro aconteceu antes da posse.

Pamela Silva, a mulher do tesoureiro do PT Marcelo Arruda assassinado pelo bolsonarista Jorge Guaranho, encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná nesta quinta-feira (16).

Arruda foi morto por Guaranho quando comemorava 50 anos de vida em uma festa com temática do PT e do presidente Lula. Guaranho está preso e é acusado por homicídio duplamente qualificado. Ele deve ir a júri popular ainda neste ano, segundo a Justiça.

Lula ao lado de Pamela Silva, mulher do tesoureiro do PT assassinado em Foz do Iguaçu — Foto: Ricardo Stuckert

Pamela afirma que o encontro foi antes da posse de Verri e reservado aos familiares de Marcelo. Todos os filhos de Arruda, assim como o irmão e a cunhada dele, também participaram do encontro que ocorreu no Cineteatro dos Barrageiros, na usina hidrelétrica de Itaipu.

“Foi um momento muito emocionante, com o presidente e a primeira dama. Ele veio prestar solidariedade a nós pelo assassinato do Marcelo. A gente fica sem saber o que falar, a gente se emociona perto da figura dele. Um homem muito solicito, carinhoso com as crianças”, afirmou Pamela.

Ela conta que o momento ficará guardado, especialmente por ser algo que ela planejava fazer junto com Marcelo.

“Foi um momento inesquecível e certamente era um momento que nós planejávamos juntos, mas nós estamos aqui hoje, todos os filhos do Marcelo, homenageando e representando o Marcelo”, afirmou Pamela.

Esta foi a primeira visita de Lula à cidade após ser eleito pela terceira vez como Presidente da República.

Filhos, mulher, irmão e cunhada de Marcelo Arruda em encontro com Lula nesta quinta (16). — Foto: Arquivo pessoal

Filhos, mulher, irmão e cunhada de Marcelo Arruda em encontro com Lula nesta quinta (16). — Foto: Arquivo pessoal

*G1

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Vídeo: Valdo Cruz usa misoginia para atacar Dilma e Gleisi e é tratorada por Flávia Oliveira

Na intenção de abastecer de suprimentos a mesma misoginia que atacou Dilma na campanha pelo golpe em 2016, Valdo Cruz, da GloboNews, sempre a serviço do ponto eletrônico, tentou alimentar, através de sua jequice, o sexismo característico do mundo masculino.

Pois bem, o desavisado coach machista, imaginando que seus colegas comentaristas ficariam estáticos, deu-se muito mal.

Flávia Oliveira, uma cracaça na arte de detonar idiotas, arrancou aplausos do Brasil, colocando o futriqueiro em seu devido lugar. E quando Valdo Cruz tentou relativizar sua misoginia ao atacar Dilma e Gleisi, Flávia deu-lhe o derradeiro golpe jogando-o ao chão e colocando o paspalho para dormir, como mostra o vídeo abaixo.

Veja

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Governo Bolsonaro incinerou medicamentos de alto custo para doenças raras

Os dados sobre produtos do Ministério Saúde incinerados desde 2019, no começo da gestão Bolsonaro, foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.

O governo Jair Bolsonaro (PL) incinerou medicamentos usados no tratamento de doenças raras e de alto custo, avaliados ao todo em pelo menos R$ 13,5 milhões.

Há na relação de itens perdidos duas doses do Spinraza, cada uma comprada por R$ 160 mil pelo governo federal. Usada para pacientes com AME (atrofia muscular espinhal), a terapia é uma das mais caras do mundo.
Associações de pacientes dizem que o estoque perdido mostra má gestão do governo Bolsonaro. A falta do tratamento pode levar pacientes à morte, afirmam ainda as mesmas entidades.

Os dados sobre produtos do Ministério Saúde incinerados desde 2019, no começo da gestão Bolsonaro, foram obtidos pela Folha via Lei de Acesso à Informação. O mesmo material mostra que, até o começo deste ano, a pasta deixou vencer 39 milhões de vacinas contra a Covid-19.

Excluindo as vacinas contra a Covid, os dados compartilhados pela Saúde apontam que já foram descartados produtos avaliados em R$ 214,2 milhões desde 2019 (valor que inclui imunizantes contra outras doenças). Outros insumos, de mais R$ 38 milhões, ainda estão na fila da incineração.

Entre os itens perdidos estão vacinas de diversos tipos -contra sarampo e rubéola, pentavalente, hepatites e tríplice viral–, além de medicamentos contra câncer, hepatite C e outras doenças.

Também foram inutilizados testes e medicamentos destinados a pessoas que vivem com HIV avaliados em R$ 8,5 milhões.

O governo Bolsonaro apresentava como uma de suas bandeiras o cuidado com as doenças raras. Em 2021, o Ministério da Saúde lançou a nova mascote do SUS, identificada como Rarinha, em cerimônia com a então primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Entre os medicamentos para doenças raras, foram descartadas ainda 949 unidades do Translarna, produto usado para pacientes com distrofia muscular de Duchenne, que causa degeneração muscular progressiva. Esses lotes custaram R$ 2,74 milhões no total.

Os dados sobre estoques da Saúde estavam sob sigilo desde 2018. No fim de fevereiro, a CGU (Controladoria-Geral da União) recomendou revisão dessa reserva. A pasta comandada por Nísia Trindade liberou, por enquanto, a relação de produtos descartados.

“Ver essa lista de medicamentos descartados é extremamente decepcionante, pois a gente passa por muitas dificuldades para o paciente receber o tratamento”, afirma a vice-presidente do instituto Vidas Raras, Amira Awada.

Ela diz ainda que o Judiciário é “desrespeitado” com a perda dos produtos, pois muitos tratamentos são comprados pelo SUS após decisões da Justiça.

“A gente está falando de doenças degenerativas, que podem levar o indivíduo à morte sem o medicamento no momento adequado. Em tratamentos de uso contínuo, sempre há um agravamento da doença com a interrupção, e essa piora não é recuperada”, afirmou ainda Awada.

Os dados apresentados pelo Ministério da Saúde não permitem afirmar que a totalidade dos produtos foi descartada por causa do fim da validade. Em alguns casos, medicamentos podem ter sido reprovados em testes de controle de qualidade ou inutilizados por causa do armazenamento incorreto.

Integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam, porém, que a maior parte dos insumos foi incinerada após o fim da validade. Além disso, dizem que outros produtos podem estar vencidos no estoque e ainda serão encaminhados para o descarte.

O governo federal também incinerou medicamentos para diferentes tipos de mucopolissacaridose, avaliados em cerca de R$ 2,9 milhões.

Esse tipo de doença pode causar limitações em articulações, problemas respiratórios e cardíacos, hérnias, entre outras dificuldades, além de levar à morte prematura.

Moysés Toniolo, representante da Anaids (Articulação Nacional de Luta contra a Aids), afirma que há drogas usadas por crianças que vivem com HIV entre os itens descartados, além de produtos de alto custo.

*Folhapress

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No RN, Criminosos explodem cofre de posto e fazem frentistas de escudo humano

Bandidos renderam funcionários e pessoas que passavam de moto e os obrigaram a ficar na frente do estabelecimento durante o roubo.

Segundo o R7, bandidos armados com fuzis fizeram funcionários de um posto de combustíveis reféns na madrugada de segunda-feira (19) em Ceará-Mirim, na Grande Natal (RN). Câmeras de segurança flagraram toda a ação.

Três frentistas e duas pessoas de moto que passavam pelo local tiveram de ficar na frente do posto com os braços erguidos enquando os criminosos tiravam o dinheiro do posto. Os ladrões chegaram a atirar contra uma caminhonete que passava pelo local. Ninguém ficou ferido.

Em depoimento, os frentistas calculam em seis o número de criminosos atuando no assalto. A quadrilha roubou o dinheiro que estava no caixa do posto com os frentistas e também explodiu um cofre. Até o momento, o valor levado não foi divulgado e ninguém foi preso

O caso é investigado.

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Vídeo: Na Câmara, Eduardo Bolsonaro ataca Dino e ouviu em escracho de Glauber Braga

Filho de Bolsonaro, mais uma vez, tentou criminalizar comunidades do Rio de Janeiro, mas foi lembrado por deputado do PSOL sobre apreensão de armas e cocaína em “locais” que envolvem seu pai.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) voltou a entrar em embate com bolsonarista na Câmara. Desta vez, seu alvo foi Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que nesta durante sessão no plenário nesta quarta-feira (15) tentou associar o ministro da Justiça, Flávio Dino, ao tráfico de drogas, e voltou a criminalizar comunidades do Rio de Janeiro.

O filho de Bolsonaro foi à tribuna para acusar Dino de envolvimento com o tráfico de drogas por ter comparecido na última segunda-feira ao Complexo da Maré, na capital fluminense, para o lançamento de um boletim sobre violência, pelo simples fato de que o ministro chegou ao local com uma comitiva de “apenas 2 carros sem trocar tiros”.

“Flávio Dino foi visitar o Complexo da Maré, comunidade dominada pelo tráfico de drogas mais bem armada do Rio de Janeiro, com dois carros. Ou seja, tá tudo armado com o tráfico de drogas. Galera do CPX tá, ó, pode chegar que tá na boa”, disparou Eduardo Bolsonaro.

Glauber Braga, então, pediu a palavra e trouxe verdades incômodas a Eduardo, relembrando da apreensão de 117 fuzis – a maior do Rio de Janeiro -, em 2019, na casa de um amigo de Ronnie Lessa, assassino de Marielle Franco e Anderson Gomes que morava no Vivenda da Barras, condomínio onde Jair Bolsonaro vivia, e ainda da apreensão de 37 kg de cocaína em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) durante o governo Bolsonaro.

“É engraçado porque o deputado Eduardo Bolsonaro, sempre que tem a oportunidade, tenta criminalizar alguma comunidade do Rio de Janeiro. Só que a maior apreensão de armas e fuzis foi feita a partir da pista de onde? Do condomínio do pai dele! A grande apreensão de cocaína tava onde? No avião do pai dele! Ora, ora ora… Tá querendo enganar a quem?”, disparou Glauber.

Na sequência, o deputado do PSOL ainda cobrou Eduardo Bolsonaro sobre o escândalo das joias vindas do Oriente Médio e que seu pai tentou se apossar de maneira ilegal. “Ele está aqui no plenário, então tem que responder o seguinte: já devolveu o colar? Já devolveu o relógio e os outros itens de R$ 400 mil que seu pai levou pra casa? Por que isso, deputado Eduardo Bolsonaro, é corrupção. Vocês têm que responder exatamente por isso. Devolvam aquilo que levaram.

Confira

*Com Forum

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Oswaldo Eustáquio promete depoimento bombástico em CPI

A CPI dos Atos Antidemocráticos aprovou convocação do bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que já foi preso por ordem do STF.

O bolsonarista Oswaldo Eustáquio disse que vai prestar depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos, que aprovou o requerimento para convocá-lo, nesta quarta-feira (15/3).

À coluna Oswaldo disse que está à disposição da CPI “para falar a verdade”. O deputado distrital Fábio Felix (PSol) fez a sugestão para convocar o jornalista, sob justificativa de que o bolsonarista “incentivou e participou diretamente de atos de questionamento ao resultado das eleições, tendo, inclusive, entre suas pautas o pedido de intervenção federal, para impor à força a permanência de Bolsonaro no Poder”.

Oswaldo ia frequentemente ao acampamento montado por extremistas contra a eleição de Lula (PT), na frente do Quartel-General do Exército, em Brasília.

“Possivelmente o deputado do PSol sofrerá pressão da própria esquerda para retirar meu nome da oitiva, porque meu depoimento pode ser determinante para queda do ministro Flávio Dino, que solicitou na quarta-feira, 5 de janeiro, que a guarda presidencial assumisse o comando da segurança daquela área devido a manifestação que estava sendo programada”, afirmou Oswaldo.

“Eu afirmo categoricamente que a PMDF e a Guarda presidencial abriram de propósito caminho para ocupação dos espaços públicos sem oferecer resistência, sobretudo no Planalto. Além disso, já havia pessoas dentro do Congresso antes mesmo de ele ser ocupado pelos patriotas que carregavam bíblias e terços. Temos vídeos que comprovam que havia pessoas diferentes do nosso convívio dentro do Congresso”, disse o bolsonarista.

Oswaldo nega que tenha participado da organização do movimento que depredou o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso e o Palácio do Planalto em 8 de janeiro. “Ou seja, Dino foi condescendente com os atos, que foram promovidos por basicamente dois grupos: infiltrados e aqueles que estavam junto com Ana Priscila Azevedo, uma intervencionista que nada tem a ver com a gente”.

*Com Metrópoles 

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Bento x Bento: em qual almirante das joias você acredita?

Uma vergonha para a Marinha.

Qual dos Bento Albuquerque, almirante de carreira brilhante e ex-ministro das Minas e Energia, falou a verdade?O que disse que as joias remetidas pela ditadura da Arábia Saudita eram um presente para a primeira-dama Michelle Bolsonaro?

Ou o que diz, agora, em depoimento à Polícia Federal que as joias eram para ser incorporadas ao patrimônio do Estado brasileiro?

Se eram para Michelle, ela poderia ter ficado com as joias desde que pagasse o imposto devido como manda a lei.

Mas, não: disse que o presente era para Michelle. E escondeu que um presente para Bolsonaro estava na mala de outro assessor.

O presente para Michelle era no valor de 16,5 milhões de reais. O de Bolsonaro, que entrou ilegalmente no país, 400 mil.

Por 8 vezes, entre outubro de 2021, data da chegada do presente, e dezembro último, Bolsonaro tentou reaver as joias de Michelle.

Foi ajudado pelo Secretário da Receita, nomeado por ele, e pelo menos por 4 ou 5 militares de várias patentes. Sem sucesso.

Entrementes, teria sido tão fácil. Bastava dizer que as joias, tanto as de Michelle quanto as dele, pertenciam ao Estado brasileiro.

Não lhes ocorreu isso? Não. Porque a intenção de Bolsonaro era incorporar as joias ao seu patrimônio pessoal, ficando mais rico.

A primeira coisa que Bolsonaro disse quando estourou o escândalo foi: “Não pedi nem recebi presente algum”. Mentiu.

O dele já estava com ele. Faltava o de Michelle. A se acreditar na ex-primeira-dama, ela sequer sabia de presente.

A segunda coisa que Bolsonaro disse, por meio do seu advogado, foi: o presente dele era “personalíssimo”.

Ou seja: era para ele mesmo, não para o Estado. Daí porque o levou ao deixar de vez o Palácio da Alvorada.

Como, hoje, o Tribunal de Contas ordenará que as joias sejam devolvidas, Bolsonaro antecipou-se e anunciou que as devolverá.

Quer um caso de tentativa de rapinagem mais descarada, nojenta e amadora do que esse? O que o explica?

O caráter, ou falta de caráter, dos seus personagens. E a certeza de que mais uma vez acabariam impunes.

*Noblat/Metrópoles

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Moraes autoriza retorno de Ibaneis Rocha ao governo do Distrito Federal

Ibaneis estava afastado desde 9 de janeiro, por decisão do próprio Moraes, após os atos criminosos ocorridos em Brasília.

CNN – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quarta-feira (15) o retorno de Ibaneis Rocha (MDB) ao comando do governo do Distrito Federal (DF).

Ibaneis estava afastado desde 9 de janeiro, por decisão do próprio Moraes, por conta dos atos criminosos feitos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que provocaram destruição nos prédios do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto, um dia antes.

Celina Leão (PP), que é apoiadora de Bolsonaro, é vice-governadora do DF, e estava no comando do Distrito durante o período de afastamento de Ibaneis. A decisão inicial de Moraes era de um afastamento por 90 dias.

A defesa do governador havia solicitado ao STF a revogação do afastamento. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia se pronunciado no sentido de entender que a volta ao cargo não iria prejudicar as investigações, como a colheita de provas, por exemplo.

“Os Relatórios de Análise da Polícia Judiciária relativos ao investigado não trazem indícios de que estaria buscando obstaculizar ou prejudicar os trabalhos investigativos, ou mesmo destruindo evidências, fato também ressaltado pela defesa e pela Procuradoria-Geral da República”, explicou o ministro.

Segundo o magistrado, com o andamento das investigações sobre os atos criminosos de 8 de janeiro, não estão mais presentes os requisitos para manter o afastamento, “sendo possível o retorno do investigado a função pública para a qual foi eleito”.

Ele também relembrou que a medida foi tomada à época dos ataques, quando foi destacada “omissão e conivência de diversas autoridades da área de segurança e inteligência, verificadas na ausência de policiamento adequado”.

Moraes também afirmou que as investigações continuarão, e o político poderá ser afastado novamente “de ofício ou a pedido das partes”, se houver razão para isso.

“O momento atual da investigação – após a realização de diversas diligências e laudos – não mais revela a adequação e a necessidade da manutenção da medida, pois não se vislumbra, atualmente, risco de que o retorno à função pública do investigado IBANEIS ROCHA BARROS JÚNIOR possa comprometer a presente investigação ou resultar na reiteração das infrações penais investigadas”, afirmou Moraes.

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Nova Abin vai monitorar grupos extremistas nas redes sociais

Agência ficará livre da tutela militar, e mundo acadêmico será ouvido na reformulação.

Otávio Guedes*

Uma das prioridades da nova Agência Brasileira de Inteligência (Abin) será a de identificar e monitorar grupos extremistas nas redes sociais para se antecipar a ataques à democracia, como os ocorridos no dia 8 de janeiro. Os financiadores de grupos de disseminação do discurso de ódio vão merecer atenção especial da inteligência.

Esta é apenas uma das mudanças na filosofia de atuação da agência, que ficará, finalmente, livre da tutela militar. O mundo acadêmico será ouvido na reformulação da atual estratégia atual da Abin, definida no governo Temer pelo general Sérgio Etchegoyen. A linha de atuação da Abin está expressa na Política Nacional de Inteligência e na Estratégia Nacional de Inteligência. Os dois documentos serão revisados.

Em resumo: a Abin vai deixar de bisbilhotar a vida de inimigos do governo, essência do antigo Serviço Nacional de Informações dos militares, e passará a contribuir com inteligência para ajudar em políticas públicas.

Nas conversas com interlocutores do governo, o futuro chefe da agência, delegado Luiz Fernando Corrêa, costumava dar um exemplo prático: se a fome é um grande flagelo nacional, a Abin não pode ficar de fora do tema. E como seria essa contribuição? Assim como são conhecidos os gargalos da infraestrutura do agronegócio, a inteligência de estado colaboraria no sentido de apontar os gargalos da “agricultura familiar”, um dos pilares do combate à miséria.

Para quem estava acostumado a associar a Abin à arapongagem, imagem reforçada ao extremo pelo governo Bolsonaro, a reviravolta impressiona. Temas como aquecimento global, desmatamento da Amazônia, ataques a povos originários, garimpo ilegal e até ameaças ambientais à plantação de soja passariam a ser pautas do órgão de inteligência.

A Abin foi criada no governo Fernando Henrique para ser uma agência de inteligência civil, mas rapidamente foi cooptada pelos militares, ficando subordinada ao GSI, antiga Casa Militar.

A presidente Dilma foi a única, após FHC, a tentar dar um caráter civil à inteligência do estado. Ela ficou revoltada porque a Abin, além de não prevenir, nunca soube explicar como ela foi grampeada pelo governo norte-americano. Dilma reclamava que recebia um relatório “chulé” da inteligência, com notícias que já haviam saído nos jornais.

Justiça seja feita, a Abin, sob guarda-chuva do GSI, não foi incompetente apenas no governo Dilma. No governo Temer não antecipou a greve dos caminhoneiros e, no próprio governo Bolsonaro, não percebeu que aviões da FAB, da comitiva presidencial, transportavam cocaína.

*G1

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Nobel de economia defende Lula e diz que “taxa alta de juros no Brasil não se justifica”

“O presidente Lula está absolutamente certo sobre sua visão sobre como as altas taxas de juros reais enfraquecem a economia”, diz Joseph Stiglitz.

Joseph Stiglitz, vencedor do Prêmio Nobel de Economia, apoiou a posição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua luta contra as altas taxas de juros estabelecidas pelo Banco Central. Em entrevista à CNN, Stiglitz disse que as taxas elevadas não são justificáveis ​​nem no Brasil nem nos Estados Unidos, pois o aumento dos juros não é a solução para combater as causas da inflação em ambos os casos.

“O presidente Lula está absolutamente certo sobre sua visão sobre como as altas taxas de juros reais enfraquecem a economia e as taxas de juros reais brasileiras são muito, muito altas”, disse Stiglitz

O economista também comentou sobre o colapso do Sillicon Valley Bank (SVB). Stiglitz afirmou que “está surpreso” que o SVB seja um dos únicos bancos que faliram, diante do aumento recente dos juros americanos.

“Quando o Fed aumenta taxas tão rapidamente quanto aconteceu, de uma forma imprevista como foi, na verdade, estou surpreso que este seja o único banco que faliu e, claro, agora há mais alguns que faliram.”

Questionado sobre qual seria a real dimensão do problema, ele falou que é impossível saber por que não há transparência e não se sabe até que ponto os balanços de bancos são enganosos.

Na próxima semana, o vencedor do Prêmio Nobel de Economia virá ao Brasil para participar de um seminário organizado pelo BNDES e pela Fiesp, que discutirá os efeitos das taxas de juros na economia. É esperado que sua fala seja pautada pela defesa de que o nível atual das taxas é contraproducente.

“Ex-economista-chefe do Banco Mundial e presidente do Conselho de Assessores Econômicos no governo Clinton, ele é um forte crítico do pensamento liberal e da teoria de Adam Smith sobre a mão invisível e a autorregulação do mercado, segundo a qual os mercados funcionam de maneira ótima, sem a necessidade de intervenção do Estado”, destaca reportagem da CNN.

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