Mês: junho 2023

Liberal, Giannetti admite que governo Lula está vencendo ‘batalhas das expectativas’

O economista e filósofo Eduardo Giannetti disse neste sábado (17) que o novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está conseguindo vencer a batalha das expectativas depois “de um começo muito claudicante”. A declaração ocorreu durante entrevista ao Estadão.

“A grande novidade neste primeiro semestre de governo Lula é que há sinais concretos de que a batalha das expectativas está sendo vencida, depois de um começo muito claudicante. A economia depende muito de expectativas”, afirmou Giannetti.

“Se houvesse um pessimismo em relação ao Brasil, nós estaríamos vendo uma depreciação do real, como houve no início do ano, quando as dúvidas eram muito agudas”, disse.

Na avaliação do economista, há três indicadores que mostram essa mudança. “O primeiro deles é o câmbio. Se houvesse um pessimismo em relação ao Brasil, nós estaríamos vendo uma depreciação do real, como houve no início do ano, quando as dúvidas eram muito agudas. Se o câmbio tivesse se depreciando, haveria uma pressão inflacionária, o Banco Central teria de aumentar os juros, levando a uma piora do quadro fiscal”, disse.

“Os outros dois indicadores importantes são Bolsa – nós tivemos uma valorização acima de 20% de março para cá – e o risco Brasil, que também teve uma queda expressiva e está num nível mais parecido com os melhores países da América Latina”, continuou.

Eleitor de Lula no segundo turno das eleições de 2022 e conselheiro econômico da ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) em campanhas presidenciais, Giannetti destaca a boa visão do investidor internacional e a percepção de que o governo tem optado pelo pragmatismo.

“Estão vendo que o governo Lula tem um perfil na área econômica que é mais o do centro democrático liberal, não do PT raiz”, disse.

Questionado sobre o que está por trás dessa melhora das expectativas, Giannetti disse que “são fatores internos e externos”. “É difícil atribuir um peso específico para cada um desses componentes, mas, sem dúvida, pesa o fato de que o Brasil – ao contrário dos outros mercados emergentes – se mostra um país menos ameaçador e problemático”, declarou.

Durante a entrevista, o economista ainda disse que devemos “aplaudir a condução da equipe econômica” liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

*Com DCM

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Prestes a ser julgado pelo TSE, Bolsonaro volta a espalhar fake news sobre vacinas

Durante evento do PL em Jundiaí, Bolsonaro disse que a composição do imunizante incluiria “grafeno” que, segundo ele, se acumularia nos “testículos e ovários”

Jair Bolsonaro voltou a espalhar desinformação sobre vacina contra a covid-19. Durante evento de filiação do PL na cidade de Jundiaí (SP), Bolsonaro disse ter lido a bula do imunizante e afirmou que a composição incluiria “grafeno” que, segundo ele, se acumularia nos “testículos e ovários”, segundo o 247.

As bulas das vacinas Pfizer, Coronavac e Janssen, que são distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), não citam a presença de grafeno na composição. A divulgação de notícias falsas sobre os imunizantes levou Bolsonaro a ser investigado em inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2021, durante uma das ondas de contaminação pela doença, o ex-presidente associou a vacinação ao vírus da aids.

A retomada da disseminação de notícias falsas por Bolsonaro ocorre a cinco dias de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir sobre sua inelegibilidade justamente por espalhar mentiras. No caso em que responde por abuso de poder político e dos meios de comunicação no TSE, Bolsonaro é acusado de veicular mentiras sobre o funcionamento das urnas eletrônicas a embaixadores durante a campanha eleitoral do ano passado.

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Governo Bolsonaro fez acordo secreto com Arábia Saudita para construção de fábrica de explosivos militares

Governo de Jair Bolsonaro aumentou autorizações para empresas brasileiras exportarem para o reinado o príncipe Mohammed Bin Salman, com quem Bolsonaro se aliou, diz a Folha de S. Paulo.

Governo Bolsonaro consolidou um acordo sigiloso de exportação de produtos e tecnologias para a Arábia Saudita construir a sua primeira fábrica própria de explosivos militares. As plantas foram criadas por uma empresa brasileira sob demanda da ditadura saudita que pretende, até 2030, “suprir toda a demanda militar” do país por explosivos e espoletas de detonação de bombas, itens que podem ser úteis em guerras e conflitos no Oriente Médio.

A autorização para a venda de equipamentos e serviços ao regime de Mohammed Bin Salman foi concedida ainda no segundo semestre de 2018, na reta final da gestão de Michel Temer, porém as principais etapas da construção se desenvolveram sob o governo Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022. Em paralelo, ele aumentou autorizações para exportação de tecnologia militar aos sauditas. Negócios da indústria privada de defesa com outros países precisam do aval de três ministérios: Defesa, Ciência e Itamaraty.

Dados inéditos obtidos pelo Estadão mostram que o interesse das companhias brasileiras pela Arábia Saudita despertou no governo Temer e cresceu nos anos Bolsonaro. Entre 2017 e 2018 foram dez pedidos, sendo oito autorizados. Em 2019, 2020 e 2021 foram 21 pedidos de empresas à gestão Bolsonaro, dos quais 17 foram deferidos. Eram contratos para vendas de armas, blindados, bombas e serviços, por exemplo. Em 2015 e 2016 não houve solicitações.

A construção da fábrica de explosivos militares com mão de obra e tecnologia brasileiras está dentro de um conjunto de investidas militares do reino saudita. Mais recentemente, a Arábia Saudita ergueu um complexo para produção de mísseis balísticos em um movimento que ligou o alerta de potências mundiais por conta dos riscos de instabilidade no Oriente Médio.

A empresa que pediu e recebeu autorização do governo brasileiro para fechar o contrato com os sauditas é a Mac Jee, com sede em São José dos Campos (SP). A estrutura montada na Arábia Saudita tem cerca de 500 mil metros quadrados e fica dentro da Saudi Chemical Company Limited (SCCL), maior companhia de produção de energia civil e militar daquele país.

A fábrica produz TNT e RDX, componentes usados para determinados tipos de bombas. Todo o processo de autorização e de contratação é protegido por sigilo. Procurados, os ministérios que lidam com o tema informaram que não poderiam comentar motivações ou condições do acordo da Mac Jee. O valor do contrato também é desconhecido.

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Kits da empresa de Elon Musk são apreendidos em garimpo ilegal na Amazônia

Onze kits para internet da Starlink, de Elon Musk, foram apreendidos em áreas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, de acordo com levantamento mais recente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais).

Operações conjuntas do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal na floresta amazônica têm sido realizadas desde o começo do ano, com o objetivo de interromper as linhas de suprimento do garimpo ilegal, para inviabilizar a atividade na região e forçar a saída dos invasores, segundo a Folha de S. Paulo.

O total de kits com as antenas subiu de 2 para 11, entre fevereiro e maio, de acordo com um balanço da autarquia. A operação também já apreendeu armas, cartuchos de munição, balsas, balanças, motosserras, helicópteros e escavadeiras, entre outros itens.

“Cabe esclarecer que os fiscais do instituto atuam de forma contínua na região, desde fevereiro deste ano, por meio da aplicação de penalidades administrativas, previstas no Decreto nº 6.514/2008, como embargo, multa e apreensão de produtos e equipamentos relacionados às infrações identificadas”, diz a comunicação do Ibama.

O decreto dispõe sobre as condutas infracionais ao ambiente e suas respectivas sanções administrativas.

Um dos compromissos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde que voltou ao Planalto, em janeiro, era a reversão do esvaziamento da fiscalização ambiental ocorrida durante os anos de Bolsonaro. As autoridades voltaram a reprimir violações ambientais em regiões sensíveis, como a Terra Indígena Yanomami.

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Aprovação de Lula depende da economia, não de Maduro, gravatas e gafes

Aprovações de presidentes da República estão diretamente relacionadas à sensação de bem-estar do grosso da população. Se a economia cresce, o desemprego cai, o poder de compra aumenta, a inflação fica controlada e a fome desaba, a popularidade do mandatário dispara. Diante do pragmatismo do eleitorado de um país em longa crise, questões ideológicas ficam em segundo plano.

Lula foi reeleito em 2006 mesmo com o escândalo do mensalão porque a economia crescia. Com a melhora na qualidade de vida, terminou seu segundo mandato com 87% de aprovação, segundo o Ibope. Ou seja, quase nove entre cada dez brasileiros davam like no petista.

A estabilidade na aprovação de Lula entre as pesquisas Datafolha divulgadas no final de março e neste sábado (de 38% para 37%, de ótimo e bom, e de 29% para 27%, de ruim e péssimo) mostra que a população segue com expectativa de melhora na economia. Se a percepção fosse de piora, os números já estariam deteriorando.

Pode ter colaborado para isso o aumento no Bolsa Família (com o acréscimo do valor pago a quem tem crianças pequenas), a redução no valor dos combustíveis e do gás de cozinha (sentida, principalmente, antes do aumento do ICMS), a antecipação do 13º salário a aposentados e pensionistas e até os descontos nos preços dos automóveis.

Claro que 2023 não é 2003, nem 2007, muito menos 2010. A diferença entre Lula e Bolsonaro foi de pouco mais de 2 milhões de votos, o país está mais polarizado hoje do que antes e o ruído provocado pela desinformação e o golpismo são ensurdecedores.

Mas a maioria dos eleitores de Bolsonaro não está em guerra contra o petista, ao contrário do que acontece com o naco de extrema direita. Eles nem têm tempo para isso, porque precisam trabalhar.

Se ao final deste ano, a vida estiver melhor, isso se traduzirá em alta de aprovação para Lula. Mesmo que ele receba a visita de Nicolás Maduro dez vezes ou compre 20 gravatas chiques. Para resultados mais palpáveis, os juros precisam cair e empregos serem gerados.

*Leonardo Sakamoto/Uol

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E Bolsonaro quer que acreditemos que ele nunca ouviu falar em golpe

O enterro da democracia, mas “dentro das quatro linhas da Constituição”

“O presidente Bolsonaro jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado”, disseram seus advogados de defesa em nota oficial. E acrescentaram, a propósito do plano de golpe encontrado no celular do ajudante de ordem de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, preso há 45 dias:

“Registramos ainda que o ajudante de ordens, pela função exercida, recebia todas as demandas – pedidos de agendamento, recados etc. – que deveriam chegar ao presidente da República. O celular dele, portanto, em diversas ocasiões, se transformou numa simples caixa de lamentações”.

Na categoria “lamentações”, certamente se destaca a prosaica mensagem enviada a Mauro Cid pelo coronel Jean Lawand Junior, à época o subchefe do Estado Maior do Exército, cotado para ser promovido em breve a general:

“Cidão, pelo amor de Deus, cara. Ele [Bolsonaro] dê a ordem que o povo está com ele, cara. Se os caras [os generais] não cumprir, o problema é deles. Acaba o Exército Brasileiro se esses caras não cumprir a ordem do Comandante Supremo. Como é que eu vou aceitar uma ordem de um General, que não recebeu, que não aceitou a ordem do Comandante. Pelo amor de Deus, Cidão. Pelo amor de Deus, faz alguma coisa, cara. Convence ele a fazer”.

Destaca-se também a troca de mensagens entre Gabriela Santiago, mulher de Mauro Cid, e Ticiana Villas Bôas, filha do general Villas Bôas, comandante do Exército quando Bolsonaro se elegeu. Bolsonaro é grato a Villas Bôas. A mulher do general frequentou o acampamento dos golpistas à porta do QG do Exército.

Ticiana – Tem que ter alguém que articule isso com os protestantes. E isso tem de vir dos caminhoneiros.

Gabriela – Não vai ser dessa forma. Como você falou, a orientação tem que ser outra. Os caminhoneiros têm que ser orientados.

Ticiana – Alguém tinha que falar com eles.

Gabriela – Sim, foi o que o presidente pediu. E acho que todos têm que vir para Brasília.

Gabriela – Invadir Brasília como no 7 de setembro, e dessa vez o presidente com toda essa força agirá.

O golpe seria em três atos, aqui resumidos.

Ato I

Bolsonaro proclama que as decisões tomadas pelo Tribunal Superior Eleitoral durante as eleições de 2022 desrespeitaram a Constituição, decreta o Estado de Sítio e pede que os militares indiquem um interventor federal.

Ato II

O interventor afasta do tribunal os ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia, substituindo-os pelos ministros André Mendonça, Kássio Nunes Marques e Dias Tóffoli. São anulados os resultados da eleição presidencial de 2022

Ato III

Dentro de um prazo incerto, o interventor convoca uma nova eleição presidencial. (A minuta do golpe não diz se Bolsonaro poderá disputá-la, e se Lula será impedido. Mas diz que tudo será feito “dentro das quatro linhas da Constituição”.)

Está na Constituição que a democracia é uma cláusula pétrea. Como tal, não pode ser revogada. Nada previsto na minuta do golpe sob a guarda de Mauro Cid está de acordo com a Constituição. Um dos fundamentos da democracia é a alternância no poder. Bolsonaro nunca escondeu que é a favor da ditadura.

Ele só não tentou dar o golpe porque não tinha certeza da adesão à ideia do comando do Exército e das demais Forças. Afirmar que jamais conversou sobre o golpe com ninguém, jamais ouviu falar de golpe, jamais cogitou aplicá-lo é uma grossa mentira, mais uma de um presidente que governou à base de mentiras.

Na palavra de Bolsonaro, hoje, só acreditam – ou talvez ainda acreditem – aqueles que, segundo o coronel Jean Lawand Junior, “cagavam” e tomavam “banho de chuva” sob a proteção dos militares, país afora.

*Blog do Noblat

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Vídeo: Lula anuncia novas unidades do Minha Casa Minha Vida: terão sacada e até biblioteca

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na manhã deste sábado (17) na cidade de Abaetetuba, no Pará, onde participou da cerimônia de entrega de 222 unidades habitacionais do Residencial Angelin, no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Ao todo, 888 pessoas que se enquadram na Faixa 1 do programa, com renda mensal bruta de até R$ 2.640, foram beneficiadas com as residências, que possuem 43,11 m² de área privativa e valor de R$ 92,2 mil, segundo a Forum.

O residencial conta com infraestrutura de água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, pavimentação, drenagem e transporte público. Os moradores contarão, ainda, com uma creche, uma escola, um posto de saúde e um posto de segurança, sendo que há diversas áreas de lazer nas proximidades e um centro educacional que oferece cursos profissionalizantes.

Retomado pelo governo federal em fevereiro, o programa Minha Casa Minha Vida foi aprovado pelo Congresso Nacional em 13 de junho e, desde o início do governo Lula, 8.816 novas moradias foram entregues em todo o país.

Em discurso durante a cerimônia de entrega das novas unidades habitacionais, Lula detalhou como serão as próximas moradias a serem construídas no âmbito do programa. Segundo o presidente, as futuras casas serão maiores, terão sacadas e os condomínios contarão, inclusive, com bibliotecas.

“O Senado aprovou a lei para construirmos mais 2 milhões de casas do Minha Casa Minha Vida. E essas novas casas terão uma sacada. Serão casas um pouco maiores. O conjunto habitacional terá uma biblioteca. E teremos empreendimentos para a classe média”, anunciou o mandatário.

Lula falou, ainda sobre a redução dos preços dos combustíveis e a retomada do crescimento econômico do país, que já vem sendo observado em indicadores divulgados recentemente, como o que mostra o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) e o que registra a queda da inflação.

“Eu disse que o preço da gasolina ia baixar. Do diesel, da carne, dos alimentos também. Já estão baixando e vão baixar mais ainda. E vamos diminuir a inflação e gerar mais empregos. A roda gigante da economia vai girar”, declarou.

Assista à íntegra da cerimônia

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‘Avisem a quem está há 52 dias cagando em banheiro químico e pegando chuva’, pediu coronel a Cid após fracasso de plano golpista

Mensagens reforçam a participação de militares bolsonaristas em uma tentativa de ruptura institucional

O conteúdo do celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, trouxe conversas com o coronel Jean Lawand Junior, então subchefe do Estado Maior do Exército. Em uma das declarações, após o fracasso de uma tentativa de golpe, Lawand afirmou ser necessário avisar ao “povo que está há 52 dias cagando em banheiro químico e pegando chuva”. Em 21 de dezembro, Lawand diz a Cid que “soube que não ia sair nada” e Mauro Cid respondeu que “infelizmente”.

Bolsonaristas tentaram conseguir suporte jurídico para o golpe. A ideia seria a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Em uma conversa, Márcio Resende, por exemplo, defendeu que Bolsonaro acionasse o artigo 142 da Constituição (veja um trecho do diálogo na foto).

Mauro Cid citou o jurista Ives Gandra com o objetivo de reforçar argumentos para uma ruptura institucional, mas o próprio estudioso havia dito, em 2021 no Conjur, que, se houver crise entre os três poderes, as Forças Armadas podem “convocadas para garantir a lei a ordem, e não para rompê-las”.

O plano previa estado de sítio “dentro das quatro linhas” da Constituição. O termo “dentro das quatro linhas” era usado por Bolsonaro em declarações públicas.

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AGU pede liminar contra privatização da Eletrobrás a partir do caso 3G Radar

Agência Brasil – A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou nova manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para defender a suspensão de dispositivos da Lei 14.182 de 2021, norma que autorizou a privatização da Eletrobras, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro.

No documento enviado nesta quinta-feira (15) ao Supremo, o órgão diz que um grupo minoritário (o 3G Radar), que detém 0,05% das ações da Eletrobras, indicou três representantes para o Conselho de Administração, enquanto a União, dona de 42% das ações, não fez nenhuma indicação.

Com base nas argumentações, a AGU voltou a defender a concessão de liminar para suspender o modelo criado pela privatização da companhia, que reduziu a participação da União nas votações do conselho da empresa. A lei proibiu que acionista ou grupo de acionistas exerçam poder de voto maior que 10% da quantidade de ações.

“O risco e a urgência necessários ao deferimento da medida cautelar foram devidamente demonstrados, seja em razão dos graves obstáculos que a União vem sofrendo na gestão da empresa, seja devido ao elevado investimento público ainda existente na Eletrobras, empresa que possui atuação imprescindível e estratégica no setor energético nacional”, diz a manifestação.

O modelo de participação acionária é contestado por ação direta de inconstitucionalidade protocolada no início do mês passado.

A AGU ressalta que o objetivo da ação não é reestatizar a Eletrobras, mas resguardar o interesse público e os direitos de propriedade da União.

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Podemos não sairá em defesa de Marcos do Val, alvo da PF

Senador Marcos do Val foi alvo da Polícia Federal na quinta-feira (15/6); partido tenta se distanciar do desgaste do bolsonarista.

O Podemos decidiu que não sairá em defesa do senador Marcos do Val, alvo de uma operação da Polícia Federal na última quinta-feira (15/6). Do Val é investigado por tentar atrapalhar investigações sobre os atos golpistas do 8 de janeiro.

Em uma tentativa de se distanciar do desgaste, o partido tem adotado o silêncio sobre o caso. A orientação dada a integrantes do Podemos é que só o senador pode responder pelos seus atos, e que o partido não teve participação nisso. A sigla não fará nenhum comunicado ou evento público para defender o parlamentar.

Até o momento, Marcos do Val não foi alvo de nenhuma representação no conselho de ética partidário. A expectativa na legenda é que isso aconteça logo e o senador dê explicações aos colegas.

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