Mês: julho 2023

Exército pagou R$ 4,6 milhões em pensão para ex-esposa de “segundo irmão” de Bolsonaro, preso por fraudar cartões de vacinação

O Exército desembolsou um total de R$ 4,6 milhões em pensões para Marinalva Barros, ex-esposa de Ailton Barros, após sua expulsão da corporação, informa o UOL. Ailton, que era tratado como “segundo irmão” por Jair Bolsonaro (PL), está preso sob suspeita de envolvimento em um esquema de falsificação de cartões de vacinação contra a Covid-19, que teria beneficiado o ex-presidente.

O pagamento das pensões a Marinalva ocorreu ao longo de 14 anos, entre abril de 2009 e abril deste ano, totalizando o valor bruto de R$ 4,6 milhões (ou R$ 3,3 milhões sem correção pela inflação). Os dados foram obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. Curiosamente, nos registros do Exército, Ailton é considerado “morto ficto” para fins burocráticos, o que permitiu que Marinalva continuasse a receber a pensão, mesmo ele estando vivo.

Ao ser procurada, Marinalva afirmou que não é mais casada com Ailton, porém, continua sendo a destinatária da pensão do ex-major, conforme consta no Portal da Transparência do governo federal. Ela limitou-se a dizer: “prefiro ficar neutra disso tudo”, referindo-se às suspeitas contra o ex-marido.

A pensão foi instituída em outubro de 2008, mas o primeiro pagamento só foi realizado em abril do ano seguinte, e atualmente corresponde a uma renda mensal bruta de R$ 22,8 mil (ou líquida de R$ 14 mil). Ailton Barros foi expulso do Exército em 2006, após ser condenado pela Justiça Militar por jogar seu carro contra dois militares. Durante o processo de desligamento, ele foi promovido a major. Aliado de Bolsonaro, Ailton candidatou-se a deputado pelo PL em 2022, mas não foi eleito.

A existência de pensões pagas a herdeiros de militares vivos é uma peculiaridade, uma vez que os militares têm 10,5% de seus salários descontados mensalmente para que seus beneficiários recebam pensão após sua morte. No entanto, uma lei de 1960, mantida na última reforma previdenciária, garante o benefício a militares expulsos que ainda estão vivos.

O UOL procurou a defesa, parentes e o partido de Ailton, o PL, mas não conseguiu localizar representantes para se pronunciarem em seu nome. O Exército reforçou a legalidade dos pagamentos da pensão à ex-esposa de Ailton, enquanto o procurador do Ministério Público no Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado, solicitou a suspensão dos pagamentos à herdeira de Ailton, questionando a falta de proporcionalidade prevista na lei.

Além do caso das pensões, Ailton Barros encontra-se envolvido em um escândalo de falsificação de cartões de vacinação. A operação que desvendou o esquema prendeu Ailton e outras cinco pessoas em maio. Ailton e o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, são suspeitos de adulterar cartões de vacinação.

A investigação revelou a existência de uma estrutura criminosa para falsificar dados de vacinação, que também teria beneficiado Bolsonaro, sua filha e assessores, possibilitando a emissão de certificados falsos para burlar restrições sanitárias no Brasil e nos EUA.

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Campos Neto, o peso do nome em um sabotador da República

Luis Nassif*

Atualmente, o mercado trabalha com Selic a 9% no final de 2024. Se a percepção estiver correta, significará o comprometimento do governo Lula.

A ficha do MInistério da Fazenda sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, caiu em um jantar na casa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Lá, as críticas contra a taxa Selic começaram pelo varejo, passaram pelo agro, pelos bancos e por parte do mercado.

No caso do varejo, pelo fato de estar exposto à maior crise das últimas décadas, atingindo também as montadoras. O agro, porque a Selic alta rebaixa o dólar, reduzindo seus ganhos em reais. E os bancos porque sua fonte de receita atual se resume às tarifas e à venda de debêntures. A função primordial – da carteira de crédito – está paralisada. E o mercado porque o último IPO (oferta pública de ações) foi em janeiro de 1922 e a teimosia de Campos vai comprometer sua maior tacada, o Banco Central independente.

A última sustentação de Campos Neto era o onipresente André Esteves, presidente do BTG e, há anos, o mais influente empresário brasileiro. Dias atrás, Esteves declarou que a Selic precisava baixar depressa, mostrando que até ele tinha perdido a paciência. Antes disso, o CEO da XP deu declarações pelo corte de juros.

No parlamento, a base maior de Campos Neto é o Senado onde, no início, seu estilo fleumático impressionou os senadores. Com o tempo e a convivência, alguns senadores passaram a ter uma visão mais crítica dele – assim como funcionários do Banco Central, com quem ele convive.

Talvez o peso de ter herdado o nome de um avô brilhante, fez de Campos Neto um auto-referenciado compulsivo, com a síndrome de Edinho, o filho de Pelé. Quem pretendeu interagir com ele, até agora, deu de frente com um egocentrismo doentio. Na opinião de um senador, ele não consegue conversar: as conversas são sempre dele com ele mesmo.

O tempo inteiro gosta de alardear sua amizade com celebridades, seja um Luciano Huck ou um Elon Musk. Seu mundo gira entre a Fazenda Boa Vista, Miami e Basiléia. Repete continuamente as boas notas que diz ter recebido em universidade da California.

Seu sonho de consumo é a presidência do BIS (Banco de Compensações Internacionais) o Banco Central dos Bancos Centrais, atualmente presidido por um amigo seu, o mexicano Agustín Carstens.

Na presidência do BC, é um fracasso completo. Julga-se um presidente do BC pela maneira como atua sobre as expectativas do mercado. Campos Neto é visto por operadores como um trapalhão. Quando jogou a Selic a 2%, promoveu uma desvalorização cambial que fez explodir a inflação. O salto seguinte na Selic, sem dar tempo de acomodação ao mercado, gerou enormes prejuízos (e lucros).

Nos últimos dias, sua atuação errática em relação à Selic promoveu num maremoto no mercado, a maior volatilidade desde 2001.

GGN

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Lula sobre Sepúlveda Pertence: “Foi um dos maiores juristas da história do Brasil”

O presidente Lula (PT) manifestou por meio de nota pesar pela morte do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence, que morreu aos 85 anos, em Brasília, neste domingo (2).

“José Paulo Sepúlveda Pertence foi um dos maiores juristas da história do Brasil. Sempre atuou pela defesa da democracia e pelo Estado de Direito, como advogado e também como ministro do Supremo Tribunal Federal. Por isso, era respeitado por todos. Tive o privilégio de ter em Sepúlveda um amigo e também um grande advogado. Neste momento de perda, meus sentimentos aos seus familiares, em especial aos seus filhos, aos amigos e aos admiradores de Sepúlveda Pertence”, diz o comunicado assinado pelo presidente.

Quem também se manifestou foi a ex-presidente Dilma Rousseff, que teve Pertence como presidente da Comissão de Ética da Presidência da República durante o seu governo.

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Vídeo: Multidão acompanha Lula na Caminhada do 2 de Julho de Salvador em comemoração ao bicentenário da independência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pousou em Salvador, capital da Bahia, às 9h deste domingo (2.jul.2023) para participar da cerimônia de obliteração de selos comemorativos do bicentenário de Independência do Brasil na Bahia. Informa o Agenda do Poder.

Os baianos comemoram a independência em julho porque a data marca o fim do conflito com colonos portugueses na região, que resistiam ao término do controle português sobre a ex-colônia.

Em seu perfil no Twitter, o presidente disse que esta é uma data para “lembrarmos da luta do nosso povo por sua liberdade e soberania, e nos inspira na busca por mais direitos e dignidade”.

O petista desembarcou na base aérea da cidade, acompanhado da primeira-dama, Janja Lula da Silva. Lula participa da caminhada do 2 de Julho ao lado do governador Jerônimo Rodrigues. Ao meio-dia, tem marcada em sua agenda oficial ida para Ilhéus, também na Bahia, com chegada prevista às 12h30.

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Bolsonaro só foi cassado porque é Bolsonaro

Quando o assunto é Bolsonaro, não dá para economizar.

Que presidente da história do Brasil, colocado no mais alto posto do poder da República, por um ministro corrupto e ladrão, que se tornou ministro da Justiça e Segurança Pública com as credenciais de Bolsonaro? Não há.

Nossos fascistas são piores que os fascistas dos outros, porque a nossa mídia corporativa é pior que a dos outros, pois, do contrário Bolsonaro não chegaria aonde chegou, que se mostrou completamente perdido e despreparado para administrar até mesmo o condomínio Vivendas da Barra, que fará uma nação como o Brasil.

Também por isso Bolsonaro foi cassado, digo, por morar no mesmo condomínio do assassino de Marielle, por ter como guarda-livros o miliciano Queiroz, sócio de Adriano da Nóbrega, ex-patrão da milícia de Rio das Pedras, condecorado com a medalha Tiradentes por Flávio Bolsonaro na Alerj, a mando do pai.

E Bolsonaro ainda fez questão de mostrar que, quem mandava nas rachadinhas de Flávio, era o varão do clã, o Seu Jair da casa 58 do Vivendas da Barra, o mesmo condomínio em que Bolsonaro mandou Sergio Moro, então ministro da Justiça, dar uma prensa no porteiro para que mudasse a versão sobre seu depoimento que complicaria a vida do mandante do país.

E aqui abro parêntese sobre isso. Imagina o atual ministro da Justiça, Flavio Dino, saindo de Brasília, a mando de Lula, para pressionar o porteiro a mudar seu depoimento no caso que envolve a morte de Marielle Franco no dia do crime, o que a mídia não estaria até hoje tagarelando?

Bolsonaro, este que se tornou inelegível pelo TSE, é o mesmo presidente que, em quatro anos como mandatário do país, deu quatro mansões para os quatro filhos, com os aplausos de Moro e Dallagnol, os mesmos que, numa ridícula simetria, diziam ou ainda dizem, que Lula comandou o maior esquema de corrupção da história da humanidade, mas na hora de gastar o fortuna do Faraó, não quis comprar umas cem ilhas com mansões hollywoodianas, dentro e fora do Brasil, preferiu, com o fruto do roubo comprar um muquifo mal-ajambrado no Guarujá, ao invés de comprar centenas de iates de dois andares, preferiu comprar pedalinhos com sua fortuna, ao invés de se tornar o maior latifundiário do mundo, preferiu, junto com D. Marisa, fazer uma hortinha no sítio.

Por isso cabe o choro dos bolsonaristas que dizem que Bolsonaro só foi cassado pelo TSE por ser Bolsonaro.

Que outro chefe de Estado foi responsável por tantas mortes por covid quanto Bolsonaro? Ao mesmo tempo em que seu homem da Banco Central, Campos Neto cobrava e ainda impõe aos brasileiros as taxas de juros mais altas do mundo para jogar na mais profunda miséria 33 milhões de brasileiros e fazer banqueiros e rentistas bateram recorde de lucros, porque, afinal, o ministro da Economia de seu governo era Paulo Gudes, aquele que disse ter governado para os ricos contra os pobres, pois os ricos é que mandam no país, num rompante de sincericídio.

Por isso, Bolsonaro, por ser Bolsonaro, foi cassado pelo TSE.

Que outro presidente do Brasil, em poucos dias de governo, promoveu tanta crueldade, de dentro do Palácio do Planalto, onde tinha instalado o gabinete do ódio, comandado por seu filho Carluxo. Planalto onde também se promoveu o dia fogo na Amazônia em que garimpeiros e outros eiros do submundo rural, que matam índios, incluindo crianças, tocaram fogo na Amazônia, junto, matando milhares de animais. A mesma Amazônia em que passou a boiada por seu ministro do Meio AMbiente, Ricardo Salles com o esquema de venda ilegal de madeira e ouro do oásis verde?

Poderia passar dias escrevendo por que Bolsonaro foi cassado pelo TSE por ser Bolsonaro, crimes, corrupção, bandalheira, cafetinagem é que não faltaram nos quatro anos do, agora inelegível mito.

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Lula se afasta do caso Bolsonaro e diz que o inelegível é problema da Justiça – não dele

Presidente afirmou que o ex-mandatário será julgado e punido de acordo com o que fez.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, neste sábado (1º), que a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) é um problema da Justiça e que não atingirá seu governo. Foi a primeira manifestação do presidente sobre o seu adversário nas eleições de 2022 desde sua condenação pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na última sexta-feira (30).

“Ele [Bolsonaro] sabe o que ele fez, se ele acertou será recompensado, se errou, ele será julgado e será punido de acordo com o erro que ele cometeu. Isso é um problema da Justiça que não passa, não mexe com a tranquilidade do governo”, disse.

Lula ainda comentou a semana do Congresso, que deve votar temas importantes para o governo nos próximos dias, como o arcabouço fiscal, o Carf e possivelmente a reforma tributária. O presidente disse que os temas que estão no Legislativo serão votados “de acordo com a vontade” dos parlamentares.”[Eles] não são obrigados a concordar 100% com o governo, podem propor mudanças, a gente pode aceitar ou não e assim a vida segue, sem nervosismo”, completou.

O petista deu as declarações após visitar o treino da seleção brasileira feminina, que se prepara para o último amistoso antes da Copa do Mundo, que começa no final de julho.

O treino foi no estádio Mané Garrincha. As jogadoras e a treinadora Pia Sundhage aguardaram Lula perfiladas no gramado.

O presidente disse que, para que o futebol feminino consiga ser tão popular como o masculino, assim como aconteceu com o vôlei, é necessário que se faça investimentos na categoria.

“Sonho que um dia o futebol feminino possa lotar os estádios como o futebol masculino. É um trabalho de politização da sociedade, de divulgação, um trabalho de convencimento”, afirmou às jogadoras.

Lula ainda defendeu que o Brasil seja sede de uma edição da Copa do Mundo feminina e disse que não há provas de corrupção na construção dos estádios de futebol da Copa de 2014. Para ele, houve um ambiente ruim decorrente dos protestos de rua de junho de 2013.

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O Próximo

O fantasma da cassação de direitos políticos ronda Sergio Moro.

Ninguém ignora seus malfeitos, nem os aliados que, diga-se de passagem, são poucos.

Na verdade, ninguém mais dá ouvidos ao que Moro pensa ou fala, e não é por conta de sua péssima dicção, mas por uma quantidade incontável de lambanças, burrice e ilegalidades. Por isso Moro não é convidado para mais nada, a não ser para podcasts, muito em moda, mas que tem que mostrar suas referências voltadas à extrema direita para que não tenha qualquer pergunta que o embarace.

Sobre sua cabeça pesa uma espada pesada.

E aqui não se fala de uma orquestração mafiosa na Lava Jato para derrubar Dilma e prender Lula.

Ou seja, Moro é o exemplo de tudo o que um juiz não deveria ser.

Seu encanto foi quebrado e, até a literatura midiática que lhe deu esteio, não chega a atacá-lo, mas também não dá qualquer crédito a sua fala.

Hoje, Sergio Moro é uma figura apagada, ignorada por aqueles que deram a ele capa e máscara de herói.

E como se sabe, não há como devolver a pasta de dente ao tubo, Moro nunca mais terá a imagem colada, depois de espedaçada.

Além disso, corre uma série de denúncias de irregularidades sobre a sua candidatura em que ele iniciou como candidato à presidência, mas acabou mesmo se elegendo senador.

Muitos veem nessa manobra motivo de sobra para a cassação do seu mandato. Outros somam isso aos seus malfeitos para afirmar que ele será cassado e preso.

Seja como for, para a justiça brasileira, Moro e Dallagnol são divisores de água para quem pretende recuperar o prestígio do judiciário com uma imagem tão combalida depois da Lava Jato.

Assim como Dallagnol e Bolsonaro, Moro tem tudo para ser o próximo a enfrentar o cadafalso. Para isso, torcida não falta, afinal ele é o principal culpado por, através de uma fraude e, consequentemente eleitoral, colocar um genocida na presidência da República.

A fila anda.

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Diferença de datas pode permitir que Bolsonaro seja candidato em 2030; entenda

A lei estipula 8 anos de inelegibilidade para quem foi condenado por abuso de poder, como é o caso de Bolsonaro.

Logo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível por oito anos, foi levantada a dúvida se ele poderia concorrer às eleições de 2030. Como a penalidade começa a contar a partir da data do pleito em que foram constatados o abuso de poder político e o uso indevido dos meios de comunicação, a dúvida é se o ex-presidente estaria apto a participar por quatro dias de diferença.

Em 2022, o primeiro turno das eleições ocorreu no dia 2 de outubro. Em 2030, o pleito será no dia 6. Asspresidente estaria apto a participar por quatro dias de diferença.im, o questionamento é se esses quatro dias de diferença o tornariam apto a ter o registro deferido pela Justiça Eleitoral.

O artigo 22 da Lei de Inelegibilidade diz que “o Tribunal declarará a inelegibilidade para as eleições a se realizarem 8 anos subsequentes à eleição que se verificou a interferência do poder econômico ou pelo desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos meios de comunicação”. O texto não especifica se vale a data do primeiro turno ou do segundo. Porém, existem jurisprudências que consideram o primeiro turno como marco

Fontes de tribunais superiores ouvidas pelo Metrópoles avaliam que o TSE ainda pode discutir o assunto. Também há possibilidade de a data constar no acórdão da decisão, justamente pela imprecisão da lei. Advogados e alguns ministros, no entanto, pensam que vale a jurisprudência e, com isso, a inelegibilidade acabaria em 2 de outubro de 2030. Portanto, antes do primeiro turno do pleito.

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Vídeos: Bolsonaro diz que Brasil está de luto; a festa, no entanto, se espalha por toda parte

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, logo após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de declarar a sua inelegibilidade, que o Brasil fica de luto

“Acho que o Brasil fica de luto, mas alguém vai soltar fogos, obviamente”, declarou.

A frase de Bolsonaro, no entanto, contrasta com o que se viu em vários lugares do país na noite desta sexta-feira (30. A festa para comemorar sua inelegibilidade explodiu em bares, shows, pelas ruas, enfim, por todas as partes.

Veja alguns exemplos abaixo:

*Com Forum

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Jair Messias Bolsonaro, o exterminador do seu próprio futuro

Em nova versão: a de cabo eleitoral de luxo

Se falta a Michelle “experiência” para candidatar-se a presidente da República como diz seu marido; se os demais nomes cogitados para enfrentar Lula ou um preposto dele não reúnem condições para tal e seriam vencidos por WO, como Bolsonaro afirma; que papel Bolsonaro poderá desempenhar daqui até 2026?

Sem falar que ele não gosta de pegar no pesado, a não ser a seu favor e dos filhos. Queixava-se da vida que levou nos últimos quatro anos. Sentia-se privado das delícias do mundo, como sair para pescar na hora que desejasse. Fora os aborrecimentos típicos do cargo, como o de ler muitos papéis. Ele detesta ler.

Sem falar que ele não gosta de pegar no pesado, a não ser a seu favor e dos filhos. Queixava-se da vida que levou nos últimos quatro anos. Sentia-se privado das delícias do mundo, como sair para pescar na hora que desejasse. Fora os aborrecimentos típicos do cargo, como o de ler muitos papéis. Ele detesta ler.

“Cabo eleitoral de luxo”. É assim que Valdemar Costa Neto, o chefão do Partido Liberal, designa Bolsonaro. De que adianta dispor de um se o cabo não teria para quem transferir os votos que amealhou em mais de 30 anos de vida pública? Um candidato a presidente com chances de vencer não nasce do dia para a noite.

Pouco antes de ser guilhotinado pela Justiça, Bolsonaro repetiu que ele, somente ele, seria capaz de em 2026 impedir a recondução da esquerda ao poder. Não foi para sensibilizar seus algozes, para fazê-los mudar de ideia repentinamente. É no que ele acreditava de fato e seguirá acreditando.

Costa Neto, que mantém o casal Bolsonaro na folha de pagamento do PL, diz o que diz para justificar o investimento que fez. Haverá eleições municipais no próximo ano. Não será de todo mal desfilar país afora na companhia de um casal de influenciadores; está na moda. E alguma vantagem ele poderá extrair disso.

Com casa, salário, viagens, além de outras despesas pagas por seu generoso patrão, o negócio é bom para os Bolsonaro. Menos arriscado do que as rachadinhas de outrora, o uso de dinheiro em espécie para comprar imóveis em obscuras transações, as homenagens que prestavam a milicianos em troca de proteção.

(A propósito: quem matou Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes no centro do Rio em 18 de março de 2018, ano eleitoral? Quem mandou matar e por quê? O principal suspeito de matar é o policial reformado Ronnie Lessa, vizinho de Bolsonaro no condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca.)

A semana que termina foi histórica. Um presidente que não se reelegeu, o único até hoje, foi condenado. Não poderá ser candidato por oito anos. Significa que ficará de fora das eleições até 2030. E como responde a mais 15 processos, sua pena poderá aumentar. O que ele fez para ser punido com tamanho rigor?

Jair Messias Bolsonaro, filho de Percy Geraldo Bolsonaro e de Olinda Bonturi Bolsonaro, descendentes de italianos, pai de Flávio, Carlos, Eduardo e Renan, abusou do poder político e atacou a democracia. Não só uma, duas ou três vezes, mas ao longo do seu mandato de presidente e antes de começar a exercê-lo. Foi mal.

*Blog do Noblat

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