Mês: maio 2023

Vídeo: Psicopatia, bisteca, linguiça e sardinha, tudo isso foi o governo Bolsonaro

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PF suspeita que ex-presidente Jair Bolsonaro tenha conta em banco da Flórida

Investigação aponta indícios de que ele teria realizado procedimentos na mesma instituição financeira em que Mauro Cid é cliente.

A Polícia Federal encontrou indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem uma conta em um banco localizado no estado norte-americano da Flórida. Os investigadores já confirmaram a existência de uma conta ligada a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência.

As suspeitas surgiram durante análise do material encontrado nos celulares de Bolsonaro e Mauro Cid. A informação foi revelada pela GloboNews e confirmada pelo Correio junto a fontes na corporação.

A suspeita é de que uma conta ligada a Bolsonaro tenha sido criada na BB Americas, subsidiária internacional do Banco do Brasil, na Flórida, mesma instituição em que Mauro Cid possui conta.

Se os investigadores confirmarem a suspeita, será solicitado ao Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), a quebra de sigilo.

Se a conta não tiver sido declarada fisco no Brasil, a PF inicia uma investigação sobre possível lavagem de dinheiro. No decorrer deste processo, o ex-presidente pode ser chamado a se explicar.

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Os piratas do setor elétrico e a Eletrobras seguindo o percurso da Light

Quem me chama a atenção é o economista Marco Antônio Castelo Branco, do Cedeplar, da Universidade Federal de Minas Gerais: a Eletrobrás está seguindo o caminho da Light, que acaba de pedir recuperação judicial.

Os dados de um ano de privatização são assustadores.

“As despesas com juros consumiram 78% do resultado operacional do 1º trimestre de 2023. O lucro líquido caiu 85% comparado com 1º trmestre de 2022, quando ela era ainda estatal. O lucro operacional em relação à receita subiu de 34% para 43%, mas o resultado financeiro que era +5% da receita virou um déficit – 34% .

Ou seja, a empresa virou uma vaca leiteira do mercado financeiro. E os analistas que cobrem a Eletrobras não falam nada…ficam cegos? ou estão protegendo a gestão privada? E mesmo com uma performance catastrófica como essa, a Diretoria ainda cometeu o absurdo de gastar cerca de R$ 148 milhões (3,7% do resultado operacional) em recompra de ações. A Companhia parece querer repetir o caminho desastroso da Light.

E depois falam que é a ação da AGU quem está fazendo a empresa perder valor de mercado!

O início da tragédia da Light foi o mesmo. Depois de uma privatização para a Andrade Gutierrez, com Aécio Neves envolvendo a Cemig no pacote, caiu nas mãos de Beto Sicupira, da 3G – o grupo que controla a Cemar, no Maranhão, que afundou as Americanas.

O modelo do grupo é o da maximização de resultados. Uma empresa não é um organismo em permanente evolução: é uma vaca leiteira em que todos os resultados devem ser distribuídos e todos os negócios realizados tendo como foco aumentar o lucro dos acionistas.

*Luis Nassif/GGN

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Dino é ameaçado em mensagens e denuncia nas redes: “vou tomar providências legais”

Um dos principais alvos dos bolsonaristas, o ministro da Justiça, Flávio Dino, denunciou em suas redes nesta segunda-feira (15) que está recebendo diversas mensagens ameaçadoras, que se intensificaram desde o domingo, segundo o 247.

“Desde ontem, estou recebendo dezenas de mensagens agressivas e ameaçadoras. Todas com clara inspiração política em segmentos extremistas. Claro que não me intimido com “gabinetes de ódio”. E estou adotando as providências legais cabíveis”, diz ele.

No Twitter, Dino anunciou que adotará providências legais contra os responsáveis. Ele disse ainda que não se intimida com grupos destinados a ameaçar adversários políticos.

Bolsonaristas ameaçam o ministro da Justiça, até mesmo na Câmara dos Deputados. Na semana passada, o deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) ameaçou “dar porrada” em Dino por conta de o ministro supostamente ser “comunista”.

Ameaçar políticos vai contra o estado de direito e o princípio de igualdade perante a lei. Todas as pessoas, incluindo os políticos, devem ser tratadas de acordo com a lei, e as ameaças são um desrespeito a esse princípio fundamental.

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MST comercializa 560 toneladas de alimentos e reúne 320 mil pessoas em SP

A 4ª edição da Feira Nacional da Reforma Agrária do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), realizada no Parque da Água Branca, região central de São Paulo, reuniu cerca de 320 mil pessoas e comercializou 560 toneladas de alimentos saudáveis. A Feira teve início na última quinta-feira (11) e se encerrou neste domingo (14) com a presença de 1700 feirantes, que trouxeram produtos de 1200 municípios de todo o Brasil.

O Parque recebeu nos quatro dias de Feira cerca de 1730 tipos de produtos e 191 cooperativas, como resultados da organização produtiva e da luta pela terra. Além disso, o Movimento doou 38 toneladas de alimentos, beneficiando 24 entidades que atuam nas periferias de São Paulo. As organizações também receberam livros da editora Expressão Popular, mudas de árvores nativas e sementes.

Sementes criolas na Feira do MST | Foto: Poliana Petralha

O momento contou com a presença do padre Júlio Lancellotti, que desenvolve ações de solidariedade em parceria com organizações de pessoas em situação de rua na cidade.

Giselda Coelho, da direção nacional do MST pelo setor de produção, afirma que neste momento a feira representa uma grande diversidade da agricultura e um importante instrumento de defesa da Reforma Agrária. “Ela demonstra a importância da produção de alimentos saudáveis no Brasil no combate à fome”.

“Nós somos mais de 23 estados e o Distrito Federal que participam desta IV Feira Nacional, colocando uma diversidade de produtos que estão representados nos espaços de comercialização, mas também no ato de fazer cultura, no espaço de divulgação da arte, da música, e também na culinária da terra”, destaca.

O “Culinária da Terra”, espaço repleto de cheiros e sabores regionais, reuniu 30 cozinhas, que prepararam uma diversidade de 95 pratos, comercializando mais de 80 mil refeições. A arte e a cultura também foram destaque na Feira Nacional. Mais de 400 artistas de todos os cantos do país se apresentaram no Palco Arena e no Palco Terra. As apresentações trabalharam diferentes linguagens artísticas, musicais e sotaques. Do samba ao maracatu, do jongo ao hip-hop, do teatro à moda de viola.

Foto: Daniel Violal

Ocorreram ainda intervenções artísticas em diversos espaços da Feira, demarcando essa dimensão como indispensável para a construção da Reforma Agrária Popular.

A Feira neste ano, também realizou ato de denúncia aos crimes ambientais provocados pelo agronegócio e contou com um espaço de divulgação das ações de conservação ambiental construídas pelo MST nos biomas brasileiros, através do Plano Nacional “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis”. O Movimento trouxe para São Paulo cerca de 880 kg de sementes e 20 mil mudas de árvores frutíferas, nativas, medicinais e ornamentais, onde visitantes puderam levar para casa mudas de árvores, conhecer mais sobre os biomas brasileiros e a importância de preservá-los.

Atividades de formação, ato político e conferência também fizeram parte da programação desta edição da Feira. Ao todo aconteceram 15 atividades de formação, como seminários e oficinas, e mais de 2 mil pessoas participaram desses espaços.

Reforma Agrária Já!

Ao comemorar os resultados da Feira Nacional, Diego Moreira, também da direção nacional do MST, explica que a Feira foi um espaço de projeção e reivindicação para o fortalecimento da política de Reforma Agrária. “Nós precisamos construir uma sinergia dos movimentos sociais, da sociedade civil brasileira, e do governo democrático do presidente Lula, para avançarmos com um verdadeiro programa nacional de reforma agrária”.

Ele afirma que esse programa nacional precisa “desenvolver os assentamentos existentes, as mais de 500 mil famílias assentadas pelo país, já organizadas na base do MST, e assentar as mais de 80 mil famílias acampadas”.

* Vermelho

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Juros altos derrubam intenção de compra de imóveis para o nível mais baixo em três anos

Financiamento caro e escasso e incertezas em relação à renda e ao emprego impedem a realização de comprar imóvel próprio no Brasil

Juros altos e incertezas em relação ao emprego e à renda estão adiando o sonho da compra da casa própria. No primeiro trimestre deste ano, 40% dos brasileiros pretendiam adquirir um imóvel residencial novo ou usado nos próximos três meses – a menor marca em três anos, segundo pesquisa da Raio-X FipeZap+. As informações são do Estadão

O índice foi feito com base na intenção de compra de 1.077 usuários ativos dos portais de venda de imóveis Zap+ e Viva Real no período. É o número mais baixo desde o primeiro trimestre de 2020, quando a parcela daqueles que pretendiam adquirir um imóvel era de 36%. O resultado dos três primeiros meses deste ano também está quatro pontos abaixo do último trimestre de 2022 (44%).

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Cid é preocupação central do entorno de Bolsonaro Após contratação de advogado especialista em delação

A contratação do advogado Bernardo Fenelon, especialista em delação premiada, pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), aumentou o temor de aliados de que o militar acabe por implicar o ex-mandatário nos diversos inquéritos em que ele é investigado. Segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, além do reforço no cerco ao próprio militar, ‘aliados e assessores de Bolsonaro também têm mandado recados para tentar acalmar o pai de Mauro Cid, Mauro Cesar Lourena Cid’.

Cid foi preso pela Polícia Federal no dia 3 de maio em uma operação deflagrada para apurar suspeitas de fraudes nos cartões de vacinação contra a Covid-19 de Bolsonaro e seus familiares, além de aliados próximos, diz o 247.

Ainda segundo a reportagem, “a defesa não é contra usar delação no caso de Cid, mas avalia que não é o instrumento neste momento, pois acabou de assumir o caso e a investigação ainda está em fase inicial. Ao blog, o escritório de Fenelon informou que o advogado somente se manifesta nos autos por respeito ao STF”.

A mudança de advogado foi feita há cerca de uma semana. Até então, Cid era defendido por Rodrigo Roca, próximo ao clã Bolsonaro. “Familiares de Cid, entretanto, avaliaram que Roca estava atuando mais para defender a família Bolsonaro do que o ex-ajudante de ordens”, destaca a reportagem.

A proteção ao militar vem sendo cobrada pelos familiares de Cid e por militares de alta patente. A pressão exercida por estes dois grupos é vista como crucial para que ele decida se irá ou não colaborar com as investigações ou até mesmo fechar um acordo de delação premiada.

Os investigadores avaliam que Cid pode vir a fechar um acordo de delação para proteger a família. A esposa do militar, Gabriela Santiago Ribeiro Cid, prestará depoimento à PF na sexta-feira (19), um dia após a oitiviva do marido.

Bolsonaro, que vem tratando o caso das fraudes nos cartões de vacinação como sendo uma iniciativa do próprio Mauro Cid, deverá depor na terça-feira (16).

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PF vê troca de acesso de Bolsonaro em aplicativo do SUS como indício de que Cid não agiu sozinho

Semana decisiva para investigações do caso terá depoimentos de ex-presidente e do ex-ajudante de ordens.

Em uma semana decisiva para as investigações da suposta fraude nos cartões de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro, familiares e assessores, a Polícia Federal tem em mãos elementos para questionar a tese de que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que está preso, atuou sozinho e vê indícios de associação criminosa na trama que envolve o antigo mandatário. Com o avanço da apuração, a PF aponta como principal elemento que mostra o conhecimento de Bolsonaro a troca no e-mail vinculado à conta dele no aplicativo ConecteSUS no fim do governo — a gestão passou do tenente-coronel para Marcelo Costa Câmara, auxiliar que seguiu ao lado do chefe pós-Presidência, segundo O Globo.

O fato deve ser usado para confrontar uma eventual versão de que Cid agiu sozinho, sem a anuência do ex-presidente. O militar, que vai prestar depoimento na quinta-feira, tem sido aconselhado a assumir a própria culpa — Bolsonaro, por sua vez, será ouvido amanhã. O ex-ajudante de ordens também está envolvido em outros casos que podem respingar no antigo ocupante do Palácio do Planalto e em seus parentes. Mensagens reveladas pelo portal Uol e obtidas pelo GLOBO, trocadas entre Cid e duas então assessoras de Michelle Bolsonaro, indicam a existência de uma orientação para que as despesas da ex-primeira-dama fossem pagas em dinheiro vivo. Há nas conversas também o temor de que o episódio, se descoberto, fosse interpretado como um esquema de “rachadinha”, a exemplo da investigação que atingiu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Em outra frente derivada da quebra de sigilo, as mensagens de Cid revelaram uma atuação ativa na articulação do suposto esquema de falsificação dos documentos de imunização, segundo a PF. Dados falsos dele, de sua esposa e filhas também foram inseridos no sistema da Saúde, segundo investigadores, o que o torna beneficiário das fraudes apuradas. Outro braço da ação ocorreu em direção ao ex-presidente.

Passagem de bastão

Segundo a apuração, o login de Bolsonaro no aplicativo ConecteSUS estava associado ao e-mail de Cid até o dia 22 de dezembro do ano passado. Naquela data, foi gerado um certificado de vacinação do então mandatário com o registro falso de duas doses da vacina da Pfizer. Minutos depois, o e-mail de login foi alterado para o do coronel Marcelo Costa Câmara, então assessor especial da Presidência — ele foi nomeado para auxiliar Bolsonaro após o final do mandato.

A mudança se deu, segundo a PF, porque Cid estava prestes a deixar a função de ajudante de ordens de Bolsonaro. A partir de 1º de janeiro deste ano, o ex-presidente passaria a ser assessorado por oito auxiliares, sendo um deles o coronel Câmara, homem de confiança do ex-mandatário que viajaria com ele para a Flórida.

De acordo com a PF, a alteração cadastral foi feita a partir da conexão de rede do Palácio do Planalto, outro indício de que Bolsonaro sabia da fraude.

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Segundo a CGU, Bolsonaro usou Estado com fins eleitorais

Um relatório da Controladoria Geral da União (CGU) aponta que o governo Bolsonaro utilizou a máquina pública do estado para se beneficiar nas eleições de 2022.

A partir da observação de sigilos quebrados e revisões de pedidos emitidos pela Lei de Acesso à Informação, o órgão chegou a um balanço de uso da máquina pública para fins eleitorais. A informação é da Folha de São Paulo.

Revisão dos sigilos

É através dessa revisão de sigilos que os controladores concluíram o aparelhamento do estado em favor do incumbente do executivo na época.

Os dados mostraram, por exemplo, que a liberação de empréstimos consignados do Auxílio Brasil se intensificou em outubro de 2022. Contudo, as informações ficaram em sigilo e só foram divulgadas depois de pedidos do atual governo.

Além disso, as despesas do cartão corporativo em datas de motociatas, ou as ações da PRF no dia do segundo turno em estados com vitória de Lula têm se tornado públicos com abertura de dados a partir da Lei de Acesso à Informação, diz a Forum.

A Lei de Acesso à Informação foi uma conquista dos governos do PT e, nesse ano, completará 12 anos. A gestão de Lula se comprometeu a cumprir a legislação, que dá mais transparência aos gastos públicos.

Na próxima semana, o governo deve anunciar novas medidas para regulamentar e tornar mais eficiente o uso da Lei de Acesso à Informação.

Para a CGU, a gestão Bolsonaro utilizou o sigilo de forma inadequada para se blindar durante o processo eleitoral de 2022. O balanço do órgão pode servir para a ação que tenta tornar o ex-presidente inelegível no TSE.

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‘Santa do pau oco’, diz Gleisi sobre suspeita de rachadinha de Michelle

A informação de que contas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foram pagas com recursos oriundos de uma empresa que tinha contrato com o governo de Jair Bolsonaro motivou críticas da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR). A revelação foi feita pelos jornalistas Aguirre Talento, Amanda Rossi e Pedro Canário, em matéria do UOL, baseada na investigação feita pela Polícia Federal.

“Empresas financiavam Michelle Bolsonaro, a santa do pau oco. O nome disso é corrupção”, disse Gleisi à coluna. “Ainda vamos ver mais dinheiros ilegais para os Bolsonaro”.

Segundo a reportagem, a empresa Cedro do Líbano Comércio de Madeiras e Materiais para Construção, com sede em Goiânia, contratada pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba), é a origem de uma série de transferências feitas a um militar da Ajudância de Ordens da Presidência da República.

Ele fez saques em dinheiro vivo e pagou despesas de um cartão de crédito usado por Michelle. Isso aconteceu em ao menos três ocasiões, segundo a PF. O militar também fez ao menos 12 depósitos em dinheiro em conta de uma tia da então primeira-dama.

“Era tão errado o que faziam que o tenente-coronel Mauro Cid temia que se parecesse com rachadinha”, diz Gleisi, referindo-se a um áudio em que o ajudante de ordens de Jair Bolsonaro alerta uma assessora de Michelle para esse risco.

“A PF puxou o fio da meada e está desnudando a família. Cid é um arquivo enorme e o dinheiro envolvido é maior do que rachadinha”, afirma a presidente do PT. “Ainda vamos ver muito caroço embaixo desse angu, como diz o ditado”.

A deputada acredita que além da PF, o Parlamento também tem que apurar o caso. “Pode ser na CPMI do golpe ou propor uma comissão específica para esse caso. Aí não sei se o Congresso aprova”, avalia.

Perguntada qual a ligação possível entre essa investigação e o movimento golpista, Gleisi explica: “Mauro Cid podia estar passando dinheiro para algumas atividades golpistas, mas é uma suposição. Teria de investigar”.

A defesa de Jair Bolsonaro e Michelle negou que recursos da Codevasf tenham bancado as despesas da ex-primeira-dama e refutou que haja irregularidades nas transações. “A dona Michelle não conhece esse ajudante de ordens e desconhece que ele tenha feito pagamentos para ela”, disse Fábio Wajngarten, advogado que chefiou a Secretaria de Comunicação na gestão Bolsonaro.

*Chico Alves/Uol

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