Mês: julho 2023

Filho 04 de Jair Bolsonaro tem se reunido com políticos de Santa Catarina de olho na candidatura a vereador em 2024

O filho 04 do ex-presidente Bolsonaro, Jair Renan, tem se movimentado entre políticos de Santa Catarina, especialmente de Balneário Camboriú – onde mora desde março deste ano, quando ganhou um cargo no gabinete do senador Jorge Seif (PL) -, com vistas ao lançamento de sua candidatura a vereador pelo partido do pai em 2024, segundo O Globo.

Jair Renan, de 25 anos, tem comparecido nos últimos dois meses, a uma série de reuniões com lideranças locais do estado, entre as quais prefeitos de cidades vizinhas, vereadores e os deputados Zé Trovão, Júlia Zanatta e Caroline de Toni.

No último fim de semana, quando Jair Bolsonaro cumpriu agenda no estado, o estudante de direito recebeu a benção do pai para concorrer. Em entrevista à Jovem Pan, o ex-presidente falou sobre os planos do filho. Já no almoço que teve com o governador Jorginho Mello agradeceu a receptividade dos catarinenses com Renan: “Que seja muito feliz aqui”, disse.

Nas redes sociais, o 04 também aderiu à cidadania catarinense. Em publicação, afirmou que as armas e o chimarrão são os “símbolos de sua nova jornada”. Ao postar registro com Bolsonaro, repetiu os votos: “Recebendo meu pai em minha nova terra, seja muito bem-vindo a Santa Catarina”, disse.

Ainda sem filiação, a expectativa é de que Jair Renan Bolsonaro passe a integrar o quadro do PL. O presidente do diretório municipal de Balneário Camboriú, o prefeito Fabricio Oliveira (PL), é grande entusiasta da candidatura do filho do ex-presidente. No ano passado, Bolsonaro teve 74% dos votos no segundo turno entre os cidadãos de Balneário Camboriú.

O filho do ex-presidente, no entanto, também teve encontros com lideranças locais de outros partidos. Na semana passada, esteve no diretório municipal do Progressistas em Gaspar junto ao vice-prefeito da cidade, filiado à sigla.

Em Criciúma desde sábado, Jair Renan esteve em escola nesta segunda-feira junto ao prefeito da cidade, Salvaro (PSD). No último mês também esteve nas cidades vizinhas de Chapecó, Itajaí, Nova Trento e Penha. As agendas são quase sempre acompanhadas pelo empresário Emílio Dalçoquio.

No início de julho, na festa de aniversário de Balneário, esteve com Zé Trovão, deputado federal que chegou a ser preso por suspeita de ter organizado manifestações golpistas no Sete de Setembro de 2021. Desde que Jair Renan se mudou para Santa Catarina, os dois tem se aproximado. Recentemente, foram juntos a um clube de tiros da região.

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Mortes pela PM paulista no Guarujá, em São Paulo, podem chegar a 19

A Ouvidoria das Polícias de São Paulo apura denúncias de mais nove mortes por intervenção policial que teriam ocorrido entre o domingo (30) e esta segunda-feira (31) no Guarujá, no litoral paulista, em uma grande operação das forças de segurança paulistas. Caso se confirmem as nove mortes, o número total de vítimas da operação chegaria a 19, segundo a Folha.

O órgão de controle policial e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) receberam relatos dessas mortes de moradores e familiares das vítimas, mas procura registros de boletos de ocorrência que possam confirmá-las.

Representantes dos dois órgãos e da comissão de direitos humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) foram à Delegacia de Guarujá na noite desta segunda para pedir informações à polícia, que não confirma todas as denúncias.

A ouvidoria apurava dez casos até a tarde de domingo, e novas incursões da Polícia Militar ocorreram nas favelas da cidade entre a tarde e a noite de domingo e ao longo desta segunda.

Para chegar ao número de dez mortes, a ouvidoria leva em conta não só as mortes confirmadas em boletins de ocorrência, mas também lesões corporais por arma de fogo que podem ter levado à morte mais tarde.

Na manhã desta segunda, quando a contagem da ouvidoria ainda era de dez mortes sendo apuradas, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) contestou os números. A pasta confirmou apenas oito mortes.

A megaoperação da polícia é uma resposta à morte de um soldado da Rota (força da elite da PM paulista) no Guarujá, na última quinta-feira (27), em um crime que gerou comoção entre os agentes.

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“Com qualidade, classe média vai querer escola pública”, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta segunda-feira (31/7) que, com um ensino público de qualidade, a classe média vai querer colocar os seus filhos nas escolas públicas. Lula afirmou ainda que o ensino em tempo integral chegou tarde, “certamente porque alguém dizia que custava muito”.

O chefe do Executivo assinou hoje o Programa Escola em Tempo Integral, durante evento no Palácio do Planalto com a presença de ministros e outras autoridades. O programa visa aumentar em um milhão o número de matrículas de tempo integral na rede pública até o final do ano e em três milhões até 2026. As informações são do Correio Braziliense.

“Quando a escola pública tiver mais qualidade, todos os setores da classe média, que hoje em dia gastam até um terço do seu salário com educação particular, vão querer colocar seus filhos na escola pública”, discursou Lula durante o evento.

“A escola em tempo integral chega atrasada. Certamente porque alguém dizia que custava muito. E assim a gente vai levando a vida, e quem vai sendo jogado para escanteio é o povo mais humilde”, afirmou ainda o presidente. “A educação precisa ser enxergada por todos os prefeitos, governadores e todos nós como o mais importante investimento que pode ser feito em uma cidade, em um estado”, acrescentou.

Lula assinou o projeto ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana, a quem elogiou também durante o discurso. “Eu já falei nesse microfone que o [Fernando] Haddad foi o melhor ministro da Educação que eu já tive. Pelo que eu estou vendo, o Haddad precisa se preparar, porque ele pode perder o dote se você conseguir trazer um pouco daquilo que é uma qualidade essencial de um estado como o Ceará, que é a educação”, brincou o presidente.

Logo antes do evento, Lula recebeu em seu gabinete alunos medalhistas na Olimpíada Internacional de Matemática. Citando os alunos, o presidente defendeu que o Brasil precisa valorizar mais os seus gênios e que estuda, junto com Camilo Santana, a criação de uma escola especial de matemática.

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Estado Islâmico assume autoria de atentado no Paquistão; mortos vão a 54

Ataque suicida a bomba atingiu multidão que acompanhava comício político.

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta segunda-feira (31) a autoria do atentado suicida a bomba realizado em um comício no noroeste do Paquistão. Agora, segundo a po lícia, o número de mortos no ataque, ocorrido na véspera, subiu para 54, e autoridades manifestaram o receio de que o saldo possa ser ainda pior, uma vez que dezenas de vítimas seguem internadas em estado grave, segundo a Folha.

A explosão atingiu centenas de pessoas que acompanhavam discursos de membros do partido Jamiat Ulema-e-Islam (JUI-F), conhecido por elos com o islamismo radical. A ação aumentou os temores de novos episódios de violência antes das eleições previstas para novembro.

Shaukat Abbas, vice-inspetor-geral da polícia, disse que 23 dos mortos eram menores de idade. O ataque também matou Maulana Ziaullah, líder regional do JUI-F. No total, mais de 130 pessoas ficaram feridas.

O EI já havia assumido a autoria de ataques contra o JUI-F. Em 2022, por exemplo, foi responsável por ações contra estudiosos religiosos filiados à sigla, que tem uma rede de mesquitas e madrassas no país.

Um vídeo gravado momentos antes da explosão mostra centenas de homens sentados sob uma tenda enquanto dirigentes do partido discursavam à multidão. Quando um líder distrital subiu ao palco, os militantes se levantaram, gritando “Alá é grande”, de acordo com Sharifullah Mamond, 19, que participava do comício, em relato ao jornal The New York Times. Então, uma explosão atingiu a multidão.

Testemunhas descreveram cenas de horror e pânico. “Vi mortos e feridos ao meu redor. Foi uma situação muito ruim. Foi como o dia do juízo final. Logo após o atentado houve caos, com pessoas correndo por todos os lados”, afirmou à rede britânica BBC Imran Mahir, um dos organizadores do comício —ele estava sentado no palco no momento do ataque. “Não sei como consegui escapar.”

Autoridades disseram que mais de 500 pessoas acompanhavam o evento no momento da explosão. O premiê paquistanês, Shehbaz Sharif, condenou o atentado, chamando-o de ataque ao processo democrático, e prometeu investigações ágeis. A embaixada dos Estados Unidos em Islamabad e o ex-premiê Imran Khan também repudiaram a ação.

Milhares de pessoas acompanharam o enterro de algumas das vítimas na região de Bajur, nesta segunda, sob forte comoção. Nos hospitais abarrotados, dezenas de feridos continuavam recebendo atendimento nos corredores —autoridades declararam emergência de saúde no distrito.

As motivações do ataque permanecem incertas. O JUI-F é liderado pelo clérigo linha-dura e político Fazlur Rehman, que não estava no comício, realizado na província de Khyber Pakhtunkhwa. Apoiador do regime talibã no Afeganistão, ele já foi alvo de ataques anteriormente, em 2011 e 2014.

Espécie de célula afegã do Estado Islâmico, o Estado Islâmico-Khorasan, ou EI Khorasan, acusa os extremistas do Talibã de não instituir o que considera uma interpretação estrita dos princípios islâmicos.

O Paquistão tem observado um ressurgimento de ataques de militantes islâmicos desde o ano passado, quando um cessar-fogo entre o grupo Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP) e Islamabad foi rompido. No entanto, a maioria dos ataques recentes foi direcionada a forças de segurança.

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Helder Barbalho é cotado para vice de Lula em 2026 e Alkmin para o governo de SP

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), tem crescido nas bolsas de apostas para ser o candidato a vice do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2026. Dois fatores têm catapultado Helder à posição de eventual parceiro de chapa do PT: a escolha de Belém como sede da COP-30 e as sinalizações do atual vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), de que irá disputar o governo de São Paulo, segundo Roseann Kennedy, Estado de São Paulo.

A Conferência Anual do Clima (COP) será em Belém em 2025, às vésperas das eleições presidenciais. O evento global é visto pelo grupo do governador como uma Copa do Mundo ambiental, com potencial de projetar o Brasil e a Amazônia para toda a comunidade internacional e consequentemente o próprio Helder.

No Palácio do Planalto, ministros consideram fortemente a hipótese de Alckmin ser candidato a governador de São Paulo, Estado que ele já comandou por quatro vezes. A ideia é bem vista no PT, por abrir espaço para novas composições na chapa presidencial e, ainda, ter um candidato forte e ao centro para combater o “tarcisismo”, seja Tarcísio de Freitas (Republicanos) postulante à reeleição ou padrinho de outra figura.

O MDB de Helder é o maior partido do País e tem três ministérios no governo Lula: Planejamento, com Simone Tebet; Transportes, com Renan Filho; e Cidades, com Jader Filho. A sigla já compôs chapa presidencial com o PT, com Michel Temer como “número dois” de Dilma Rousseff nas eleições vitoriosas de 2010 e 2014. Na crise do impeachment, os dois romperam, com a ex-presidente cassada acusando o sucessor de um “golpe”.

Justamente pela capilaridade nacional, ter o MDB novamente como principal aliado soa positivamente no entorno de Lula. De família tradicional na política, filho do senador Jader Barbalho (PA), Helder é governador reeleito em primeiro turno com o maior porcentual no País. Ele apoiou o presidente no segundo turno das eleições, gesto reconhecido por Lula. Ainda emplacou seu irmão, Jader Filho, como ministros das Cidades, em prova de seu poder de articulação.

À Coluna, Helder afirma que por ora não está preocupado com o processo eleitoral. “Nesse momento, minha agenda é voltada a entregas do governo estadual e fazer dessa COP uma conquista de legado, uma virada de chave ambiental e social”, assegura o governador. Ainda assim, ele reconhece que a tendência é renunciar ao cargo em 2026 para estar habilitado às eleições.

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Eduardo Bolsonaro foi à Argentina com apoio do Itamaraty para contratar marqueteiro que criou vídeo com fake news sobre urnas

Em meio à disputa eleitoral de 2022 e a perspectiva de derrota do pai, Jair, na disputa à presidência, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) viajou em “missão oficial” à Argentina, com o apoio do Itamaraty, e contratou com recursos da campanha o marqueteiro Fernando Cerimedo, que criou uma fake news no dia 4 de novembro, após a vitória de Lula, sobre um “dossiê” com informações mentirosas sobre as urnas eletrônicas, segundo a Forum.

Segundo investigação “Mercenários Digitais”, que reúne veículos de mídia para rastrear a indústria das fake news na América Latina, Eduardo Bolsonaro relatou à Comissão de Relações Exteriores da Câmara que viajaria em missão “muito urgente” à Buenos Aires para “participar do Ciclo de Atividades para a Difusão das Ideias de Liberdade, entre 12 e 15 de outubro”.

A Câmara, por meio da Secretaria de Relações Internacionais) notificou o Itamaraty, por meio da Embaixada na Argentina, para “prestar o apoio possível” a Eduardo e dois seguranças, Renan Ornelas Mota e Renato Araújo de Souza.

No entanto, o filho de Jair Bolsonaro viajou acompanhado de Giovani Larosa, correspondente no Brasil do site de extrema-direita La Derecha Diário, de propriedade de Fernando Cerimedo, com quem Eduardo se encontrou na Argentina.

Segundo reportagem de Juliana Dal Piva no portal Uol, Durante a viagem, Eduardo gravou vídeos para a campanha do pai com o apoio de Ceridemo.

Na prestação de contas da campanha, o filho de Bolsonaro lista ao menos um pagamento, no valor de R$ 3,9 mil a Giovani Larosa, jornalista do grupo de Ceridemo no Brasil, com quem viajou à Argentina. A contratação se deu por “divulgação de propaganda eleitoral e apoio à campanha do contratante”.

Após a derrota de Bolsonaro, os perfis do La Derecha Brasil no Twitter, Instagram e Telegram foram suspensos depois que um vídeo em que Cerimedo incita bolsonaristas com uma fake news sobre fraude nas urnas nas eleições foi divulgado.

Com o título “O Brasil foi roubado”, o vídeo fou usado por políticos bolsonaristas e viralizou nas redes ligadas ao ex-presidente, incitando os apoiadores radicais a montarem acampamentos e contestarem os resultados das urnas, que teve seu ápice nos atos golpistas de 8 de Janeiro.

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Vídeo mostra menino de 11 anos pilotando um avião enquanto o pai bebe cerveja

O fazendeiro Garon Maia e seu filho de 11 anos, Francisco Veronezi Maia, de 11 anos, morreram quando o avião que ocupavam caiu na divisa entre Rondônia e Mato Grosso.

Os destroços da aeronave foram encontrados na manhã deste domingo (30).

Um vídeo postado nas redes sociais mostra o menino pilotando o avião, enquanto o pai, nas imagens finais, aparece bebendo cerveja. Mas não é possível afirmar que o vídeo foi feito no dia do acidente.

Confira

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o avião Beechcraft Baron 58 decolou do aeroporto de Vilhena (RO) por volta de 17h50 e desapareceu do radar minutos depois.

Registros do site Flightradar24 indicam que o avião perdeu sinal cerca de 25 quilômetros após a decolagem, o equivalente a oito minutos de voo.

A área onde o avião caiu fica perto de um local conhecido como Cachoeira das Cavernas, uma região de densa vegetação. Segundo os bombeiros, houve um forte impacto e moradores da região ouviram o estrondo.

Registros do site Flightradar24 indicam que o avião perdeu sinal cerca de 25 quilômetros após a decolagem, o equivalente a oito minutos de voo.

*Agenda do Poder

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Paulinho da Viola é internado após passar mal em Três Rios

Cantor, que está em turnê celebrando seus 80 anos, foi transferido de ambulância para uma unidade de saúde da zona sul do Rio de Janeiro.

Paulinho da Viola está internado em uma unidade de saúde da zona sul do Rio de Janeiro desde a noite deste domingo (30/7). O cantor, que está em turnê celebrando seus 80 anos e se apresentaria no Festival de Inverno, em Três Rios, se sentiu mal e precisou cancelar a apresentação, segundo o Metrópoles.

A notícia foi publicada no Instagram do artista: “Informamos que o show que ocorreria no município de Três Rios, neste domingo, 30 de julho, pelo Festival de Inverno, foi cancelado. Paulinho da Viola teve uma indisposição e foi atendido. O artista encontra-se bem, mas atendendo a um pedido médico, não será possível realizar o show. Agradecemos a compreensão”, informou o comunicado, sem dar detalhes do caso.

Na legenda, a equipe dele escreveu: “Olá pessoal de Três Rios/RJ, infelizmente não estaremos com vocês hoje às 21h, como estava previsto. Conforme explicamos no comunicado acima, Paulinho da Viola teve uma indisposição, resultando no cancelamento do show. Agradecemos a compreensão de todos e, assim que possível, traremos informações. Equipe Paulinho da Viola”.

Nos comentários, os fãs enviaram mensagens de apoio para ele: “Desejo, de todo coração, uma recuperação breve. 🙌”, afirmou uma. “Te cuida Paulinho, você é muito precioso… Já já estará nos encantando e cantando!!!”, declarou outra. “Estive na cidade só para o show! 😔 Triste, porém aliviada de saber que ele está bem! Que se recupere logo! 🙌🏻🙌🏻🙌🏻”, escreveu uma terceira.

Mas esta coluna descobriu alguns detalhes desconhecidos pelo público: Paulinho da Viola saiu da cidade onde faria o show de ambulância e foi levado imediatamente para a Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul do Rio. Ainda não se sabe o estado de saúde do cantor.

Pela agenda do cantor, o próximo show da turnê está marcado para o próximo sábado, em Florianópolis (SC). Ainda não se sabe se ele vai cancelar também ou vai se apresentar. Vamos aguardar!

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Dono do Bradesco, Trabuco Cappi elogia em artigo a política econômica de Lula

Em artigo publicado hoje no Estadão, o Presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, afirma que “o Brasil está no limiar de voltar a ser aquele país que tem no futuro o seu principal ativo”.

Ao longo do texto, ele elogia “o conjunto de medidas encaminhadas, em preparação ou em fase de estudos”, entre elas reforma tributária e arcabouço fiscal, que indicam “a possibilidade de que a economia é capaz de dar um salto consistente de eficiência e qualidade” no segundo semestre de 2023.

“O avanço dessa agenda poderá premiar o País com um ritmo de desenvolvimento mais adequado a suas potencialidades, em bases modernas”, diz.

Trabuco também elogia o diálogo entre o Congresso Nacional e o governo Lula (PT).

“Temos um Congresso maduro e consciente de que é preciso modernizar o País, quando as lideranças separam o que é permanente (matérias que atravessam os mandatos) do que é transitório na definição das agendas de votação. Em que pesem as fricções naturais do jogo político, o Congresso não se furta a conversar e negociar com um Executivo que, por sua vez, revela-se hábil e disponível”.

Para ele, o arcabouço fiscal, “que permite um controle mais rigoroso das despesas”, e a reforma tributária, “que simplificou e reduziu o número de impostos”, são os “pilares mestres desse novo projeto de país”.

Ele ainda cita o novo marco de garantias, “que dará mais segurança às operações de crédito” e a transição para uma economia verde, de baixo carbono, que “coloca o Brasil na vanguarda do mundo”.

O banqueiro menciona ainda a taxa de básica de juros. Segundo ele, é “quase unânime” a avaliação de que ela já pode ser reduzida.

“Entre os desafios à frente, o ponto fundamental é a questão da Selic. É conclusão quase unânime de que há espaço técnico para a queda dos juros. Nesta semana, a Selic de 13,75% completa um ano de vigência, após um longo ciclo de altas que começou em 2021. Vivenciamos o ápice do aperto monetário”.

Trabuco também lembra da melhora na classificação de risco do Brasil e da previsão de um crescimento do PIB do Brasil na casa de 2% em 2023.

*Com Agenda do Poder

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Milly Lacombe: Por que a direita não se vê como ideologia?

Comecemos com uma afirmação: quando alguém diz que a escolha foi ideológica o que está sendo dito é que a escolha foi por alguém do campo da esquerda.

São inúmeros os exemplos, mas falemos de Marcio Pochmann, recém escolhido para comandar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas.

O nome de Pochmann está despertando o que poderia ser chamado, sem exageros, de desespero por uma parte da imprensa e da ala neoliberal de analistas econômicos, uma ala que, diga-se, apoiou Paulo Guedes mesmo depois de o governo Bolsonaro se revelar escancaradamente pelo que sempre anunciou que seria: um governo de tendências nazifascistas.

Pochmann, eles gritam, é apontamento ideológico de Lula.

Seria o caso de nos perguntarmos por que Lula, presidente da nação, não poderia fazer um apontamento ideológico.

Paulo Guedes, ainda herói dos liberais, foi escolha ideológica para a Economia.

Roberto Campos Neto foi escolha ideológica para o Banco Central.

Mas aqui ainda navegamos por águas econômicas. Saiamos delas.

Pazuello e Queiroga, ministros da saúde de Jair Bolsonaro, foram escolhas ideológicas.

Estranhas não por serem ideológicas, mas por estarem à frente de uma pasta da qual nada entendiam durante uma pandemia.

Por que a direita e a extrema-direita não se veem como ideologias?

Por que os liberais não se enxergam como ideológicos?

Por que Campos Neto nunca foi chamado de escolha ideológica? Pelo contrário: para jornalistas de direita trata-se de escolha técnica.

Não é preciso muito para ser nomeado como escolha técnica: basta ter vindo do mercado, para onde, aliás, todos eles voltam ao deixarem o governo.

Por que o comunismo é ideologia mas o capitalismo não é?

Por que o colonialismo nunca é chamado de regime ideológico mas o stalinismo sim?

Por que apenas jornalistas do campo da esquerda são chamados de ideológicos e os da direita de vendem como técnicos?

Respondamos.

A direita não se vê como ideologia pois se entende universal. É a ela que tudo se compara, como um carbono isótopo 12 do universo político.

Ideologias universais se pretendem invisíveis por serem hegemônicas. Mas não são. Pelo menos não mais.

Assim como a identidade do homem branco e heterossexual se pretende invisível e universal. A ela todos nós devemos nos comparar.

Identidade é isso aí que vocês são. Nós aqui somos apenas a razão e o poder, eles dizem.

Qualquer crítica decente às pautas identitárias deveria começar pela crítica a essa identidade dominante que se pretende universal.

Marcio Pochmann, gostem ou não, é escolha técnica e também ideológica.

Técnica porque seu currículo é irrepreensível: doutor em ciências econômicas, professor da Unicamp, ex- presidente da Fundação Perseu Abramo, do IPEA e autor de dezenas de livros, entre eles “O Neocolonialismo à Espreita” (recomendo), e vencedor do Jabuti pela obra “A década dos Mitos”, de 2002.

E ideológica porque tudo na vida contém alguma ideologia, e não há nada de errado com isso porque todas são.

A questão deveria ser de que ideologia estamos falando.

No caso de Campos Neto, por exemplo, estamos falando de uma ideologia neoliberal que não se acanha em apoiar o nazifascismo bolsonarista e os interesses do mercado em detrimento dos sociais.

Uma ideologia mais moral do que econômica que trabalha encolhendo o espaço público e alargando o privado.

Uma ideologia hegemônica que acha razoável dizer que crianças vendendo bala na rua tiveram a vida melhorada pela criação do PIX.

No caso de Paulo Guedes, idem: era para ele intolerável que trabalhadoras domésticas estivessem indo passear na Disney mas absolutamente legítimo ministro da economia ter dinheiro em paraíso fiscal.

No caso de Pochmann, a ideologia é de esquerda e social. Inclusiva e atenta aos mais vulneráveis.

Me parece um bom começo para liderar o IBGE que Bolsonaro tentou esvaziar para depois destruir diante do silêncio da turma que hoje acordou abruptamente para bradar sobre a importância do IBGE.

Todos somos mobilizados por alguma ideologia. Políticos, economistas, empresários, donas-de-casa e jornalistas.

Me parece um bom começo para liderar o IBGE que Bolsonaro tentou esvaziar para depois destruir diante do silêncio da turma que hoje acordou abruptamente para bradar sobre a importância do IBGE.

Todos somos mobilizados por alguma ideologia. Políticos, economistas, empresários, donas-de-casa e jornalistas.

Ela tem impacto sobre nossa linguagem, sobre o que escolhemos ler, o que escolhemos ver, o que escolhemos vestir e onde escolhemos ir. Acreditar que existe qualquer ação que seja desprovida de ideologia é inocência ou ignorância.

Já na política, apontar o dedo e berrar que a escolha é ideológica é de duas uma: ou falta de capacidade de analisar conjunturas (não assombra, então, que os mesmos que tenham deixado de ver o nazifascismo em Bolsonaro sejam agora aqueles que berram que Pochmann é escolha ideológica) ou desonestidade intelectual.

A pergunta que deve ser feita é: qual ideologia é a sua? Inclusiva ou excludente? Nazifascista ou democrática? Liberal ou social?

Ficam os questionamentos.

Milly Lacombe/Uol

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