Dia: 1 de julho de 2023

Lula se afasta do caso Bolsonaro e diz que o inelegível é problema da Justiça – não dele

Presidente afirmou que o ex-mandatário será julgado e punido de acordo com o que fez.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, neste sábado (1º), que a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) é um problema da Justiça e que não atingirá seu governo. Foi a primeira manifestação do presidente sobre o seu adversário nas eleições de 2022 desde sua condenação pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na última sexta-feira (30).

“Ele [Bolsonaro] sabe o que ele fez, se ele acertou será recompensado, se errou, ele será julgado e será punido de acordo com o erro que ele cometeu. Isso é um problema da Justiça que não passa, não mexe com a tranquilidade do governo”, disse.

Lula ainda comentou a semana do Congresso, que deve votar temas importantes para o governo nos próximos dias, como o arcabouço fiscal, o Carf e possivelmente a reforma tributária. O presidente disse que os temas que estão no Legislativo serão votados “de acordo com a vontade” dos parlamentares.”[Eles] não são obrigados a concordar 100% com o governo, podem propor mudanças, a gente pode aceitar ou não e assim a vida segue, sem nervosismo”, completou.

O petista deu as declarações após visitar o treino da seleção brasileira feminina, que se prepara para o último amistoso antes da Copa do Mundo, que começa no final de julho.

O treino foi no estádio Mané Garrincha. As jogadoras e a treinadora Pia Sundhage aguardaram Lula perfiladas no gramado.

O presidente disse que, para que o futebol feminino consiga ser tão popular como o masculino, assim como aconteceu com o vôlei, é necessário que se faça investimentos na categoria.

“Sonho que um dia o futebol feminino possa lotar os estádios como o futebol masculino. É um trabalho de politização da sociedade, de divulgação, um trabalho de convencimento”, afirmou às jogadoras.

Lula ainda defendeu que o Brasil seja sede de uma edição da Copa do Mundo feminina e disse que não há provas de corrupção na construção dos estádios de futebol da Copa de 2014. Para ele, houve um ambiente ruim decorrente dos protestos de rua de junho de 2013.

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O Próximo

O fantasma da cassação de direitos políticos ronda Sergio Moro.

Ninguém ignora seus malfeitos, nem os aliados que, diga-se de passagem, são poucos.

Na verdade, ninguém mais dá ouvidos ao que Moro pensa ou fala, e não é por conta de sua péssima dicção, mas por uma quantidade incontável de lambanças, burrice e ilegalidades. Por isso Moro não é convidado para mais nada, a não ser para podcasts, muito em moda, mas que tem que mostrar suas referências voltadas à extrema direita para que não tenha qualquer pergunta que o embarace.

Sobre sua cabeça pesa uma espada pesada.

E aqui não se fala de uma orquestração mafiosa na Lava Jato para derrubar Dilma e prender Lula.

Ou seja, Moro é o exemplo de tudo o que um juiz não deveria ser.

Seu encanto foi quebrado e, até a literatura midiática que lhe deu esteio, não chega a atacá-lo, mas também não dá qualquer crédito a sua fala.

Hoje, Sergio Moro é uma figura apagada, ignorada por aqueles que deram a ele capa e máscara de herói.

E como se sabe, não há como devolver a pasta de dente ao tubo, Moro nunca mais terá a imagem colada, depois de espedaçada.

Além disso, corre uma série de denúncias de irregularidades sobre a sua candidatura em que ele iniciou como candidato à presidência, mas acabou mesmo se elegendo senador.

Muitos veem nessa manobra motivo de sobra para a cassação do seu mandato. Outros somam isso aos seus malfeitos para afirmar que ele será cassado e preso.

Seja como for, para a justiça brasileira, Moro e Dallagnol são divisores de água para quem pretende recuperar o prestígio do judiciário com uma imagem tão combalida depois da Lava Jato.

Assim como Dallagnol e Bolsonaro, Moro tem tudo para ser o próximo a enfrentar o cadafalso. Para isso, torcida não falta, afinal ele é o principal culpado por, através de uma fraude e, consequentemente eleitoral, colocar um genocida na presidência da República.

A fila anda.

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Diferença de datas pode permitir que Bolsonaro seja candidato em 2030; entenda

A lei estipula 8 anos de inelegibilidade para quem foi condenado por abuso de poder, como é o caso de Bolsonaro.

Logo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos, foi levantada a dúvida se ele poderia concorrer às eleições de 2030. Como a penalidade começa a contar a partir da data do pleito em que foram constatados o abuso de poder político e o uso indevido dos meios de comunicação, a dúvida é se o ex-presidente estaria apto a participar por quatro dias de diferença.

Em 2022, o primeiro turno das eleições ocorreu no dia 2 de outubro. Em 2030, o pleito será no dia 6. Asspresidente estaria apto a participar por quatro dias de diferença.im, o questionamento é se esses quatro dias de diferença o tornariam apto a ter o registro deferido pela Justiça Eleitoral.

O artigo 22 da Lei de Inelegibilidade diz que “o Tribunal declarará a inelegibilidade para as eleições a se realizarem 8 anos subsequentes à eleição que se verificou a interferência do poder econômico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação”. O texto não especifica se vale a data do primeiro turno ou do segundo. Porém, existem jurisprudências que consideram o primeiro turno como marco

Fontes de tribunais superiores ouvidas pelo Metrópoles avaliam que o TSE ainda pode discutir o assunto. Também há possibilidade de a data constar no acórdão da decisão, justamente pela imprecisão da lei. Advogados e alguns ministros, no entanto, pensam que vale a jurisprudência e, com isso, a inelegibilidade acabaria em 2 de outubro de 2030. Portanto, antes do primeiro turno do pleito.

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Vídeos: Bolsonaro diz que Brasil está de luto; a festa, no entanto, se espalha por toda parte

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, logo após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de declarar a sua inelegibilidade, que o Brasil fica de luto

“Acho que o Brasil fica de luto, mas alguém vai soltar fogos, obviamente”, declarou.

A frase de Bolsonaro, no entanto, contrasta com o que se viu em vários lugares do país na noite desta sexta-feira (30. A festa para comemorar sua inelegibilidade explodiu em bares, shows, pelas ruas, enfim, por todas as partes.

Veja alguns exemplos abaixo:

*Com Forum

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Jair Messias Bolsonaro, o exterminador do seu próprio futuro

Em nova versão: a de cabo eleitoral de luxo

Se falta a Michelle “experiência” para candidatar-se a presidente da República como diz seu marido; se os demais nomes cogitados para enfrentar Lula ou um preposto dele não reúnem condições para tal e seriam vencidos por WO, como Bolsonaro afirma; que papel Bolsonaro poderá desempenhar daqui até 2026?

Sem falar que ele não gosta de pegar no pesado, a não ser a seu favor e dos filhos. Queixava-se da vida que levou nos últimos quatro anos. Sentia-se privado das delícias do mundo, como sair para pescar na hora que desejasse. Fora os aborrecimentos típicos do cargo, como o de ler muitos papéis. Ele detesta ler.

Sem falar que ele não gosta de pegar no pesado, a não ser a seu favor e dos filhos. Queixava-se da vida que levou nos últimos quatro anos. Sentia-se privado das delícias do mundo, como sair para pescar na hora que desejasse. Fora os aborrecimentos típicos do cargo, como o de ler muitos papéis. Ele detesta ler.

“Cabo eleitoral de luxo”. É assim que Valdemar Costa Neto, o chefão do Partido Liberal, designa Bolsonaro. De que adianta dispor de um se o cabo não teria para quem transferir os votos que amealhou em mais de 30 anos de vida pública? Um candidato a presidente com chances de vencer não nasce do dia para a noite.

Pouco antes de ser guilhotinado pela Justiça, Bolsonaro repetiu que ele, somente ele, seria capaz de em 2026 impedir a recondução da esquerda ao poder. Não foi para sensibilizar seus algozes, para fazê-los mudar de ideia repentinamente. É no que ele acreditava de fato e seguirá acreditando.

Costa Neto, que mantém o casal Bolsonaro na folha de pagamento do PL, diz o que diz para justificar o investimento que fez. Haverá eleições municipais no próximo ano. Não será de todo mal desfilar país afora na companhia de um casal de influenciadores; está na moda. E alguma vantagem ele poderá extrair disso.

Com casa, salário, viagens, além de outras despesas pagas por seu generoso patrão, o negócio é bom para os Bolsonaro. Menos arriscado do que as rachadinhas de outrora, o uso de dinheiro em espécie para comprar imóveis em obscuras transações, as homenagens que prestavam a milicianos em troca de proteção.

(A propósito: quem matou Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no centro do Rio em 18 de março de 2018, ano eleitoral? Quem mandou matar e por quê? O principal suspeito de matar é o policial reformado Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca.)

A semana que termina foi histórica. Um presidente que não se reelegeu, o único até hoje, foi condenado. Não poderá ser candidato por oito anos. Significa que ficará de fora das eleições até 2030. E como responde a mais 15 processos, sua pena poderá aumentar. O que ele fez para ser punido com tamanho rigor?

Jair Messias Bolsonaro, filho de Percy Geraldo Bolsonaro e de Olinda Bonturi Bolsonaro, descendentes de italianos, pai de Flávio, Carlos, Eduardo e Renan, abusou do poder político e atacou a democracia. Não só uma, duas ou três vezes, mas ao longo do seu mandato de presidente e antes de começar a exercê-lo. Foi mal.

*Blog do Noblat

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Apatia nas redes bolsonaristas revela clima de favas contadas

Monitoramento interno da corte eleitoral não detectou ameaças aos ministros em meio à calmaria dos apoiadores do ex-presidente na internet.

A reação da militância de Jair Bolsonaro nas redes sociais após sua condenação à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta sexta-feira (30) reforça o clima de favas contadas entre seus seguidores quanto ao resultado do julgamento, diz Malu Gaspar, O Globo.

Apesar de algumas manifestações de apoio ao ex-presidente e de outras de revolta contra a decisão da corte eleitoral, os grupos de WhatsApp e Telegram demonstraram pouca atividade no dia decisivo para o futuro político de Bolsonaro.

Em que pese a narrativa de um “golpe contra a democracia” e da repetição de ataques à Justiça Eleitoral, a dinâmica dos grupos se revelou apática. Nem mesmo as primeiras declarações de Bolsonaro no sentido de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) ressoaram entre os apoiadores. Muitos, inclusive, pareceram jogar a toalha.

“Ninguém apareceu na frente do TSE para mostrar apoio. Depois da inelegibilidade, [aí] é que não vão pra rua mesmo. A direita não sabe ser oposição e se acomodou a protestar só no Zap e no Telegram”, desabafou um apoiador de Bolsonaro diante de apelos para que “algo” fosse feito diante da decisão do TSE.

O comportamento contrasta diretamente com outros episódios-chave, como a confirmação da vitória de Lula no segundo turno em 2022 ou a prisão do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Além disso, vai na direção contrária ao discurso das lideranças do partido de Bolsonaro, o PL, que sempre afirmaram que uma eventual condenação levaria a manifestações populares a favor do ex-presidente.

Um monitoramento interno do TSE, que acompanha eventuais ameaças à integridade dos ministros do tribunal, também constatou um ambiente de calmaria nas redes bolsonaristas. Fora as postagens rotineiras com críticas e ataques ao tribunal, não surgiu nada que alarmasse o setor de segurança.

Nos grupos do WhatsApp e do Telegram, o tom das postagens era mais próximo da resignação, com menções a um suposto viés antibolsonarista na Justiça Eleitoral e a defesa do legado do ex-presidente.

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